Livros
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Re: Livros
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Re: Livros
ANCELMO GOIS - O GLOBO
Melina Dalboni lançará, pela Rocco, um livro sobre o processo criativo do filme “A paixão segundo G.H.”, dirigido por Luiz Fernando Carvalho e roteirizado por ela.
A publicação revela a transformação do romance homônimo de Clarice Lispector no longa estrelado por Maria Fernanda Cândido e que tem estreia prevista para o segundo semestre.
Melina Dalboni lançará, pela Rocco, um livro sobre o processo criativo do filme “A paixão segundo G.H.”, dirigido por Luiz Fernando Carvalho e roteirizado por ela.
A publicação revela a transformação do romance homônimo de Clarice Lispector no longa estrelado por Maria Fernanda Cândido e que tem estreia prevista para o segundo semestre.
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Re: Livros
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada ... cial.shtml
As livrarias Saraiva e Cultura continuam acumulando prejuízos, a despeito das duras medidas que adotaram para tentar sobreviver à crise que atinge o mercado editorial brasileiro nos últimos anos.
As duas empresas, que estão em processo de recuperação judicial, já fecharam 54 lojas — 38% do total — desde 2017 e demitiram 2.451 funcionários — 47,8%. Mesmo assim, continuam a operar no vermelho.
Prestes a perder o posto de maior rede de livrarias físicas do país para a Livraria Leitura, de Minas Gerais, a centenária Saraiva teve um prejuízo líquido de R$ 155,4 milhões de janeiro a novembro de 2019.
A empresa, que chegou a ter 112 lojas em 2017, hoje trabalha com 73 e responde a 30 ações de despejo na Justiça. No final de 2018, sem conseguir pagar dívidas de R$ 675 milhões, recorreu à recuperação judicial para ter fôlego e tentar evitar a decretação da falência.
Recuperação judicial é um mecanismo pelo qual a Justiça suspende as ações de execução por 180 dias, prazo no qual a empresa deve apresentar um plano de pagamento aos credores, que precisa ser aprovado por eles em assembleia.
No caso da Saraiva, os fornecedores exigiram e obtiveram o afastamento do CEO, Jorge Saraiva Neto, bisneto do fundador, que começou o negócio como um sebo no centro de São Paulo.
O novo conselho de administração escolheu para ocupar o cargo o executivo Luis Mario Bilenky, que já foi presidente da Blockbuster e diretor de marketing do McDonald’s para a América Latina.
“O cenário é de atenção, mas com perspectiva de melhora”, afirma o advogado Ronaldo Vasconcelos, administrador nomeado pela Justiça para acompanhar o processo de recuperação da Saraiva. “Com a profissionalização da gestão, deverá voltar a dar lucro ao longo deste ano.”
Ainda que deficitário, o último balanço da rede mostra que o prejuízo de novembro de 2019, de R$ 13,25 milhões, foi 54,5% menor na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de R$ 29,14 milhões.
No início de janeiro, Vasconcelos apresentou um parecer apoiando o plano da Saraiva de vender galpões e um terreno que tem em Guarulhos, avaliados em R$ 24,5 milhões.
“Sem capital de giro, a empresa não terá como honrar seus compromissos e manter o abastecimento regular de suas lojas e do site”, disse.
Da mesma forma que a Saraiva, a Cultura enfrenta dificuldades e está em recuperação desde 2018 por não conseguir pagar dívidas de R$ 285,4 milhões. No ano passado, apesar das medidas de ajuste, acumulou até novembro um prejuízo líquido de R$ 37,7 milhões.
Para manter suas atividades, a rede pretende vender, em leilão no dia 30 de janeiro, a Estante Virtual, plataforma online de venda de livros usados, que tem cerca de 4 milhões de clientes.
O site foi comprado pelo grupo em 2017, no auge do processo de expansão da empresa criada 70 anos antes na sala de estar de sua fundadora, Eva Herz. À época, ela se chamava Biblioteca Circulante e era um modesto empreendimento de aluguel de livros.
