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E.R · Editado pela última vez por E.R em 21 Jun 2017, 19:55, em um total de 7 vezes.

http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/02/governadores-do-ne-dizem-que-vao-defender-nova-cpmf-e-emenda-29.html

. Governadores do Nordeste defenderam nesta segunda-feira (21) a criação de uma nova “CPMF” para financiar a saúde e a aprovação da Emenda 29, que prevê um percentual mínimo de repasses da União para o Nordeste. Eles participam ao longo do dia, com a presidente Dilma Rousseff, do 12º Fórum de Governadores do Nordeste, no município Barra dos Coqueiros, em Sergipe.

O governador do Ceará, Cid Gomes, defendeu a aprovação do projeto em tramitação no Congresso que cria a Contribuição Social para a Saúde (CSS), uma alíquota para movimentações financeiras. Os recursos serão destinados para a saúde.

“Sou absolutamente [a favor desde que ele seja reservado e que toda a população tenha segurança de que nenhum centavo seja desviado senão para a aplicação no custeio da saúde. A União reduziu repasses para a saúde nos últimos anos”, disse.

Os governadores da Paraíba, Ricardo Coutinho, do Piauí, Wilson Martins, da Bahia, Jaques Wagner e de Alagoas, Teotônio Vilela, também manifestaram a intenção de discutir com Dilma a recriação de um novo imposto para a saúde.

“Vamos estar com a presidente Dilma e falar sobre a necessidade de ter mais recursos para a saúde, que é prioridade do nosso Governo e dos demais governos do Nordeste”, afirmou Wilson Martins.

Já os governadores de Sergipe, Marcelo Déda, de Pernambuco, Eduardo Campos e do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarliani, disseram que o mais urgente é aprovar a Emenda 29. Eles reclamam que a União reduziu os repasses para a saúde.

“Temos um debate para fazer no Brasil muito sério sobre a questão da saúde. Aqui no nordeste 90% da população depende do SUS. Nós devemos ter como primeiro passo um esforço de melhoria da qualidade das despesa da saúde. Como segundo passo, a aprovação da Emenda 29, e o terceiro passo que o SUS premie quem está investindo em saúde e não quem está encolhendo seus investimentos em saúde”, disse Eduardo Campos.

Os governadores também comentaram sobre o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento. Eles querem garantir que o contingenciamento não afetará os projetos do governo federal no Nordeste.

"Estamos preocupados. É preciso saber de que forma esse corte afetará os investimentos do governo no Nordeste", afirmou o governador Marcelo Déda.

Já o governador de Pernambuco defendeu o ajuste fiscal realizado pela presidente. "Às vezes um filho nosso quer um brinquedo que a gente não pode dar. A gente fica com coração apertado, mas sabe que não pode", afirmou Eduardo Campos.

O governador do Ceará disse esperar que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) seja preservado.

"Ela [Dilma] preferiu passar o recado para o mercado de que haveria responsabilidade fiscal. Mas a maioria dos projetos no Nordeste fazem parte do PAC e vários ministros e a própria presidente garantiram que ele seria resguardado", disse Cid Gomes.

Antonio Felipe

Não, o Brasil já arrecada o suficiente para fazer a saúde melhorar.

Me Voy

Chega de impostos, o governo ja arrecada bem e não investe na saúde pq não querem.

Scopel

Não. Prefiro que utilizem melhor os recursos já existentes. Exemplo: o Brasil paga quase 200 bilhões de reais em serviços da dívida pública, os parlamentares votam aumentos de salários que causam rombos de quase 2 bilhões, Copa do Mundo e Olimpíadas sugam mais outros tantos bilhões em recursos que provavelmente serão investidos em obras malucas sem serventia [vide aquele ginásio de natação e a porcaria do Vazião para o Pan] e por aí vai.

Aí quando a SELIC aumenta, e consequentemente os serviços da dívida, o governo corta os gastos. Aí uns tantos bilhões deixam de ir para escolas, polícias, hospitais, exercito, universidades, e por aí vai. E aí falta ainda mais dinheiro que eles querem cobrir criando mais impostos, dinheiro que está escoando por caminhos já até muito bem conhecidos. Ou pior: emitem ainda mais títulos da dívida pública fudendo ainda mais as contas [e captando recursos para cobrir os rombos da própria dívida], aumentando ainda mais o escoamento através dos juros da dívida...

É grave. Realmente, o problema atualmente não é bem a falta de recursos.

Entendam, a política econômica é voltada só para equilibrar contas e fechar os balanços, não para melhorar as nossas vidas. É triste, mas é verdade num mundo dominado pelas finanças. Mas claro, neste caminho muita gente enriquece especulando e investindo em capital fictício, que não passa pela esfera produtiva [não gera distribuição, investimentos produtivos, empregos, nem impostos], que unicamente onera o país. Este é o domínio dos donos do mundo. É grave, muito grave.

Ecco - Kiko Botones is my life

Não, não vai resolver quase nada.

Professor Baratinha

Se a saúde REALMENTE melhorasse, seria a favor.

Chavo

Não vai melhorar pois o governo prefere coisas mais "úteis". Aprovar um projeto de lei que aumente o salário dos membros do parlamento, por exemplo. :garg:

Wesley Souza

Não, aqui (Brasil) nada funciona como devia

Diego

Assim o Brasil não vai para frente. Não sou a favor não.

Tantos reajustes em nossos impostos anualmente suprem as necessidades do estado. Falta unidades em muitos lugarem, sim... mas também falta profissionais qualificados para isso. O governo precisa investir na educação para melhorar a saúde. Se começarem a cobrar impostos para melhorar cada Obrigação do estado... imaginem só, vão criar imposto para educação. -_-

Scopel

Me diz como investir em Educação pode melhorar a Saúde? Poxa, absorve-se algumas coisas estranhas depois de ouvir por anos a fio que investir em educação é a solução para tudo...

Barbano

Scopel escreveu:

Me diz como investir em Educação pode melhorar a Saúde?

Talvez formando mais médicos.

E, sim, isso acontece. Aqui em São Carlos a Prefeitura faz concurso para contratação de médicos, e sempre tem mais vagas do que candidatos...

Mas você está certo, esse discurso de que a educação é solução pra tudo não cola não...

Scopel

A Educação é sim importante, é fundamental eu diria. Mas Saúde é outra coisa.

Sobre a falta de médicos, Fabão, tem que ver. Por exemplo, acho difícil que algum médico goste trabalhar em Hospital Público, pois não tem muita estrutura e paga pouco. Pelo que vejo aqui na minha cidade, a maioria prefere fazer convênios e atender em conjunto, apoiados por algum plano de saúde mais popular.

Antonio Felipe

Educação pra mim é um norte na questão de investimentos. Tudo que se invista deveria estar associado a alguma ação de educação.

Scopel

São os eixos né: educação, segurança, saúde e moradia. São eixos que se interceptam, mas que tem seu segmento de independência e essencialidade.

CHarritO

Não... acho desnecessário. :joinha: