Até agora não abriu nada no lugar.
Livros
- E.R
- Membro
- Mensagens: 104285
- Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
- Programa CH: Chaves
- Time de Futebol: Flamengo
- Localização: Rio de Janeiro
- Curtiu: 4941 vezes
- Curtiram: 1909 vezes
-
- Membro
- Mensagens: 38503
- Registrado em: 04 Dez 2011, 22:00
- Programa CH: Chaves
- Time de Futebol: Palmeiras
- Curtiu: 2574 vezes
- Curtiram: 2490 vezes
Livros
Sei disso, Fabão. Os funcionários não tem culpa dos erros trabalhistas dos patrões. Para eles, era melhor receberem com atraso e regularizar isso de outra forma do que perder o emprego e ir todo mundo para a rua. Ou seja, eles sofreram nas mãos de seus chefes, e mais ainda por causa do governo, que tomou uma medida drástica, mesmo considerando que a emissora é uma concessão pública.
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
- Barbano
- Administrador
- Mensagens: 43855
- Registrado em: 28 Jan 2009, 13:29
- Time de Futebol: São Paulo
- Localização: São Carlos (SP)
- Curtiu: 1678 vezes
- Curtiram: 3383 vezes
Livros
O mercado é dinâmico. Fechou a Tupi, abriram a TVS São Paulo e a Manchete. Não necessariamente com os mesmos funcionários, mas também foram gerados empregos para tocar essas novas emissoras.Victor235 escreveu: ↑13 Jul 2020, 18:46Sei disso, Fabão. Os funcionários não tem culpa dos erros trabalhistas dos patrões. Para eles, era melhor receberem com atraso e regularizar isso de outra forma do que perder o emprego e ir todo mundo para a rua. Ou seja, eles sofreram nas mãos de seus chefes, e mais ainda por causa do governo, que tomou uma medida drástica, mesmo considerando que a emissora é uma concessão pública.
E vale para tudo. Não tem porque o governo ficar empurrando empresa quebrada/ineficiente com a barriga. Quando é decretada a falência de alguma empresa, também são perdidos empregos, mas muitas vezes é necessário. Novas empresas, com melhor saúde financeira e mais eficientes, surgirão no mercado ocupando o lugar.
- Jezebel do Canto e Mello
- Membro
- Mensagens: 8360
- Registrado em: 13 Nov 2012, 23:45
- Programa CH: Chespirito
- Localização: Casa nº 21
- Curtiu: 27 vezes
- Curtiram: 497 vezes
Livros
Sinceramente? Não ligo. Minha tia-avó já trabalhou na Tupi como maquiadora, a emissora era o puro suco de incompetência. Ela me contou que num dia Dercy Gonçalves vinha puta porque a Tupi não tinha pagado o ordenado dos funcionários em dia mesmo ela dando 70 de audiência, o dinheiro ia praticamemte todo pra dívida.
Se a Globo aproveitou o momento ditatorial pra crescer, aí não é problema meu, mas foi ridícula aquela tentativa de funcionários administrarem as emissoras que estavam praticamente fadadas ao fracasso.
- Esses usuários curtiram o post de Jezebel do Canto e Mello (total: 1):
- Barbano
- E.R
- Membro
- Mensagens: 104285
- Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
- Programa CH: Chaves
- Time de Futebol: Flamengo
- Localização: Rio de Janeiro
- Curtiu: 4941 vezes
- Curtiram: 1909 vezes
Livros
NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/m ... oras.shtml
Personalidades como a atriz Fernanda Montenegro e o padre Fábio de Melo são alguns dos cem entrevistados para o livro “Dá um Tempo !”, que a jornalista Izabella Camargo lança em agosto.
Na obra, Izabella Camargo, que foi diagnosticada com síndrome de burnout, reflete sobre a relação das pessoas com as horas.
Personalidades como a atriz Fernanda Montenegro e o padre Fábio de Melo são alguns dos cem entrevistados para o livro “Dá um Tempo !”, que a jornalista Izabella Camargo lança em agosto.
Na obra, Izabella Camargo, que foi diagnosticada com síndrome de burnout, reflete sobre a relação das pessoas com as horas.
- E.R
- Membro
- Mensagens: 104285
- Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
- Programa CH: Chaves
- Time de Futebol: Flamengo
- Localização: Rio de Janeiro
- Curtiu: 4941 vezes
- Curtiram: 1909 vezes
Livros
NOTÍCIAS
LAURO JARDIM - O GLOBO
O mercado de audiolivros continuou crescendo em meio à pandemia do coronavírus.
