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Re: ECONOMIA

Enviado: 19 Fev 2016, 15:01
por E.R
Barbano escreveu:Pago bem menos que isso na maioria dos produtos. Pimentão tava na faixa de 8 reais, picanha eu paguei 34,90 (tipo A, excelente), e mussarela 14,90.
Tá mais barato morar em São Carlos do que do Rio. :joinha:

Re: ECONOMIA

Enviado: 19 Fev 2016, 15:09
por Igorkk33
Aqui em casa, já temos 3 cachos de banana diretos do pé. Pelo menos 21 reais a menos pra gastar.

Re: ECONOMIA

Enviado: 19 Fev 2016, 15:10
por Barbano
Talvez. Mas o negócio é comprar onde tem preço melhor.

Mussarela, por exemplo, compro em Casa de frios, e não em supermercado, que sempre cobra mais caro. Os "atacarejos" também costumam ter um preço melhor que o dos supermercados.

Na compra de carnes costuma sair mais barato comprar nos supermercados e "atacarejos" do que em açougues. Dá para achar peito de frango por 4,99 o kg e filé de frango por 6,99 com certa facilidade. E por aí vai.

Re: ECONOMIA

Enviado: 19 Fev 2016, 15:28
por E.R
Com certeza. :joinha: Tem as feiras também, onde é mais barato pra comprar frutas, legumes e verduras.

Re: ECONOMIA

Enviado: 19 Fev 2016, 17:51
por @EA
Igorkk33 escreveu:Aqui em casa, já temos 3 cachos de banana diretos do pé. Pelo menos 21 reais a menos pra gastar.
Ter árvore em casa dá muito trabalho, mas é sempre bom quando rende frutos. Aqui temos acerola (aliás, tá na época) e antigamente tínhamos pêssego, maracujá e mexerica.

Re: ECONOMIA

Enviado: 04 Mar 2016, 17:16
por CHarritO
E o dólar fecha abaixo de R$ 3,80, de olho em operação Lava Jato do Luizinho: http://g1.globo.com/economia/mercados/n ... -jato.html

Re: ECONOMIA

Enviado: 15 Abr 2016, 02:55
por E.R
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Re: ECONOMIA

Enviado: 01 Jul 2016, 11:44
por E.R
O GLOBO

Depois de registrar sua terceira queda consecutiva, o dólar comercial encerrou junho com a maior desvalorização mensal desde abril de 2003. A moeda americana caiu 0,74% ontem, a R$ 3,21, o menor nível desde 21 de julho do ano passado (R$ 3,174).

No mês, a queda foi de 11,07%, inferior apenas aos 13% de abril de 2003. No ano, a perda acumulada é de 18,6%.

A desvalorização do dólar, resultado de uma combinação dos cenários externo — o Brexit — e interno — o processo de impeachment —, está sendo vista como uma ferramenta para controlar a inflação.

Segundo o operador de câmbio Cleber Alessie, da H. Commcor, o Banco Central deve aproveitar o movimento de queda do dólar para reduzir seu estoque de contratos de swap tradicional (que buscam segurar a alta da moeda), que é de US$ 62,1 bilhões.

Segundo ele, o Banco Central sob a presidência de Ilan Golfajn já sinalizou que o câmbio é livre, o que foi interpretado como não havendo um piso para o dólar.
— O BC “antigo” tinha como objetivo manter, com unhas e dentes, um piso de R$ 3,50 para o dólar. Este novo BC ainda está estudando, mas certamente está vigilante para evitar que um dólar muito fraco prejudique nossas exportações. Até agora, o dólar está resistindo a cair abaixo de R$ 3,20. Mas há fluxo estrangeiro para o país, e isso deve aumentar após a consolidação do impeachment da presidente Dilma Rousseff — afirmou.

Re: Economia

Enviado: 19 Dez 2016, 11:39
por E.R
http://opiniao.estadao.com.br/noticias/ ... 0000095360

A necessária reforma tributária

O notável crescimento de cerca de 40% em um quarto de século da fatia que o setor público retira da riqueza nacional na forma de tributos levou ao esgotamento da capacidade contributiva do lado real da economia, responsável pela geração da grande maioria dos empregos e dos investimentos na expansão da produção – em resumo, pelo crescimento.

Mas nem esse extraordinário aumento daquilo que os governos absorvem da economia tem sido suficiente para aplacar sua voracidade financeira.

A despeito do aumento da carga tributária – que passou de 23,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 1991 para 32,6% do PIB na estimativa mais recente para 2016, tendo alcançado índices ainda maiores em anos recentes –, os governos federal, estaduais e municipais estão mergulhados numa grave crise financeira que já causa atrasos de pagamentos, inclusive de salários do funcionalismo, e, se não enfrentada com coragem, pode paralisar obras e a prestação de serviços essenciais à população.

