Previdência e Aposentadoria

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Re: Reforma da Previdência

Mensagem por Butch » 07 Mai 2017, 03:57

Privatiza essa merda logo porra.
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Re: Reforma da Previdência

Mensagem por E.R » 07 Mai 2017, 07:36

http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jar ... encia.html

A palavra de ordem no Palácio do Planalto é uma só : usar toda a tinta que tiver na caneta para passar a Reforma da Previdência.

Ou seja, o leilão de cargos irá às alturas.
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Re: Reforma da Previdência

Mensagem por E.R » 08 Mai 2017, 09:27

http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jar ... encia.html

Michel Temer comanda logo mais ao meio dia no Palácio do Planalto uma reunião para azeitar a máquina do governo na votação da Reforma da Providência.

Três ministros que estarão no encontro já foram avisados que suas pastas serão locais de liberação de verbas de emendas para parlamentares, em troca de apoio no plenário.

São eles : Helder Barbalho (Integração Nacional), Bruno Araújo (Cidades) e Ricardo Barros (Saúde).
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Re: Reforma da Previdência

Mensagem por Victor235 » 12 Mai 2017, 11:43

Se reforma da Previdência não passar não haverá desastre, diz Temer
11/05/2017 - 19h02 | Atualizado em 11/05/2017 - 19h13

Presidente garante que governo tem "outros meios" e sinaliza possível aumento de imposto

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Se reforma da Previdência não passar não haverá desastre, diz Temer
Foto: Reuters

- A possibilidade de a reforma da Previdência não ser aprovada pelo Congresso Nacional não causará um "desastre definitivo" para o Brasil, pois o governo tem "outros meios", disse nesta quinta-feira o presidente Michel Temer em entrevista à TV Bandeirantes, sinalizando que haveria aumento de imposto caso a reforma fracasse.

"Não é bom para o Brasil (se reforma da Previdência não passar). Agora, não é um desastre definitivo, porque nós teremos outros meios", disse o presidente na entrevista, na qual classificou a tese de que o Brasil acaba caso as mudanças previdenciárias não sejam aprovadas de "absurdo".

"Eu cheguei aqui (à Presidência) sob o signo da CPMF. Passou um ano e nós não falamos em imposto. Sabe por que não falamos em imposto? Porque estamos fazendo as reformas", disse. "Agora, se não passar, você vai me perguntar: 'Será preciso criar imposto?' Eu não sei, mas de repente se faz necessário, mas o Brasil não vai parar por causa disso", afirmou.

Temer também disse na entrevista, ao apresentador José Luiz Datena, que a reforma da Previdência só irá à votação no plenário da Câmara dos Deputados quando o governo "contar os votos" e sentir que tem o apoio de 308 deputados, necessários para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das mudanças previdenciárias.

"Vai para o plenário quando nós tivermos contado os votos", disse Temer. "Mas nós vamos chegar lá (em 308 votos) com toda a tranquilidade."

Indagado sobre eventuais novas mudanças no texto da reforma, já aprovado em comissão especial da Câmara, Temer afirmou que o tema caberá ao Congresso, mas reconheceu que chegou "ao ponto ideal" e que novas alterações "não seriam bem-vindas".

O presidente voltou a defender as reformas trabalhista e da Previdência. Sobre as alterações nas leis que regem as relações do trabalho, Temer afirmou que elas não retiram direitos, pois esses direitos estão garantidos na Constituição. Já sobre as mudanças previdenciárias, o presidente disse que os únicos prejudicados serão aqueles que hoje detêm "privilégios".

"Quem vai perder são os privilegiados, porque nós vamos fazer uma equiparação", afirmou.
DCI / REUTERS
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Re: Reforma da Previdência

Mensagem por Victor235 » 12 Mai 2017, 14:34

CPI da Previdência terá 3ª audiência pública na segunda-feira
Da Redação | 12/05/2017, 07h46 - ATUALIZADO EM 12/05/2017, 09h23

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Senador Paulo Paim (D), presidente da CPI da Previdência, ao lado do relator, senador Hélio José
Waldemir Barreto/Agência Senado

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência realizará a terceira audiência pública interativa na segunda-feira (15). A CPI foi criada com o objetivo de investigar a situação financeira da Previdência Social.

