Engano seu Victor, acontece dos dois lados igualmente, pois tanto na esquerda como na direita sempre tem os "fanáticos radicais", esse tipo de pessoal nem merece ser levado a sério, do mesmo jeito que na direita se os radicais não concordam com algo diferente do que eles pensam, já gritam logo exatamente o que você descreveu acima, chamam de comuna, petralha, esquerdista e assim vai, e isso até mesmo com o pessoal sensato da direita, o mesmo acontece na esquerda, os radicais vão descer o pau em quem não concorda com eles e sempre serão, direitistas, nazista, fascista e tudo o que vier na cabeça.Victor235 escreveu:Acho que isso acontece bem mais do lado da direita. Se alguém tem um primo que, há quinze anos, foi filiado ao PDT, que nem é tão de esquerda assim, berram pra ele: "Comunista!!!". É difícil. Qualquer mínima critica a algo da direita imediatamente configura alguém como "comunista" ou "esquerdista" na visão dos bolsonaristas (não disse que você faz isso, mas por aí fazem e muito).helenaldo escreveu:Pro comuna não existe meio termo, ou é radical ou é do outro lado kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Política
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Re: Jair Bolsonaro
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Re: Política
Bolsonaro fica?
PSOL quer trocar secretário de Comunicação de Bolsonaro
Na última quinta-feira (16), o PSOL protocolou um pedido para que a nomeação do chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência fosse revogada.
No último dia 1º, o fascista Jair Bolsonaro completou seu primeiro ano à frente do mais importante país da América do Sul. Nesse período, Bolsonaro aprovou ataques violentos contra os trabalhadores, como no caso da reforma da Previdência, e ampliou enormemente a repressão contra o movimento popular. O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), por outro lado, colecionou, ao longo dos últimos doze meses, uma série de receitas fantasiosas para a situação política – todas elas, sem exceção alguma, se esquivavam de qualquer movimento pelo derrubada imediata do governo.
A mais nova demonstração da política confusa e inócua do PSOL ocorreu ontem (16), quando a legenda entrou com uma uma ação popular na Justiça do Distrito Federal solicitando a revogação imediata da nomeação do chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten e de seu Secretário Especial Adjunto, Samy Liberman. Segundo consta no próprio sítio do PSOL, a revogação basear-se-ia em uma reportagem do jornal golpista Folha de S. Paulo, que acusou o secretário de receber dinheiro de emissoras e agências contratadas pelo governo Bolsonaro:
Emissoras como Record e Band pagam pelo serviço de “Controle da Concorrência” à empresa do chefe da Secom. Ao mesmo tempo, viram seus valores recebidos por propagandas governamentais – definidos pela Secom – dispararem.
O caso é uma evidente afronta à Lei de Conflito de Interesses. A lei diz que integrantes da cúpula do governo são proibidos de manter negócios com pessoas físicas ou jurídicas que possam ser afetadas por suas decisões. A prática implica conflito de interesses e configura ato de improbidade administrativa.
Consertando um governo apodrecido
O pedido de revogação apresentado pelo PSOL mostra uma insistência por parte da esquerda pequeno-burguesa de trocar os membros do governo Bolsonaro, na esperança de que isso traria algum benefício para o país. Trata-se, obviamente, de uma política suicida.
A maior ameaça à toda população é o próprio Jair Bolsonaro – enquanto o governo estiver em suas mãos, a burguesia e a extrema-direita criarão as condições para continuar atacando os trabalhadores. Mesmo que a esquerda consiga, pressionando as instituições, remover um ou outro funcionário do governo, seria impensável crer que Bolsonaro colocaria, como substituto, alguém que atendesse as demandas da luta dos trabalhadores.
Os ataques de Bolsonaro contra o povo brasileiro não são resultado de uma má gestão ou de sua ignorância: são o resultado de uma política que tem como orientação o esmagamento da classe operária. Por isso, a única política viável para impedir os ataques da Secom ou de qualquer outra parte do governo é aquela que exige seu fim: o fora Bolsonaro.
Enquanto Bolsonaro for mantido no poder e partidos como o PSOL exigir que suas “peças podres” – isto é, aquelas que são alvos de setores poderosos da burguesia e/ou que estão desgastando a imagem do governo – sejam removidas, a única consequência possível é a de que a direita permanecerá no poder.