Com o sucesso, o negócio virou uma livraria em 1950. Dezenove anos depois, quando passou a ser gerido por Pedro Herz, filho de Eva, migrou para o Conjunto Nacional, na avenida Paulista, sua principal loja.
Em 2017, além do Estante Virtual, a Cultura incorporou também a subsidiária brasileira da francesa Fnac.
Na ocasião, a notícia do negócio surpreendeu o mercado devido à situação financeira já delicada da livraria em meio à crise econômica do país.
Em documento enviado à Justiça, a administradora Alvarez & Marsal, nomeada para acompanhar o processo de recuperação da empresa, apontou a estagnação da economia brasileira, a partir de 2014, como uma das principais razões para o sufoco da livraria. “A redução do PIB em quase 10% impactou negativamente o consumo de livros”, afirma o texto.
Outro fator, segundo o documento, seria a nova geração de consumidores, “que não tem o hábito de ler livros, preferindo assistir a séries de TV e interagir nas redes sociais”.
Segundo estudos da Câmara Brasileira do Livro, com base em informações prestadas pelas editoras, houve uma queda de 26,7% na quantidade de exemplares vendidos no país entre 2013 e 2018.
Foram 479,9 milhões de obras comercializadas no primeiro ano desse período, considerando o mercado normal e o de compras governamentais, contra 352 milhões no ano em que as duas livrarias entraram em recuperação, em 2018. Ou seja, 127,9 milhões a menos.
Outra pesquisa, o Painel do Varejo de Livros no Brasil, produzida pela Nielsen e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros com dados de varejistas, entre eles livrarias, supermercados e a Amazon, mostra que o mercado encolheu mais uma vez no ano passado.
Mesmo que tenha registrado crescimento em dezembro, quando o faturamento do setor atingiu R$ 188 milhões —valor 6,61% superior em relação ao mesmo mês de 2018—, o acumulado do ano foi de cerca de R$ 1,7 bilhão — R$ 115 milhões a menos. O volume de vendas também foi menor em 2019, com decréscimo de 6,35% se comparado a 2018.
Procuradas, as duas redes de livrarias não quiseram se manifestar sobre os prejuízos acumulados até o momento.
À Justiça, a Saraiva afirma que o “objetivo é superar gradativamente as dificuldades” e que a crise é momentânea.
Em documento anexado ao processo, a Cultura diz que seu futuro é promissor. “As décadas futuras provavelmente reservarão ao grupo crescimento tão ou mais expressivo do que aquele já experimentado ao longo de sua história.”
As livrarias Saraiva e Cultura continuam acumulando prejuízos, a despeito das duras medidas que adotaram para tentar sobreviver à crise que atinge o mercado editorial brasileiro nos últimos anos.
As duas empresas, que estão em processo de recuperação judicial, já fecharam 54 lojas — 38% do total — desde 2017 e demitiram 2.451 funcionários — 47,8%. Mesmo assim, continuam a operar no vermelho.
Prestes a perder o posto de maior rede de livrarias físicas do país para a Livraria Leitura, de Minas Gerais, a centenária Saraiva teve um prejuízo líquido de R$ 155,4 milhões de janeiro a novembro de 2019.
A empresa, que chegou a ter 112 lojas em 2017, hoje trabalha com 73 e responde a 30 ações de despejo na Justiça. No final de 2018, sem conseguir pagar dívidas de R$ 675 milhões, recorreu à recuperação judicial para ter fôlego e tentar evitar a decretação da falência.
Recuperação judicial é um mecanismo pelo qual a Justiça suspende as ações de execução por 180 dias, prazo no qual a empresa deve apresentar um plano de pagamento aos credores, que precisa ser aprovado por eles em assembleia.
No caso da Saraiva, os fornecedores exigiram e obtiveram o afastamento do CEO, Jorge Saraiva Neto, bisneto do fundador, que começou o negócio como um sebo no centro de São Paulo.
O novo conselho de administração escolheu para ocupar o cargo o executivo Luis Mario Bilenky, que já foi presidente da Blockbuster e diretor de marketing do McDonald’s para a América Latina.