A comissão busca verificar as dívidas de grandes empresas com a Previdência, a sonegação e a concessão de anistias, desonerações e desvinculações tributárias que teriam provocado o desabastecimento do caixa do setor nos últimos anos.

Serão ouvidos na audiência Fabrício da Soller, procurador-geral da Fazenda Nacional; Ana Paula Vitali Janes Vescovi, secretária do Tesouro Nacional; George Alberto de Aguiar Soares, secretário de Orçamento Federal; e Guilherme Pfeifer Portanova, advogado especialista em Direito Previdenciário.

A segunda parte da reunião será para a deliberação de requerimentos. A maior parte dos pedidos feitos pelos senadores trata da definição dos convidados para as próximas reuniões da comissão, além de solicitações de informações a órgãos públicos.

A CPI é presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e tem como relator o senador Hélio José (PMDB-DF). O prazo de funcionamento da comissão é de 120 dias, prorrogável pelo mesmo período. Ela terá uma dotação orçamentária de até R$ 100 mil para custear suas despesas.

A audiência será às 14h30, na sala 19 da Ala Senador Alexandre Costa. Quem tiver interesse em participar com comentários ou perguntas pode enviá-los por meio do Portal e-Cidadania e do Alô Senado. A transmissão ao vivo da reunião pode ser conferida em http://senado.leg.br/ecidadania.
AGÊNCIA SENADO
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Re: Reforma da Previdência

Mensagem por E.R » 29 Mai 2017, 12:07

O GLOBO

Diante do receio de que a crise política inviabilize a aprovação da reforma da Previdência, a equipe econômica já pensa em alternativas para conter o crescimento das despesas com benefícios.

São medidas que poderão entrar em vigor imediatamente, por meio de medida provisória (MP) ou projeto de lei.

Entre elas estão a elevação do tempo mínimo de contribuição na aposentadoria por idade nas áreas urbana e rural, atualmente em 15 anos, e a redução do valor da pensão por morte, que hoje é integral, independentemente do número de dependentes.

Também faz parte do cardápio o fim da fórmula 85/95 (soma de tempo de contribuição e idade para mulheres e homens, respectivamente), que entrou em vigor em dezembro de 2015 e permite o benefício integral.

Outra possibilidade avaliada seria tornar proporcional o valor da aposentadoria por invalidez, que hoje é integral (a exceção seriam os acidentes de trabalho).

Até a fórmula de cálculo do valor da aposentadoria — baseada atualmente em 100% das maiores contribuições — pode ser alterada via MP.

O problema é o alcance limitado desses mudanças em comparação à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287 — que altera as regras de aposentadoria para todos os brasileiros, com exceção dos militares — e que teve sua tramitação prejudicada pela crise política.

As propostas alternativas valeriam apenas para os trabalhadores do setor privado (INSS) e comprometeriam dois grandes objetivos da proposta enviada ao Congresso : a fixação de idade mínima para aposentadoria e a convergência do regime previdenciário no país.

Estas questões poderiam ser enfrentadas futuramente, em uma espécie de fatiamento da reforma.

Porém, em um primeiro momento, admitem fontes envolvidas nas discussões, poderia aumentar o fosso entre os dois regimes — INSS e regimes próprios de servidores públicos de União, estados e municípios.

Entre as propostas alternativas, duas delas teriam efeitos mais imediatos na redução de despesas : o aumento do tempo mínimo de contribuição e a alteração na fórmula de cálculo da pensão.

Neste caso, o benefício cairia pela metade (50%), mais 10% por dependente, no limite de 100%, com fim da reversão de cotas (quando um filho atinge os 21 anos, a parcela dele atualmente é revertida para os demais dependentes).

O ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, durante o governo Dilma, chegou a incluir essas alterações em uma MP que tratava das pensões, mas o governo acabou recuando. Na época, a previsão era economizar R$ 12 bilhões em quatro anos (entre 2015 e 2018). Segundo dados do governo, a pensão por morte é a terceira modalidade de beneficio mais dispendiosa do INSS, representando 24,3% do total das despesas.

