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JF CH
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Mensagem por JF CH » 02 Mar 2021, 13:06

Trouxa é quem acreditou que seria diferente :lol:
JF CH
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F42 escreveu:
18 Abr 2021, 21:26
com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
piadaitaliano/

Chapolin Gremista
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Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Mar 2021, 13:26

Muita gente da esquerda apoiou esse cara em nome do ''mal menor''. Completamente fora da realidade.
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Rondamon » 04 Mar 2021, 19:52

Sobrevivente na queda do avião da Chapecoense sofre outro acidente grave que deixou 21 mortos - https://www.lance.com.br/fora-de-campo/ ... ortos.html
Há 11 anos no Fórum Chaves! :vitoria:

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Mensagem por Chapolin Gremista » 07 Mar 2021, 02:39

Diante da violência e ingerência dos governos direitistas da América Latina, população do Paraguai e do Chile saem às ruas reivindicando vacina e mais ação contra a pandemia.
Nesta sexta-feira(5), o Ministro da Saúde do Paraguai, Julio Mazzoleni, renunciou ao cargo depois que a população paraguaia, revoltada com a condução do governo na pandemia, saiu às ruas para manifestar. Diante das fortes manifestações, o senado pediu ao ministro que deixasse o cargo. As manifestações de rua deixaram dezenas de feridos entre opositores e policiais.

O povo do Paraguai vem sofrendo pela falta de suprimentos na saúde. Mazzoleni foi criticado pelos trabalhadores da saúde, legisladores e até pelos correligionários do partido. A Câmara Alta do país, com 30 votos dos 45, emitiu na quinta-feira uma resolução pedindo a renúncia do ministro, que, após reunião com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, acatou o pedido e renunciou na sexta. Para o ex-ministro, “é um momento em que é absolutamente necessário estarmos unidos para combater a pandemia e o interesse nacional está acima de qualquer pessoa e espero que esta decisão sirva para a união do país”.

No Paraguai, até quinta-feira (4), havia 164.310 pessoas infectadas, com 3.256 mortes e 300 pacientes na UTI. Com hospitais sobrecarregados e o país enfrentando uma situação difícil, o pneumologista do Instituo Nacional de Doenças Respiratórias e Ambientais, Carlos Morínigo, disse que “ainda mais complicado é porque não temos cabeça (ministro). Queremos que isso seja resolvido o mais rápido possível para trazer tranquilidade aos cidadãos”.

O Porta-voz do Ministério da Saúde, Hernán Martinez, prometeu mais insumos hospitalares para os pacientes e pediu a população que não se aglomerasse:

“Estamos em uma situação crítica. Não estamos falando em reverter as fases de quarentena, mas vamos evitar multidões. É a única coisa que pode nos salvar do colapso do sistema de saúde”.

Atendendo convocação pelas redes sociais, os protestos no Paraguai criticavam a falta de política sanitária e gritavam “Fora Marito”, o presidente direitista e impopular Mario Abdo Benítez(Partido Colorado). Após duas horas de manifestações, os manifestantes entraram em conflito com os policiais, que fizeram uma barreira para proteger o Palácio Legislativo e começaram vários ataques com balas de borracha, jatos d´água e bombas de gás lacrimogêneo. A população reagiu com pedras e o local se transformou em um campo de batalha, com perseguições, muita correria e prédios e lojas danificados no centro de Assunção, a capital. Em maior número, a população não arredou pé. O delegado de polícia, Silvio Leguizamón, pediu trégua e os policiais levantaram um lenço branco. Nessa batalha, ficaram 11 policiais feridos, um cidadão de 32 anos morto por facada e 18 manifestantes feridos e intoxicados por gás.

Nas negociações, ficou acertado que o povo poderia continuar pacificamente a manifestação. Entoando o hino nacional do Paraguai, o povo retornou ao Parlamento e continuar a pedir a queda do presidente Mario Abdo. A oposição do Partido Liberal estuda neste sábado a possibilidade de pedir a destituição do presidente por mau desempenho no combate à pandemia do Covid.

