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Re: Livros

Enviado: 20 Abr 2017, 13:01
por E.R
http://www.brasil.gov.br/educacao/2017/ ... a-terca-18

O dia nacional do livro foi comemorado no último dia 18.

Criada em 2002, a data é homenagem ao escritor Monteiro Lobato, nascido em 18 de abril de 1882.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), investiu, em 2016, R$ 102 milhões na aquisição de 19.941.134 livros de literatura por meio Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização na Idade Certa (PNLD/Pnaic).

As obras serão distribuídas até o final deste ano a 95.133 mil escolas, para turmas do primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental da rede pública.

Nessa edição, o programa oferta dois acervos com até 35 títulos para cada categoria – primeiro, segundo e terceiro anos – em um total de 210 títulos. Ao todo, serão distribuídos 583.504 acervos que atenderão 7.491.173 alunos.

“Esse livros são importantes porque apoiam o professor no processo de alfabetização dos estudantes, proporcionando prática de leitura adequada à fixação do aprendizado nesta etapa de ensino”, explica a chefe da Divisão de Apoio aos Programas do Livro do FNDE, Camila de Oliveira

Re: Livros

Enviado: 29 Abr 2017, 23:59
por Victor235
Imagem

(via Zé Carioca # 1289, de julho de 1976 - mais no tópico de gibis)

Re: Livros

Enviado: 30 Abr 2017, 01:33
por Butch
Crl, o joelho do mlk parece as ondas do Mundial do Surf.

Re: Livros

Enviado: 30 Abr 2017, 02:59
por Victor235
Haha, nem tinha reparado nisso do desenho.

Re: Livros

Enviado: 02 Mai 2017, 19:31
por Hyuri Augusto
Conclui ontem o livro "O Grande Fora da Lei". Excelente livro. Não só por contar a história de um dos meus jogos favoritos, mas também por ser tão rico em detalhes, exploração dos dois lados da moeda e por conseguir prender o leitor por um bom tempo. É divertido conhecer a história de San Houser e da Rockstar. É contado da infância, até o seu emprego na BGM na supervisão de jogos, e depois seu envolvimento com a DMA e com o seu projeto "Race 'n Chase". Que futuramente, se tornaria o GTA que conhecemos hoje.

A medida que o tempo vai passando, nota-se que a polemica em volta do jogo aumenta, a ponto de os membros da Rockstar pedirem para sair da empresa com tamanha pressão que recebem. Uma coisa muito bacana e que o livro e a Rockstar mostram, é que jogos não interferem na cabeça de jovens, a ponto de assassinarem outros colegas. Isso, que sempre existiu e ainda existe, foi apenas aumentado quando um cara resolveu que ele iria provar até o fim que vídeo games são uma praga. Esse homem era Jack Thompson. Que no livro, tem parte de sua vida contada, indo de sua adolescência, até o seu envolvimento com a Take-Two e a Rockstar.

Não pretendo me propagar aqui, portanto quem se interessar compre o livro! Vale muito a pena e eu garanto que vocês não se arrependerão. :D

Nota: 8,8/10

Re: Livros

Enviado: 05 Mai 2017, 05:44
por E.R
O GLOBO

Informativo, divertido, variado e visualmente atraente, como deve ser a própria televisão, chega nesta semana às livrarias “101 atrações de TV que sintonizaram o Brasil”, de Patrícia Kogut.

Colunista do GLOBO, onde publica diariamente notícias e críticas do que acontece no vídeo brasileiro, a autora estreia em livro realizando um projeto que alimentava há tempos :
— Sempre achei que um livro era o modo de dar à matéria-prima de meu trabalho diário, personagens e programas de televisão, um caráter mais duradouro, mais perene.