A luta da corrupção… sempre presente
O pedido de revogação também demonstra que o PSOL permanece encampando a luta contra a corrupção – um recurso da burguesia utilizado para promover todo tipo de ataque e de mudança no regime político. Após os escândalos causados pela divulgação das mensagens pelo portal The Intercept, os dirigentes do PSOL procuraram se mostrar críticos em relação à Lava Jato. No entanto, fica claro, mais uma vez, que o partido não abandonou, de forma alguma, essa bandeira.
A luta contra a corrupção não serve, em absolutamente nada, à esquerda e aos setores democráticos. Essa “luta” é sempre travada pelas instituições burguesas, e é, portanto, diretamente manipulada pela burguesia. Por um lado, as investigações contra a corrupção nunca facilitaram a vida da esquerda. Por outro, prenderam o maior líder popular do país, derrubaram uma presidenta eleita e pavimentaram a vitória eleitoral de Jair Bolsonaro.
https://www.causaoperaria.org.br/psol-q ... bolsonaro/
PSOL quer trocar secretário de Comunicação de Bolsonaro
Na última quinta-feira (16), o PSOL protocolou um pedido para que a nomeação do chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência fosse revogada.
No último dia 1º, o fascista Jair Bolsonaro completou seu primeiro ano à frente do mais importante país da América do Sul. Nesse período, Bolsonaro aprovou ataques violentos contra os trabalhadores, como no caso da reforma da Previdência, e ampliou enormemente a repressão contra o movimento popular. O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), por outro lado, colecionou, ao longo dos últimos doze meses, uma série de receitas fantasiosas para a situação política – todas elas, sem exceção alguma, se esquivavam de qualquer movimento pelo derrubada imediata do governo.
A mais nova demonstração da política confusa e inócua do PSOL ocorreu ontem (16), quando a legenda entrou com uma uma ação popular na Justiça do Distrito Federal solicitando a revogação imediata da nomeação do chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten e de seu Secretário Especial Adjunto, Samy Liberman. Segundo consta no próprio sítio do PSOL, a revogação basear-se-ia em uma reportagem do jornal golpista Folha de S. Paulo, que acusou o secretário de receber dinheiro de emissoras e agências contratadas pelo governo Bolsonaro:
Emissoras como Record e Band pagam pelo serviço de “Controle da Concorrência” à empresa do chefe da Secom. Ao mesmo tempo, viram seus valores recebidos por propagandas governamentais – definidos pela Secom – dispararem.
O caso é uma evidente afronta à Lei de Conflito de Interesses. A lei diz que integrantes da cúpula do governo são proibidos de manter negócios com pessoas físicas ou jurídicas que possam ser afetadas por suas decisões. A prática implica conflito de interesses e configura ato de improbidade administrativa.
Consertando um governo apodrecido
O pedido de revogação apresentado pelo PSOL mostra uma insistência por parte da esquerda pequeno-burguesa de trocar os membros do governo Bolsonaro, na esperança de que isso traria algum benefício para o país. Trata-se, obviamente, de uma política suicida.
A maior ameaça à toda população é o próprio Jair Bolsonaro – enquanto o governo estiver em suas mãos, a burguesia e a extrema-direita criarão as condições para continuar atacando os trabalhadores. Mesmo que a esquerda consiga, pressionando as instituições, remover um ou outro funcionário do governo, seria impensável crer que Bolsonaro colocaria, como substituto, alguém que atendesse as demandas da luta dos trabalhadores.
Os ataques de Bolsonaro contra o povo brasileiro não são resultado de uma má gestão ou de sua ignorância: são o resultado de uma política que tem como orientação o esmagamento da classe operária. Por isso, a única política viável para impedir os ataques da Secom ou de qualquer outra parte do governo é aquela que exige seu fim: o fora Bolsonaro.
Enquanto Bolsonaro for mantido no poder e partidos como o PSOL exigir que suas “peças podres” – isto é, aquelas que são alvos de setores poderosos da burguesia e/ou que estão desgastando a imagem do governo – sejam removidas, a única consequência possível é a de que a direita permanecerá no poder.