Como deixou claro a reportagem publicada pelo Estado sobre o colossal peso dos tributos na economia – na série A Reconstrução do Brasil, que discute os grandes problemas que o País precisa enfrentar para voltar a crescer sem sobressaltos –, o ajuste fiscal, na sua essência, não pode mais se basear no aumento das receitas públicas, como usualmente se fez no passado.

O contribuinte paga imposto demais.

Cada brasileiro precisa trabalhar em média cinco meses e um dia para sustentar o setor público, que, em contrapartida, lhe devolve serviços insuficientes ou de má qualidade.

Basta ver as filas dos que necessitam recorrer aos serviços de saúde oferecidos pelo governo, a deterioração da qualidade do ensino público e a precariedade da infraestrutura sob responsabilidade dos governos.

O empenho do governo Michel Temer em conter os gastos do setor público, por meio da imposição de um teto para as despesas, por isso, é uma iniciativa absolutamente indispensável para evitar o agravamento da séria crise fiscal sem necessariamente recorrer mais uma vez ao bolso do contribuinte.

Mas a aprovação do teto é apenas o início do profundo ajuste fiscal necessário para se alcançar o equilíbrio estrutural das finanças públicas.

Outras medidas que contenham o crescimento automático, em termos reais, de boa parte das despesas, independentemente do comportamento da economia, são igualmente necessárias. Aí se incluem, entre outras, as reformas da Previdência e do sistema tributário e a racionalização dos gastos.

É irrealista imaginar que a carga tributária possa ser reduzida em meio à grave crise fiscal que o Brasil enfrenta.

Mas o peso dos tributos sobre a atividade econômica e sobre o orçamento das famílias chegou ao limite suportável, ou já o ultrapassou, o que torna urgente a revisão do sistema.

Não é só seu peso excessivo sobre a sociedade que torna o sistema tributário brasileiro ruim. Sua complexidade sujeita os contribuintes a pesadas sanções financeiras, por descumprimento de normas que mudam com grande frequência, e gera insegurança jurídica.

Daí o contencioso tributário no Brasil ser, talvez, o maior do mundo, na avaliação do economista Bernard Appy.

Simplificação e racionalização são os objetivos das propostas de reforma tributária em exame.

Ela deve começar pelos tributos que incidem sobre consumo e serviços nos três níveis de governo (IPI, na esfera federal; ICMS, na estadual; e ISS, na municipal). O fracasso de tentativas anteriores de mudança das regras de incidência desses tributos e de repartição de seu produto demonstra a grande dificuldade política para chegar a um modelo aceitável por todas as instâncias do setor público.

Se, nos dois anos de que dispõe, o governo Michel Temer conseguir amealhar capital político para fazer avançar uma proposta de reforma tributária que racionalize o sistema e elimine suas principais distorções, terá dado um grande impulso para o crescimento do Brasil.

Re: Economia

Enviado: 26 Dez 2016, 20:53
por Victor235
As maiores apostas para a América Latina em 2017
A Bloomberg reuniu as moedas, os títulos e as ações latinas recomendadas para o próximo ano

Por Ben Bartenstein e Aline Oyamada, da Bloomberg
26 dez 2016, 15h00

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América Latina: peso mexicano é uma das recomendações dos especialistas (Thinkstock)

Títulos de empresas brasileiras continuarão proporcionando retorno generoso em 2017, enquanto o peso mexicano tende a se recuperar da pior queda em oito anos, de acordo com entrevistas com alguns dos principais estrategistas e investidores da América Latina. Eles recomendam evitar o peso chileno. A Venezuela ainda está por trás da maior preocupação com calote.

Moedas

Michael Hasenstab, gestor de recursos da Franklin Templeton, favorece o peso mexicano, que está prestes a passar por uma “reversão acentuada em 2017” após sofrer “pressão extraordinária” neste ano.

O peso mexicano é a moeda mais atraente porque está barato, porque o banco central do país está inclinado ao aperto monetário e porque a equipe escolhida pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, é menos protecionista do que se esperava, disse Enrique Diaz-Alvarez, diretor de risco da Ebury Partners. Para ele, o peso chileno tem o pior prognóstico diante da alta de juros nos EUA.

O Banco Bilbao Vizcaya Argentaria recomenda o sol peruano e o peso colombiano no curto prazo, o real no médio prazo e o peso argentino no longo prazo. Do peso chileno e do peso mexicano, o melhor é manter distância, segundo o estrategista-chefe de câmbio para a América Latina, Alejandro Cuadrado.

