Livros

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Re: Livros

Mensagem por E.R » 05 Jan 2019, 05:21

https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2 ... icho.shtml

Quando o escritor britânico Nick Hornby lançou "Febre de Bola", em 1992, seu livro imediatamente se tornou leitura essencial para fãs de futebol pelo mundo.

No Brasil, porém, a obra só foi ganhar edição em língua portuguesa no ano 2000.

Nick Hornby também lançou o romance "Alta Fidelidade" em 1995, título que chegou ao país em 1998 e o tornou conhecido por aqui. Bastaram três anos para que seu segundo livro estivesse nas livrarias brasileiras.

Já o primeiro demorou oito, e a verdade é que pouca gente por aqui sabia de sua existência quando "Alta Fidelidade" apareceu no mercado.

Pode parecer isolado, mas o exemplo ilustra em parte a distância que separava o Brasil do que havia de mais relevante na literatura sobre futebol no mundo.

Hoje o país conseguiu diminuir essa distância e produz mais livros do que nunca a respeito do esporte. Mas a iniciativa é quase que exclusiva de um grupo de editoras independentes, que lutam para desenvolver uma cultura de futebol em um ambiente que, até pouco tempo atrás, era estranho ao esporte.

"Começamos em um mercado que sequer existia de verdade, então temos enfrentado o desafio também de 'criar' o nicho em que queremos atuar. Existem alguns outros editores, de livros e revistas, remando no mesmo sentido que nós, mas a tarefa não é nada simples", diz Gabriel Roberti, sócio da Editora Grande Área, à Folha.

Fundada em 2015, a editora trouxe ao Brasil, entre outros títulos, a tradução de "Herr Pep", que ganhou o nome de "Guardiola Confidencial" por aqui, uma referência mundial da literatura de futebol.

A obra do jornalista espanhol Martí Perarnau repassa, com riqueza de detalhes, a primeira temporada de Pep Guardiola à frente do Bayern de Munique.

Em 2018, a Grande Área lançou três livros : "Barça", de Graham Hunter; "Carlo Ancelotti : Liderança Tranquila", escrito pelo próprio técnico italiano e com prefácio de Tite, confesso admirador do treinador, para a edição em português; e "A Escola Europeia", de Daniel Fieldsend.

Ano que a editora considera positivo, mesmo com o colapso de gigantes do mercado literário como as livrarias Saraiva e Cultura, além da distribuidora Bookpartners, cujos repasses às editoras foram congelados devido aos pedidos de recuperação judicial dessas empresas.

Segundo a Grande Área, o calote, que envolve outras empresas além dessas três, ultrapassa os R$ 50.000.

"Para uma editora pequena como a nossa, que publica dois a três livros por ano, é um valor bastante alto", afirma Roberti.

A crise no setor fez com que editoras de maior porte tivessem atuação discreta no segmento futebolístico neste ano, mesmo com a Copa do Mundo no radar.

A Companhia das Letras, por exemplo, lançou dois livros, ambos em outros selos do grupo. "Os Beneditinos", do jornalista José Trajano, publicado pela Alfaguara, e "Escola Brasileira de Futebol", de Paulo Vinícius Coelho, colunista da Folha, lançado pela Objetiva.

Uma das medidas tomadas pela Grande Área, por exemplo, foi tirar seus livros dessas redes de livrarias, além de procurar intensificar uma relação mais direta com o leitor por meio de um clube de associados e pontos de venda conectados ao universo do futebol, como a loja de camisas retrô Atrox Casual Club, localizada no centro de São Paulo.

É justamente nessa relação mais direta que se apoiam editoras e selos que não participam do mainstream. Sem o poder de investimento de grandes editoras para fazer, por exemplo, traduções de títulos consagrados, apostam em autores desconhecidos e temáticas diversas dentro do futebol, na tentativa de formar uma comunidade leitora do assunto. São os casos da Editora Primeiro Lugar, de Natal, no Rio Grande do Norte, e do Selo Drible de Letra, parceiro da Editora Multifoco, com sede no Rio de Janeiro.

Com atuação regional e tiragens pequenas, a Primeiro Lugar aproveitou o ano de Copa do Mundo para tentar angariar novos leitores fora do Nordeste com os lançamentos "1982 - O ano do tetra", de Rodrigo Cascino, e "Adeus, Copa!", uma seleção de crônicas com personagens que marcaram o Mundial da Rússia.