A Autibooks, parceira das editoras Record, Sextante e Intrínseca, teve um aumento de 200 % em junho de 2020 ante ao mesmo mês de 2019.
O número de audiolivros editados saltou de 100 para 900 no mesmo período.
O mercado de audiolivros continuou crescendo em meio à pandemia do coronavírus.
A Autibooks, parceira das editoras Record, Sextante e Intrínseca, teve um aumento de 200 % em junho de 2020 ante ao mesmo mês de 2019.
O número de audiolivros editados saltou de 100 para 900 no mesmo período.
- E.R
- Membro
- Mensagens: 104285
- Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
- Programa CH: Chaves
- Time de Futebol: Flamengo
- Localização: Rio de Janeiro
- Curtiu: 4941 vezes
- Curtiram: 1909 vezes
Livros
NOTÍCIAS
https://veja.abril.com.br/blog/radar/cl ... -ineditas/
Um dos clássicos da autoajuda vai ganhar uma edição comemorativa de 20 anos de publicação com 20 histórias inéditas.
O livro “Canja de galinha para a alma – Histórias para aquecer o coração” terá uma nova edição lançada pela Harper Collins em agosto.
A obra já vendeu mais de 8 milhões de cópias em todo o mundo e é um best-seller do The New York Times.
O livro reúne 101 relatos pessoais escritos por diferentes autores.
Um dos clássicos da autoajuda vai ganhar uma edição comemorativa de 20 anos de publicação com 20 histórias inéditas.
O livro “Canja de galinha para a alma – Histórias para aquecer o coração” terá uma nova edição lançada pela Harper Collins em agosto.
A obra já vendeu mais de 8 milhões de cópias em todo o mundo e é um best-seller do The New York Times.
O livro reúne 101 relatos pessoais escritos por diferentes autores.
- E.R
- Membro
- Mensagens: 104285
- Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
- Programa CH: Chaves
- Time de Futebol: Flamengo
- Localização: Rio de Janeiro
- Curtiu: 4941 vezes
- Curtiram: 1909 vezes
Livros
NOTÍCIAS
https://veja.abril.com.br/blog/radar/me ... iterarios/
O mercado editorial começa aos poucos a enxergar o caminho para retomar lançamentos e o faturamento nessa pandemia.
Com boa parte das cidades retomando do comércio de rua e reabrindo os shoppings, agosto tornou-se o mês de referência para a retomada de lançamentos literários no país.
Uma das grandes editoras de São Paulo, a Matrix já planeja lançar no próximo mês seis obras.
O mercado editorial começa aos poucos a enxergar o caminho para retomar lançamentos e o faturamento nessa pandemia.
Com boa parte das cidades retomando do comércio de rua e reabrindo os shoppings, agosto tornou-se o mês de referência para a retomada de lançamentos literários no país.
Uma das grandes editoras de São Paulo, a Matrix já planeja lançar no próximo mês seis obras.
-
- Membro
- Mensagens: 38503
- Registrado em: 04 Dez 2011, 22:00
- Programa CH: Chaves
- Time de Futebol: Palmeiras
- Curtiu: 2574 vezes
- Curtiram: 2490 vezes
- E.R
- Membro
- Mensagens: 104285
- Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
- Programa CH: Chaves
- Time de Futebol: Flamengo
- Localização: Rio de Janeiro
- Curtiu: 4941 vezes
- Curtiram: 1909 vezes
Livros
Concordo.
E não só livros, mas novos álbuns (música).
--
E não só livros, mas novos álbuns (música).
--
NOTÍCIAS
https://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/ ... taria.html
Paulo Guedes decidiu taxar a comercialização de livros em 12%, no lugar do PIS/Cofins.
Só que uma lei de 2003 deixa claro que as receitas com as vendas no mercado interno de livros não pagam estes dois tributos PIS e Cofins.
Paulo Guedes decidiu taxar a comercialização de livros em 12%, no lugar do PIS/Cofins.
Só que uma lei de 2003 deixa claro que as receitas com as vendas no mercado interno de livros não pagam estes dois tributos PIS e Cofins.
