América Latina
- Antonio Felipe
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Re: América Latina
Usei uma hora do meu domingo pra ler esse longo e excelente artigo do repórter americano Patrick Symmes, que foi para Cuba tentar passar um mês como cubano, usando da ração mensal e de apenas 15 dólares de salário.
Muito bom para desnudar uma realidade pouco conhecida sobre a ilha dos Castro:
Parte 1 - http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissi ... dias.shtml
Parte 2 - http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissi ... no-2.shtml
Muito bom para desnudar uma realidade pouco conhecida sobre a ilha dos Castro:
Parte 1 - http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissi ... dias.shtml
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Re: América Latina
Cuba é um país pobre e que sofre um bloqueio econômico brutal, que aliás, ninguém nunca critica. Mesmo assim, é preciso ser consciente para criticar, é preciso afastar algumas noções. Nota-se o tom da matéria da Folha, que acho muito sem motivo. Mas vamos lá:
Tirado da Wikipédia [confie quem quiser]:
Com 1 dólar o povo cubano pode:
- Pagar um mês de aluguel ou,
- dois meses de eletricidade ou,
- três meses de telefone ou,
- comprar a quota de arroz de uma família de 4 pessoas, correspondente a mais de três meses ou,
- assistir a 22 jogos de baseball de grandes ligas ou,
- comprar quase 90 litros de leite para seu filho menor de 7 anos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_de_Cuba
O artigo pode ser Wikipédia, mas as referência das informações estão listadas na parte de baixo da página, para quem duvidar da veracidade de alguma delas.
Tirado da Wikipédia [confie quem quiser]:
Com 1 dólar o povo cubano pode:
- Pagar um mês de aluguel ou,
- dois meses de eletricidade ou,
- três meses de telefone ou,
- comprar a quota de arroz de uma família de 4 pessoas, correspondente a mais de três meses ou,
- assistir a 22 jogos de baseball de grandes ligas ou,
- comprar quase 90 litros de leite para seu filho menor de 7 anos.
Os salários em Cuba devem analisados em termos de "equivalência de poder aquisitivo" ¹, método recomendado hoje em dia até pela CIA para estudar a economia cubana. Freqüentemente se vê comentários anedóticos na imprensa sobre os "baixos" salários em Cuba, aparentemente irrisórios quando se os converte em dólares norte-americanos ao câmbio turismo. Mas esse método é inadequado. Para que se possa fazer uma análise correta dos salários cubanos é preciso atentar para o que o salário pode efetivamente comprar em Cuba, não em Nova York; ou seja, qual é a real relação salário-aquisição de bens e serviços para o povo cubano¹. Por exemplo: uma cesta básica para uma família de 4 pessoas (inclui um filho menor de 7 anos) e contendo arroz, açúcar, café, pão, leite, batata, custa em Cuba 3 dólares. Nos EUA custa 138 dólares; o aluguel mensal de uma casa em Cuba custa de 1 a 2 dólares; em Cuba a educação e a assistência médica são totalmente gratuitas, e os cubanos pagam quase que todo o salário em impostos, apesar de que não são assim chamados. os baixos salários são na verdade a sobra do que o governo não retira para manter os valores que serão citados.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_de_Cuba
O artigo pode ser Wikipédia, mas as referência das informações estão listadas na parte de baixo da página, para quem duvidar da veracidade de alguma delas.
- Don Juan Thiago
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Re: América Latina
Isso aí é abobrinha, Scopel.
Aqui temos uma entrevista da já conhecida blogueira Yoani Sánchez e ela fala, entre outros assuntos, sobre os preços: http://terramagazine.terra.com.br/inter ... 80,00.html
E há vários outros falando sobre isso e sobre o mercado negro cubano. A realidade é que lá, além do preço, há escassez de alimentos e produtos.
Aliás, o governo cubano suspendeu, a contragosto, o imposto de 10% sobre as remessas de dólares que chegam ao país.
Aqui temos uma entrevista da já conhecida blogueira Yoani Sánchez e ela fala, entre outros assuntos, sobre os preços: http://terramagazine.terra.com.br/inter ... 80,00.html
E há vários outros falando sobre isso e sobre o mercado negro cubano. A realidade é que lá, além do preço, há escassez de alimentos e produtos.
Aliás, o governo cubano suspendeu, a contragosto, o imposto de 10% sobre as remessas de dólares que chegam ao país.
- Antonio Felipe
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Re: América Latina
Scopel, você leu o artigo?
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Re: América Latina
Cuba é uma país pobre e especialmente sofre com um bloqueio econômico cruel, por não aceitar as imposições imperialistas americanas ["imperialismo" não é simplesmente léxico chavista, imperialismo é um conceito real, concreto, imprescindível para a compreenção do movimento econômico desde inícios do século XX. Aos interessados, ler Lenin.]Don Juan Thiago escreveu:Isso aí é abobrinha, Scopel.
Aqui temos uma entrevista da já conhecida blogueira Yoani Sánchez e ela fala, entre outros assuntos, sobre os preços: http://terramagazine.terra.com.br/inter ... 80,00.html
E há vários outros falando sobre isso e sobre o mercado negro cubano. A realidade é que lá, além do preço, há escassez de alimentos e produtos.
Aliás, o governo cubano suspendeu, a contragosto, o imposto de 10% sobre as remessas de dólares que chegam ao país.
Não tem porque ficar fazendo uma matéria tendenciosa como esta. Até parece que estamos voltando aos tempos de Guerra Fria, com cada lado tentando rebaixar o outro, isso é bobagem e eu não entro em nestes joguetes. Eu gosto de discutir a realidade, não as contrabalanças de uma revista que tem nítida sua posição ideologia. A mensagem é: aqui é livre e podemo o que quiser [se tivermos dinheiro], lá não [pois é um ditadura]. A luta é mesma de sempre, só que agora é bem mais covarde.
E Cuba não é o paraíso e nem é "sonho" para ninguém que realmente se proponha a compreender a realidade atual. Esse argumento é velho e está embutido na proposta da matéria.
Estou lendo aos poucos, é muito grande.Antonio Felipe escreveu:Scopel, você leu o artigo?
- Antonio Felipe
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Re: América Latina
Mas infelizmente é a imagem que ainda fazem de Cuba por parte das esquerdas brasileiras. Fazem louvas à ilha dos Castro como se fosse uma maravilha.Scopel escreveu:E Cuba não é o paraíso e nem é "sonho" para ninguém que realmente se proponha a compreender a realidade atual. Esse argumento é velho e está embutido na proposta da matéria.
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Re: América Latina
Ideologias. Há várias. Nós vivemos sob uma, uma que se impõe violentamente sobre o mundo, e pune os que não a aceitarem. É como na religião: o nosso é sempre o certos, o dos outros é sempre o errado. Falar que Cuba é o "ideal" é como dizer que no capitalismo há justiça e liberdade.
No fim, é tudo ideologia.
Mas por que ninguém tenta defender Cuba falando sobre o bloqueio econômico mas todos adoram levantar a voz para chamar de ditadura, para falar da pobreza, para falar da falta de liberdade? A quais interesses servem estas ideias? Quem espalha essas ideias? São perguntas interessantes.
Abram os olhos: a pobreza, a repressão, a fome, a falta de liberdade é regra e condição do capitalismo, mesmo para aqueles que não estão dentro, mas uma forma ou de outra, sofrem as mesmas mazelas. O mundo está se acabando sob todos os aspectos nas "mãos do capital" e ninguém fala nada...
E a ilha é sim uma maravilha sob muitos aspectos ideológicos, sociais, econômicos e culturais.
No fim, é tudo ideologia.
Mas por que ninguém tenta defender Cuba falando sobre o bloqueio econômico mas todos adoram levantar a voz para chamar de ditadura, para falar da pobreza, para falar da falta de liberdade? A quais interesses servem estas ideias? Quem espalha essas ideias? São perguntas interessantes.
Abram os olhos: a pobreza, a repressão, a fome, a falta de liberdade é regra e condição do capitalismo, mesmo para aqueles que não estão dentro, mas uma forma ou de outra, sofrem as mesmas mazelas. O mundo está se acabando sob todos os aspectos nas "mãos do capital" e ninguém fala nada...
E a ilha é sim uma maravilha sob muitos aspectos ideológicos, sociais, econômicos e culturais.
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Re: Cristina Kirchner quer controlar a imprensa na Argentina
http://www.istoe.com.br/reportagens/131 ... CENSURADOS

