Livros

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Re: Livros

Mensagem por E.R » 23 Jul 2017, 23:34

http://epocanegocios.globo.com/Empresa/ ... retor.html

Nesta semana, a varejista francesa Fnac surpreendeu o mercado anunciando a venda de suas operações no Brasil à Livraria Cultura.

Desde o início do ano, a Fnac, que conta com 12 lojas no país, tinha expressado sua vontade de encerrar as atividades por aqui.

O que causou surpresa, portanto, não foi a venda em si, mas a forma como se deu a operação.

Segundo informações da coluna Lauro Jardim, do jornal O Globo, a Fnac teria oferecido R$ 150 milhões para ir embora sem nada. Ou seja, “pagado para sair”. A tática seria mais barata (e vantajosa à marca) do que simplesmente fechar as portas.

Em conversa exclusiva com Época NEGÓCIOS, por telefone, Florian Ingen-Housz, diretor de estratégia da Fnac Darty, confirmou que o preço foi “negativo”, em razão da “estrutura deficitária” da Fnac Brasil. Mas negou que a quantia tenha sido tão alta. Aqui, ele revela o porquê de a francesa ter resolvido deixar o país e faz um balanço da passagem da companhia pelo Brasil.

Por que a Fnac decidiu que era hora de vender suas operações ?
No começo de 2017, já mostramos nossa intenção de descontinuar as atividades. Tem muito a ver com as decisões que tomamos na Europa. A Fnac se fundiu com a [loja de eletrônicos] Darty no ano passado. Essa empresa atua somente na Europa. Portanto, temos desafios internos no que diz respeito a integrar as duas companhias para formar um novo grupo. É uma grande tarefa, pois temos de unir sistemas, políticas de comércio... Além disso, há questões externas. A Amazon, por exemplo, é uma ameaça constante. Isto é, precisamos focar na Europa. Esse é o primeiro ponto. Em paralelo, nossas operações no Brasil sempre foram pequenas. Temos apenas 12 lojas. Se nós quiséssemos ser competitivos aí, precisaríamos de muito esforço e energia. No contexto que eu acabei de descrever, não tínhamos isso — os recursos em termos de gestão, energia e dinheiro. Então, tomamos a decisão de ser 100% europeus.

O Brasil era uma parcela pequena do faturamento global ?
Absolutamente. E isso se tornou ainda mais verdade depois da aquisição da Darty. Antes, já era algo como 5%. Depois, foi para 1% ou 2%, com a fusão. Era uma contribuição muito pequena ao nosso faturamento. Nós tivemos de encontrar uma solução : confiar nossa operação a alguém que sabíamos que tomaria cuidado dela.

Como era o desempenho das lojas aqui ?
Eram boas lojas. Criamos uma boa reputação, além de um ótimo desempenho na internet. Mas tínhamos uma participação pequena no mercado. Então, embora as lojas fossem atrativas, faltava alguns pontos na margem bruta para que fôssemos lucrativos. Com só 12 lojas, éramos estruturalmente deficitários.

Como foram as negociações com a Livraria Cultura ?
Estamos no Brasil há um tempo, então conhecíamos as empresas locais. E tenho de dizer : costumo ir ao Brasil com certa frequência, e sempre gostei da Livraria Cultura. Eles têm uma identidade forte e uma boa gestão. Criaram uma marca muito forte. E nós compartilhamos muitas características. Temos o mesmo compromisso com a promoção de cultura. As pessoas deveriam ir à Fnac sem ter de comprar nada — para sentar no chão e ler livros. E isso é o que você vê na Livraria Cultura. Por outro lado, a Livraria Cultura ainda não tinha eletrônicos. Isso é o que faz com que a união seja bem estratégica e relevante. Com a aquisição da Fnac, a Livraria Cultura pode se elevar ao próximo nível — não só em termos de tamanho, mas em termos de oferta. Acreditamos que a combinação vai criar bastante sinergia. Estamos muito felizes.

Vocês não divulgam o valor da compra. Mas foi noticiado no Brasil que a Fnac teria praticamente “pagado para sair”, uma vez que seria mais barato do que simplesmente fechar as portas. A quantia teria sido de R$ 150 milhões.
Nós não falamos sobre números, mas o valor que você mencionou é extravagante. Não “pagamos para sair”. Nossa subsidiária brasileira era estruturalmente deficitária, portanto, um preço negativo é justificável. Nossa vontade era dar à Fnac Brasil as melhores condições de sucesso dentro da nova realidade, e escrever uma nova página na história da empresa.

A Livraria Cultura poderia vender a Fnac Brasil daqui a um tempo para um terceiro, se assim quiser ?
Sim.

