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Scopel
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Mensagem
por Scopel » 11 Out 2010, 15:16
Reservas em dólares: Lula US$ 257 bi X FHC US$ 17 bi
O governo Lula, para blindar a nossa economia contra as crises externas de grande magnitude, conseguiu acumular reservas em dólares como nunca antes nesse país, num total de US$ 257,298 bilhões. Já o governo FHC, mesmo com todas as gentilezas oferecidas aos grandes capitalistas internacionais – taxa de juros de 45% ao ano, privatizações selvagens, dolarização de parte da dívida interna, dentre outras barbaridades - nunca conseguiu acumular reservas expressivas em dólares. Se Lula tivesse seguido os conselhos da oposição demotucana teria quebrado o Brasil na grande crise de 2008/2009. O artigo é de José Prata Araújo.
José Prata Araújo (*)
O candidato José Serra e o PSDB querem convencer a população brasileira de que o ponto fraco da nossa economia são as contas externas, que chegam a caracterizar de “herança maldita”. Como assim? Que números o PSDB e seu candidato a presidente têm a apresentar aos brasileiros na questão crucial das reservas internacionais em dólares, principal indicador da saúde das contas externas? Os números dos governos Lula e FHC estão expressos na tabela abaixo. O governo Lula, para blindar a nossa economia contra as crises externas de grande magnitude, conseguiu acumular reservas em dólares como nunca antes nesse país, num total de US$ 257,298 bilhões.
Já o governo FHC, mesmo com todas as gentilezas oferecidas aos grandes capitalistas internacionais – taxa de juros de 45% ao ano, privatizações selvagens, dolarização de parte da dívida interna, dentre outras barbaridades - nunca conseguiu acumular reservas expressivas em dólares. Elas eram de apenas US$ 17 bilhões no final de 2002, sem os empréstimos do FMI. Foi por não possuir uma posição robusta nas reservas em dólares que o Brasil quebrou duas vezes com FHC, em crises de pequena intensidade e que não serão mais que notas de pé de página na história econômica, tendo o Brasil recorrido ao FMI e aceito suas políticas recessivas e privatistas.
Se Lula tivesse seguido os conselhos da oposição demotucana teria quebrado o Brasil na grande crise de 2008/2009. Não foram poucos os tucanos e economistas aliados que se colocaram contra a elevação do patamar das reservas. Um deles foi André Lacerda, editor do Portal do ITV – Instituto Teotônio Vilela, do PSDB, que, no artigo “Sem motivo para comemorar”, criticou “a armadilha das reservas-monstro”, afirmou que “economistas têm se dedicado a calcular quanto empilhar reservas tem custado ao pobre Brasil” e que o crescimento das reservas tornou-se “uma dor de cabeça”. Ele se referia aos custos fiscais de se manter reservas elevadas. Brevemente, em mais um capítulo de nossa série, vamos mostrar os gigantescos custos fiscais das duas falências do Brasil no governo FHC por falta de reservas em dólares.
O Brasil entre dois caminhos nas contas externas: seguir com Dilma e Lula com mais desenvolvimento econômico, fortalecimento das reservas internacionais e FMI nunca mais. O outro caminho é o retorno do neoliberalismo de Serra e FHC, com mais vulnerabilidade de nossa economia e o retorno ao FMI e seus ajustes privatistas e antipopulares.
(*) Economista mineiro e autor dos livros "O Brasil de Lula e o de FHC" e "Guia dos Direitos Sociais"
http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=17040
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Antonio Felipe
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Mensagem
por Antonio Felipe » 11 Out 2010, 16:24
Aos sabidos aí em economia, falem da dívida pública brasileira...
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Mensagem
por Scopel » 11 Out 2010, 17:19
Tava bom, num tava? Já disse que estou buscando mais informações [o nível subiu um pouco], está no
loading...
EDIT: Posso por enquanto disponibilizar aos interessados um texto usado no curso de Economia do Setor Público:
Padrões de desenvolvimento, funções estatais e endividamento no capitalismo contemporâneo, de Paulo Balaneo e Eduardo Costa Pirtto.