. No lugar das notícias mais importantes do dia, uma capa em branco. Foi assim que a edição da segunda-feira 28 do jornal argentino “Clarín” se apresentou nas bancas do país. A ação, batizada de “silêncio forçado”, foi um protesto contra mais um capítulo da queda de braço que vem sendo travada desde 2009 entre a empresa que controla o jornal e o governo da presidente Cristina Kirchner.
No domingo 27, sindicalistas ligados ao governo fizeram um piquete – o quinto em cinco meses – em frente à gráfica do jornal e impediram a distribuição do “Clarín” e “Olé”, publicação esportiva que pertence ao mesmo grupo.

Naquela edição, o "Clarín" trazia uma reportagem investigativa sobre Hugo Moyano, secretário da Central Geral do Trabalho e líder sindical acusado de corrupção.
A censura imposta ao “Clarín” se deve a uma série de reportagens publicadas nas últimas semanas pelo jornal, que tem feito oposição sistemática à administração de Cristina Kirchner. Em resposta, a presidente Cristina Kirchner feriu um dos mais caros preceitos da democracia : a liberdade de expressão. As represálias do governo chegaram ao extremo de atingir a vida privada dos donos do jornal. Um processo – claramente infundado – feito por advogados ligados à presidente acusou a diretora do grupo Clarín, Ernestina Herrera de Noble, de 85 anos, por sequestro dos próprios filhos que adotou de um casal que desapareceu durante a ditadura militar. O governo também imputa à publicação fraudes com fundos de pensão (o que é negado pelos advogados do jornal) e cancelou a licença concedida à Fibertel, do grupo Clarín, para atuar como prestadora de serviços de internet.
Para os opositores e boa parte da população, a censura é intolerável. Apesar do impacto que o caso pode provocar na popularidade da presidente, o governo tem se esquivado. Convocada para prestar esclarecimentos, a ministra argentina de Segurança, Nilda Garré, não se apresentou à Câmara de Deputados. O caso está longe de terminar.

Em entrevista exclusiva, Ricardo Roa, diretor editorial do grupo Clarín, fala sobre a censura e as retaliações enfrentadas pelo jornal:
ISTOÉ – Como está a situação do jornal ?
Ricardo Roa – Normalizada, mas não podemos descartar que no futuro ocorrerão novos bloqueios, porque este foi mais um ato de uma série de ataques à liberdade de expressão.
ISTOÉ – Como os jornalistas do grupo Clarín reagiram ao caso ?
Roa – O governo e os sindicatos oficiais lançaram no ano passado uma campanha de assédio que criou rejeição em muitos jornalistas.
ISTOÉ – Existe apoio ao “Clarín” ?
Roa – Salvo nos meios sustentados pelo governo, há a consciência de que a ofensiva está, sim, muito concentrada no “Clarín”, por sua importância e contra todos os meios independentes.
ISTOÉ – A circulação do jornal aumentou depois do caso ?
Roa – Houve um aumento de 10% nas vendas.

ISTOÉ – O que esperar do futuro ?
Roa – O kirchnerismo lançou, desde que chegou ao poder, uma política de confrontação destinada a polarizar a sociedade. Cristina Kirchner tem um discurso mais suave que seu marido, mas a atitude dos grupos aliados ao governo continua orientada para a confrontação. A reação dos leitores mostra a rejeição ao autoritarismo e às pressões contra a imprensa e uma adesão à liberdade de expressão.

. No lugar das notícias mais importantes do dia, uma capa em branco. Foi assim que a edição da segunda-feira 28 do jornal argentino “Clarín” se apresentou nas bancas do país. A ação, batizada de “silêncio forçado”, foi um protesto contra mais um capítulo da queda de braço que vem sendo travada desde 2009 entre a empresa que controla o jornal e o governo da presidente Cristina Kirchner.
No domingo 27, sindicalistas ligados ao governo fizeram um piquete – o quinto em cinco meses – em frente à gráfica do jornal e impediram a distribuição do “Clarín” e “Olé”, publicação esportiva que pertence ao mesmo grupo.

Naquela edição, o "Clarín" trazia uma reportagem investigativa sobre Hugo Moyano, secretário da Central Geral do Trabalho e líder sindical acusado de corrupção.
A censura imposta ao “Clarín” se deve a uma série de reportagens publicadas nas últimas semanas pelo jornal, que tem feito oposição sistemática à administração de Cristina Kirchner. Em resposta, a presidente Cristina Kirchner feriu um dos mais caros preceitos da democracia : a liberdade de expressão. As represálias do governo chegaram ao extremo de atingir a vida privada dos donos do jornal. Um processo – claramente infundado – feito por advogados ligados à presidente acusou a diretora do grupo Clarín, Ernestina Herrera de Noble, de 85 anos, por sequestro dos próprios filhos que adotou de um casal que desapareceu durante a ditadura militar. O governo também imputa à publicação fraudes com fundos de pensão (o que é negado pelos advogados do jornal) e cancelou a licença concedida à Fibertel, do grupo Clarín, para atuar como prestadora de serviços de internet.
Para os opositores e boa parte da população, a censura é intolerável. Apesar do impacto que o caso pode provocar na popularidade da presidente, o governo tem se esquivado. Convocada para prestar esclarecimentos, a ministra argentina de Segurança, Nilda Garré, não se apresentou à Câmara de Deputados. O caso está longe de terminar.

