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Mensagem por E.R » 28 Dez 2020, 10:19

NOTÍCIAS
https://exame.com/tecnologia/apos-provo ... arregador/

Lei Jun, CEO da fabricante chinesa de smartphones Xiaomi, confirmou que o próximo telefone Mi 11 não será vendido com carregador, alegando preocupações ambientais.

O anúncio colocou a empresa no grupo de fabricantes que “zombaram” da Apple há poucas semanas após a decisão de não incluir carregadores na caixa do iPhone 12.

Lei Jun fez os comentários na rede social chinesa Weibo, afirmando que as pessoas têm muitos carregadores, o que cria um impacto ambiental.
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Mensagem por gusta dos biscoitos » 28 Dez 2020, 11:51

Samsung e Xiaomi foram as que mais zoaram a Apple no anúncio deles, e agora fazem igual...

Para aqueles que ainda defendem essa merda porque "ain ter muitos carregadores cria maior impacto ambiental":

Produtos divididos = mais embalagens = mais lixo = pior pro meio-ambiente

Além de ser uma prática anti-consumidor, que vai ter que gastar mais dinheiro para as empresas enfiarem em seus respectivos rabos. Bateria de telefone não é que nem pilha que é só trocar, você precisa da porra do carregador pro aparelho funcionar.

Mas o medo real é isso virar tendência pra outras coisas também. Imagina comprar na loja um HD externo sem cabo USB, um raque desmontado pra sua sala de estar sem os parafusos, uma televisão sem controle remoto, etc...
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Mensagem por E.R » 07 Jan 2021, 06:43

NOTÍCIAS
https://adrenaline.com.br/noticias/v/67 ... -75-ate-25

Foi noticiado no site Adrenaline o anúncio oficial da ASUS sobre o aumento dos preços de suas placas de vídeo e placas-mãe, devido ao aumento dos custos de logística, operações e componentes que são utilizados para a fabricação destas peças, além das tarifas de importação.

No entanto, o Gerente Técnico de Marketing de Produtos da ASUS, ao realizar este anúncio, não explicou exatamente quais são essas tarifas de importação que estão encarecendo os custos das placas de vídeo e placas-mãe.

De acordo com o The New York Times, as isenções de tarifas de importação chinesas expiraram com a chegada de 2021. Por conta disso, em 2021, é esperado que as tarifas de importação, nos Estados Unidos, comecem em 7,5%, mas possam ir até 25%.

Com o aumento destas tarifas de importação, ocorrerá um aumento significativo nos custos dos componentes. Sabendo disso, podemos supor que é sobre estas tarifas de importação que o Gerente Técnico de Marketing de Produtos da ASUS estava se referindo durante o seu anúncio sobre o aumento dos preços.

Segundo um usuário do Reddit, o preço sugerido pelo fabricante (MSRP) terá um aumento de aproximadamente US$ 80 para cada um dos grandes fabricantes de placa de vídeo (ASUS, Gigabyte, MSI, PNY, Zotac, Sapphire, entre outros).

Sendo assim, é esperado que os outros fabricantes, sigam os mesmos passos da ASUS, e também aumentem os preços sugeridos de seus produtos.

Cabe destacar que com o fim das isenções de tarifas de importação chinesas, outros componentes para computadores, além das placas de vídeo e placas-mãe, também devem ter os seus preços sugeridos pelo fabricante aumentados, como, por exemplo, fontes, SSDs, gabinetes, memórias, entre outros.

Por fim, as últimas placas de vídeo lançadas (as séries NVIDIA GeForce RTX 30 e AMD Radeon RX 6000) já não são comercializadas pelo preço sugerido pelo fabricante há um bom tempo, pois a demanda está muito maior que a disponibilidade.

Este cenário já não era bom para o consumidor, agora com o aumento dos preços sugeridos pelo fabricante, é esperado que elas fiquem ainda mais caras.
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Mensagem por E.R » 12 Jan 2021, 04:44

NOTÍCIAS
https://valor.globo.com/empresas/notici ... e-5g.ghtml

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Enquanto o comando da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não vota a versão final do edital do leilão da quinta geração de telefonia (5G), as operadoras tentam costurar uma proposta sobre a ocupação da faixa de 3,5 gigahertz (GHz).

A Conexis Brasil Digital tem feito um corpo a corpo com integrantes do governo e da agência para apresentar a “solução híbrida” de conciliar interesses do setor com o de canais de televisão, que usam o mesmo espaço para levar programação da TV aberta por meio de antenas parabólicas ao interior do país e áreas de “sombra” em grandes centros onde não chega o sinal convencional.

A expectativa é que a proposta seja aceita, principalmente por atender a principal reivindicação das emissoras de TV : usar os recursos arrecadados venda de licenças do 5G em 3,5 GHz para custear a migração do sinal de satélite, recepcionado pelas parabólicas, da Banda C para a Banda Ku.

A migração é somente uma das soluções propostas para harmonizar a convivência entre os dois serviços.

A outra proposta, que partiu das teles, está apoiada instalação de filtros nas antenas atuais para conter as interferências do sinal 5G.

As emissoras de TV rejeitaram a proposta de mitigação das interferências. Elas defendem a migração do sinal para a Banda Ku como única solução.

São ressaltadas as vantagens de garantir um sistema mais moderno que evitaria, daqui a alguns anos, uma nova disputa com as operadoras pela extensão da faixa de 3,5 GHz.
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Mensagem por E.R » 15 Jan 2021, 20:56

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Mensagem por E.R » 16 Jan 2021, 05:35

NOTÍCIAS
O ESTADO DE S.PAULO

O governo federal deve desistir da ideia de barrar a Huawei do leilão do 5G do Brasil.

Fontes do Planalto e do setor de telecomunicações dizem que o banimento da empresa chinesa provocaria um custo bilionário para a troca dos equipamentos.

O plano ficou ainda mais improvável com a derrota de Donald Trump nas eleições nos Estados Unidos.

Um auxiliar do presidente disse que o discurso ideológico contra a empresa chinesa deve ser frustrado na prática. Assim como foi no caso da vacina Coronavac, feita pela chinesa Sinovac, com o Butantã, ligado ao governo de São Paulo, chefiado por João Doria, principal adversário político do presidente. Depois de idas e vindas, o Ministério da Saúde incluiu o imunizante no programa nacional.

A tecnologia 5G é a quinta geração das redes de comunicação móveis. Ela promete velocidades até 20 vezes superiores ao 4G e permite consumo maior de vídeos, jogos e ambientes em realidade virtual.

O leilão está previsto para o fim do 1.º semestre, e o edital deve ser aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em fevereiro de 2021.

Apenas empresas de telecomunicações poderão adquirir as frequências – como se fossem rodovias no ar em que o sinal será transmitido.

A infraestrutura, no entanto, é fornecida primordialmente pela Huawei, pela sueca Ericsson e pela finlandesa Nokia.

A Huawei tem sido o principal alvo da diplomacia americana, que defende o banimento mundial da companhia sob a alegação de que atua como um braço de espionagem do Partido Comunista chinês.

A Huawei, no entanto, nega as acusações, diz que atua há mais de 20 anos no Brasil e reafirma que nunca registrou nenhum problema de violação de dados nos países em que atua.

Em nota, a Huawei reafirmou o compromisso com o cumprimento das leis brasileiras e o respeito à soberania do Brasil. “Estamos confiantes de que a decisão brasileira será tomada com base em critérios técnicos, beneficiando o mercado livre e contribuindo para uma rápida transformação digital do Brasil, acessível a todos os brasileiros.”, disse ao Estadão/broadcast o diretor global de cibersegurança da empresa, Marcelo Motta.
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Mensagem por E.R » 20 Jan 2021, 11:29

NOTÍCIAS
https://exame.com/tecnologia/e-hora-de- ... artphones/

A fabricante sul-coreana LG pode deixar o mercado de smartphones ainda neste ano.