- E.R
- Membro
- Mensagens: 104285
- Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
- Programa CH: Chaves
- Time de Futebol: Flamengo
- Localização: Rio de Janeiro
- Curtiu: 4941 vezes
- Curtiram: 1909 vezes
Livros
NOTÍCIAS
https://oglobo.globo.com/cultura/reform ... r-24549569
Há uma semana, editores e livreiros vivem uma apreensão além da pandemia do novo coronavírus. A tramitação da reforma tributária no Congresso Nacional acena com uma nova ameaça ao setor.
A proposta apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, no último dia 21, concede imunidade fiscal a igrejas, sindicatos, partidos políticos, entidades beneficentes e condomínios, mas não à combalida indústria do livro, que até hoje é isenta do pagamento do PIS e da Cofins graças à Lei 10.865, de 2004.
Se o texto da reforma for aprovado como está — e se não for aprovada uma nova lei que dê imunidade fiscal aos livros — o setor passará a pagar a alíquota de 12% da Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), que extingue o PIS e a Cofins.
Para o presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Marcos da Veiga Pereira, o efeito seria “devastador”.
— O livro tem que ser visto como um bem essencial. Apesar de sermos comparativamente uma indústria pequena, somos muito relevantes em termos de contribuição para a sociedade. Isso exige um olhar mais atento do governo — defende.
Segundo o presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Vitor Tavares, a proposta apresentada deixou o setor “cético e preocupado”. Ele afirma que, por meio de suas entidades de classe, editores e livreiros estão buscando diálogo com deputados e senadores e tentando convencê-los a estender a imunidade fiscal à indústria do livro.
— Num país onde o livro já é um produto de difícil acesso, tanto pelo baixo índice de leitura quanto pela produção aquém do ideal, o impacto de uma nova contribuição será terrível e certamente provocará aumento dos preços — diz.
O mercado editorial brasileiro anda mal das pernas há tempo s: encolheu 20% entre 2006 e 2019, segundo a pesquisa divulgada no início do mês pelo Snel e pela CBL. Nesse mesmo período, o preço médio do livro, descontada a inflação, caiu 34%.
Em 2018, as duas maiores redes de livrarias do país, a Saraiva e Cultura, pediram recuperação judicial. Apesar de tudo isso, o segmento vinha reagindo : cresceu 6,1% em 2019. Mas aí aconteceu a pandemia, as livrarias foram obrigadas a fechar as portas e as editoras tiveram de desacelerar a produção, derrubando o faturamento do setor em abril e maio.
Para Bernardo Gurbanov, presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL), o novo tributo obrigaria o setor a um “equilíbrio delicadíssimo” para manter preços acessíveis.
— É necessário que o poder público, em todas as suas instâncias, e a sociedade percebam que o valor dos livros não se mede por um somatório de números tributáveis, mas diz respeito à construção da cidadania — diz.
— Nosso alerta tem que ser claro : essa medida é contraproducente não só para o setor do livro, mas para toda a sociedade.
A Constituição Federal proíbe a cobrança de impostos sobre “livros, jornais, periódicos e o papel destinado à impressão”. No entanto, a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviço proposta pelo governo não é propriamente um imposto, mas sim, como o próprio nome anuncia, uma contribuição.
No Brasil, há três tipos de tributos : impostos, taxas e contribuições sociais. Impostos e contribuições são arrecadados para custear a atividade pública.
Diferentemente dos impostos, as contribuições sociais têm destinações específicas (como o financiamento da seguridade social, no caso da Cofins).
Já as taxas são pagas em contrapartida a serviços prestados pelo Estado, como a emissão de documentos ou o licenciamento de veículos.
— Se aprovada a reforma, a isenção fiscal dos livros passa a depender da aprovação de uma nova lei pelo Congresso — explica Osmar Simões, sócio do escritório Chediak Advogados.
Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Livro, da Leitura e da Escrita, a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL) diz que irá defender a imunidade fiscal para os livros.
Ela é autora de um projeto de lei que propõe linhas de crédito especiais para socorrer editoras, livrarias e sebos durante a pandemia. A deputada lembra que, em contrapartida à isenção do pagamento do PIS e da Cofins, as entidades representativas do setor financiam há anos a pesquisa “Retratos da Leitura do Brasil”, que é referência para a formulação de políticas públicas de incentivo à leitura.
Em 2015, a International Publishers Association (Associação Internacional de Editores, IPA) divulgou uma pesquisa sobre a tributação de livros em 79 países. De todos os analisados, 31 (39%) não taxam a venda.