Em entrevista exclusiva, Ricardo Roa, diretor editorial do grupo Clarín, fala sobre a censura e as retaliações enfrentadas pelo jornal:
ISTOÉ – Como está a situação do jornal ?
Ricardo Roa – Normalizada, mas não podemos descartar que no futuro ocorrerão novos bloqueios, porque este foi mais um ato de uma série de ataques à liberdade de expressão.
ISTOÉ – Como os jornalistas do grupo Clarín reagiram ao caso ?
Roa – O governo e os sindicatos oficiais lançaram no ano passado uma campanha de assédio que criou rejeição em muitos jornalistas.
ISTOÉ – Existe apoio ao “Clarín” ?
Roa – Salvo nos meios sustentados pelo governo, há a consciência de que a ofensiva está, sim, muito concentrada no “Clarín”, por sua importância e contra todos os meios independentes.
ISTOÉ – A circulação do jornal aumentou depois do caso ?
Roa – Houve um aumento de 10% nas vendas.

ISTOÉ – O que esperar do futuro ?
Roa – O kirchnerismo lançou, desde que chegou ao poder, uma política de confrontação destinada a polarizar a sociedade. Cristina Kirchner tem um discurso mais suave que seu marido, mas a atitude dos grupos aliados ao governo continua orientada para a confrontação. A reação dos leitores mostra a rejeição ao autoritarismo e às pressões contra a imprensa e uma adesão à liberdade de expressão.


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Re: América Latina

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/ ... scaso.html

. Presos há dois dias em Buenos Aires devido ao cancelamento de voos provocado pela nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue, brasileiros reclamam do que consideram o descaso das empresas aéreas e da falta de informações no aeroporto internacional de Ezeiza.
“O atendimento deles aqui no aeroporto é péssimo, não te dão informação alguma, apenas o número 0800 para tentar remarcar [a viagem]. Aqui eles não remarcam”, relata a estudante Juliana Vontobel, 31.
Ela e o marido Fábio Cipriani, consultor de informática, viajaram a passeio para a capital argentina na última sexta-feira (3) e deveriam ter retornado na última terça (7). Sem conseguir embarcar em nenhum dos voos que deixaram a cidade, estão faltando ao trabalho desde esta quarta.
Após diversas tentativas, segundo ela, a empresa sugeriu uma vaga num voo no próximo domingo (12). “Temos dois filhos nos esperando em São Paulo”, diz Juliana. O casal passou a noite em um hotel e retornou ao aeroporto às 4h30 na esperança de embarcar em algum voo ao Brasil. Sem sucesso, pretendem passar a noite no aeroporto.

Em nota, nesta quinta, a TAM afirmou que “está prestando a assistência necessária aos passageiros afetados por esses cancelamentos”. “Eles serão reacomodados nas próximas opções de voos disponíveis, após a normalização da situação, e serão isentados de taxa de remarcação”, diz o texto.
Já o casal Leonardo e Suelen Pereira, que viajou de férias pela primeira vez a Buenos Aires, se deparou ao chegar nesta quinta ao aeroporto com a informação de que não há voos disponíveis para retorno até a próxima segunda-feira (13).
“Estamos de férias, mas tenho um tio que está na UTI em São Paulo, com câncer, e está esperando a chegada de toda a família”, contou Leonardo ao G1.
O casal, que também viajou pela TAM, disse ter tentado uma transferência para outra companhia, o que não foi possível. Sem opções, os dois pretendem pernoitar no aeroporto à espera de alguma mudança. “Eles informaram que teria vagas na primeira classe amanhã no voo das 14h10, mas disseram que eu não posso viajar na primeira classe, pois paguei pela econômica”, disse.
Policial civil, Leonardo e a esposa Suelen, que é farmacêutica, disseram ter trabalho duro para fazer a viagem e não podem arcar mais por muito tempo com gastos de hospedagem. “O aniversário dela é dia 11 de junho. Como comemorar dessa forma?”, pergunta.