A luta da corrupção… sempre presente
O pedido de revogação também demonstra que o PSOL permanece encampando a luta contra a corrupção – um recurso da burguesia utilizado para promover todo tipo de ataque e de mudança no regime político. Após os escândalos causados pela divulgação das mensagens pelo portal The Intercept, os dirigentes do PSOL procuraram se mostrar críticos em relação à Lava Jato. No entanto, fica claro, mais uma vez, que o partido não abandonou, de forma alguma, essa bandeira.
A luta contra a corrupção não serve, em absolutamente nada, à esquerda e aos setores democráticos. Essa “luta” é sempre travada pelas instituições burguesas, e é, portanto, diretamente manipulada pela burguesia. Por um lado, as investigações contra a corrupção nunca facilitaram a vida da esquerda. Por outro, prenderam o maior líder popular do país, derrubaram uma presidenta eleita e pavimentaram a vitória eleitoral de Jair Bolsonaro.
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Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Re: Jair Bolsonaro
Sim, de fato há radicalismos em ambos os lados, mas minha percepção é a de que no momento isso está mais forte no campo da direita. Todo mundo passou a ser chamado de "comunista", inclusive figuras emblemáticas da própria direita. O pessoal da esquerda não fica chamando de "nazista" qualquer um que pense diferente deles. Fazem isso apenas quando há indícios de que a pessoa o seja, como no caso do vídeo do secretário. Já no caso da direita, qualquer um que discorde de uma sílaba dita por Bolsonaro vira "comunista". O PCO é a exceção à esquerda e também adjetiva todo mundo.
Sim, Tadisson, conheço esses fatos, e aliás gostei muito de seu post. Ao contrário de você, alguns eleitores do Ciro chegam a praticamente ignorar essas filiações, ainda que casuísticas, para pintar o candidato como "100% filiado a partidos totalmente de esquerda". Oras, nem o PDT é totalmente de esquerda. Eu falei de forma genérica, de relatos que ouço por aí. Nem todos são sensatos na política como você. Também virou moda achar que o PSB é super de esquerda, o que não reflete a realidade, mesmo com a origem do partido. Lógico que o partido é de centro-esquerda, mas é bastante pragmático, e não sólido como pintam. A chegada de Bolsonaro esvaziou o Centro e deu margem pra essas "tachadas". Voltando ao Ciro, ele também esteve no PROS.
Sim, Tadisson, conheço esses fatos, e aliás gostei muito de seu post. Ao contrário de você, alguns eleitores do Ciro chegam a praticamente ignorar essas filiações, ainda que casuísticas, para pintar o candidato como "100% filiado a partidos totalmente de esquerda". Oras, nem o PDT é totalmente de esquerda. Eu falei de forma genérica, de relatos que ouço por aí. Nem todos são sensatos na política como você. Também virou moda achar que o PSB é super de esquerda, o que não reflete a realidade, mesmo com a origem do partido. Lógico que o partido é de centro-esquerda, mas é bastante pragmático, e não sólido como pintam. A chegada de Bolsonaro esvaziou o Centro e deu margem pra essas "tachadas". Voltando ao Ciro, ele também esteve no PROS.
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Re: Política
Bom saber que o PSOL tem respeitado as regras do jogo.
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Re: Jair Bolsonaro
Como eu disse, são radicais, ninguém os leva a sério, é tipo o PCO a gente sabe que existe, mas também sabe que não tem serventia alguma, é exatamente igual com os radicais da direita.Victor235 escreveu:Sim, de fato há radicalismos em ambos os lados, mas minha percepção é a de que no momento isso está mais forte no campo da direita. Todo mundo passou a ser chamado de "comunista", inclusive figuras emblemáticas da própria direita. O pessoal da esquerda não fica chamando de "nazista" qualquer um que pense diferente deles. Fazem isso apenas quando há indícios de que a pessoa o seja, como no caso do vídeo do secretário. Já no caso da direita, qualquer um que discorde de uma sílaba dita por Bolsonaro vira "comunista". O PCO é a exceção à esquerda e também adjetiva todo mundo.
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Re: Política
A tortura como método
Nos 50 anos de sua prisão, Dilma lembra como funciona o fascismo
A tortura no capitalismo tornou-se um método de combate dos opressores contra o conjunto dos oprimodos
Há 50 anos, no dia 16 de janeiro de 1970, a jovem militante política Dilma Vana Rousseff era presa pela ditadura militar instituída em 1964, que lançou o País na mais completa escuridão e silêncio por mais 20 anos. Aos 22 anos, Dilma, que anos mais à frente seria eleita a primeira presidenta do País, seria vítima de uma das práticas mais bárbaras, crime este que o capitalismo, sobretudo, em sua fase imperialista tornou instrumento de luta política e o expandiu no mundo inteiro: a tortura.
No mesmo dia, 50 anos mais tarde a ex-presidente falou sobre sua trajetória e especialmente sobre experiência dolorosa, dentre outros temas, ao sítio Brasil de Fato.
A ex-presidente assim se expressa: “a tortura é algo extremamente complexo. Eu acho que todo mundo que passou pela prisão sempre vai ter essa marca. Eu não gosto de ver filme, por exemplo, que passa tortura. Não é que eu não goste. Eu não vejo. É pior, né? Eu não quero ver. A tortura é algo que mexe com aquilo que é mais profundo e que constitui você”.
E em uma conclusão afirma: “tortura é dor e morte. Eles querem que você perca a dignidade”. A tortura sistemática como método de combate político contra as massas populares fora aplicada amplamente em todas as ditaduras que a burguesia internacional organizou e todo o mundo no século passado e neste, sendo o fascismo o ápice desta política. Mas é uma prática tão fundamental a dominação da burguesia que se incorporou, em grau distinto, ao próprio regime democrático burguês (basta ver o sistema penal brasileiro, por exemplo).
A tortura, prática tão antiga quanto a civilização, fora utilizada na história, via de regra, como meio de punição, era por meio do suplício que as classes dominantes puniam os rebeldes e por meio dela aterrorizavam os demais etc., contudo o capitalismo, longe de extirpar esta prática da civilização humana, aperfeiçoou-a e tornou-a uma arma para impor os interesses da burguesia imperialista ao restante da humanidade. desenvolveram-se métodos de tortura, tanto individual, quanto coletiva e difundiu-se em todo o planeta.
Seja nos terríveis bombardeios sistemáticos, seja num porão escuro, esse é o método que restou a burguesia imperialista e que devido a crise sistema capitalista apresentam-no, e mesmo quem o defenda, de maneira aberta.
Assim como destacou a companheira Rousseff, a tortura, método político fascista, é uma tentativa de aviltar as massas, de amedrontá-las, de calá-las para roubá-las. Assim como o resultado da tortura em um indivíduo pode ser o atordoamento, a quebra do orgulho, da disposição etc, também o pode em um país torturado.
Esse é o papel do fascismo, impor a um país aquilo que o torturador tenta impor a sua vítima, o governo Bolsonaro é nesse sentido bem representativo se bem não tenha evoluído ainda, por contradições internas, em um governo fascista. Assim o neoliberalismo, política de verdadeira terra arrasada contra os direitos e as condições de vida da esmagadora maioria da humanidade, necessita para se impor de um governo ditatorial de tipo fascista, ou como afirma a ex-presidente: “Aqui, para impor o neoliberalismo foi necessário um governo neofascista”.
Daí se compreender o entusiasmo verdadeiro de Bolsonaro e seus asseclas pela tortura. Toda a solidariedade a Dilma e a todas as vítimas do mais odioso crime.
https://www.causaoperaria.org.br/nos-50 ... -fascismo/
Nos 50 anos de sua prisão, Dilma lembra como funciona o fascismo
A tortura no capitalismo tornou-se um método de combate dos opressores contra o conjunto dos oprimodos
Há 50 anos, no dia 16 de janeiro de 1970, a jovem militante política Dilma Vana Rousseff era presa pela ditadura militar instituída em 1964, que lançou o País na mais completa escuridão e silêncio por mais 20 anos. Aos 22 anos, Dilma, que anos mais à frente seria eleita a primeira presidenta do País, seria vítima de uma das práticas mais bárbaras, crime este que o capitalismo, sobretudo, em sua fase imperialista tornou instrumento de luta política e o expandiu no mundo inteiro: a tortura.
No mesmo dia, 50 anos mais tarde a ex-presidente falou sobre sua trajetória e especialmente sobre experiência dolorosa, dentre outros temas, ao sítio Brasil de Fato.
A ex-presidente assim se expressa: “a tortura é algo extremamente complexo. Eu acho que todo mundo que passou pela prisão sempre vai ter essa marca. Eu não gosto de ver filme, por exemplo, que passa tortura. Não é que eu não goste. Eu não vejo. É pior, né? Eu não quero ver. A tortura é algo que mexe com aquilo que é mais profundo e que constitui você”.