Nos demais, o imposto médio sobre as publicações impressas é de 5,75%, e sobre e-books é de 12,25%. Dos nove países latino-americanos analisados (Brasil, Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e México), o Chile é o único a taxar a venda de livros (19%). “Taxar livros restringe sua circulação, o que deve preocupar os países em desenvolvimento que tentam reduzir seu déficit de conhecimento e também os países desenvolvidos que tentam manter sua competitividade”, conclui a pesquisa.
Há uma semana, editores e livreiros vivem uma apreensão além da pandemia do novo coronavírus. A tramitação da reforma tributária no Congresso Nacional acena com uma nova ameaça ao setor.
A proposta apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, no último dia 21, concede imunidade fiscal a igrejas, sindicatos, partidos políticos, entidades beneficentes e condomínios, mas não à combalida indústria do livro, que até hoje é isenta do pagamento do PIS e da Cofins graças à Lei 10.865, de 2004.
Se o texto da reforma for aprovado como está — e se não for aprovada uma nova lei que dê imunidade fiscal aos livros — o setor passará a pagar a alíquota de 12% da Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), que extingue o PIS e a Cofins.
Para o presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Marcos da Veiga Pereira, o efeito seria “devastador”.
— O livro tem que ser visto como um bem essencial. Apesar de sermos comparativamente uma indústria pequena, somos muito relevantes em termos de contribuição para a sociedade. Isso exige um olhar mais atento do governo — defende.
Segundo o presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Vitor Tavares, a proposta apresentada deixou o setor “cético e preocupado”. Ele afirma que, por meio de suas entidades de classe, editores e livreiros estão buscando diálogo com deputados e senadores e tentando convencê-los a estender a imunidade fiscal à indústria do livro.
— Num país onde o livro já é um produto de difícil acesso, tanto pelo baixo índice de leitura quanto pela produção aquém do ideal, o impacto de uma nova contribuição será terrível e certamente provocará aumento dos preços — diz.
O mercado editorial brasileiro anda mal das pernas há tempo s: encolheu 20% entre 2006 e 2019, segundo a pesquisa divulgada no início do mês pelo Snel e pela CBL. Nesse mesmo período, o preço médio do livro, descontada a inflação, caiu 34%.
Em 2018, as duas maiores redes de livrarias do país, a Saraiva e Cultura, pediram recuperação judicial. Apesar de tudo isso, o segmento vinha reagindo : cresceu 6,1% em 2019. Mas aí aconteceu a pandemia, as livrarias foram obrigadas a fechar as portas e as editoras tiveram de desacelerar a produção, derrubando o faturamento do setor em abril e maio.
Para Bernardo Gurbanov, presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL), o novo tributo obrigaria o setor a um “equilíbrio delicadíssimo” para manter preços acessíveis.
— É necessário que o poder público, em todas as suas instâncias, e a sociedade percebam que o valor dos livros não se mede por um somatório de números tributáveis, mas diz respeito à construção da cidadania — diz.
— Nosso alerta tem que ser claro : essa medida é contraproducente não só para o setor do livro, mas para toda a sociedade.
A Constituição Federal proíbe a cobrança de impostos sobre “livros, jornais, periódicos e o papel destinado à impressão”. No entanto, a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviço proposta pelo governo não é propriamente um imposto, mas sim, como o próprio nome anuncia, uma contribuição.
No Brasil, há três tipos de tributos : impostos, taxas e contribuições sociais. Impostos e contribuições são arrecadados para custear a atividade pública.
Diferentemente dos impostos, as contribuições sociais têm destinações específicas (como o financiamento da seguridade social, no caso da Cofins).
Já as taxas são pagas em contrapartida a serviços prestados pelo Estado, como a emissão de documentos ou o licenciamento de veículos.
— Se aprovada a reforma, a isenção fiscal dos livros passa a depender da aprovação de uma nova lei pelo Congresso — explica Osmar Simões, sócio do escritório Chediak Advogados.
Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Livro, da Leitura e da Escrita, a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL) diz que irá defender a imunidade fiscal para os livros.
Ela é autora de um projeto de lei que propõe linhas de crédito especiais para socorrer editoras, livrarias e sebos durante a pandemia. A deputada lembra que, em contrapartida à isenção do pagamento do PIS e da Cofins, as entidades representativas do setor financiam há anos a pesquisa “Retratos da Leitura do Brasil”, que é referência para a formulação de políticas públicas de incentivo à leitura.
