Re: 007 - James Bond
Enviado: 26 Dez 2012, 14:14
http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/ ... cario.html

"007 Legends"
Plataformas : Playstation 3, Xbox 360, PC (Windows) e Wii U
Produção : Activision
--
[youtube16x9]
A proposta do jogo "007 Legends" é emendar, de alguma forma, seis filmes da série do agente James Bond para comemorar os 50 anos do personagem.
Cada filme foi originalmente vivido por um ator diferente, mas, em "007 Legends", 007 é sempre Daniel Craig, que dá vida ao agente em "Operação Skyfall", o filme mais recente da série.
O jogo começa nos cenários de "Goldfinger", passando por "A Serviço Secreto de Sua Majestade", "Licença Para Matar", "Um Novo Dia para Morrer" e "007 contra o Foguete da Morte". "Operação Skyfall" é a fase final do jogo.
As histórias foram "coladas" de forma precária : por erro, James Bond leva um tiro de uma atiradora de elite (cena de "Operação Skyfall"), cai de uma ponte de um trem em movimento e, enquanto se afoga na água, começa a "lembrar" o passado. O jogador não é informado de nenhum contexto sobre as fases, e até fãs do agente secreto podem ficar confusos com algumas "liberdades" tomadas pelo jogo na releitura dos filmes.
Muitos dos rostos dos personagens serão conhecidos, mas a qualidade gráfica deixa a desejar. Só as armas têm qualquer ar de realismo; o resto parece feito de plástico. A dublagem é no máximo mediana, mas as músicas cumprem bem o papel, embora também não sejam motivos de orgulho.
Como tudo se passa nos dias atuais, James Bond estará constantemente usando seu smartphone para tirar fotos enquanto burla travas eletrônicas sofisticadas, realizando "hacking" via Wi-Fi. O tradicional relógio, por sua vez, emite um pulso eletromagnético capaz de desativar câmeras de segurança, mesmo quando elas estiverem a distâncias consideráveis. O relógio também consegue detectar e indicar a posição de inimigos (exceto quando o jogo não quer que você os perceba).
As falas e a história pouco têm a ver com que acontece na tela. Se o jogador frequentemente ouve que deve evitar causar problemas ou ser detectado, normalmente a primeira ação depois disso é acertar a cabeça de um inimigo. Preferencialmente com uma metralhadora sem silenciador.
Ainda assim, talvez a "licença" mais dolorida tirada pelo jogo foi deixar James Bond, em determinado momento, se apresentar simplesmente como "James Bond". O que aconteceu com "Bond, James Bond"?
"007 Legends" não parece um jogo de espionagem na maior parte do tempo. Quando não está mais para um clone tosco de "Call of Duty", a troca de tiros é tão constante que traz o clima de um filme do Silvester Stallone ou do Chuck Norris. Você até vai utilizar uma metralhadora giratória, montada em um helicóptero, para matar incontáveis soldados inimigos, e lança-mísseis para destruir tanques que atiram lasers e helicópteros.
Cadeados não são abertos com chaves ou cuidadosamente com um laser do relógio. Nesse jogo, é mais fácil um tiro de pistola silenciada. A falta de refinamento também atinge os inimigos, que não são lá muito inteligentes : eles às vezes ficam correndo contra a parede, sabe-se lá por quê.
Chefes são sempre enfrentados em um minijogo de luta, em que basta apertar um botão no momento indicado para vencer.
O jogo de luta também tem um comando para se esquivar dos golpes, mas ele nunca é necessário (exceto quando o jogo obrigá-lo, o que só acontece quando o inimigo usa alguma arma como porrete). Basta socar o inimigo rapidamente e nunca será preciso desviar de nenhum golpe.
O jogo também tenta dar uma diferenciada quando James Bond pilota algum veículo, mas essas fases são muito curtas - o que não é um problema grande, já que os controles são tão ruins que, se fossem mais longas, seriam apenas mais irritantes.

"007 Legends"
Plataformas : Playstation 3, Xbox 360, PC (Windows) e Wii U
Produção : Activision
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A proposta do jogo "007 Legends" é emendar, de alguma forma, seis filmes da série do agente James Bond para comemorar os 50 anos do personagem.
Cada filme foi originalmente vivido por um ator diferente, mas, em "007 Legends", 007 é sempre Daniel Craig, que dá vida ao agente em "Operação Skyfall", o filme mais recente da série.
O jogo começa nos cenários de "Goldfinger", passando por "A Serviço Secreto de Sua Majestade", "Licença Para Matar", "Um Novo Dia para Morrer" e "007 contra o Foguete da Morte". "Operação Skyfall" é a fase final do jogo.
As histórias foram "coladas" de forma precária : por erro, James Bond leva um tiro de uma atiradora de elite (cena de "Operação Skyfall"), cai de uma ponte de um trem em movimento e, enquanto se afoga na água, começa a "lembrar" o passado. O jogador não é informado de nenhum contexto sobre as fases, e até fãs do agente secreto podem ficar confusos com algumas "liberdades" tomadas pelo jogo na releitura dos filmes.
Muitos dos rostos dos personagens serão conhecidos, mas a qualidade gráfica deixa a desejar. Só as armas têm qualquer ar de realismo; o resto parece feito de plástico. A dublagem é no máximo mediana, mas as músicas cumprem bem o papel, embora também não sejam motivos de orgulho.
Como tudo se passa nos dias atuais, James Bond estará constantemente usando seu smartphone para tirar fotos enquanto burla travas eletrônicas sofisticadas, realizando "hacking" via Wi-Fi. O tradicional relógio, por sua vez, emite um pulso eletromagnético capaz de desativar câmeras de segurança, mesmo quando elas estiverem a distâncias consideráveis. O relógio também consegue detectar e indicar a posição de inimigos (exceto quando o jogo não quer que você os perceba).
As falas e a história pouco têm a ver com que acontece na tela. Se o jogador frequentemente ouve que deve evitar causar problemas ou ser detectado, normalmente a primeira ação depois disso é acertar a cabeça de um inimigo. Preferencialmente com uma metralhadora sem silenciador.
Ainda assim, talvez a "licença" mais dolorida tirada pelo jogo foi deixar James Bond, em determinado momento, se apresentar simplesmente como "James Bond". O que aconteceu com "Bond, James Bond"?
"007 Legends" não parece um jogo de espionagem na maior parte do tempo. Quando não está mais para um clone tosco de "Call of Duty", a troca de tiros é tão constante que traz o clima de um filme do Silvester Stallone ou do Chuck Norris. Você até vai utilizar uma metralhadora giratória, montada em um helicóptero, para matar incontáveis soldados inimigos, e lança-mísseis para destruir tanques que atiram lasers e helicópteros.
Cadeados não são abertos com chaves ou cuidadosamente com um laser do relógio. Nesse jogo, é mais fácil um tiro de pistola silenciada. A falta de refinamento também atinge os inimigos, que não são lá muito inteligentes : eles às vezes ficam correndo contra a parede, sabe-se lá por quê.
Chefes são sempre enfrentados em um minijogo de luta, em que basta apertar um botão no momento indicado para vencer.
O jogo de luta também tem um comando para se esquivar dos golpes, mas ele nunca é necessário (exceto quando o jogo obrigá-lo, o que só acontece quando o inimigo usa alguma arma como porrete). Basta socar o inimigo rapidamente e nunca será preciso desviar de nenhum golpe.
O jogo também tenta dar uma diferenciada quando James Bond pilota algum veículo, mas essas fases são muito curtas - o que não é um problema grande, já que os controles são tão ruins que, se fossem mais longas, seriam apenas mais irritantes.