Segundo o jornal coreano The Korea Herald, o presidente da empresa, Kwon Bong-seok, notificou os funcionários de que a companhia está considerando fazer grandes mudanças para os negócios de celulares.

Nos últimos cinco anos a LG perdeu cerca de 4,5 bilhões de dólares quando o assunto são os smartphones vendidos pela companhia. “Uma vez que a competição no mercado global para dispositivos móveis está ficando mais acirrada, é hora da LG fazer um julgamento e a melhor escolha. Estamos considerando todas as medidas possíveis, incluindo vendas, retiradas e diminuição do nosso braço de smartphones”, diz o comunicado enviado ao The Korea Herald.

O comunicado interno acontece depois de um relato de um site coreano mais cedo neste mês que afirmou que a LG iria sair do mercado de smartphones.

À época, a companhia afirmou que a informação era “falsa e sem mérito”.

Ao site americano The Verge, a LG afirmou que o comunicado atual era genuíno, mas que “nada fora decidido ainda”.

Apesar das mudanças que podem vir a acontecer, a empresa afirmou que manterá os empregos dos funcionários.

De acordo com rumores, cerca de 60% da força de trabalho da LG deve ser transferida para outras unidades de negócios ou para outras afiliadas.

A informação vem mesmo após a fabricante apresentar seu celular com tela enrolada na CES deste ano. O aparelho, que deve ser lançado ainda em 2021, pode ser o último da companhia a chegar no mercado.

No terceiro trimestre de 2020, a LG enviou 6,5 milhões de smartphones – uma redução expressiva quando comparado ao mesmo período de 2019, segundo o Counterpoint.
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Mensagem por E.R » 29 Jan 2021, 05:16

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https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... awei.shtml

O conselheiro da Anatel, Carlos Baigorri concluiu o relatório com as regras do leilão 5G sem restrições à fabricante chinesa de equipamentos Huawei.

Um resumo do edital foi apresentado ao ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD), em uma reunião com o conselho-diretor da agência nesta quinta-feira (28).

O certame será o maior da história pelo volume de licenças e está previsto para o fim de junho. Na semana passada, havia a expectativa no Ministério das Comunicações de que haveria alguma barreira imposta pela Anatel à Huawei no edital, algo atípico porque a agência só decide sobre frequências e sempre tratou os fabricantes de forma isonômica.

No entanto, a mudança na relação diplomática do Brasil com a China para que o fornecimento de insumos da vacina da Covid-19 fosse preservado levou a uma reversão no clima de vetos à Huawei no 5G.

A Huawei é hoje a maior fornecedora desses equipamentos e, segundo as operadoras, tem a melhor solução — que combina preço e qualidade.
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Mensagem por E.R » 30 Jan 2021, 05:39

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Mensagem por E.R » 01 Fev 2021, 09:31

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Mensagem por E.R » 03 Fev 2021, 07:42

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https://g1.globo.com/economia/tecnologi ... ampaign=g1

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A Amazon revelou um projeto "inspirado na natureza" para a sua segunda sede, que será construída em Arlington, no norte de Virgínia, nos Estados Unidos.

A peça central do novo empreendimento será um edifício no formato de uma dupla hélice, cercado por jardins com plantas nativas da região.
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Mensagem por E.R » 08 Fev 2021, 21:43

NOTÍCIAS
https://veja.abril.com.br/economia/gove ... ma-ameaca/

Em meio a um cenário de escassez de vacina da Covid-19, em que o Brasil ficou mais propenso a aceitar a tecnologia 5G da China em troca de liberação de insumos para os imunizantes prometidos ao Instituto Butantan, os Estados Unidos de Joe Biden demonstram que não mudarão muito sua política, em comparação com os Estados Unidos de Donald Trump, quando o assunto é a tecnologia produzida no país asiático.

A pedido de VEJA, o Departamento de Estado americano respondeu como o novo governo vai tratar do tema do 5G e a resposta parecia estar vindo do antigo governo Trump: “a tecnologia está no centro da competição EUA-China.

A China está disposta a fazer o que for preciso para obter vantagem tecnológica — roubar propriedade intelectual, praticar espionagem industrial e forçar a transferência de tecnologia”, disse, por e-mail, a porta-voz do Departamento de Estado, Julia Mason. “O presidente Biden está firmemente comprometido em garantir que as empresas chinesas não façam uso indevido de dados americanos — e em garantir que a tecnologia dos EUA não apoie as atividades malignas da China.”

No caso específico da Huawei, a resposta foi ainda mais direta : como disse o secretário de imprensa da Casa Branca na semana passada, “o equipamento de telecomunicações, feito por fornecedores não confiáveis, incluindo a Huawei, é uma ameaça à segurança dos EUA e de nossos aliados. Garantiremos que as redes de telecomunicações americanas não usem equipamentos de fornecedores não confiáveis e trabalharemos com aliados para proteger suas redes de telecomunicações e fazer investimentos para expandir a produção de equipamentos de telecomunicações por empresas americanas e aliadas de confiança.”

Como se pode notar, não há meias palavras no discurso do departamento de estado americano. Ela ainda acrescentou que os Estados Unidos têm de jogar uma defesa melhor, que deve incluir responsabilizar a China por suas práticas injustas e ilegais. “E garantir que as tecnologias americanas não estejam facilitando o crescimento militar da China ou abusos dos direitos humanos.”

O posicionamento firme acontece apenas uma semana depois de o presidente chinês, Xi Jinping, dizer em Davos que não se pode começar uma nova Guerra Fria e conclamar os países a criar uma governança mundial. “Criar pequenos círculos e começar uma nova guerra fria, rejeitar, ameaçar ou intimidar os outros, impor à força o desatrelamento das economias, da cadeia de abastecimento ou sanções e causar isolamento ou estrangulamento econômico só vai provocar uma maior divisão do mundo e até mesmo levar ao confronto”, disse o presidente chinês no evento.

A tecnologia 5G está no centro desta discussão e interessa especialmente ao Brasil, que está exatamente neste momento tomando a decisão de como vai conduzir o processo. A expectativa é de que o leilão de 5G aconteça até junho. Até pouco tempo, o governo Bolsonaro estava disposto a banir a Huawei do país. Chegou a assinar um documento que apoiava as regras de redes limpas, um projeto do governo Trump chamado de Clean Network e que tratava do banimento da Huawei. Mas quando o Brasil se viu dependente do insumo chinês para fabricar as duas principais vacinas contra a Covid-19, a estratégia mudou. O Itamaraty não deu declarações sobre o assunto e sugeriu que a reportagem procurasse o Ministério das Comunicações.

Para o leilão de 5G, o governo decidiu na sexta-feira passada liberar que as operadoras de telefonia comprassem o equipamento da empresa chinesa Huawei. O ministro das comunicações incluiu a China em uma agenda de viagem para conhecer a tecnologia nos países que já usam o 5G, incluindo também a Suécia, a Finlândia, a Coreia do Sul e o Japão. Mas tomou uma precaução : exigiu das operadoras que construam uma rede autônoma segura para ser usada pelo governo federal. Na portaria do ministério, em que são elencadas as regras para o leilão, não há menção à Huawei, o que em princípio, poderia significar que a empresa está apta a fornecer os equipamentos para todas as redes brasileiras. Mas a portaria também diz que os fornecedores que construirão a rede a ser utilizada pelo governo e os Poderes da República precisam seguir as regras de governança corporativa do mercado acionário brasileiro. Isso significa publicar balanço, ter atas de reunião de conselho e assembleia de acionistas, por exemplo. A Huawei não tem capital aberto em nenhum lugar do mundo e não tem esse nível de transparência.