Em 2015, a International Publishers Association (Associação Internacional de Editores, IPA) divulgou uma pesquisa sobre a tributação de livros em 79 países. De todos os analisados, 31 (39%) não taxam a venda.
Nos demais, o imposto médio sobre as publicações impressas é de 5,75%, e sobre e-books é de 12,25%. Dos nove países latino-americanos analisados (Brasil, Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e México), o Chile é o único a taxar a venda de livros (19%). “Taxar livros restringe sua circulação, o que deve preocupar os países em desenvolvimento que tentam reduzir seu déficit de conhecimento e também os países desenvolvidos que tentam manter sua competitividade”, conclui a pesquisa.
- E.R
- Membro
- Mensagens: 104285
- Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
- Programa CH: Chaves
- Time de Futebol: Flamengo
- Localização: Rio de Janeiro
- Curtiu: 4941 vezes
- Curtiram: 1909 vezes
Livros
NOTÍCIAS
ANCELMO GOIS - O GLOBO
O juiz Marco de Souza atendeu a um pedido da filial do Barra Shopping da Saraiva, e da Multiplan, que administra o centro comercial, para suspender por 15 dias o processo de despejo da livraria.
É que as empresas entraram em um acordo e a livraria se comprometeu a entregar as chaves do imóvel 15 dias após a autorização do shopping para que uma equipe entre para esvaziar a loja.
Em janeiro desse ano, a Justiça autorizou o despejo por falta de pagamento e rescindiu o contrato de locação.
O juiz Marco de Souza atendeu a um pedido da filial do Barra Shopping da Saraiva, e da Multiplan, que administra o centro comercial, para suspender por 15 dias o processo de despejo da livraria.
É que as empresas entraram em um acordo e a livraria se comprometeu a entregar as chaves do imóvel 15 dias após a autorização do shopping para que uma equipe entre para esvaziar a loja.
Em janeiro desse ano, a Justiça autorizou o despejo por falta de pagamento e rescindiu o contrato de locação.
- E.R
- Membro
- Mensagens: 104285
- Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
- Programa CH: Chaves
- Time de Futebol: Flamengo
- Localização: Rio de Janeiro
- Curtiu: 4941 vezes
- Curtiram: 1909 vezes
Livros
NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada ... irus.shtml
Pegas de surpresa pelo coronavírus, livrarias que estavam em ascensão tiveram seus planos interrompidos, lojas que estavam com a corda no pescoço agravaram sua crise e quem soube se adaptar a um mercado digital se deu melhor.
Isso porque a demanda por livros, mesmo sofrendo um baque, não esmoreceu — o que se atesta pela última pesquisa de mercado da Nielsen com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, que mostra um aumento real no volume e no faturamento de livros vendidos de 15 de junho a 12 de julho, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Se as vendas caíram quase pela metade na virada de março para abril — o susto do “e agora ?”—, elas foram escalando aos poucos nos meses seguintes, até que em julho ficaram 4% acima do ano passado.
Os números parecem indicar que a reabertura das livrarias, permitida em São Paulo desde junho, trouxe alívio ao setor.
Mas é preciso cautela. Samuel Seibel, presidente da Livraria da Vila, diz estar tirando cerca de 30% do faturamento normal nas lojas reabertas, e Rui Campos, dono da Travessa, afirma que o movimento gira em torno de um quinto da média.
É um reflexo de leitores ainda temerosos em sair às ruas enquanto a pandemia mata mais de mil brasileiros por dia. “Se houvesse um suporte financeiro suficiente, talvez fosse melhor manter fechado”, diz. “Mas seria uma atitude quixotesca, porque você vai ser o único.”
O dono da Vila ressalta que o cuidado na reabertura foi muito grande — e, de fato, uma visita à unidade da rua Fradique Coutinho faz o leitor encontrar um funcionário medindo temperatura na porta, livros encapados em plástico para facilitar a limpeza e um cartaz orientando a formar uma fila na porta quando já houver 12 visitantes lá dentro.
A Livraria Simples, que ocupa uma casa da Bela Vista, foi uma que preferiu não reabrir por ora, tendo como primeiro motivo preservar a saúde de clientes e funcionários. “O segundo motivo”, diz o sócio Beto Ribeiro, “é que, apesar de o faturamento ter diminuído, não diminuiu tanto.” Se as compras caíram para um quinto do total no começo da pandemia, uma atividade intensa de entregas e de abordagem por mídias sociais fizeram com que a Simples fechasse julho vendendo 20% a mais do que o mesmo mês do ano passado.
Dono de uma editora e duas lojas que levam seu nome em São Paulo, Alexandre Martins Fontes também conta uma história que, segundo ele, o confirma como feliz exceção à crise. Já em maio, o e-commerce da livraria quadruplicou as vendas. Somado a encomendas por WhatsApp e retiradas na porta, a Martins Fontes viu seu faturamento subir.
Mas, pensando na sobrevivência de lojas com menos estrutura e capital de giro, o livreiro mobilizou o projeto Retomada na Câmara Brasileira do Livro, que quer arrecadar R$ 500 mil até 31 de agosto para distribuir a 50 pequenas livrarias — mais da metade do dinheiro já foi reunida.
Aquelas que puderam se reinventar rápido amorteceram um possível desastre. A Mandarina, que tinha poucos meses de idade em Pinheiros quando a quarentena a obrigou a fechar, se segurou na venda por redes sociais e na oferta de cursos online. As próprias sócias, Daniela Amendola e Roberta Paixão, passaram a pegar o carro para fazer entregas.
“Quando você tem uma estrutura muito grande, a flexibilidade é mais lenta”, afirma Roberta Paixão. “É mais difícil uma empresa com 200 lojas conseguir fazer essa virada rápida, como nós fizemos. A gente é um veleiro, eles são um transatlântico.”
Para ficar na metáfora marinha, os dois maiores navios do mercado ainda estão no meio de uma forte tormenta. Tanto a Livraria Cultura quanto a Saraiva, que não quiseram fazer comentários, se veem enredadas em processos de recuperação judicial. As duas suspenderam o pagamento a editoras no início da pandemia, e a Justiça decidiu que a Saraiva deveria devolver a elas metade do seu estoque. Desde o início da pandemia, a rede fechou 13 das 75 filiais que tinha pelo Brasil — e, no último desdobramento do processo, propôs dividir suas lojas restantes em dois grupos e vender um deles. Um relatório mostrou que, em maio, o faturamento da Saraiva foi 85% menor que no mesmo mês do ano passado.
Presidente da Associação Nacional de Livrarias, Bernardo Gurbanov diz não ter identificado um cenário de quebradeira assolando o setor, como se temia quando a pandemia começou. E celebra a inclusão de pequenas livrarias e editoras na Lei Aldir Blanc, que vai destinar R$ 3 bilhões para o setor cultural.
Bernardo Gurbanov aponta que a emergência mostrou que as grandes plataformas online “correm com vantagem muito grande”. Ou, nas palavras de Alexandre Martins Fontes, “a Amazon é inquestionavelmente a grande beneficiada desta pandemia”.
“Hoje a Amazon se converteu no principal cliente das editoras, até porque não trabalha com consignação”, diz o presidente da ANL. “E claro que políticas comerciais mais agressivas acabam prejudicando as pequenas, porque a competição não é em condições minimamente equitativas.”
Alexandre Munhoz, gerente-geral de livros na Amazon, afirma que a empresa se esforça “para que o setor livreiro continue pulsando, com incentivos para todas as pontas”.
Ele diz que a plataforma tem “uma obsessão” por ampliar as opções de livros para os clientes, inclusive aqueles só disponíveis em lojas menores, mais especializadas. “Milhares de livrarias e sebos vendem pelo site da Amazon no modelo de marketplace, que dá segurança para quem não tem condições de ter um site e atrair tráfego. Reconhecemos um valor enorme nas livrarias pequenas e queremos que continuem prosperando.”
É difícil de contestar que a pandemia acelerou um modelo de venda mais híbrido, em que a livraria física se alicerça em outros meios de alcançar seu leitor.
“A minha loja virtual dobrou o movimento, mas é paradoxal”, comenta Rui Campos, da Travessa. “Porque o mercado não vive sem a livraria. O desejo pelo livro não é entrar num site, é conviver, tocar, ver a capa. O dia em que não tiver mais livraria, não tem mais online também, porque o livro vai ter se tornado dispensável.”
Pegas de surpresa pelo coronavírus, livrarias que estavam em ascensão tiveram seus planos interrompidos, lojas que estavam com a corda no pescoço agravaram sua crise e quem soube se adaptar a um mercado digital se deu melhor.
Isso porque a demanda por livros, mesmo sofrendo um baque, não esmoreceu — o que se atesta pela última pesquisa de mercado da Nielsen com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, que mostra um aumento real no volume e no faturamento de livros vendidos de 15 de junho a 12 de julho, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Se as vendas caíram quase pela metade na virada de março para abril — o susto do “e agora ?”—, elas foram escalando aos poucos nos meses seguintes, até que em julho ficaram 4% acima do ano passado.
Os números parecem indicar que a reabertura das livrarias, permitida em São Paulo desde junho, trouxe alívio ao setor.
Mas é preciso cautela. Samuel Seibel, presidente da Livraria da Vila, diz estar tirando cerca de 30% do faturamento normal nas lojas reabertas, e Rui Campos, dono da Travessa, afirma que o movimento gira em torno de um quinto da média.
É um reflexo de leitores ainda temerosos em sair às ruas enquanto a pandemia mata mais de mil brasileiros por dia. “Se houvesse um suporte financeiro suficiente, talvez fosse melhor manter fechado”, diz. “Mas seria uma atitude quixotesca, porque você vai ser o único.”
O dono da Vila ressalta que o cuidado na reabertura foi muito grande — e, de fato, uma visita à unidade da rua Fradique Coutinho faz o leitor encontrar um funcionário medindo temperatura na porta, livros encapados em plástico para facilitar a limpeza e um cartaz orientando a formar uma fila na porta quando já houver 12 visitantes lá dentro.
A Livraria Simples, que ocupa uma casa da Bela Vista, foi uma que preferiu não reabrir por ora, tendo como primeiro motivo preservar a saúde de clientes e funcionários. “O segundo motivo”, diz o sócio Beto Ribeiro, “é que, apesar de o faturamento ter diminuído, não diminuiu tanto.” Se as compras caíram para um quinto do total no começo da pandemia, uma atividade intensa de entregas e de abordagem por mídias sociais fizeram com que a Simples fechasse julho vendendo 20% a mais do que o mesmo mês do ano passado.
Dono de uma editora e duas lojas que levam seu nome em São Paulo, Alexandre Martins Fontes também conta uma história que, segundo ele, o confirma como feliz exceção à crise. Já em maio, o e-commerce da livraria quadruplicou as vendas. Somado a encomendas por WhatsApp e retiradas na porta, a Martins Fontes viu seu faturamento subir.
Mas, pensando na sobrevivência de lojas com menos estrutura e capital de giro, o livreiro mobilizou o projeto Retomada na Câmara Brasileira do Livro, que quer arrecadar R$ 500 mil até 31 de agosto para distribuir a 50 pequenas livrarias — mais da metade do dinheiro já foi reunida.
Aquelas que puderam se reinventar rápido amorteceram um possível desastre. A Mandarina, que tinha poucos meses de idade em Pinheiros quando a quarentena a obrigou a fechar, se segurou na venda por redes sociais e na oferta de cursos online. As próprias sócias, Daniela Amendola e Roberta Paixão, passaram a pegar o carro para fazer entregas.
“Quando você tem uma estrutura muito grande, a flexibilidade é mais lenta”, afirma Roberta Paixão. “É mais difícil uma empresa com 200 lojas conseguir fazer essa virada rápida, como nós fizemos. A gente é um veleiro, eles são um transatlântico.”
Para ficar na metáfora marinha, os dois maiores navios do mercado ainda estão no meio de uma forte tormenta. Tanto a Livraria Cultura quanto a Saraiva, que não quiseram fazer comentários, se veem enredadas em processos de recuperação judicial. As duas suspenderam o pagamento a editoras no início da pandemia, e a Justiça decidiu que a Saraiva deveria devolver a elas metade do seu estoque. Desde o início da pandemia, a rede fechou 13 das 75 filiais que tinha pelo Brasil — e, no último desdobramento do processo, propôs dividir suas lojas restantes em dois grupos e vender um deles. Um relatório mostrou que, em maio, o faturamento da Saraiva foi 85% menor que no mesmo mês do ano passado.
Presidente da Associação Nacional de Livrarias, Bernardo Gurbanov diz não ter identificado um cenário de quebradeira assolando o setor, como se temia quando a pandemia começou. E celebra a inclusão de pequenas livrarias e editoras na Lei Aldir Blanc, que vai destinar R$ 3 bilhões para o setor cultural.