Todos os voos internacionais e domésticos dos aeroportos de Buenos Aires, os maiores da Argentina, foram cancelados nesta quinta-feira pela permanência da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue, informou, em nota, a Aeroportos 2000, empresa que administra os dois terminais.
De acordo com diário argentino "Clarín", mais de 300 voos foram cancelados. Algumas empresas aéreas que operam na capital argentina já haviam anunciado a suspensão das operações por tempo indeterminado e também confirmaram o cancelamento.


- Antonio Felipe
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Re: América Latina
Que droga esse vulcão. Quem tem problema respiratório pôde sentir os efeitos das cinzas no ar. Hoje minha garganta fechou, quase fiquei afônico e ainda tô com tosse.
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Re: ARGENTINA
FOLHA DE S.PAULO

. Desde 1978, quando a ditadura usou a Copa do Mundo como bandeira de promoção institucional, um torneio de futebol não chegava a níveis de exploração política na Argentina como a Copa América 2011.
A aliança entre futebol e política se acentuou no país porque a competição será disputada durante uma campanha eleitoral.
A Copa América é levada tão a sério que Cristina Kirchner anunciou sua candidatura à reeleição, na semana passada, no mesmo ato em que apresentou em cadeia nacional o programa "LCD para Todos", que vai facilitar à população pobre a compra de TVs de alta definição.
O governo disse que o programa foi lançado agora para que os argentinos vejam os jogos da Copa América numa TV nova.
O populismo esportivo se reflete na tabela do torneio. Seis das oito cidades-sedes são controladas por políticos kirchneristas.
Desde 2009, o governo tem como aliado o presidente da AFA (federação argentina), Julio Grondona. Até seus inimigos, como Maradona, são partidários do kirchnerismo.
Julio Grondona foi o fiador da estatização do futebol argentino, facilitando que o governo comprasse pelo equivalente a R$ 300 milhões os direitos de exibição do Torneio Apertura e do Torneio Clausura do Campeonato Argentino, medida de forte apelo eleitoral.
E até a oposição tenta pegar carona no efeito eleitoral da Copa América. O prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, principal opositor do kirchnerismo, montou numa praça de Buenos Aires um "espaço de convivência" para a população ver os jogos.

. Desde 1978, quando a ditadura usou a Copa do Mundo como bandeira de promoção institucional, um torneio de futebol não chegava a níveis de exploração política na Argentina como a Copa América 2011.
A aliança entre futebol e política se acentuou no país porque a competição será disputada durante uma campanha eleitoral.
A Copa América é levada tão a sério que Cristina Kirchner anunciou sua candidatura à reeleição, na semana passada, no mesmo ato em que apresentou em cadeia nacional o programa "LCD para Todos", que vai facilitar à população pobre a compra de TVs de alta definição.
O governo disse que o programa foi lançado agora para que os argentinos vejam os jogos da Copa América numa TV nova.
O populismo esportivo se reflete na tabela do torneio. Seis das oito cidades-sedes são controladas por políticos kirchneristas.
Desde 2009, o governo tem como aliado o presidente da AFA (federação argentina), Julio Grondona. Até seus inimigos, como Maradona, são partidários do kirchnerismo.
Julio Grondona foi o fiador da estatização do futebol argentino, facilitando que o governo comprasse pelo equivalente a R$ 300 milhões os direitos de exibição do Torneio Apertura e do Torneio Clausura do Campeonato Argentino, medida de forte apelo eleitoral.
E até a oposição tenta pegar carona no efeito eleitoral da Copa América. O prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, principal opositor do kirchnerismo, montou numa praça de Buenos Aires um "espaço de convivência" para a população ver os jogos.


- ErzaScarlet
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Re: ARGENTINA
O tópico ta bem paradinho mesmo
Não tenho nada contra eles, mais logo de cara pensei, tah quem vai querer saber sobre a argentina.
De lá só conheço o tango mais nada.
Não tenho nada contra eles, mais logo de cara pensei, tah quem vai querer saber sobre a argentina.
De lá só conheço o tango mais nada.
- Dani Vieira
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Re: ARGENTINA
uahuhahhauhuaua....
Cara o cumulo fazer um tópico sobre a ARGENTINA.
Tem nada pra falar daquele lugar.
Cara o cumulo fazer um tópico sobre a ARGENTINA.
Tem nada pra falar daquele lugar.
- ErzaScarlet
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Re: ARGENTINA
Brasil pode ser ruim e ter muitos feios, mais as pessoas falam bem, falam mal mais falam dele em vários cantos do mundo.Acho q Argentina e Portugal se mordem por causa disso, ng conhece eles.