E em uma conclusão afirma: “tortura é dor e morte. Eles querem que você perca a dignidade”. A tortura sistemática como método de combate político contra as massas populares fora aplicada amplamente em todas as ditaduras que a burguesia internacional organizou e todo o mundo no século passado e neste, sendo o fascismo o ápice desta política. Mas é uma prática tão fundamental a dominação da burguesia que se incorporou, em grau distinto, ao próprio regime democrático burguês (basta ver o sistema penal brasileiro, por exemplo).
A tortura, prática tão antiga quanto a civilização, fora utilizada na história, via de regra, como meio de punição, era por meio do suplício que as classes dominantes puniam os rebeldes e por meio dela aterrorizavam os demais etc., contudo o capitalismo, longe de extirpar esta prática da civilização humana, aperfeiçoou-a e tornou-a uma arma para impor os interesses da burguesia imperialista ao restante da humanidade. desenvolveram-se métodos de tortura, tanto individual, quanto coletiva e difundiu-se em todo o planeta.
Seja nos terríveis bombardeios sistemáticos, seja num porão escuro, esse é o método que restou a burguesia imperialista e que devido a crise sistema capitalista apresentam-no, e mesmo quem o defenda, de maneira aberta.
Assim como destacou a companheira Rousseff, a tortura, método político fascista, é uma tentativa de aviltar as massas, de amedrontá-las, de calá-las para roubá-las. Assim como o resultado da tortura em um indivíduo pode ser o atordoamento, a quebra do orgulho, da disposição etc, também o pode em um país torturado.
Esse é o papel do fascismo, impor a um país aquilo que o torturador tenta impor a sua vítima, o governo Bolsonaro é nesse sentido bem representativo se bem não tenha evoluído ainda, por contradições internas, em um governo fascista. Assim o neoliberalismo, política de verdadeira terra arrasada contra os direitos e as condições de vida da esmagadora maioria da humanidade, necessita para se impor de um governo ditatorial de tipo fascista, ou como afirma a ex-presidente: “Aqui, para impor o neoliberalismo foi necessário um governo neofascista”.
Daí se compreender o entusiasmo verdadeiro de Bolsonaro e seus asseclas pela tortura. Toda a solidariedade a Dilma e a todas as vítimas do mais odioso crime.
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Re: Política
“O momento não é tão diferente do momento em que o nazi-fascismo cresceu”, diz pesquisadora https://revistaforum.com.br/brasil/o-mo ... quisadora/ Eduardo Bolsonaro apoia "zombar da defunta", referindo-se a Marielle Franco Ele espalhou (retuitou) um post em seu perfil no Twitter neste sábado que questionava: "Se o duvivier pode zombar de Cristo, nego ñ pode zombar da defunta?". https://www.brasil247.com/brasil/eduard ... lle-franco |
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Re: Jair Bolsonaro
Bolsonaro avalia recriar pasta da cultura para ter Regina https://noticias.uol.com.br/ultimas-not ... regina.htm Em áudio, Carla Zambelli diz que governo liberou verba para aprovar Previdência https://www.poder360.com.br/congresso/e ... evidencia/ |
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Re: Jair Bolsonaro
Os radicais de direita estão no poder.
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Re: Jair Bolsonaro
Regina Duarte vai reviver o Ministério da Cultura? Essa mulher é poderosa hein, já quero ela como ministra.
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Re: Jair Bolsonaro
Quando o Pelé foi ministro dos esportes o espaço não andou muito. O que me convenceria de que seria diferente com a Regina Duarte na cultura?
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Re: Jair Bolsonaro
O fato dela poder saber a índole de alguém só de olhar nos olhos
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piadaitaliano/F42 escreveu: ↑18 Abr 2021, 21:26com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
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Re: Jair Bolsonaro
Vai ser alguma coisa, a pasta da cultura tá parada, e ela é de direita, mas não dessa direita histérica.Chad' escreveu:Quando o Pelé foi ministro dos esportes o espaço não andou muito. O que me convenceria de que seria diferente com a Regina Duarte na cultura?
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Re: Política
Família Bolsonaro não cansa de demonstrar a cada dia como consegue se superar na escrotidão. Podres.