Como vai funcionar a partir daqui ? A Livraria Cultura vai continuar usando a marca ?
Eles são os novos donos da Fnac no Brasil, então caberá a eles decidir. Oferecemos a eles a licença da marca. Não sei como irão utilizá-la. Mas de fato acredito que, no começo, continuarão usando a nossa marca.

Vocês planejam voltar para o Brasil, eventualmente ?
Não, não temos planos de voltar.

De forma geral, o senhor avaliaria a passagem pelo Brasil de forma positiva ?
Temos muito orgulho de ter operado no Brasil — ter tido a chance de criar uma marca bem-sucedida tão longe da França. Eu vejo que a Fnac é muito conhecida no Brasil. Estava num táxi [no Brasil] outro dia e, conversando com o taxista, contei para ele que trabalhava na Fnac e que eu estava vindo de Paris. Ele me disse: “Nossa, não sabia que tinha Fnac na França”. Isso mostra que a Fnac é realmente percebida como uma marca forte e local. Temos muito orgulho de ter alcançado isso.
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Victor235
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Re: Livros

Mensagem por Victor235 » 24 Jul 2017, 20:25

Realmente, a impressão que esta esta loja passava, pelo menos a que eu conhecia, do Ribeirão Shopping, é que não lucravam nada.

Era uma loja enorme (super legal, aliás), que vendia do Pato Donald até um computador de última geração. Mas ninguém comprava nada, as pessoas só iam lá pra ficar passeando :lol:

A divisão interna da loja era muito boa. Tinha vários "ambientes", você ia andando e caia em outro. De uma loja de informática a uma banca, de uma banca a uma livraria, etc, e tudo no mesmo local.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 25 Jul 2017, 00:37

Considero a FNAC a melhor loja de DVDs, Blu-Rays e CDs aqui do Rio. Sem contar os ótimos livros que são vendidos lá.

Espero que a Livraria Cultura mantenha o nível.
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Re: Livros

Mensagem por Bia N » 25 Jul 2017, 21:12

Ou seja, as lojas Fnac, como a do Barra Shopping, mudariam o nome para Livraria Cultura, ao menos por aqui no país, é isso?

Seria interessante, já que de Livraria Cultura, só ouvi falar naquele que fica no Centro. Vai ser bom pra essa livraria, já que expande pra outras localidades além das existentes, como também botaria em competição com as livrarias Saraiva e Travessa. Só não sei dizer se essa expansão é de baixo custo.
Ela não desapareceu, apenas se escondeu.


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Re: Livros

Mensagem por E.R » 25 Jul 2017, 22:38

Acredito que sim, mas pode ser que continue como Fnac por um tempo e só vire Livraria Cultura meses depois.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 02 Ago 2017, 13:13

http://cultura.estadao.com.br/noticias/ ... 0001909783

Aos 65 anos, o jornalista americano William Finnegan é um homem tranquilo - relaxado até demais para quem já fez reportagens em lugares conturbados, como África do Sul, nos anos 1980, ou, mais recentemente, na Venezuela e no México e seus cartéis da droga, onde foi ameaçado de sequestro.

O segredo, que ele mantinha bem guardado, foi revelado quando publicou um livro que ganhou enorme projeção no ano passado, ao ser premiado com o Pulitzer de biografia : Dias Bárbaros - Uma Vida no Surfe, publicado agora pela editora Intrínseca.

Trata-se de um delicioso relato autobiográfico que, mesmo quem nunca se equilibrou em uma prancha, devora com atenção.

Isso porque, ao falar de sua descoberta do esporte, como membro de uma gangue de meninos brancos de Honolulu, Finnegam sobrevoa os principais problemas mundiais dos anos 1960 e 70, como a Guerra do Vietnã, configurando o relato em um road movie literário.

“Sempre fui tímido para falar sobre o fato de ser surfista há mais de 50 anos”, contou ele ao Estado, na manhã de ontem, em Paraty, chinelos recém-comprados, bermuda, camiseta folgada. “Tinha medo de não ser mais levado a sério - imaginava o encontro com algum político que vinha criticando e ele me olhasse com aquele sorrisinho malicioso no canto da boca.”
Bem que podia virar filme esse livro.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 11 Ago 2017, 11:11

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... tras.ghtml

O escritor Antonio Cicero foi eleito nesta quinta-feira (10) para a cadeira 27 da Academia Brasileira de Letras (ABL).
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 19 Ago 2017, 06:26

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Re: Livros

Mensagem por E.R » 22 Ago 2017, 21:40

http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jar ... arias.html

Em tempos de crises nas livrarias, editoras já estão preparando reedições exclusivas para a Amazon.

Não há nenhuma particularidade física nas edições. A diferença é que as tiragens são limitadas à quantidade necessária para ir à venda no site.

Esse número, as editoras recebem da Amazon em um detalhado relatório de vendas.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 25 Ago 2017, 22:39

. Bienal do Livro do Rio de Janeiro começa na semana que vêm - https://www.bienaldolivro.com.br/

Programação :

https://www.bienaldolivro.com.br/ver_noticia.php?id=341
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 29 Ago 2017, 00:19

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Re: Livros

Mensagem por E.R » 01 Set 2017, 19:25

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Re: Livros

Mensagem por Hyuri Augusto » 02 Set 2017, 10:39

É belíssimo. Uma pena que também não teve uma edição em São Paulo este ano. Eu gostaria muito de ter ido.
"Fortes são aqueles que transformam em luz o que é escuridão"

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Re: Livros

Mensagem por E.R » 04 Set 2017, 23:29

O GLOBO

Apesar do aumento da programação cultural e do número de escritores convidados (30% a mais que na última edição), os expositores da 18ª Bienal do Livro do Rio, iniciada quinta-feira, sentiram o efeito da crise em seu primeiro fim de semana (o evento segue até o próximo domingo).

Grupos editoriais tradicionais, como Record, Companhia das Letras, Sextante e Autêntica (a Rocco e a Intrínseca não concluíram seu balanço de vendas até o fechamento desta edição), estão decepcionados com o fluxo de público no Riocentro e com o volume de vendas. Até o fim da tarde de ontem, projetavam uma queda de 15 a 30% das vendas em relação ao primeiro fim de semana de 2015.

— Já esperávamos uma diminuição, mas não tanto — diz Túlio Ormond, assistente comercial do Grupo Editorial Companhia das Letras.
— O público não está ruim, mas as vendas caíram. Muita gente circula pelo estande, mas reclama dos preços.

Pela alta movimentação em torno dos espaços que trabalham com pontas de estoque e vendem publicações a preços populares, é possível que os consumidores tenham trocado os títulos das editoras pelas promoções dos “saldões”.

O que é confirmado pelo diretor da PromoLivros, Cristian Eloy Mendes, que este ano só vendeu livros a R$ 10.
— Na edição passada trabalhamos com livros de vários preços, mas este ano resolvemos apostar apenas em exemplares com preço promocional — diz ele. — Fazemos várias feiras pelo país, esta é a tendência, as pessoas estão com menos dinheiro.

A gerente comercial da Autêntica, Judith de Almeida, vê uma diminuição significativa de público e culpa, além da crise econômica, uma menor presença de autores best-sellers internacionais na programação. Para ela, nem a estreia do BRT no evento, que facilitou o acesso do público, parece ter compensado a falta de estrelas estrangeiras.
— O evento está bem divulgado, a estrutura está boa e a aposta em autores nacionais é positiva, mas são os grandes nomes internacionais que costumam chamar multidões — pontua Judith, que participa de sua nona bienal como profissional do livro. — É sempre o primeiro fim de semana que sinaliza o resto do evento, então imagino que não mudará nos próximos dias.

Diretor de marketing do Grupo Editorial Record, Bruno Zolotar, por sua vez, espera uma virada a partir do feriado de 7 de setembro.
— Esse fim de semana concorremos com dias bonitos — lamenta ele. — Mas ainda há esperança de que mude na semana que vem.

Para tentar fugir da crise, as editoras fizeram um investimento pesado na sua participação na feira. Os estandes, que se tornam, a cada ano, uma atração em si, receberam até uma sala de cinema. Um dos mais concorridos no primeiro fim de semana foi o da Rocco. Casa dos livros do bruxo Harry Potter, a editora aproveitou os 20 anos da série e transformou o seu espaço num castelo de Hogwarts. Uma enorme fila tem se formado para tirar foto em uma vassoura.

Já a HarperCollins Brasil, que faz sua estreia na Bienal depois de ter se separado, no início deste ano, do Grupo Ediouro, montou um cinema no Riocentro. As sessões, a cada dez minutos, atraíram uma multidão, que deita no chão para assistir a um filme sobre a importância da leitura. De quinta a domingo, mais de oito mil pessoas passaram pela atração.

Uma das poucas a não se queixar dos números foi a LeYa/Casa da Palavra, que elevou a meta de vendas para o fim do evento. Em comunicado de sua assessoria, ela informou: “os quatro primeiros dias de Bienal têm se mostrado uma continuidade da edição de 2015, que foi de recuperação e ótimos resultados”. No sábado, a Leya promoveu a viagem ao Rio de 42 leitores de São Paulo, fãs de literatura fantástica, especialmente para conhecer o evento. E atribui o bom resultado ao investimento feito no público jovem.
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Re: Livros

Mensagem por E.R » 04 Set 2017, 23:57

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