Este artigo discute as transformações do capitalismo no século XX adotando como roteiro teórico o conceito de ciclo econômico, no qual estão inscritas as análises do padrão de desenvolvimento e da crise, e o papel do endividamento na reprodução capitalista contemporânea. Procura-se, então, elaborar uma caracterização do capitalismo durante o século XX, discutindo-se o padrão de acumulação, o papel político-econômico e a autonomia do Estado e a função do endividamento. Dessa forma, ter-se-á a caracterização dos movimentos do capitalismo dentro de uma onda longa de desenvolvimento, marcada por uma fase ascendente, conhecida como "os anos dourados", e por uma fase descendente, na qual nos encontramos, marcada pelo advento da crise, estagnação e turbulência.
http://www.mediafire.com/?cdhweebpdnab0q1
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Mensagem
por Junior_ » 11 Out 2010, 18:59
A dívida Pública brasileira é como um ornitorrinco. À primeira vista a gente pensa q é uma coisa, depois de um tempo temos uma outra posição, mas, no final, ficamos na dúvida se é outra coisa.
"STOP.
A vida parou
ou foi o automóvel?"
(C. Drummond de Andrade. Cota Zero)
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Mensagem
por Scopel » 11 Out 2010, 19:23
É outra coisa.
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Mensagem
por Scopel » 20 Out 2010, 11:48
Real é a moeda mais valorizada desde 2003 entre emergentes
O valor do real em relação às moedas de seus principais pares comerciais --descontada taxas de inflação-- já é hoje 8% superior à média registrada em 1998, último ano de sobrevivência do câmbio fixo quando a evidente apreciação excessiva culminou na maxidesvalorização de janeiro de 1999, informa reportagem de Érica Fraga para a Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
A conta foi feita com base em dados do JPMorgan para o chamado câmbio real efetivo --importante medida de competitividade de um país-- que no caso do Brasil atingiu em setembro passado o patamar mais apreciado desde meados de 1990.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/81 ... ntes.shtml
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Mensagem
por Scopel » 24 Out 2010, 21:02
Financeirização da riqueza e mundialização do capital: uma nova fase do capitalismo
Num mundo globalizado onde as, cada vez mais potentes, investidas do capital financeiro têm forçado os países chamados de subdesenvolvidos a se tornarem cada vez mais dependentes e inseridos num contexto de divisão internacional da produção - onde cada país deve, em tese, se dedicar a produzir exclusivamente o que lhe de mais vantagens comparativas em relação ao outros países, no caso do Brasil os produtos do setor primário – vemos uma crescente pressão quanto à desregulamentação dos mercados.
Prima-se pela baixa ou quase nula participação do Estado na economia nos tempos de ascensão dos lucros e crescimento econômico, acontecendo justamente o contrário em tempos de crise, onde o Estado vem, sem nenhuma crítica aqui, como um regulador e salvador da “economia”.
Esta é uma lógica onde há a privatização apropriação privada dos ganhos - dos lucros - e a socialização das perdas, visto que é gasto bilhões do dinheiro público para corrigir os problemas gerados pela especulação e pela tão aclama liberdade dos mercados.
As crises estruturais cíclicas do capital têm se tornado cada vez mais fortes e num esforço extremo o setor público tem adiado a catástrofe através de gastos absurdos.
O propósito do tópico é debater o mito do “poder de auto-regulação” dos mercados e o atual papel do Estado na economia.
Editado pela última vez por
Scopel em 26 Out 2010, 22:21, em um total de 2 vezes.
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Mensagem
por Eduardo Godinez » 24 Out 2010, 22:57
o estado brasileiro, hoje é pai e mãe dos miseráveis
ajudando em torná-los mais miseráveis, talvez um pouco menos economicamente, mas muito mais miseráveis em espírito ou na falta de garra
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Mensagem
por Scopel » 24 Out 2010, 22:59
Deve ser por causa do desemprego estrutural.
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Mensagem
por Eduardo Godinez » 24 Out 2010, 23:02
ou da acomodação
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Mensagem
por Scopel » 24 Out 2010, 23:03
Não mesmo.
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Mensagem
por Eduardo Godinez » 24 Out 2010, 23:05
você leva fé na ♪ brava gente, brasileira,
Scopel ?
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Mensagem
por Scopel » 24 Out 2010, 23:08
Levo, claro.
Eu vivo há 20 anos como e com o povo e tenho sérias desconfianças que vou continuar vivendo com tal. Mas não é só experiência de vida, eu procuro não ser um desinformado.
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Mensagem
por Eduardo Godinez » 24 Out 2010, 23:14
você é o que o meio te proporciona
mas o Brasil não tem povo, tem público (Lima Barreto)
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Mensagem
por Scopel » 24 Out 2010, 23:16
Exatamente. Cada um sabe a dor e o peso de ser quem é.
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