“O cenário é de atenção, mas com perspectiva de melhora”, afirma o advogado Ronaldo Vasconcelos, administrador nomeado pela Justiça para acompanhar o processo de recuperação da Saraiva. “Com a profissionalização da gestão, deverá voltar a dar lucro ao longo deste ano.”
Ainda que deficitário, o último balanço da rede mostra que o prejuízo de novembro de 2019, de R$ 13,25 milhões, foi 54,5% menor na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de R$ 29,14 milhões.
No início de janeiro, Vasconcelos apresentou um parecer apoiando o plano da Saraiva de vender galpões e um terreno que tem em Guarulhos, avaliados em R$ 24,5 milhões.
“Sem capital de giro, a empresa não terá como honrar seus compromissos e manter o abastecimento regular de suas lojas e do site”, disse.
Da mesma forma que a Saraiva, a Cultura enfrenta dificuldades e está em recuperação desde 2018 por não conseguir pagar dívidas de R$ 285,4 milhões. No ano passado, apesar das medidas de ajuste, acumulou até novembro um prejuízo líquido de R$ 37,7 milhões.
Para manter suas atividades, a rede pretende vender, em leilão no dia 30 de janeiro, a Estante Virtual, plataforma online de venda de livros usados, que tem cerca de 4 milhões de clientes.
O site foi comprado pelo grupo em 2017, no auge do processo de expansão da empresa criada 70 anos antes na sala de estar de sua fundadora, Eva Herz. À época, ela se chamava Biblioteca Circulante e era um modesto empreendimento de aluguel de livros.
Com o sucesso, o negócio virou uma livraria em 1950. Dezenove anos depois, quando passou a ser gerido por Pedro Herz, filho de Eva, migrou para o Conjunto Nacional, na avenida Paulista, sua principal loja.
Em 2017, além do Estante Virtual, a Cultura incorporou também a subsidiária brasileira da francesa Fnac.
Na ocasião, a notícia do negócio surpreendeu o mercado devido à situação financeira já delicada da livraria em meio à crise econômica do país.
Em documento enviado à Justiça, a administradora Alvarez & Marsal, nomeada para acompanhar o processo de recuperação da empresa, apontou a estagnação da economia brasileira, a partir de 2014, como uma das principais razões para o sufoco da livraria. “A redução do PIB em quase 10% impactou negativamente o consumo de livros”, afirma o texto.
Outro fator, segundo o documento, seria a nova geração de consumidores, “que não tem o hábito de ler livros, preferindo assistir a séries de TV e interagir nas redes sociais”.
Segundo estudos da Câmara Brasileira do Livro, com base em informações prestadas pelas editoras, houve uma queda de 26,7% na quantidade de exemplares vendidos no país entre 2013 e 2018.
Foram 479,9 milhões de obras comercializadas no primeiro ano desse período, considerando o mercado normal e o de compras governamentais, contra 352 milhões no ano em que as duas livrarias entraram em recuperação, em 2018. Ou seja, 127,9 milhões a menos.
Outra pesquisa, o Painel do Varejo de Livros no Brasil, produzida pela Nielsen e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros com dados de varejistas, entre eles livrarias, supermercados e a Amazon, mostra que o mercado encolheu mais uma vez no ano passado.
Mesmo que tenha registrado crescimento em dezembro, quando o faturamento do setor atingiu R$ 188 milhões —valor 6,61% superior em relação ao mesmo mês de 2018—, o acumulado do ano foi de cerca de R$ 1,7 bilhão — R$ 115 milhões a menos. O volume de vendas também foi menor em 2019, com decréscimo de 6,35% se comparado a 2018.
Procuradas, as duas redes de livrarias não quiseram se manifestar sobre os prejuízos acumulados até o momento.
À Justiça, a Saraiva afirma que o “objetivo é superar gradativamente as dificuldades” e que a crise é momentânea.
Em documento anexado ao processo, a Cultura diz que seu futuro é promissor. “As décadas futuras provavelmente reservarão ao grupo crescimento tão ou mais expressivo do que aquele já experimentado ao longo de sua história.”
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Re: Livros
A Livraria Saraiva continua no Barra Shopping, mas não é nem sombra do que foi no passado.
A própria Saraiva do Botafogo Praia Shopping dá de 10 a 0 na Saraiva do Barra Shopping atualmente.
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Re: Livros
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Re: Livros
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada ... arco.shtml
Se as livrarias Saraiva e Cultura vêm acumulando prejuízos mesmo depois dos pedidos de recuperação judicial, em 2018, outras empresas tentam ocupar o vácuo deixado pelas duas companhias, que dividiam o posto de mais importantes do mercado.
A Travessa, por exemplo, abriu no ano passado a sua primeira loja em São Paulo e vai inaugurar outra em Niterói, no Rio de Janeiro, em abril.
A capital paulista também viu surgir nos últimos meses outras pequenas livrarias de rua, caso da Mandarina e da Livraria da Tarde, ambas no mesmo bairro de Pinheiros no qual se instalou a Travessa.
Em março, será a vez da Megafauna, no Copan, no centro da cidade.
“A expectativa é que o mercado volte a crescer neste ano”, aposta Marcos Teles, presidente da Leitura. Até março, a rede de livrarias deve se tornar a maior do país em quantidade de lojas físicas.
Com 72 pontos físicos atualmente, a Leitura inaugura uma nova livraria no shopping Ibirapuera, em São Paulo, na semana que vem, quando a rede irá se igualar em número de estabelecimentos com a Saraiva.
Em março, abre outra em Juiz de Fora, em Minas Gerais. Em abril, mais uma no shopping Santana Parque, também na capital paulista. A projeção da empresa é que, até dezembro, sete lojas sejam inauguradas.
Criada em 1967 em Belo Horizonte, a empresa surgiu vendendo livros novos e usados em um ponto de 40 metros quadrados. Mais tarde, ela se espalhou por Minas Gerais e por cidades do Norte e do Nordeste. Em 2010, passou a apostar no interior paulista, antes de inaugurar lojas na capital.
As novas unidades dos shoppings Ibirapuera e Santana Parque, por exemplo, abrem as portas em pontos onde a Saraiva fechou estabelecimentos.
“É natural ocupar o espaço. São lojas nos mesmos shoppings, mas geralmente com tamanhos menores”, diz Marcos Teles.
“Precisamos enquadrar nossas livrarias no tamanho que o momento exige. Lojas grandes, com mais de 3.000 metros quadrados, estão em xeque.”
Para Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, o Snel, o fato de Cultura e Saraiva continuarem a operar no vermelho dá pouca segurança para os editores oferecerem mais crédito, o que ele afirma ser fundamental para a recuperação das duas.
“Ainda assim, os números do final de 2019 foram muito positivos —nos quatro últimos meses do ano, o mercado cresceu 23%, revertendo as fortes perdas do primeiro trimestre. Isso nos dá esperança para 2020”, diz.
Marcos Teles, o presidente da Leitura, aponta três causas para a crise de Saraiva e Cultura. A primeira é a competição nas vendas online, fazendo com que ambas comercializassem títulos a preço de custo ou até com prejuízo para apresentar um bom volume de vendas.
O segundo é a manutenção de lojas deficitárias. Por último, ele lembra a aposta em eletrônicos e artigos de papelaria, que pouco têm a ver com o modelo de negócio do setor.
Na organização financeira da Leitura, o empresário diz que fecha todos os anos a loja com piores resultados. “Não temos livrarias deficitárias com mais de dois anos de funcionamento.” Sem dívidas, a empresa registra desde 2018 crescimento médio de 9%.
Isso em um mercado que viu as livrarias desaparecerem nas últimas décadas. Segundo dados do IBGE, 42,7% das cidades brasileiras tinham livrarias em 2001. Em 2018, esse número caiu para apenas 17,7%.
Se as livrarias Saraiva e Cultura vêm acumulando prejuízos mesmo depois dos pedidos de recuperação judicial, em 2018, outras empresas tentam ocupar o vácuo deixado pelas duas companhias, que dividiam o posto de mais importantes do mercado.
A Travessa, por exemplo, abriu no ano passado a sua primeira loja em São Paulo e vai inaugurar outra em Niterói, no Rio de Janeiro, em abril.