A renúncia do desgastado e inoperante Ministro da Saúde não acalmou a população, pois o governo ainda continua sem agir para conter a aumento da pandemia. Os Hospitais continuam lotados, com falta de medicamentos, com enfermeiros e até parentes de enfermos protestando contra o descaso e, até o momento, o país só aplicou 4 mil doses de vacina Sputinik. Vinte mil doses devem ser doadas pelo chilenos no sábado(6).

Houve protestos populares também no Chile, onde centenas de manifestantes foras às ruas protestar contra a violência policial. Na Plaza Italia, onde ocorreram os grandes protestos de 2019, os manifestantes, alguns lançando coquetéis molotov, queimaram a estátua do General Baquedano.

A crise econômica, social e sanitária na América Latina é provocada pela maioria dos governantes e suas elites aliadas ao imperialismo, cujas potências exigem toda uma cartilha de medidas neoliberais genocidas, como os cortes de gastos, que são ajustes fiscais que inviabilizam investimentos na ciência, na tecnologia e em centenas de manutenções básicas na infraestrutura dos países; as privatizações da saúde, dos recursos minerais e da educação; as reformas trabalhistas, que diminuem o número de empregos, criando milhões de desempregados, subempregos e lançando milhares de cidadãos na informalidade; a reforma da previdência, que dificulta a obtenção do direito de aposentadoria para a maioria do população, favorecendo os grandes bancos e empresários da previdência privada, enfim, são centenas de ações que lançam o povo na miséria, humilhação e fome, deixando todo o continente sul-americano na condição de semicolônia.

Porém, diante de todas essas ações genocidas dos neoliberais, a maioria da população, ao contrário da esquerda pequeno-burguesa que vive a reboque da direita neoliberal, sai às ruas e protesta, combate a violência policial a serviço da arbitrariedade estatal, exige a saída de seus algozes imperialistas e acende uma luz de esperança e possibilidade real de luta e vitória em todos os países oprimidos da América.



https://www.causaoperaria.org.br/paragu ... repressao/
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Mensagem por E.R » 13 Mar 2021, 18:24

NOTÍCIAS
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Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Mar 2021, 13:23

Organizadora do golpe contra Evo Morales, Jeanine Anes é presa
A ex-presidente golpista e os ministros de seu governo foram presos no último dia 13
Foi presa a ex-presidente golpista da Bolívia, Jeanine Añes, pelos crimes cometidos no desenvolvimentos do golpe de Estado de novembro de 2019, que derrubou o presidente Evo Morales (MAS). A prisão ocorreu no último sábado (13 de março). Além de Añes, foram presos os ministros do governo provisório que subiu ao poder com o golpe.

A denúncia que levou à prisão dos golpistas partiu de deputados e ex-deputados do MAS, partido que foi derrubado em 2019. Jeanine e os ministros estão presos devido a dura repressão contra os movimentos de luta contra o golpe, que resultaram no assassinato de mais de 30 pessoas em protestos. Por esse motivo, eles são acusados de terrorismo, conspiração e sedição.

Cinicamente a golpista publicou em sua conta no Twitter que está sofrendo “perseguição política”. Em suas próprias palavras:

Denuncio ante Bolivia y el mundo, que en un acto de abuso y persecución política el gobierno del MAS me ha mandado arrestar. Me acusa de haber participado en un golpe de estado que nunca ocurrió. Mis oraciones por Bolivia y por todos los bolvianos.

Denuncio à Bolívia e ao mundo, que num ato de abuso e perseguição política o governo do MAS ordenou que me prendessem. Me acusa de ter participado de um golpe de Estado que nunca ocorreu. Minhas orações pela Bolívia e por todos os bolivianos.

Nesse ponto, alguns comentários sobre o golpe e sobre o momento atual se fazem necessários. A publicação de Añes é recheada do cinismo típico dos golpistas do mundo todo. Já conhecemos essa postura cínica por meio dos golpistas domésticos, os Temers e Bolsonaros.

Não apenas ocorreu um golpe de Estado na Bolívia, como foi um golpe militar e sanguinário, que reprimiu os trabalhadores não apenas por meio das forças de repressão estatais, mas também fez uso de verdadeiras milícias fascistas, que eram agrupamentos paramilitares que promoveram linchamentos, torturas, assassinatos.