"A gente vende um livro para publicar outro. Não arriscamos na tiragem porque tem a dificuldade da distribuição. Tem muita coisa que não conseguimos fazer porque não estamos em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais. Para o nosso tamanho, a gente não considera viável distribuir para as livrarias", conta Rafael Morais, sócio da Primeiro Lugar, fundada em 2017.

Surgido em 2016, o Selo Drible de Letra já lançou 20 obras nesses dois anos. Em 2018, trouxe ao mercado alguns títulos como "A história do futebol na União Soviética", de Emanuel Leite Jr. e "O racismo no futebol brasileiro", de Igor Serrano, entre outros.

"No caso específico do futebol, a literatura especializada ainda caminha a passos lentos, mas o cenário hoje é melhor do que há alguns anos, principalmente pela maior diversidade de editoras publicando sobre o tema", completa Serrano.

Outro lançamento importante do ano passado foi o livro reportagem "O Delator", que narra como o empresário J. Hawilla (1943-2018) ascendeu no meio do futebol, terminando com sua derrocada nos escândalos de corrupção investigados pela Fifa.

Para 2019, as editoras já preparam alguns lançamentos. A Grande Área tem dois títulos previstos. Um sobre "um técnico de ponta no cenário mundial", segundo conta Gabriel Roberti, sem entregar o ouro, e uma novidade : o primeiro lançamento da editora de um autor brasileiro.

A Primeiro Lugar prevê a publicação de pelo menos quatro obras : uma que traz o relato de um jornalista que foi à Rússia cobrir a Copa, um livro de crônicas, um outro título sobre conceitos táticos e o terceiro livro de uma coleção de figuras ilustres do futebol potiguar, com a história do narrador Hélio Câmara.

Companhia das Letras e Drible de Letra ainda não têm lançamentos de futebol previstos para 2019.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 07 Jan 2019, 22:20

https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-ja ... cisco.html

A Fontanar lançará no fim de fevereiro o 14º livro de Jorge Mario Bergoglio por aqui. "Lições do Papa Francisco : inspirações para uma vida melhor" traz sua visão para lidar com as dificuldades do dia a dia e é o terceiro livro do Papa Francisco pela mesma editora.
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Re: Livros

Mensagem por Victor235 » 07 Jan 2019, 23:05

Bgs escreveu:Show de bola a Amazon ter lançado a opção de pagamentos via boleto. Não tenho cartão de crédito e o meu de débito não era aceito no site.
Olha aí, @Ramyen Matusquela.

Comigo acontecia a mesma coisa, Borges. Para comprar no site eu pedia emprestado o cartão da minha mãe e logo depois transferia o mesmo valor da minha conta para a dela.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 12 Jan 2019, 01:41

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/m ... inda.shtml

A crise das grandes livrarias, Saraiva e Cultura, pode causar uma virada no mercado, com a mudança no modelo de consignação, sistema pelo qual editoras entregam os livros e só recebem depois que forem vendidos, num prazo que pode chegar a 90 dias.

Com a credibilidade das redes abalada pelas dívidas, esse modelo não consegue mais se sustentar como no passado.

Editores se articulam desde dezembro para que, no plano de recuperação judicial que a Saraiva vai apresentar à Justiça até o fim do mês, esteja previsto o pagamento antecipado de tudo que for consignado já a partir de janeiro.

Também está na mesa a ideia de que os negócios com livrarias passem a ser feitos parte por meio de venda, parte por meio da consignação, em um sistema misto.

Mas, dando certo ou não, a expectativa é de encolhimento do mercado em 2019.

Mais do que precisarem que os editores concordem com suas propostas de quitação das dívidas, as duas redes precisam convencê-los de sua capacidade de recuperação a longo prazo.

Se os credores não aceitarem os planos, a Justiça decretaria a falência das empresas.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 14 Jan 2019, 04:52

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/m ... azul.shtml

A recuperação judicial das grandes livrarias não impediu que o mercado editorial fechasse 2018 com leve alta.

Os números ainda não podem ser divulgados, mas houve um pequeno aumento, segundo Ismael Borges, líder do setor da Nielsen que mede as vendas.

“Houve crescimento, mas foi tímido em termos de faturamento, depois do desconto da inflação.”

A Livraria Cultura pediu recuperação judicial em outubro do ano passado, e parte da sua dívida de R$ 285 milhões é com as editoras.

A Saraiva, com R$ 675 milhões a pagar aos credores, também entrou em recuperação, em novembro de 2018.

“Não fosse o problema das duas redes, teríamos tido um ano excepcional, com 10% de crescimento”, diz Tomas Pereira, sócio da Sextante.

O faturamento da editora foi estável no ano passado, de acordo com ele.

“O momento crucial desse mercado é o último bimestre. Àquela altura do ano, no entanto, não podíamos fornecer para as redes, que, somadas, representam 40% da vendas.”​

As vendas de obras sobre gerenciamento e negócios tiveram alta de 200%. É um segmento que tem fatia grande de suas vendas em lojas digitais, segundo Borges, da Nielsen.

“A alta desse nicho compensou desempenhos negativos de outros ramos, como livros de concursos públicos, que caíram agressivamente.”

“A categoria de negócios sempre foi bem, mas nos últimos dois anos a base de leitores cresceu muito”, diz Tomas Pereira.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 17 Jan 2019, 12:38

. Pioneiro das HQs ganha dois livros traduzidos para o português - https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada ... gues.shtml
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Re: Livros

Mensagem por Victor235 » 17 Jan 2019, 22:25

Mais uma livraria que se vai? https://livraria.folha.com.br/lista/pod ... a/a5dd52ca

Esse site era bom :(
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 17 Jan 2019, 22:55

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Re: Livros

Mensagem por E.R » 19 Jan 2019, 13:01

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada ... nica.shtml

Quem entrar nas livrarias nos próximos meses vai precisar tomar cuidado para não ser soterrado por uma avalanche de Emílias, Narizinhos, Pedrinhos, Donas Bentas e Viscondes.

Desde 1º de janeiro, a obra de Monteiro Lobato está em domínio público.

Sem obrigação de pagar direitos aos herdeiros, editoras preparam um grande número de edições — com a primeira fornada saindo neste mês e no próximo.

Estão livres contos, cartas, o único romance (“O Presidente Negro”) e, é claro, a galinha dos ovos de ouro : os livros infantis, que giram em torno do Sítio do Picapau Amarelo.
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Re: Livros

Mensagem por Bgs » 19 Jan 2019, 17:31

Faz umas duas semanas eu recebi um e-mail da Editora Autêntica me informando desse lançamento das obras do Monteiro Lobato, em uma edição bem bonita que me deu vontade de comprar.

Dei uma pesquisada rápida agora e vi que além da Editora Autêntica, a Companhia das Letras também está editando os livros. O bom é que os preços devem cair bem ao longo do tempo em razão das obras estarem agora em domínio público.
#BgsDNV?
- criação do sub-fórum Espaço Kids: livre postagem de manifestações de apoio ao candidato Jair Bolsonaro
- criação do Fórum Privilegiado: fim das relações diplomáticas com o outro fórum a não ser que haja fusão
- revitalização do mini-chat: o mini-chat vai voltar pra home e todos os candidatos a moderação serão submetidos a uma sabatina ao vivo na plataforma
- fim do puxa saquismo: banimento do usuário Ramyen
- fim da dublagem Maga no Multishow: todos os episódios das séries Chaves e Chapolin serão imediatamente redublados (clipes inclusos)
- fim do privilégio na administração: votos de moderadores terão o mesmo peso que o de administradores em votações internas
- fim dos debates chatos: os debates para a moderação serão organizados por Fabio em uma gincana de #afazendaconectada
- fim da mamata (spoiler: ela vai acabar): moderadores que tiverem posturas autoritárias serão punidos da mesma forma com que se punem usuários comuns
- criação do mandato colaborativo: a moderação não pode ser de 1 usuário, dessa forma, propostas e ideias poderão ser apresentadas num tópico específico. As postagens que tiverem mais respostas ou curtidas serão levadas imediatamente a votação na Politura.
- legalização do flood: chega de critérios autoritários para definir o que é o que não é útil.

#BgsDNV, quem conhece confia! :campeao:
coligação pela renovação do FCH

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Re: Livros

Mensagem por Victor235 » 19 Jan 2019, 22:12

No final do ano passado vi uma matéria na TV sobre isso (editoras esperando o Lobato cair em domínio público).
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 19 Jan 2019, 22:23

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Re: Livros

Mensagem por E.R » 22 Jan 2019, 02:07

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... tura.shtml

O Itaú, o Bradesco e o Banco do Brasil questionam na Justiça pagamentos da Livraria Cultura a sócios, diretores e membros do seu conselho de administração feitos em meio ao processo de recuperação judicial.

Sem conseguir pagar dívidas estimadas em R$ 285,4 milhões, a Livraria Cultura fez o pedido à Justiça em outubro do ano passado a fim de evitar a sua falência e obter um folego para tentar promover uma reestruturação.