Ou seja, o edital deve permitir que a empresa chinesa participe dos projetos das operadoras de telecomunicações para instalarem as suas redes de 5G privadas, mas não terá permissão para que seus equipamentos façam parte da rede para uso do governo que deve ser construída pelas operadoras em contrapartida por ganharem a licença das frequências de telefonia de nova geração.

A Huawei é a maior fabricante de equipamentos que fazem as redes de telefonia móvel funcionarem, e é conhecida por oferecer produtos por menor custo do que suas rivais escandinavas Ericsson e Nokia, que já dominaram o setor no passado. Mesmo no Brasil a chinesa tem maior participação de mercado na 4G.

A discussão em torno da evolução para o 5G é mundial, pois vai redefinir as rumos das telecomunicações. Cirurgias à distância, carros autônomos, robôs inteligentes. Um novo mundo de internet das coisas vai começar. É tamanha a importância que os líderes mundiais cuidam pessoalmente do assunto. No mesmo evento de Davos em que Xi Jinping previu uma nova Guerra Fria, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse que o grande poder econômico dos EUA certamente pode configurar certos padrões na tecnologia 5G. “É por isso mesmo que nós, como europeus, devemos decidir de forma inteligente como vamos lidar com as ofertas chinesas nessa era digital.” E alertou: “Não quero um novo mundo bipolar. Sou contra dizer ‘aqui estão os EUA e ali a China’, e os países precisam se agrupar em torno de um ou de outro”.
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Mensagem por E.R » 10 Fev 2021, 04:25

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Mensagem por E.R » 17 Fev 2021, 09:51

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https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... o-5g.shtml

Somente as operadoras de telefonia participarão do leilão 5G, mas outros setores entraram na disputa pela defesa de seus interesses.

Nesse tabuleiro, o serviço de recepção da TV aberta por parabólica, por exemplo, poderá ser regulamentado. Hoje ele é clandestino.

As divergências sobre o 5G se devem à proposta de edital, um documento em preparo pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) que segue diretrizes do Ministério das Comunicações para as regras do certame.

Superada a possível restrição à participação da gigante chinesa Huawei da construção das redes 5G, o governo espera realizar o leilão no final de junho de 2021.

O primeiro conflito relevante ocorre entre as teles e as emissoras de TV. Na proposta, a Anatel decidiu delegar para a telefonia 5G uma faixa de frequência (3,5 GHz) hoje utilizada pela radiodifusão e empresas de satélites.

As frequências são avenidas no ar por onde trafegam os sinais. Fora delas ocorrem interferências entre os diferentes sinais das empresas. As emissoras afirmam que, por esta frequência, mais de 20 milhões de domicílios assistem à TV aberta em locais onde a recepção pelas antenas convencionais de TV é inexistente ou precária. Dizem que existem canais com audiência maior na parabólica do que pelas antenas tradicionais.

Em boa parte, os sinais que chegam nesses locais via satélite já são digitais. Cerca de 15% dos canais ainda chegam com qualidade analógica, segundo operadores.

O 5G vai mexer nesse negócio. Pela proposta, as teles ficarão na frequência de 3,5 GHz e os satélites migrarão para outra faixa, com sinais totalmente digitais. Essa operação gera custos.

As emissoras que ainda não têm sinais digitais no satélite terão de investir nesse aprimoramento técnico. Especialmente as TVs de pequeno porte vinham resistindo a esse gasto. Faziam a transmissão digital via satélite entre as geradoras e suas afiliadas, e não para atender as parabólicas.

Pela proposta em discussão na Anatel, as teles terão de comprar receptores e distribuir para aqueles que só veem TV via parabólica. Elas, no entanto, são contrárias a esse modelo.

Querem distribuir filtros (para mitigação de possíveis interferências) e manter os satélites na mesma faixa de frequência. Dizem que o país está optando por fazer política pública com um serviço que hoje é pirata.

A transmissão de TV aberta para parabólica acabou se tornando um efeito colateral da troca de sinais entre as geradoras e suas afiliadas. Por questões técnicas, sinais desciam “sem proteção” – uma espécie de criptografia – podendo, assim, serem captados pelas antenas parabólicas em solo.