Há ainda a possibilidade de incluir em uma MP a fórmula de cálculo da aposentadoria que está prevista na reforma. Ela prevê que, em vez de 100% sobre os 80 maiores salários de contribuição, o valor pago passaria a ser de 70% da média de todo o histórico de recolhimentos, acrescidos de um percentual por cada ano adicional de contribuição. O mesmo valeria para o valor da aposentadoria por invalidez.

Em outra frente, a fórmula 85/95, que permite o benefício integral, poderá ser extinta, enquanto os segurados passariam a sofrer novamente a incidência do chamado fator previdenciário — que reduz o valor do benefício para quem se aposenta jovem.

A fórmula 85/95 entrou em vigência em dezembro de 2015 e já surtiu efeito no valor das aposentadorias : o benefício médio passou de R$ 1.855 para R$ 2.162 entre o primeiro e o segundo semestre de 2015, uma alta de 16,6%.

De acordo com dados oficiais, o fator previdenciário resultou em economia de R$ 75 bilhões entre 2000 e 2014. Corrigidos pela inflação, a cifra chega a R$ 88,5 bilhões. Mas seu efeito acabou sendo comprometido pela fórmula 85/95.

As alternativas à reforma começam a ser pensadas diante do crescimento das despesas do INSS, sobretudo porque agora há um teto para o gasto público. Em 2016, o regime geral registrou despesa total de R$ 507,8 bilhões, provocando déficit de R$ 151,9 bilhões.

Mas integrantes da equipe econômica admitem que, assim como ocorre com a reforma, também seria difícil aprovar as medidas emergenciais diante da crise política. Tudo dependerá, dizem, de quem assumir o governo em eventual afastamento do presidente Michel Temer.
— Neste caso, quem assumir precisará ter força política para evitar o que aconteceu no governo Dilma, quando o Congresso aproveitou a MP que alterava as regras da pensão e flexibilizou o fator previdenciário, criando a fórmula 85/95 — lembrou uma fonte envolvida nas discussões.

Para especialistas, as medidas alternativas são apenas paliativas e não resolvem o problema da falta de sustentabilidade do regime diante do rápido envelhecimento da população brasileira.
— As possibilidades de se alterar as regras sem PEC são muito limitadas e não resolveriam os problemas estruturais da Previdência — avaliou Rogério Nagamine, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Enquanto o cenário político continua indefinido, a ordem da equipe econômica é defender a reforma. Porém, nos bastidores, há certo pessimismo. Conforme avaliou um interlocutor, caso a crise não tenha desfecho rápido e dependendo de quem assumir o comando do país, a reforma pode ser engavetada.
— A reforma não é uma obrigatoriedade, apesar dos impactos nos indicadores econômicos. Vai depender de quem estiver no governo. A História dirá. Alguém com perfil populista pode deixar tudo como está — disse uma fonte.

Para que a reforma tenha chance de ser aprovada, destacou, é preciso rapidez. Tudo indica que o cronograma ficará para o segundo semestre, mas será preciso impor uma data limite. Segundo uma fonte, o prazo seria novembro de 2017. A ideia é defender o texto final aprovado pela comissão especial da Câmara no início de maio.
— Se as discussões se prologarem, as chances de aprovação serão mínimas por causa do calendário eleitoral de 2018 — destacou o interlocutor.
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Re: Reforma da Previdência

Mensagem por Butch » 29 Mai 2017, 13:48

Previdência tá quebrando em diversos países, o ser humano está vivendo mais, isso é um fato, não querer que aumente o tempo de contribuição, ou que simplesmente privatize, é igual a pedir que os aposentados fiquem sem dinheiro.
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Re: Reforma da Previdência

Mensagem por E.R » 31 Mai 2017, 20:36

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... ator.shtml

O deputado Arthur Maia (PPS-BA), relator da reforma da Previdência, afirmou na manhã desta quarta-feira (31) que a aprovação da proposta em tramitação na Câmara dos Deputados é "irreversível", independentemente da permanência ou não do presidente Michel Temer no cargo.

"Tenho certeza que estamos dentro de um processo político irreversível e que a permanência ou não permanência da Presidência não significa a paralisação das reformas", afirmou, durante discurso a empresários nacionais e estrangeiros que participam do Fórum Brasil Investimentos 2017, em São Paulo.