A Justiça aceitou o pedido e concedeu a liberação de valores que estavam travados em instituições financeiras para que a livraria pudesse pagar despesas essenciais para a manutenção de suas atividades.

Em petição apresentada à Justiça, o Itaú, no entanto, afirma que o grupo fez pagamentos não essenciais e cita a transferência de valores a executivos e conselheiros.

“As devedoras apresentaram comprovantes de pagamentos de pró-labore à diretoria e ao conselho em valores que extrapolam as bases que haviam sido indicadas.”

Segundo o Itaú, um montante de cerca de R$ 1 milhão em pagamentos não teve a sua destinação comprovada. No documento, o banco questiona também gastos feitos por meio de cartões corporativos.

O Itaú pediu a revogação da liminar que liberou os valores e que a Cultura apresente uma nova prestação de contas.

O banco Itaú também quer esclarecimentos sobre o que chama de supostos pagamento antecipados a credores envolvidos na recuperação judicial.

Tal fato, se ocorreu, caracterizaria favorecimento a esses credores, o que é vedado pela legislação, crime punível com pena de reclusão (dois a cinco anos e multa).

O Bradesco e o Banco do Brasil também questionaram em petições sob segredo de justiça a essencialidade dos gastos feitos pela livraria.

À Folha o Grupo Cultura afirma que “as informações do Itaú estão incorretas e não procedem”. Diz que todos os pagamentos foram demonstrados detalhadamente, “nos centavos” ao juiz.

“O que o Itaú está chamando de pró-labore de diretores é o pagamento de salário de todos os funcionários”, afirma.

Segundo a Cultura, “a Livraria e a administração judicial já se pronunciaram em favor do grupo”.

A livraria não comentou as alegações de Bradesco e Banco do Brasil.

O juiz Marcelo Sacramone não travou as contas da Cultura, como queria o Itáu, mas ordenou ao grupo a apresentação de todos os extratos bancários e marcou audiência de conciliação para 29 de janeiro.

Por ocasião do pedido de recuperação, em outubro, a Cultura, fundada em 1947, informou que tinha 17 lojas e catálogo com 9 milhões de livros.

No processo, a empresa disse ser vítima “da profunda crise econômica que assola o país desde meados de 2014”.

A empresa propôs pagar aos credores apenas 30% das dívidas e num prazo de 14 anos. Além do calote de 70%, deseja que os pagamentos ocorram após dois anos de carência e em 48 parcelas trimestrais.

O corte de 70% atingiria apenas os credores que não se dispuserem a ajudar a empresa. Os chamados credores “incentivadores” e “estratégicos” teriam um pagamento em condições menos drásticas.

Os fornecedores que aceitem celebrar novos contratos “em condições adequadas de mercado” com a livraria até 30 dias após a homologação do plano também teriam um calote menor.

Sofreriam um deságio de 25% no valor, com pagamento em 48 parcelas trimestrais após dois anos de carência.

Já as empresas que não interromperam o fornecimento de produtos não sofreriam deságio. Mas seriam pagas após dois anos e em 48 parcelas trimestrais.

A proposta precisa ser aprovada por um assembleia de credores e homologada pela Justiça. Se isso não ocorrer, pode ser decretada a falência com a liquidação dos ativos, o que, via de regra, costuma ser insuficiente para atender a todos os credores.

Entre os maiores credores estão a Silva Empreendimentos Imobiliários (R$ 37,4 milhões) e o Banco do Brasil (R$ 16,5 milhões).
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Re: Livros

Mensagem por Ramyen » 22 Jan 2019, 13:39

Victor235 escreveu:
Bgs escreveu:Show de bola a Amazon ter lançado a opção de pagamentos via boleto. Não tenho cartão de crédito e o meu de débito não era aceito no site.
Olha aí, @Ramyen Matusquela.

Comigo acontecia a mesma coisa, Borges. Para comprar no site eu pedia emprestado o cartão da minha mãe e logo depois transferia o mesmo valor da minha conta para a dela.
Mas agora eu tenho cartão de crédito, digo... :vamp:

Valeu pela dica.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 24 Jan 2019, 18:10

https://jovemnerd.com.br/nerdbunker/a-m ... no-brasil/

A editora Suma anunciou que vai relançar o livro A Metade Sombria, de Stephen King, no Brasil.

O romance, publicado em 1989, chegará em capa dura, como parte da coleção Biblioteca Stephen King.
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