No entanto, pelo volume de domicílios que hoje se valem desse artifício para assistir a TV aberta, o governo decidiu que ele não pode ser desprezado por uma “questão social”, e esse segmento acabou ganhando certa “proteção” por decretos passados.

Com o 5G, já existe a discussão de uma “atenção especial a esse segmento” entre os técnicos do Ministério das Comunicações. Há chances de que o serviço seja regulamentado.

O modelo, no entanto, ainda está em aberto; poderia ser exclusivo para concessionárias de TV ou aberto para todos os canais que hoje estiverem sendo recebidos por parabólicas.

Para as teles, esse processo custaria muito mais e levaria a atrasos na oferta comercial do 5G, em cerca de três anos.

A avaliação dos radiodifusores é a de que o cronograma da Anatel deixa bastante claro que a migração teria de estar concluída em 300 dias. Somente após, as teles poderão explorar a faixa de 3,5 GHz com o 5G, um processo conhecido como "limpeza da faixa".

As emissoras afirmam que esse processo já ocorreu no passado e não houve atrasos substanciais. No 4G, a Anatel leiloou a faixa de 700 MHz, que também era usada pela radiodifusão.

Outro ponto nevrálgico se refere à definição do padrão técnico das redes 5G. O relator do processo na agência, o conselheiro Carlos Baigorri, definiu que sejam redes novas e que operem somente com o chamado Stand-Alone.

No setor, esse padrão é conhecido como Stand-Alone ou “5G puro” porque pressupõe a construção de uma rede própria, independente da infraestrutura 4G e 3G em funcionamento.

Para as teles, essa rede custará bilhões e ainda não há um modelo de negócio capaz de rentabilizá-la em menos de dois anos.

Técnicos da Anatel concordam que no modelo de negócio “operadora-cliente” esse negócio resultará em prejuízo. No entanto, defendem que haverá outras frentes de exploração comercial : a oferta de conexão em altíssima velocidade sem fios (FWA) e as soluções “operadora-indústria”, a chamada indústria 4.0, que pressupõe a digitalização das plantas industriais e conexão entre máquinas : a internet das coisas.

A Tim concorda com esse padrão. As líderes Vivo e Claro são contrárias – querem explorar o 5G na estrutura atual enquanto ganham tempo para construírem a tal “rede 5G pura”.

Nem a Anatel, nem o governo querem impedir as operadoras de oferecer o que chamam de “4,5GPlus”, um serviço com velocidade de 5G (cem vezes mais rápido que o 4G) nas redes atuais.

No entanto, não concordam com o pleito das teles de considerar localidades cobertas pelo “4,5GPus” como se tivessem 5G.

A chinesa Huawei é hoje a fornecedora de mais da metade das redes instaladas em operação no país. Há operadoras que só possuem aparato chinês em funcionamento. A gigante asiática tem soluções 5G para as redes atuais, algumas já em uso pelas operadoras. Seria, portanto, naturalmente escolhida para a próxima etapa.

No entanto, se o padrão vencedor for mesmo o 5G puro, os equipamentos da Huawei não conversarão com essa rede. Tampouco o dos concorrentes.

Ou seja, com essa decisão fabricantes como Nokia e Ericsson estarão em igualdade com a Huawei para a construção das redes puramente 5G. O jogo "começaria do zero".
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Mensagem por JF CH » 19 Fev 2021, 12:26

Eu tô com uma dúvida e não sabia onde perguntar, então vai nesse tópico mesmo.

Como eu faço pra diminuir os MB de uma imagem? Por exemplo, eu tenho que enviar uma foto, mas o limite é de 1 MB, e a foto tem cerca de 2,5 MB. Acho que o @Noizuresu que manja mais pode me ajudar :P
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F42 escreveu:
18 Abr 2021, 21:26
com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
piadaitaliano/

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