Evo Morales deixou o governo após falsas denúncias da direita de uma fraude no processo eleitoral, no qual ele havia sido reeleito em primeiro turno para um terceiro mandato. Não há dúvidas de que as denuncias eram falsas, pois Evo é simplesmente a maior liderança popular existente naquele país. Tomando como justificativa tal denúncia fraudulenta, o Alto Escalão das Forças Armadas exigiu a renúncia do presidente.

Diante da pressão dos militares, o governo capitulou. Morales não convocou o povo à luta contra o golpe e renunciou, o que deu lugar ao governo de Añes. Ameaçado de prisão, o presidente legítimo foi para o exílio.

É preciso dizer que as acusações contra os golpistas são leves, se comparadas à gravidade de tudo que eles fizeram. Mais de 30 são apenas aqueles que foram assassinados em protestos, conforme números oficiais. Se os fascistas bolivianos lincharam e humilharam em praça pública uma prefeita do MAS, certamente fizeram muito pior com outras pessoas que não são figuras públicas.

A situação política só foi parcialmente revertida porque, apesar da capitulação do governo legítimo, o povo não se acovardou e se mobilizou. Graças à ampla mobilização popular, que se chocou frontalmente contra a ditadura, o golpe sofreu uma derrota importante, porém parcial: elegeu-se Luis Arce que, apesar de ser do mesmo partido de Evo, é um elemento da ala direita do partido. Ou seja, diante da crise política, a burguesia permitiu que subisse um governo de esquerda, mesmo que ainda mais moderado que o anterior.

Entretanto, é necessário explicitar que não cessou a polarização e muito menos as articulações golpistas de direita e do imperialismo. Embora a ação do governo Arce seja acertada, visto que os crimes daqueles que foram presos são gravíssimos, trata-se ainda de uma iniciativa muito aquém daquilo que é preciso fazer. A capitulação pode levar a um retrocesso na luta contra os golpistas. É limitada, em primeiro lugar, porque, assim como no Brasil, o golpe foi com as forças armadas, “com o supremo, com tudo”, como diz a célebre frase de Jucá. A lista de golpistas é muito maior do que a quantidade de pessoas que foram presas. Em segundo lugar, e mais importante ainda, a ação dos trabalhadores nas ruas bolivianas mostrou que a vitória definitiva da esquerda, dos trabalhadores, não virá apenas com iniciativas judiciais, institucionais, mas com a mobilização dos trabalhadores, que devem ser convocadas por suas lideranças e organizações .


https://www.causaoperaria.org.br/organi ... s-e-presa/

:rindo:
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Mensagem por E.R » 17 Mar 2021, 02:33

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/202 ... anez.shtml

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Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas em várias cidades da Bolívia para protestar contra a prisão da ex-presidente interina Jeanine Añez, detida no último sábado.

Conforme decisão da Justiça boliviana, Jeanine Añez deve passar os próximos quatro meses em prisão preventiva sob acusações de conspiração e terrorismo no processo que levou à renúncia de Evo Morales, em novembro de 2019.

"Não foi golpe", diziam os cartazes dos manifestantes em cidades como La Paz, Cochabamba, Sucre, Trinidad e Santa Cruz de la Sierra.

As palavras de ordem ecoavam a reação da própria Añez à sua prisão, segundo a qual ela estaria sendo responsabilizada criminalmente por um "golpe que nunca aconteceu".

Em Santa Cruz de la Sierra, capital econômica da Bolívia e um reduto da direita opositora, cerca de 40 mil pessoas se reuniram na praça.

“Esses presos, esses perseguidos políticos, não os abandonaremos", prometeu Luis Fernando Camacho, referindo-se a Añez e a dois de seus ex-ministros. "Estaremos firmes porque esta será uma luta forte."
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Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Mar 2021, 18:32

Organizações de direitos humanos na Colômbia reivindicam nesta sexta (19) o fim dos assassinatos de líderes sociais no país nas mãos de grupos armados ilegais
(Prensa Latina)
As redes de direitos humanos dos departamentos de Pututmayo, Cauca e Nariño emitiram um comunicado no qual exigem que o governo do presidente Iván Duque investigue os casos e eventos relacionados a essas mortes e implemente planos para estabelecer a paz nas regiões de conflito.

Solicitaram também a criação de mecanismos de proteção contra advertências precoces que devem ser tramitados pela Ouvidoria, que é chamada a adotar uma postura firme quanto à eliminação seletiva desses atores sociais.

Os signatários culpam o governo nacional, as autoridades locais e as forças militares pela ineficiência com que enfrentam os mencionados grupos armados, entre os quais se destacam os paramilitares e gangues dedicadas ao narcotráfico.

Também devido aos casos de impunidade e ao que consideram ‘falta de compromisso’ com a realidade daquelas regiões, muitas destas zonas de conflito entre as referidas organizações criminosas.

O documento condena o assassinato na véspera do prefeito do Cabildo Camentzá Biyá, María Bernarda Juajibioy, e de sua neta, de quase dois anos, fato censurado por importantes setores da vida política e social do país.

De acordo com o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz, mais de 30 líderes sociais e defensores dos direitos humanos foram assassinados até o momento este ano, número que ultrapassa a mesma fase em 2020.


https://www.causaoperaria.org.br/lidere ... -colombia/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Mar 2021, 18:36

Presidente do PCO também alerta para recrudescimento da ofensiva imperialista aos países atrasados sob Biden.
Rui Costa Pimenta
@Ruicpimenta29
Biden acusa Putin de ser um assassino. Cinismo de um assassino em massa. E diz que o russo pagará as consequências se ficar provado que interferiu nas eleições norte-americanas. O imperialismo mostra as suas garras e a crise vai se acentuar.
3:09 PM · 17 de mar de 2021


https://www.causaoperaria.org.br/rui-c- ... car-putin/
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Mensagem por E.R » 27 Mar 2021, 02:31

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... osul.shtml

A Argentina destoou dos demais países-membros do Mercosul ao rejeitar uma flexibilização da Tarifa Externa Comum (TEC), demanda de Brasil, Uruguai e Paraguai, na cúpula do Mercosul.

O presidente argentino, Alberto Fernández, afirmou que "não crê nesse instrumento" e propôs a formação de comissões para estudar o assunto.

As reações de Brasil e Paraguai foram duras, mas diplomáticas, enquanto o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, afirmou de modo mais enfático que "o Uruguai não tem tempo" e que "precisa destas mudanças".

Visivelmente irritado, Fernández retomou a palavra ao final da rodada de discursos e afirmou que "não quer ser um peso para ninguém".

As propostas de flexibilização do bloco serão debatidas em abril, num encontro de chanceleres, com a Argentina como anfitriã.

Alberto Fernández abriu o encontro reforçando a "dificuldade de governar" dos países do bloco por conta da pandemia e seus efeitos na economia.

Já o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, destacou a importância da revisão das taxas comuns do Mercosul, proposta pelo Brasil, e afirmou que deseja ver isso sendo discutido em breve.

Bolsonaro defendeu que os "resultados [da mudança] devem ser os de atrair investimentos e renda, para que possamos participar nas cadeias mundiais de valor, e superar com urgência as dificuldades da pandemia".

Lacalle Pou também afirmou que as mudanças devem ocorrer rápido. "O Uruguai precisa muito avançar no sentido dessa flexibilização. Não há tempo de formar comissões, o mundo vai mudando muito rápido. Precisamos fazer isso com o Mercosul, mas com mais velocidade", disse.

Além do presidente uruguaio, os demais chefes de estado também rebateram a ideia de criação de comissões e novas discussões, pedindo celeridade ao pedido de flexibilização do Mercosul.

Pou também falou que a lentidão do bloco foi a responsável pela demora no fechamento do acordo do Mercosul com a União Europeia, cobrando a resolução dos obstáculos que travam as negociações.

Em resposta, Fernández tomou a palavra ao final da rodada de discursos e reagiu às críticas dos demais países. "Não quero ser a âncora de ninguém", disse, referindo-se a Lacalle Pou. O presidente argentino afirmou que, se para o uruguaio o Mercosul parece ser uma carga, "é melhor que abandone o barco".