A capital paulista também viu surgir nos últimos meses outras pequenas livrarias de rua, caso da Mandarina e da Livraria da Tarde, ambas no mesmo bairro de Pinheiros no qual se instalou a Travessa.
Em março, será a vez da Megafauna, no Copan, no centro da cidade.
“A expectativa é que o mercado volte a crescer neste ano”, aposta Marcos Teles, presidente da Leitura. Até março, a rede de livrarias deve se tornar a maior do país em quantidade de lojas físicas.
Com 72 pontos físicos atualmente, a Leitura inaugura uma nova livraria no shopping Ibirapuera, em São Paulo, na semana que vem, quando a rede irá se igualar em número de estabelecimentos com a Saraiva.
Em março, abre outra em Juiz de Fora, em Minas Gerais. Em abril, mais uma no shopping Santana Parque, também na capital paulista. A projeção da empresa é que, até dezembro, sete lojas sejam inauguradas.
Criada em 1967 em Belo Horizonte, a empresa surgiu vendendo livros novos e usados em um ponto de 40 metros quadrados. Mais tarde, ela se espalhou por Minas Gerais e por cidades do Norte e do Nordeste. Em 2010, passou a apostar no interior paulista, antes de inaugurar lojas na capital.
As novas unidades dos shoppings Ibirapuera e Santana Parque, por exemplo, abrem as portas em pontos onde a Saraiva fechou estabelecimentos.
“É natural ocupar o espaço. São lojas nos mesmos shoppings, mas geralmente com tamanhos menores”, diz Marcos Teles.
“Precisamos enquadrar nossas livrarias no tamanho que o momento exige. Lojas grandes, com mais de 3.000 metros quadrados, estão em xeque.”
Para Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, o Snel, o fato de Cultura e Saraiva continuarem a operar no vermelho dá pouca segurança para os editores oferecerem mais crédito, o que ele afirma ser fundamental para a recuperação das duas.
“Ainda assim, os números do final de 2019 foram muito positivos —nos quatro últimos meses do ano, o mercado cresceu 23%, revertendo as fortes perdas do primeiro trimestre. Isso nos dá esperança para 2020”, diz.
Marcos Teles, o presidente da Leitura, aponta três causas para a crise de Saraiva e Cultura. A primeira é a competição nas vendas online, fazendo com que ambas comercializassem títulos a preço de custo ou até com prejuízo para apresentar um bom volume de vendas.
O segundo é a manutenção de lojas deficitárias. Por último, ele lembra a aposta em eletrônicos e artigos de papelaria, que pouco têm a ver com o modelo de negócio do setor.
Na organização financeira da Leitura, o empresário diz que fecha todos os anos a loja com piores resultados. “Não temos livrarias deficitárias com mais de dois anos de funcionamento.” Sem dívidas, a empresa registra desde 2018 crescimento médio de 9%.
Isso em um mercado que viu as livrarias desaparecerem nas últimas décadas. Segundo dados do IBGE, 42,7% das cidades brasileiras tinham livrarias em 2001. Em 2018, esse número caiu para apenas 17,7%.
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Re: Livros
https://www.meutimao.com.br/noticias-do ... orinthians
Aconteceu o lançamento do livro "Cássio : a trajetória do maior goleiro da história do Corinthians", escrito pelo jornalista e professor Celso Unzelte.
O lançamento contou com a presença do goleiro Cássio.
Vi no Facebook que o Willian foi e tirou foto com o Cássio. Aconteceu o lançamento do livro "Cássio : a trajetória do maior goleiro da história do Corinthians", escrito pelo jornalista e professor Celso Unzelte.
O lançamento contou com a presença do goleiro Cássio.
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Re: Livros
https://exame.abril.com.br/negocios/ama ... saltam-13/
A Amazon divulgou nesta quinta-feira um resultado trimestral bem acima das expectativas do mercado, impulsionada por uma expansão do programa de entrega em um dia que teve custos sob controle, além de crescimento da base de assinantes do serviço Amazon Prime.
As ações da maior varejista da internet dispararam 13% depois do fechamento regular do pregão, colocando o valor de mercado da empresa de volta à marca de 1 trilhão de dólares.
Se o ganho do papel for mantido na sexta-feira, será a maior valorização da ação da Amazon em uma sessão desde outubro de 2017.
A Amazon também previu lucro operacional de até 4,2 bilhões de dólares no atual trimestre.
“Estes resultados e a previsão para o primeiro trimestre indicam que passamos pelo pior em termos de pressão de margem gerada pela entrega em um dia e que preocupações competitivas em torno da AWS foram altamente exageradas. Isso remove os dois principais argumentos negativos sobre a ação”, disse o analista James Cordwell, da Atlantic Equities.
O presidente-executivo da Amazon, Jeff Bezos, afirmou em comunicado que a companhia tem agora mais de 150 milhões de assinantes do serviço Prime, um aumento de 50% em relação à última vez que a empresa divulgou este indicador, em abril de 2018.
A receita com assinaturas da empresa subiu 32%, para 5,2 bilhões de dólares.
A receita total disparou 21%, para 87,44 bilhões de dólares no quarto trimestre, superando expectativa do mercado de 86 bilhões.
A Amazon divulgou nesta quinta-feira um resultado trimestral bem acima das expectativas do mercado, impulsionada por uma expansão do programa de entrega em um dia que teve custos sob controle, além de crescimento da base de assinantes do serviço Amazon Prime.
As ações da maior varejista da internet dispararam 13% depois do fechamento regular do pregão, colocando o valor de mercado da empresa de volta à marca de 1 trilhão de dólares.
Se o ganho do papel for mantido na sexta-feira, será a maior valorização da ação da Amazon em uma sessão desde outubro de 2017.
A Amazon também previu lucro operacional de até 4,2 bilhões de dólares no atual trimestre.
“Estes resultados e a previsão para o primeiro trimestre indicam que passamos pelo pior em termos de pressão de margem gerada pela entrega em um dia e que preocupações competitivas em torno da AWS foram altamente exageradas. Isso remove os dois principais argumentos negativos sobre a ação”, disse o analista James Cordwell, da Atlantic Equities.
O presidente-executivo da Amazon, Jeff Bezos, afirmou em comunicado que a companhia tem agora mais de 150 milhões de assinantes do serviço Prime, um aumento de 50% em relação à última vez que a empresa divulgou este indicador, em abril de 2018.
A receita com assinaturas da empresa subiu 32%, para 5,2 bilhões de dólares.
A receita total disparou 21%, para 87,44 bilhões de dólares no quarto trimestre, superando expectativa do mercado de 86 bilhões.
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Re: Livros
https://www.ofuxico.com.br/noticias-sob ... 69528.html
O ator Joseph Gordon-Levitt acaba de lançar o livro de autoajuda "The Art of Breaking Up", onde trata de ajudar as pessoas que como ele, já passaram pela 'dor física' de uma separação, do fim de um relacionamento.
O ator de 38 anos contou em uma recente entrevista que ficou 'fisicamente com dor' após um término.
Atualmente, casado com a empresária Tasha McCauley, com quem tem dois filhos, falou sobre um momento difícil que experimentou sobre o fim de um outro relacionamento, e disse que o processo fez com que ele 'se odiasse' ao ponto de desejar estar morto.
Ele conta no livro : "Eu me odiei. Não odiava ela. Eu sentia falta dela. Estava muito apaixonado por ela. E ela estava loucamente apaixonada por mim também. Não, ela não estava mais. Mas esteve em algum momento", justifica."Eu sentia dor física todos os dias. Meu corpo doía. Eu acordava e desejava não ter acordado. Eu queria estar inconsciente".
O ator Joseph Gordon-Levitt acaba de lançar o livro de autoajuda "The Art of Breaking Up", onde trata de ajudar as pessoas que como ele, já passaram pela 'dor física' de uma separação, do fim de um relacionamento.
O ator de 38 anos contou em uma recente entrevista que ficou 'fisicamente com dor' após um término.
Atualmente, casado com a empresária Tasha McCauley, com quem tem dois filhos, falou sobre um momento difícil que experimentou sobre o fim de um outro relacionamento, e disse que o processo fez com que ele 'se odiasse' ao ponto de desejar estar morto.