Bernardo Gurbanov aponta que a emergência mostrou que as grandes plataformas online “correm com vantagem muito grande”. Ou, nas palavras de Alexandre Martins Fontes, “a Amazon é inquestionavelmente a grande beneficiada desta pandemia”.
“Hoje a Amazon se converteu no principal cliente das editoras, até porque não trabalha com consignação”, diz o presidente da ANL. “E claro que políticas comerciais mais agressivas acabam prejudicando as pequenas, porque a competição não é em condições minimamente equitativas.”
Alexandre Munhoz, gerente-geral de livros na Amazon, afirma que a empresa se esforça “para que o setor livreiro continue pulsando, com incentivos para todas as pontas”.
Ele diz que a plataforma tem “uma obsessão” por ampliar as opções de livros para os clientes, inclusive aqueles só disponíveis em lojas menores, mais especializadas. “Milhares de livrarias e sebos vendem pelo site da Amazon no modelo de marketplace, que dá segurança para quem não tem condições de ter um site e atrair tráfego. Reconhecemos um valor enorme nas livrarias pequenas e queremos que continuem prosperando.”
É difícil de contestar que a pandemia acelerou um modelo de venda mais híbrido, em que a livraria física se alicerça em outros meios de alcançar seu leitor.
“A minha loja virtual dobrou o movimento, mas é paradoxal”, comenta Rui Campos, da Travessa. “Porque o mercado não vive sem a livraria. O desejo pelo livro não é entrar num site, é conviver, tocar, ver a capa. O dia em que não tiver mais livraria, não tem mais online também, porque o livro vai ter se tornado dispensável.”
- E.R
- Membro
- Mensagens: 104285
- Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
- Programa CH: Chaves
- Time de Futebol: Flamengo
- Localização: Rio de Janeiro
- Curtiu: 4941 vezes
- Curtiram: 1909 vezes
Livros
NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/m ... vros.shtml
Entidades representativas do livro no Brasil vão divulgar um manifesto que pede a manutenção da isenção de impostos para o papel utilizado na impressão.
A proposta de reforma tributária do governo federal encaminhada ao Congresso prevê a criação de uma contribuição de 12% sobre bens e serviços — o que atingirá os livros.
O documento é assinado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros, pela Câmara Brasileira do Livro e pela Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares.
Elas afirmam que é necessário um tratamento diferenciado para manter os livros acessíveis como fonte de educação, crescimento intelectual e difusão da cultura.
Entidades representativas do livro no Brasil vão divulgar um manifesto que pede a manutenção da isenção de impostos para o papel utilizado na impressão.
A proposta de reforma tributária do governo federal encaminhada ao Congresso prevê a criação de uma contribuição de 12% sobre bens e serviços — o que atingirá os livros.
O documento é assinado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros, pela Câmara Brasileira do Livro e pela Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares.
Elas afirmam que é necessário um tratamento diferenciado para manter os livros acessíveis como fonte de educação, crescimento intelectual e difusão da cultura.
- E.R
- Membro
- Mensagens: 104285
- Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
- Programa CH: Chaves
- Time de Futebol: Flamengo
- Localização: Rio de Janeiro
- Curtiu: 4941 vezes
- Curtiram: 1909 vezes
Livros
NOTÍCIAS
https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-ja ... rasil.html
Eis um retrato do avanço da Amazon na venda de livros no Brasil desde o início do ano : na primeira semana de 2020, a Amazon era responsável por 24,7% do total de livros vendidos, de acordo com dados da Nielsen.
Em julho, de acordo com a mesma Nielsen, a empresa de Jeff Bezos vendia 64% do total de livros no país.
O salto, claro, deve-se à pandemia, que fechou as livrarias do Brasil.
E agora, mesmo com parte delas reabertas, a Amazon consegue manter a dianteira.
Eis um retrato do avanço da Amazon na venda de livros no Brasil desde o início do ano : na primeira semana de 2020, a Amazon era responsável por 24,7% do total de livros vendidos, de acordo com dados da Nielsen.
Em julho, de acordo com a mesma Nielsen, a empresa de Jeff Bezos vendia 64% do total de livros no país.
O salto, claro, deve-se à pandemia, que fechou as livrarias do Brasil.
E agora, mesmo com parte delas reabertas, a Amazon consegue manter a dianteira.