Renda fixa

As principais apostas do JPMorgan em títulos corporativos incluem papéis da Cemex com vencimento em 2021 e 2022, Suzano com vencimento em 2021 e diversos bônus emitidos pela Petrobras, de acordo com a responsável por pesquisa de crédito corporativo para a América Latina, Natalia Corfield.

Petrolíferas como a mexicana Offshore Drilling Holding têm o maior espaço para ganhos, enquanto o Grupo Famsa tende a ganhar porque os preços praticados no mercado parecem uma preparação para o “Armagedom”, disse o gestor de recursos da Insight Securities, Carlos Legaspy.

Os títulos da Petrobras “ainda estão baratos”, as obrigações conversíveis contingentes do Banco do Brasil têm espaço para ganhos e os papéis da Samarco são uma aposta agressiva com “grande espaço para valorização”, já que a companhia provavelmente retomará as operações no ano que vem e renegociará seus títulos, disse Carlos Gribel, responsável por renda fixa na Andbanc Brokerage, em Miami.

Um dos melhores desempenhos de 2017 será dos títulos da Digicel, com a melhora dos negócios; no caso dos títulos da Pemex, a diferença em relação aos papéis soberanos é grande demais e deve encolher à medida que a turbulência causada por Trump se dissipa, disse Jason Trujillo, analista de mercados emergentes da Invesco.

Fundos globais injetaram US$ 28,1 bilhões em títulos do governo brasileiro neste ano e retiraram US$ 6,3 bilhões em termos líquidos de dívidas mexicanas, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

Ações

Morgan Stanley, JPMorgan e BTG Pactual estão otimistas em relação às ações chilenas, citando a alta de preços do cobre e a possibilidade de medidas favoráveis ao setor privado após a eleição presidencial no ano que vem.

A Lerosa Investimentos, de São Paulo, prefere ações de empresas brasileiras menos expostas ao quadro político, incluindo Ambev, BB Seguridade, Minerva, BRF, BM&FBovespa, Embraer, Hypermarcas e Klabin.
EXAME

Re: Economia

Enviado: 26 Dez 2016, 21:05
por Chokito Cabuloso
''O peso mexicano é a moeda mais atraente porque está barato, porque o banco central do país está inclinado ao aperto monetário e porque a equipe escolhida pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, é menos protecionista do que se esperava, disse Enrique Diaz-Alvarez, diretor de risco da Ebury Partners''

''Do peso chileno e do peso mexicano, o melhor é manter distância, segundo o estrategista-chefe de câmbio para a América Latina, Alejandro Cuadrado.''

O peso mexicano é bom ou não, caralho?

Re: Economia

Enviado: 26 Dez 2016, 21:06
por Victor235
São visões diferentes de cada especialista.

Re: Economia

Enviado: 26 Dez 2016, 21:18
por Chokito Cabuloso
Victor235 escreveu:São visões diferentes de cada especialista.
Odeio quando eles fazem isto em matérias, não informa nada esta forçada ''imparcialidade''. Se for pra dar dica, o jornalista deve ser formado no que ele reporta e escolher uma visão econômica. Ou então eu interpretei mal e a intenção da reportagem não era ajudar ninguém.

Re: Economia

Enviado: 26 Dez 2016, 21:25
por Victor235
Já eu gosto quando trazem visões diferentes para uma mesma matéria, ao invés de privilegiar uma ou outra. Se bem que, nesse caso aí, ficou um pouco contraditório.

Re: Economia

Enviado: 26 Dez 2016, 21:44
por Chokito Cabuloso
Eu acho que depende. Se for uma matéria cultural ou discussão sobre alguma ideologia, ok. Dicas de filmes, teatro, musica, tbm. Recomendação sobre como alguém deve se comportar numa entrevista de emprego, o que ela deve saber num exame, aonde ela deve investir são informações muito importantes nas quais só se tem uma resposta prática e não se pode escrever uma matéria auto-excludente. Se eu fosse investidor, o público alvo, me valeria merda esta matéria.

Um jornalista de economia, algumas vezes, precisa se posicionar e escolher um lado, não apenas jogar ideias aleatórias. Qual o fundamento de informar sobre moedas indicadas se o resultado final da matéria é nulo? Afinal, se tu quiseres investir, o que tu farias? Pela matéria, a única coisa que eu conseguiria seria pesquisar o histórico dos especialistas e, a partir daí, escolher um. Eu acho que este trabalho de seleção é antes do jornalista, que tbm deve ser especialista em economia.