Conversando com um amigo sobre o assunto, acabou apresentada ao editor Pascoal Soto, da Sextante, que se interessou pela ideia. Patrícia começou a pesquisa pelo material da própria coluna, mas, com a desistência do editor, interrompeu o trabalho. No ano passado, Soto reapareceu, agora ao lado de Eduardo Bueno, à frente da coleção “Brasil 101”, próximo lançamento da Estação Brasil, selo da Editora Sextante. Convidada, Patrícia não pensou duas vezes:
— O novo projeto já vinha formatado, redondo. Tinha um espírito divertido, nada acadêmico, nada pretensioso. Ricamente ilustrado, seria algo próximo de um almanaque. Ainda não tinham saído os dois primeiros volumes da coleção, o de Jorge Caldeira (“101 brasileiros que fizeram história”) e o de Nelson Motta (“101 canções que tocaram o Brasil”). Gostei da ideia, principalmente pela possibilidade de tratar a televisão de um jeito mais leve, mais pop.

Patrícia observa que, como acontece com o futebol, “todo mundo entende” de televisão no Brasil.

Em sua coluna, a partir de certo momento, ela percebeu haver espaço para críticas num local onde predominavam as notas informativas. E é justamente das críticas que ela gosta mais.
— Consegui fazer com que aprovassem minha decisão de incluir os “enlatados” entre as atrações, apesar de não serem produções brasileiras. A popularidade de
“Jeannie é um gênio”, “O homem de seis milhões de dólares”, “As panteras” e outras fazem daqueles primeiros enlatados as antecessoras das séries consideradas, hoje, a era de ouro da TV americana. “TRABALHO COLETIVO” Os enlatados explicam o critério básico para a escolha dos 101: o pioneirismo importa mais do que os índices de audiência. Portanto, o livro é mais dos inventores do que dos seguidores. Televisão, acentua Patrícia, é trabalho coletivo, inventado há mais tempo do que o telespectador geralmente pensa. Não por acaso, o personagem que abre a coleção é Assis Chateaubriand, o homem que trouxe a TV para o Brasil.

A seleção das 101 atrações é responsabilidade de Patrícia, mas a pesquisa e os textos são divididos com Mànya Millen, jornalista e escritora com quem já tinha trabalhado.
— Mànya, minha amiga, foi uma grande parceira durante todo o trabalho. Inicialmente contratada como pesquisadora, acabou sendo uma interventora de luxo em todo o processo de escolha e texto final. Nos divertimos muito lembrando personagens e programas de nossa infância.
Gente e programas onde, como em todo livro de lista, o pecado da omissão é inevitável. Como deixar de fora, por exemplo, a atriz Laura Cardoso, única citada por Patrícia entre os que ela reconhece merecedores. Muitos, porém, são lembrados como participantes de novelas e outros programas.

Além de Mànya Millen, Patrícia enfatiza o papel da jovem Isabela Mota, a quem coube a pesquisa das 263 fotos que ilustram o livro. Foi também por insistência dela que na capa estão Lima Duarte e Regina Duarte numa cena apaixonada de “Roque Santeiro”, novela de Dias Gomes que alcançou picos de cem por cento de audiência em 1985. Patrícia explica:
— Novela é o que melhor resume a TV no Brasil. Lima Duarte, um grande ator. E Regina Duarte, a atriz que atravessou, em seus vários papéis, todas as etapas da vida de uma mulher.

As notas zero e dez já existiam quando Patrícia assumiu a coluna no GLOBO. De início, confessa, sofria. Reduzir a zero o trabalho de um profissional não combinava com seu estilo reconhecidamente elegante e delicado. Em vários momentos passou por constrangimentos, um deles ser abordada, em tom de cobrança, por Marcelo Madureira, inconformado com crítica sua ao “Casseta & Planeta”.
— Recebi telefonemas de gente reclamando e até chorando. A maioria, porém, finge não ligar. Com o tempo compreendi que o único a quem tenho de agradar é o público. Pensando bem, acho até que as notas, as opiniões, contribuíram para que houvesse um toque pessoal no livro. É um olhar crítico que funciona como defesa das 101 escolhidas.

Foi em 1985 que Patrícia trocou a atividade de professora de inglês e francês pelo jornalismo. Por dez anos, trabalhou em várias revistas da Bloch Editores. Em 1995, começou como repórter do GLOBO. Três anos depois, convidada por Patrícia Andrade, então titular da coluna, tornou-se repórter de televisão. Por razões pessoais, demitiu-se em 2000. Convidada a substituir a outra Patrícia, voltou. E trabalhou seriamente para se tornar o que é: autoridade num assunto do qual, como ela mesma diz, todos entendem. Estudou, assinou sites e aplicativos, viu e reviu o mais que pôde.
— Meu modo de ver televisão sempre foi mais racional do que compulsivo, continuado. Não posso ver tudo, não é a quantidade que me guia. Das novelas, por exemplo, falo da estreia e faço uma análise final. A maior parte do que escrevo está no jornal. A íntegra, só no site. De domingo a domingo.