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, afirmou que o processo de vacinação é fundamental, mas pediu "que os países continuem tratando do enfrentamento da pandemia internamente", e lembrou que a chanceler Angela Merkel (Alemanha) afirmou que as novas variantes podem ser consideradas "uma nova pandemia".​

O presidente da Bolívia, Luis Arce, reforçou o desejo da Bolívia de, por fim, passar a fazer parte do Mercosul como membro pleno, vem participando como estado associado há sete anos. "Devemos aprofundar nosso estatuto de cidadania de Mercosul, para facilitar o trânsito de nossos cidadãos e de produtos."

A próxima reunião deve ocorrer no final do semestre, tendo a Argentina como anfitriã.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Abr 2021, 22:55

Pandemia
Peru tem novo recorde diário de mortes por COVID-19
País registrou 314 óbitos

Segundo anúncio do Ministério da Saúde do Peru, o país andino registrou 314 mortes por COVID-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o Peru chegou ao seu novo recorde de mortes diárias. O número mais alto até então tinha sido o de 245 vítimas fatais. Neste momento, são 1.607.898 casos positivos, enquanto 53.725 pessoas já morreram desde o início da pandemia. Junto a isso, o Peru vive uma intensa crise política, que já derrubou três presidentes. Daqui a quatro dias, o país passará por eleições legislativas.



https://www.causaoperaria.org.br/peru-t ... -covid-19/
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Mensagem por E.R » 12 Abr 2021, 00:17

NOTÍCIAS
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021 ... ador.ghtml

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O ex-banqueiro Guillermo Lasso foi eleito presidente do Equador neste domingo.

Guillermo Lasso derrotou o economista de esquerda Andrés Arauz no segundo turno das eleições.
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Mensagem por E.R » 13 Abr 2021, 04:18

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Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Abr 2021, 01:37

Vitória do golpe no Equador revela política do imperialismo para o continente.

Neste domingo, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador, havia divulgado os resultados preliminares do segundo turno das eleições presidenciais no país colocando como garantida a vitória do direitista Guillermo Lasso, do Criando Oportunidades (Creo). A vitória, oficializada no dia seguinte, foi mais uma derrota para a esquerda latino-americana, e a comprovação na prática, de que a política de Joe Biden e do imperialismo para o continente, é de aprofundar os golpes de estado.

Lasso saiu vitorioso com mais de 5% de vantagem contra o candidato da esquerda pequeno-burguesa, Andrés Arauz, da União pela Esperança (Unes). Sua vitória, corresponde a uma continuidade direta do governo golpista, formado por Lenin Moreno, após a derrubada de Rafael Correa, então presidente equatoriano.

Guilherme Lasso, é proprietário de uma rede financeira, que incluem Banco Guayaquil, um dos maiores do Equador, além de enriquecer em meio de uma das mais profundas crises sociais do Equador nas últimas décadas, o chamado “feriado bancário” de 1999, que gerou um decreto presidencial do qual congelou por um ano contas de milhões de equatorianos, para salvar o sistema financeiro.


Crise de 1999.
Com sua vitória, a política neoliberal implementada pelo governo golpista tende a apenas se aprofundar. O ex-banqueiro e empresário participante de diversos conglomerados financeiros, já declarou sua subserviência ao Fundo Monetário Internacional (FMI), responsável por, a troco de pesados empréstimos, tomar as rédeas econômicas do país e colocá-lo sob a base da política imperialista.

De acordo com Lasso “Não vamos ignorar o acordo com o Fundo Monetário Internacional”. Em seu programa, o direitista promete travar a famosa “luta contra a corrupção”, ligado diretamente a perseguição política feita contra a principal liderança da esquerda equatoriana, Rafael Correa, e “atrair investimentos estrangeiros”. Além disso, o capitalista é próximo da Opus Dei, um dos setores mais fascistas da Igreja Católica, e defensor ferrenho da campanha anti-aborto, mesmo em caso de estupro. Lasso defende sua posição fascista colocando que “um dos meus princípios é a defesa da vida desde a concepção até a morte natural”.