Deputados estão contabilizando os votos para a aprovação do texto. Após a aprovação na Câmara, a reforma segue para o Senado para ser discutida e votada também.

O relator da proposta apontou trechos polêmicos da reforma da Previdência que já foram alterados pelos deputados, em razão da pressão popular.
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Re: Reforma da Previdência

Mensagem por Butch » 31 Mai 2017, 20:52

Reforma ou privatização? Qual vcs preferem?
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Re: Reforma da Previdência

Mensagem por E.R » 09 Jun 2017, 21:21

http://agenciabrasil.ebc.com.br/politic ... tara-novas

O secretário da Previdência, Marcelo Caetano, participou de um debate sobre a reforma da Previdência, em uma livraria em São Paulo, e defendeu as mudanças propostas pelo governo.

Para ele, o aumento da idade mínima em acompanhamento com a expectativa de vida é importante.

Para Marcelo Caetano, a regra evita que tenha que ser feita uma nova reforma de tempos em tempos. “A idade da aposentadoria começa a evoluir também de acordo com a própria expectativa de vida. Então, em vez de precisar fazer reforma o tempo inteiro, uma vez que tenha a evolução na expectativa de vida, a idade da aposentadoria sobe”, disse.

Ele explicou que mesmo se a Previdência Social recebesse os mais de R$ 400 bilhões de dívidas, isso não resolveria o problema. “Não é um problema de estoque. A gente gasta muito mais do que arrecada. Esse gasto tende a crescer com o passar do tempo. Se você gasta muito mais do que arrecada, não adianta, você não vai conseguir resolver o problema recuperando dívida do passado”, disse, destacando que das empresas devedoras, muitas já faliram.
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Re: Reforma da Previdência

Mensagem por Butch » 09 Jun 2017, 22:21

Isso é uma vdd, não só a previdência do Brasil tá quase quebrada, como a de outros países, o Chile mesmo reformou a deles, Suíça se não me engano aumentou o tempo e valor de contribuição, a expectativa de vida aumenta no mundo todo, e com o desemprego alto no nosso país, atualmente temos uma minoria sustentando uma maioria.
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Re: Reforma da Previdência

Mensagem por E.R » 20 Jun 2017, 11:06

O GLOBO

Ainda que o governo consiga driblar a crise política e aprove a reforma da Previdência no Congresso, as mudanças no sistema previdenciário não serão suficientes para segurar o crescimento das despesas com benefícios dentro do teto para o gasto público em vigor.

O presidente eleito pelas urnas no ano que vem terá de enviar uma nova reforma para o Congresso com regras mais duras para quem ainda vai entrar no mercado de trabalho.

A avaliação consta do livro “Retomada do crescimento — diagnóstico e propostas”, coordenado pelos economistas Fabio Giambiagi e Mansueto de Almeida, secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda com a participação de mais de 30 autores.

O livro será lançado hoje, e uma das conclusões é que, sem essas iniciativas, o crescimento do país será prejudicado.

Além disso, será fundamental alterar a política de reajuste do salário mínimo — que prevê aumentos reais até 2019 e que funcionou como forte fator de pressão nas despesas previdenciárias.

Segundo os autores, o Executivo deveria enviar uma proposta propondo apenas a reposição da inflação medida pelo INPC, por um período de dez anos.

A publicação destaca que dois a cada três benefícios pagos pela Previdência Social são indexados ao salário mínimo, e, de 1994 para cá, esse piso teve ganho real de 160%.

Nos últimos 20 anos, a despesa com benefícios previdenciários e assistenciais passou de 1,4% para 4% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país). A isso se soma a generosidade das regras da concessão dos benefícios. “O futuro já bate às portas”, diz o capítulo dedicado à Previdência.

A crise política atropelou as discussões, e, há pelo menos um mês, a reforma da Previdência está parada no Congresso, à espera do desfecho do projeto que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Para Fábio Giambiagi, não há espaço para novas concessões :
— Se de for necessário fazer novas concessões, mudando novamente parâmetros cruciais, muitos irão questionar se o que teríamos seria uma verdadeira reforma ou uma nova “gambiarra”, como foram as reformas anteriores. É louvável quando governos buscam elevar investimentos. Mas pelo menos um importante requisito precisa ser atendido : não prejudicar a política de ajuste fiscal.
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Re: Reforma da Previdência

Mensagem por E.R » 12 Jul 2017, 13:38

https://noticias.uol.com.br/politica/ul ... dencia.htm

O presidente Michel Temer (PMDB) já gastou, em 2017, R$ 100 milhões com uma campanha publicitária para defender a necessidade da reforma da Previdência, uma das principais bandeiras do governo.

Os gastos são quase dez vezes maiores do que o orçamento previsto para essa campanha. Os dados estão disponíveis no portal da LAI (Lei de Acesso à Informação) do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle.
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http://economia.estadao.com.br/noticias ... 0001886506

“A reforma da Previdência precisa de uma maioria qualificada, dois terços dos parlamentares, com votação em dois turnos na Câmara e no Senado. Mesmo antes da delação da JBS, o governo não tinha essa maioria”, disse o economista e sócio da 4E Consultoria, Juan Jensen.

Para o economista, apenas uma versão muito desidratada da reforma previdenciária poderia passar. “Talvez, eventualmente, apenas as alterações na idade mínima e regras de transição.”

Já o ex-secretário de Política Econômica, Márcio Holland, diz manter a confiança na aprovação da reforma da Previdência até o fim do ano, mesmo que numa versão com impacto fiscal entre 30% e 40% inferior ao previsto na proposta original encaminhada à Câmara. “Acho que o Congresso está entendendo que temos uma crise fiscal gravíssima.”
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http://economia.estadao.com.br/noticias ... 0001770823

Sem a reforma da Previdência, o governo conseguirá cumprir o limite de crescimento dos gastos públicos no máximo até 2022.

Com a reforma da Previdência, haverá fôlego extra e o teto poderá ser preservado até 2025.

É o que mostra uma simulação apresentada ontem pelo diretor executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto.
“Significa que o teto pode ser sustentado até 2025, que é 80% do primeiro tempo do jogo.”

Ele se refere aos dez primeiros anos da regra do teto, a serem completados em 2027.
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Re: Reforma da Previdência

Mensagem por E.R » 16 Jul 2017, 04:08

http://economia.estadao.com.br/noticias ... 0001891670

O Palácio do Planalto parece não ter confiança suficiente de que será possível aprovar a reforma da Previdência na íntegra.

Por isso, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), já admite votar apenas parte do projeto proposto e adiar “para 2018 ou para o futuro” a decisão sobre temas polêmicos que podem ser barrados pelo Congresso.

“Nós temos de discutir seriamente com a base na Câmara e no Senado. Discutir e colocar para votar a reforma da Previdência. Eventualmente, se algo não passar, devemos pautar esse algo para discussão em 2018 e para o futuro”, defende.

“Os próximos presidentes também terão de fazer reforma da Previdência”.

Romero Jucá lembra que, sem a reforma, o sucessor de Michel Temer terá situação fiscal bem mais apertada que o atual governo. “O próximo não terá espaço (fiscal) para tergiversar diante do limite de gastos e com a situação da arrecadação e da despesa.”

O apoio do governo ao fatiamento da reforma da Previdência confirma movimento revelado pelo Estadão/Broadcast, quando líderes de alguns partidos passaram a defender uma reforma da Previdência mais enxuta diante do agravamento da crise política.

A ideia defendida pelos deputados é manter no texto apenas a fixação de uma idade mínima para aposentadoria no País (65 anos para homens e 62 para mulheres).
Pode ser que aprovem só isso mesmo : a mudança da idade mínima.

E deixem para o próximo presidente da República para que faça outra Reforma da Previdência.
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Re: Reforma da Previdência

Mensagem por Victor235 » 24 Jul 2017, 19:50

Topa tudo. A aliados, Michel Temer começou a admitir que aceita alterações no texto da reforma da Previdência para que ela seja votada na Câmara.

Bate cabeça. O problema é que até mesmo as possíveis mudanças a serem feitas não são consensuais.
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