Re: Livros

Enviado: 05 Mai 2017, 10:35
por Chokito Cabuloso
o pioneirismo importa mais do que os índices de audiência
Vai ter Maria do Bairro e Usurpadora? Casa dos artistas? Pantanal nada, né? Tv Brasileira tem estado uma merda.

Re: Livros

Enviado: 11 Mai 2017, 23:31
por E.R
Chokito Cabuloso escreveu:
o pioneirismo importa mais do que os índices de audiência
Vai ter Maria do Bairro e Usurpadora? Casa dos artistas? Pantanal nada, né? Tv Brasileira tem estado uma merda.
Em se tratando de Patrícia Kogut, é difícil. Ela praticamente só fala dos programas da Globo. Quando é pra falar de programas de outras emissoras, geralmente, ela fala mal.

Re: Livros

Enviado: 12 Mai 2017, 10:08
por E.R
http://cultura.estadao.com.br/noticias/ ... 0001776504

O crítico literário e sociólogo Antonio Candido, dono de uma das obras mais fundamentais da intelectualidade brasileira, morreu aos 98 anos.

Ele estava internado no Hospital Alberto Einstein, em São Paulo, com problemas no intestino.

Re: Livros

Enviado: 17 Mai 2017, 11:31
por E.R
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... -rio.ghtml

Imagem
O jornalista Artur Xexéo lançou a biografia de uma das mulheres mais importantes da história da televisão brasileira : Hebe Camargo, na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon.
"Foi uma artista com muita história na televisão. Enquanto houve televisão no Brasil e Hebe Camargo as duas trabalharam juntas. É uma história que junto com a história dela, é a história da TV no Brasil também, né ? E eu acho que isso acontece, quando você escreve uma biografia, você acaba se apaixonando pelo biografado. Eu gostava da Hebe, sempre admirei como comunicadora, mas acabei me apaixonando por ela. Era uma mulher muito generosa, um mulher muito atenciosa, muito profissional e cada vez que eu constatava isso, eu a admirava mais", contou o jornalista.

Re: Livros

Enviado: 21 Mai 2017, 21:21
por E.R

Re: Livros

Enviado: 27 Mai 2017, 10:49
por E.R

Re: Livros

Enviado: 30 Mai 2017, 20:33
por E.R
https://canaltech.com.br/noticia/amazon ... sil-94538/

Desde que a Amazon anunciou sua chegada ao Brasil, houve um grande clima de expectativa.

De um lado, os consumidores esperavam ansiosos os grandes descontos e a enorme variedade de produtos que a empresa oferece em outros países.

Do outro, os varejistas roíam as unhas de nervoso temendo que a gigante devorasse a tudo e a todos.

Não aconteceu. Há cinco anos no país, a loja trouxe apenas livros e somente agora começa a ensaiar um movimento em direção a outros segmentos.

Segundo a revista Exame, a Amazon está planejando lançar no Brasil um sistema de marketplace semelhante ao que ela já oferece em outros territórios, permitindo que outros vendedores se utilizem de sua plataforma para oferecer praticamente qualquer tipo de produto.

Até então, essa ferramenta estava disponível apenas para livros, mas parece que a intenção é abrir o leque para outras categorias já nos próximos meses, ampliando consideravelmente o catálogo de produtos oferecidos.

E esse novo passo vem exatamente na sequência do bom resultado do marketplace para livros.

De acordo com a Amazon, em menos de 24 horas após o lançamento do serviço no Brasil, o número de obras em português à venda dobrou, saltando de 150 mil para 300 mil.

E esse salto absurdo é algo que vem sendo feito com uma base consideravelmente pequena de vendedores.

Atualmente, são apenas mil deles cadastrados, indo desde pessoas físicas querendo ganhar um dinheiro extra se livrando de coleções antigas até empresas se aproveitando da ferramenta para alcançar um público maior.

É exatamente esse segundo grupo que pode dar força ao marketplace de produtos da Amazon quando ela começar a aceitar tudo quanto é tipo de coisa.

Ainda no caso dos livros, por exemplo, a Editora Martins Fontes revela ter tido um aumento no número de pedidos e que esse alto volume de vendas já justifica a estratégia, mesmo reduzindo um pouco a margem de lucros. Assim, não é difícil imaginar um resultado semelhante em outras áreas.

É claro que há outras variáveis nessa equação. Isso porque empresas como a B2W e a Via Varejo, por exemplo, também trabalham dentro dessa lógica de marketplace.

Ainda assim, a simples sinalização de que a Amazon pretende ir além dos livros já é motivo para que grandes marcas do varejo voltem a temer o futuro, além de se prepararem para uma bela briga pelo interesse (e pelo bolso) do consumidor.

Re: Livros

Enviado: 03 Jun 2017, 15:19
por E.R
https://oglobo.globo.com/cultura/livros ... a-21431496

Criador dos personagens mais populares do quadrinho nacional, Mauricio de Sousa é uma figura especial para as crianças que cresceram com seus gibis.

O desenhista, aliás, se gaba, estimando que, desde 1960, nada menos do que quatro gerações foram “formadas” pelas histórias da Turma da Mônica.

Os leitores de todas a idades conhecem sua figura e fisionomia (seja a real, seja a desenhada, que frequentemente aparece no universo da turma).

Mas pouco sabem sobre os bastidores da criação de seu império, que hoje tem mais de 1 bilhão de gibis vendidos, 400 personagens e 3 mil produtos licenciados.

Primeira autobiografia do quadrinista, “Mauricio — A história que não está no gibi” chega nesta segunda às livrarias para suprir esse vazio.

E já teve seus direitos vendidos para o cinema. Deve virar um documentário com previsão de estreia em 2018.

Mais do que retratar a intimidade do biografado, porém, o livro joga luz sobre 60 anos de indústria de quadrinhos no Brasil, detalhando as evoluções econômicas e tecnológicas do mercado, além da extenuante vida de seus artistas, editores e empreendedores.

— Essa união de fatos da minha vida e do que aconteceu ao meu redor deu no que deu, no meu estúdio como é hoje. Todos os fatos de uma vida, da minha inclusive, se releem. Alguma coisa da minha experiência influencia o que acontece hoje e vai acontecer amanhã — diz o desenhista, que aproveitou um problema de saúde no ano passado para escrever. — Durante o tratamento, tive um tempinho, e então deu para terminar.

Escrito no espaço de um ano a partir de cerca de 60 entrevistas que o biografado concedeu ao jornalista Luis Colombini (autor de “Guga, um brasileiro”, uma biografia do tenista Gustavo Kuerten), o livro cobre os 82 anos do desenhista, com muitas revelações.

Por exemplo : Mauricio nunca se formou no ginásio porque foi preso no dia da prova final. Ele tinha então 18 anos, e, para ajudar a família, havia acabado de arranjar um emprego — o seu primeiro — como datilógrafo numa empresa suspeita. Mesmo sem ter envolvimento algum nos golpes dados por seu chefe, a polícia não quis saber : invadiu o escritório e prendeu todos os funcionários. O futuro desenhista suplicou às autoridades, mas só foi solto dias depois.

Era a sua quarta — e última — tentativa de se formar. Antes, fora reprovado três vezes por um professor vingativo, que começara a persegui-lo depois de ser alvo de uma caricatura. E, aí, mais uma revelação: Mauricio arranjou tantas confusões com caricaturas que prometeu a si mesmo nunca mais fazê-las. A gota d’água foi como ilustrador na “Folha da Manhã”, nos anos 1950. Seu desenho do então prefeito de São Paulo, Jânio Quadros, na primeira página provocou a ira do político, que proibiu os profissionais do grupo Folha de pisar em repartições públicas por um mês.

A relação de Mauricio com a política, aliás, é um dos pontos mais delicados do livro. Alguns episódios traumáticos servem para explicar por que ele alega não querer misturar ideologia e arte. Durante sua infância, o pai foi perseguido por escrever artigos contra políticos. Depois, no início dos anos 1960, o próprio Mauricio ganhou — uma falsa — fama de comunista ao liderar o sindicato de desenhistas. Resultado: virou persona non grata no mercado de São Paulo e teve que vender suas tirinhas apenas para veículos do interior nos primeiros anos de sua carreira.

Na mesma época, ele conta ter recusado convites do governo do Rio Grande do Sul, então liderado por Leonel Brizola, para que se mudasse para lá e adaptasse seus personagens a serviço da causa socialista. Diz que recebeu até ameaças de um estranho ao telefone, mas não arredou pé. Muito criticado até hoje por fazer histórias “alienadas”, Mauricio defende que não queria que suas criações se transformassem em “fantoches ideológicos”. Em 1965, porém, aceitou ceder os personagens para campanhas educativas do governo militar.

A biografia avança à medida que Mauricio vai vencendo etapas na carreira. No começo, tudo parecia improvável : estava desempregado, endividado, tinha duas filhas para alimentar e não podia bancar uma equipe para ajudá-lo nas dezenas de tiras que desenhava por mês. Na falta de um syndicate (empresas que compram conteúdo de quadrinistas e o distribuem para a imprensa) no Brasil, ele se tornou ao mesmo tempo produtor e distribuidor incansável, fazendo longas viagens de trem para negociar seu trabalho em cidades de todo o estado de São Paulo.

A insistência funcionou, e ele foi ganhando espaço na grande imprensa. E os personagens se multiplicaram (os primeiros foram Bidu e Franjinha, de 1959). Depois dos jornais de circulação nacional, vieram os gibis (inicialmente na editora Abril e depois na Globo, onde, nos anos 1980, chegaram a vender 6 milhões de exemplares em um mês). O fio condutor do relato é a teimosia assumida, que, às vezes, o faz parecer Cebolinha, bolando seus planos infalíveis contra Mônica — com a diferença de que os do desenhista costumam, quase sempre, dar certo.

— Hoje um quadrinista tem muito mais janela e facilidade para emplacar o seu trabalho do que quando comecei — compara Mauricio. — Você faz uma tirinha boa na internet e não tem fronteiras. Só que as coisas também mudam. Se, no começo eu usava tirinhas do jornal para difundir meus personagens para o grande público, agora temos também o YouTube, onde colocamos recentemente a “Mônica Toy”, pequenos desenhos animados sem fala, só com efeitos especiais. E de repente isso está chegando na Rússia, nos EUA e no Japão, com números alucinantes. Temos já 1 bilhão de visualizações.

Uma das grandes decepções de Mauricio foi nunca ter conseguido emplacar seus quadrinhos no exterior. No livro, aliás, ele fala abertamente sobre seus fracassos e percalços. Revela também desavenças que teve ao tratar de negócios com o Grupo Folha, o Grupo Abril e a TV Globo.

— Coisa desse tipo eu nunca tinha falado — afirma o quadrinista. — Mas foi tudo muito, muito suavizado.

Re: Livros

Enviado: 17 Jun 2017, 06:45
por E.R
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ma ... caro.shtml

O envio de certos livros agora fica mais caro.

Os Correios resolveram limitar a modalidade de envio "impresso normal", voltada justamente para o despacho mais barato de livros.

Nessa modalidade, uma tabela permite variação de preço a cada faixa de peso, até um peso máximo, sem considerar a distância.

O limite antes era de 20 kg, e agora passa a ser de somente 2 kg.

Em 2016, os Correios já haviam tentado limitar a modalidade de envio - à época, a ideia era diminuir o peso permitido de 20 kg para 500 g, mas a empresa acabou recuando.

A medida deve afetar o envio de livros técnicos, como obras de medicina e direito, que costumam ultrapassar o peso agora permitido.

Os livreiros menores e sebos em locais longe do eixo Rio-São Paulo também devem sentir mais os efeitos da mudança.

Para ter uma ideia, 67% das compras feitas na Estante Virtual são feitas fora do Rio e de São Paulo.

"Há livreiros distantes que sobrevivem com as vendas on-line. Agora, com a alteração, fica difícil eles concorrerem com o grande e-commerce", diz Richard Svartman, CEO da Estante Virtual.