A eleição deste fascista, evidencia o caminho que segue todos os países que sofreram golpes na América Latina. Com o impedimento do principal candidato da esquerda equatoriana, Rafael Correa, de concorrer as eleições, a vitória do golpe frente a não mobilização popular tornou-se muito mais fácil. A derrota da esquerda pequeno-burguesa, apenas prova que o problema das eleições está longe de ser um genérico calculo eleitoral. Para derrotar os golpistas, apenas a mobilização popular.

Biden vai impor derrotas em todos os lugares
O caso equatoriano é um reflexo da política imperialista, guiada pelo “democrático” Joe Biden, para os países latino-americanos. Ao contrário do que divulga a esquerda pequeno-burguesa, a vitória do setor “democrático” do imperialismo norte-americano representa na realidade, um aprofundamento da política golpista e ditatorial contra os países atrasados.

Biden, que já anunciou investidas contra Rússia, como no conflito ucraniano, contra China, em Taiwan e Mianmar, e Venezuela, nas recentes ameaças de intervenção militar no país, garante a gora a vitória do golpe no Equador.

Contudo, os equatorianos não são os únicos a sofrer desta política golpista nas eleições pós golpe. Na Bolívia, vale lembrar que o governo eleito de Evo Morales fora derrubado por um golpe militar, a governança do país viria apenas a cair nas mãos de um setor extremamente conciliador da esquerda pequeno-burguesa, graças a mobilização popular que forçou a direita a recuar.

No Uruguai, o cenário é ainda pior. Após anos de um governo de conciliação de forma mais conservadora, buscando evitar o golpe por parte da burguesia uruguaia, a esquerda foi massacrada nas eleições que garantiram a vitória do direitista Lacalle Pou, que contou com o apoio do fascista Jair Bolsonaro, na época, já presidente do Brasil, após a fraude de 2018.

Um claro sinal para o Brasil
Confundida pelos resultados eleitorais na Argentina e no México, onde as alas direitas dos partidos da esquerda pequeno-burguesa saíram vitoriosas das eleições, e agora com a possível vitória de Pedro Castillo, no Peru, a esquerda pequeno-burguesa brasileira ilude-se com a possibilidade uma tranquila vitória eleitoral em 2022 contra Bolsonaro.

Dividida entre se lançar em uma frente ampla com a própria burguesia golpista, ou lançar Lula como candidato, a esquerda brasileira da largos passos em direção a sofrer mais um golpe eleitoral. Defendendo a frente ampla, a esquerda segue o mesmo caminho de candidaturas como a de Daniel Martinez, no Uruguai, facilmente derrotado pela direita golpista.

Por outro lado, crendo que simplesmente aguardando as eleições de 2022 e apostando em uma candidatura de Lula a estilo de 2002, onde os acordos com a burguesia brasileira substituem a mobilização popular, Lula e o povo brasileiro, serão novamente vítimas da fraude eleitoral, assim como em 2018.

O exemplo equatoriano, mostra a verdadeira importância da mobilização dos trabalhadores. Com a paralisia da esquerda, que permitiu que Rafael Correa fosse impedido de concorrer, a direita golpista teve caminho livre para a vitória nas eleições. Na Bolívia, a vitória da esquerda contra o golpe apenas se deu justamente por esta mesma mobilização, que após o golpe militar, tomou conta das ruas do país, e obrigou na força, um recuo da direita golpista.

A política do imperialismo, em meio a todas estas oscilações não mudou. Precisa estar claro de que, sem o enfretamento nas ruas, a direita golpista irá prevalecer. Os exemplos na América Latina são diversos e comprovam que o golpe de estado não é momentâneo, mas sim serve para esmagar toda a esquerda e a classe trabalhadora, aprofundando a ditadura no país.

As eleições estão nas mãos dos golpistas, seja no Uruguai, no Equador ou no Brasil, para derrotar o golpe, apenas lançando-se em uma intensa política de mobilização, que no caso brasileiro, parte diretamente do lançamento da candidatura de Lula e de por em movimento toda classe trabalhadora.

https://www.causaoperaria.org.br/eleico ... ca-latina/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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América Latina

Mensagem por E.R » 15 Abr 2021, 07:02

Se a esquerda não vence uma eleição, é "golpe". :no:
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