Ele conta no livro : "Eu me odiei. Não odiava ela. Eu sentia falta dela. Estava muito apaixonado por ela. E ela estava loucamente apaixonada por mim também. Não, ela não estava mais. Mas esteve em algum momento", justifica."Eu sentia dor física todos os dias. Meu corpo doía. Eu acordava e desejava não ter acordado. Eu queria estar inconsciente".
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Re: Livros
O ESTADO DE S.PAULO
A Humanitas, editora ligada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e que publicava a produção intelectual dos professores e alunos, está encerrando as atividades.
Em um e-mail enviado aos autores, fala sobre a venda dos títulos a preços reduzidos, para diminuir o estoque e levantar verba para “saldar compromissos financeiros”.
A Humanitas, editora ligada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e que publicava a produção intelectual dos professores e alunos, está encerrando as atividades.
Em um e-mail enviado aos autores, fala sobre a venda dos títulos a preços reduzidos, para diminuir o estoque e levantar verba para “saldar compromissos financeiros”.
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Re: Livros
LAURO JARDIM - O GLOBO
Em julho do ano passado, o padre Marcelo Rossi foi empurrado do palco em que celebrava uma missa, no interior de São Paulo. Não quebrou nada.
Já as reflexões que surgiram depois de sair ileso do incidente vão virar livro.
A obra, ainda sem título, sai pela editora Planeta em julho, quando completa um ano do episódio.
Em julho do ano passado, o padre Marcelo Rossi foi empurrado do palco em que celebrava uma missa, no interior de São Paulo. Não quebrou nada.
Já as reflexões que surgiram depois de sair ileso do incidente vão virar livro.
A obra, ainda sem título, sai pela editora Planeta em julho, quando completa um ano do episódio.
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Re: Livros
Vocês assinam algum clube de assinatura? Atualmente eu assino a TAG e acho muito legal a proposta deles.
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Re: Livros
Não.Jader escreveu:Vocês assinam algum clube de assinatura? Atualmente eu assino a TAG e acho muito legal a proposta deles.
Que bom que você voltou a postar aqui.
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Re: Livros
https://www.publishnews.com.br/materias ... ximos-anos
Nas últimas três décadas, nós nos afastamos de um mundo no qual uma editora precisava ter uma infraestrutura substancial para entregar livros impressos a milhares de locais de varejo.
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Editado pela última vez por Bugiga em 12 Mar 2020, 08:28, em um total de 1 vez.
Razão: Colocação de spoiler em notícia longa
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Re: Livros
Governo de RO manda recolher 'Macunaíma' e mais 42 livros e depois recua A Secretaria de Educação de Rondônia distribuiu nesta quinta-feira (6) um memorando e uma lista de livros para serem recolhidos das escolas por conterem o que foi definido como "conteúdos inadequados" a crianças e adolescente. A pasta voltou atrás após questionamentos à medida. A lista das obras censuradas inclui 43 títulos. São livros de autores consagrados como Caio Fernando Abreu, Carlos Heitor Cony, Euclides da Cunha, Ferreira Gullar, Nelson Rodrigues e Rubem Fonseca. Também fazem parte o livro "O Castelo", de Franz Kafka, "Macunaíma", de Mário de Andrade e "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis —as duas últimas, obras recorrentemente exigidas em vestibulares. O memorando ressalta a importância de os educadores "estarem atentos as demais literaturas já existentes ou que chegam nas escolas" (sic) de modo que "sejam analisadas e assegurados os direitos do estudante de usufruir do mesmo com a intervenção do professor ou sozinho sem constrangimentos e desconfortos". A relação traz ainda uma observação: "Todos os livros do Rubem Alves devem ser recolhidos". Morto em 2014, Alves escrevia sobre educação e questionava o formato tradicional da escola. O governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, é filiado ao PSL, ex-partido do presidente Jair Bolsonaro. A expectativa é que Rocha acompanhe Bolsonaro em seu novo partido, o Aliança. https://www1.folha.uol.com.br/educacao/ ... ecua.shtml |
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano