COTAS

Um caminho para redução da exclusão ou discriminação?

Espaço para debates sobre assuntos que não sejam relacionados a Chespirito, como cinema, política, atualidades, música, cotidiano, games, tecnologias, etc.

Você é favor de cotas sociais ou raciais em universidades?

sim
2
14%
não
12
86%
 
Total de votos: 14

Chapolin Gremista
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Re: Cotas para negros nas Universidades

Mensagem por Chapolin Gremista » 01 Jul 2012, 19:46

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Re: Cotas para negros nas Universidades

Mensagem por Barbano » 01 Jul 2012, 21:54

Cada vez piora...

Porque não fazem o simples? Quer fazer essa cota para os estudantes da escola pública, façam. E só. Mas insistem em fazer distribuições diferentes para negros, índios, pardos, baixa renda, etc, e ainda de acordo com cada unidade da federação. Quero ver quem define quem é negro, pardo ou branco... E renda per capita é complicado, pois acaba valendo apenas a renda oficial. Quem é autônomo muitas vezes ganha bem mais que o oficial e poderá se beneficiar de uma cota diferenciada...

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Re: Cotas para negros nas Universidades

Mensagem por E.R » 06 Abr 2013, 04:15

http://www.istoe.com.br/reportagens/288 ... +NO+BRASIL

Desde que o primeiro aluno negro ingressou em uma universidade pública pelo sistema de cotas, há dez anos, muita bobagem foi dita por aí.

Os críticos ferozes afirmaram que o modelo rebaixaria o nível educacional e degradaria as universidades.

Eles também disseram que os cotistas jamais acompanhariam o ritmo de seus colegas mais iluminados e isso resultaria na desistência dos negros e pobres beneficiados pelos programas de inclusão.

Os arautos do pessimismo profetizaram discrepâncias do próprio vestibular, pois os cotistas seriam aprovados com notas vexatórias se comparadas com o desempenho da turma considerada mais capaz.

Para os apocalípticos, o sistema de cotas culminaria numa decrepitude completa : o ódio racial seria instalado nas salas de aula universitárias, enquanto negros e brancos construiriam muros imaginários entre si.

A segregação venceria e a mediocridade dos cotistas acabaria de vez com o mundo acadêmico brasileiro.

Mas, surpresa : nada disso aconteceu. Um por um, todos os argumentos foram derrotados pela simples constatação da realidade. “Até agora, nenhuma das justificativas das pessoas contrárias às cotas se mostrou verdadeira”, diz Ricardo Vieiralves de Castro, reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

As cotas raciais deram certo porque seus beneficiados são, sim, competentes. Merecem, sim, frequentar uma universidade pública e de qualidade.

No vestibular, que é o princípio de tudo, os cotistas estão só um pouco atrás. Segundo dados do Sistema de Seleção Unificada, a nota de corte para os candidatos convencionais a vagas de medicina nas federais foi de 787,56 pontos. Para os cotistas, foi de 761,67 pontos. A diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%.

ISTOÉ entrevistou educadores e todos disseram que essa distância é mais do que razoável. Na verdade, é quase nada. Se em uma disciplina tão concorrida quanto medicina um coeficiente de apenas 3% separa os privilegiados, que estudaram em colégios privados, dos negros e pobres, que frequentaram escolas públicas, então é justo supor que a diferença mínima pode, perfeitamente, ser igualada ou superada no decorrer dos cursos. Depende só da disposição do aluno. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), uma das mais conceituadas do País, os resultados do último vestibular surpreenderam. “A maior diferença entre as notas de ingresso de cotistas e não cotistas foi observada no curso de economia”, diz Ângela Rocha, pró-reitora da UFRJ. “Mesmo assim, essa distância foi de 11%, o que, estatisticamente, não é significativo.”

Por ser recente, o sistema de cotas para negros carece de estudos que reúnam dados gerais do conjunto de universidades brasileiras. Mesmo analisados separadamente, eles trazem respostas extraordinárias. É de se imaginar que os alunos oriundos de colégios privados tenham, na universidade, desempenho muito acima de seus pares cotistas. Afinal, eles tiveram uma educação exemplar, amparada em mensalidades que custam pequenas fortunas. Mas a esperada superioridade estudantil dos não cotistas está longe de ser verdade. A Uerj analisou as notas de seus alunos durante 5 anos. Os negros tiraram, em média, 6,41. Já os não cotistas marcaram 6,37 pontos. Caso isolado ? De jeito nenhum. Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que também é referência no País, uma pesquisa demonstrou que, em 33 dos 64 cursos analisados, os alunos que ingressaram na universidade por meio de um sistema parecido com as cotas tiveram performance melhor do que os não beneficiados. E ninguém está falando aqui de disciplinas sem prestígio. Em engenharia de computação, uma das novas fronteiras do mercado de trabalho, os estudantes negros, pobres e que frequentaram escolas públicas tiraram, no terceiro semestre, média de 6,8, contra 6,1 dos demais. Em física, um bicho de sete cabeças para a maioria das pessoas, o primeiro grupo cravou 5,4 pontos, mais dos que os 4,1 dos outros (o que dá uma diferença espantosa de 32%).

Em um relatório interno, a Unicamp avaliou que seu programa para pobres e negros resultou em um bônus inesperado. “Além de promover a inclusão social e étnica, obtivemos um ganho acadêmico”, diz o texto. Ora, os pessimistas não diziam que os alunos favorecidos pelas cotas acabariam com a meritocracia ? Não afirmavam que a qualidade das universidades seria colocada em xeque ? Por uma sublime ironia, foi o inverso que aconteceu. E se a diferença entre cotistas e não cotistas fosse realmente grande, significaria que os programas de inclusão estariam condenados ao fracasso ? Esse tipo de análise é igualmente discutível. “Em um país tão desigual quanto o Brasil, falar em meritocracia não faz sentido”, diz Nelson Inocêncio, coordenador do núcleo de estudos afrobrasileiros da UnB. “Com as cotas, não é o mérito que se deve discutir, mas, sim, a questão da oportunidade.” Ricardo Vieiralves de Castro fala do dever intrínseco das universidades em, afinal, transformar seus alunos – mesmo que cheguem à sala de aula com deficiências de aprendizado. “Se você não acredita que a educação é um processo modificador e civilizatório, que o conhecimento é capaz de provocar grandes mudanças, não faz sentido existir professores.” Não faz sentido existir nem sequer universidade.

Mas o que explica o desempenho estudantil eficiente dos cotistas ? “Os alunos negros do modelo de inclusão são sobreviventes, aqueles que sempre foram os melhores de sua turma”, diz Maurício Kleinke, coordenador-executivo do vestibular da Unicamp. Kleinke faz uma análise interessante do fenômeno. “Eles querem, acima de tudo, mostrar para os outros que são capazes e, por isso, se esforçam mais.”

Segundo o professor da Unicamp, os mais favorecidos sabem que, se tudo der errado na universidade, podem simplesmente deixar o curso e voltar para os braços firmes e seguros de seus pais. Para os negros e pobres, é diferente. “Eles não sofrem da crise existencial que afeta muitos alunos universitários e que faz com que estes desistam do curso para tentar qualquer outra coisa.”

Advogado que entrou na PUC do Rio por meio de um sistema de cotas, Renato Ferreira dos Santos concorda com essa teoria. “Nós, negros, não podemos fazer corpo mole na universidade”, diz. Também professor do departamento de psicologia da Uerj, Ricardo Vieiralves de Castro vai além. “Há um esforço diferenciado do aluno cotista, que agarra essa oportunidade como uma chance de vida”, diz o educador. “Ele faz um esforço pessoal de superação.” Esse empenho, diz o especialista, é detectável a cada período estudantil. “O cotista começa a universidade com uma performance mediana, mas depois se iguala ao não cotista e, por fim, o supera em muitos casos.”
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Re: Cotas para negros nas Universidades

Mensagem por João Neto (Eng. Camin) » 06 Abr 2013, 04:33

E.R escreveu: Os críticos ferozes afirmaram que o modelo rebaixaria o nível educacional e degradaria as universidades.
Pode não ter sido o modelo de cotas o motivo (e acredito que não foi).

Mas que o nível educacional baixou e as universidades se degradaram, isso sim.

As causas podem ser muitas: Reuni, FIES, ProUni, Enem, "Bacharelado Interdisciplinar"... Fora o Ensino Fundamental e Médio que aprova todo mundo de série. Quem não sabe ler e escrever chega longe, 7ª, 8ª.

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Re: Cotas para negros nas Universidades

Mensagem por E.R » 06 Abr 2013, 04:38

Quem é mais pobre (independente de ser negro ou não), geralmente, é mais esforçado nos estudos. Especialmente quem é bolsista (que precisa ter uma média alta de notas).

Quando você tem uma turma mais focada e concentrada no que o professor diz na sala de aula (e que faz menos bagunça), a tendência é o desempenho da turma ser mais alto.
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João Neto (Eng. Camin)
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Re: Cotas para negros nas Universidades

Mensagem por João Neto (Eng. Camin) » 06 Abr 2013, 04:52

E.R escreveu:Quem é mais pobre (independente de ser negro ou não), geralmente, é mais esforçado nos estudos. Especialmente quem é bolsista (que precisa ter uma média alta de notas).

Quando você tem uma turma mais focada e concentrada no que o professor diz na sala de aula (e que faz menos bagunça), a tendência é o desempenho da turma ser mais alto.
É isso, mas eles estão gastando todo esse esforço num ensino cada vez de pior qualidade.

Hoje a meta é "reprovação zero". Como se reprovar fosse um grande constrangimento, ou uma ameaça aos negócios, ou descumprimento das metas da ONU sobre porcentagem de universitários no 3º mundo.

Hoje dá pra tirar nota máxima no Enem escrevendo "trousse" e "enchergar". E uma nota razoável escrevendo receita de Miojo e hino do Palmeiras. Isso não acontecia há alguns anos atrás.

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Re: Cotas para negros nas Universidades

Mensagem por Victor235 » 07 Abr 2013, 02:52

Pra piorar agora tem também o tal do PIMESP.
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano

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Re: Cotas para negros nas Universidades

Mensagem por E.R » 01 Fev 2014, 16:16

http://noticias.r7.com/educacao/noticia ... 40104.html

O projeto de lei (PL 6738/13), que reserva 20% das vagas em concursos públicos federais para negros e pardos, pode ser uma das primeiras matérias analisadas pelos deputados federais quando retomarem as atividades no dia 2 de fevereiro.

O texto foi um dos últimos aprovados antes do recesso de final de ano na Comissão de Direitos Humanos (CDH), mas ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo plenário antes de seguir para o Senado.

Como o texto foi enviado pelo governo com urgência constitucional, o prazo para análise em cada Casa é de 45 dias. Assim, o projeto de lei trancou a pauta da Câmara no dia 23 de dezembro sem sequer ter passado pelo crivo do último colegiado: a CCJ.

O objetivo do Executivo é garantir a reserva por dez anos. Mas a regra, sugerida pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), valerá apenas quando o texto for sancionado. Para isso, a proposta ainda precisa passar pela análise do Senado, que poderá alterar alguns itens.
.
Pela proposta aprovada, ainda ficou definido que, dentro da reserva de 20% do total de vagas, 75% devem ser ocupadas por negros que estudaram em escolas da rede pública de ensino.
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Cotas para negros em concursos públicos.

Mensagem por Giovani Chambón » 27 Mar 2014, 16:25

NOTÍCIAS
Câmara aprova projeto que reserva 20% de vagas em concursos públicos a negros
Resultado da votação foi 314 votos a favor, 36 contra e 6 abstenções; a matéria vai para análise do Senado


O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 26, projeto que reserva 20% das vagas em concursos públicos da administração direta e indireta da União a candidatos negros que assim se declararem na inscrição. O resultado da votação foi de 314 votos a favor, 36 contra e 6 abstenções. A matéria vai para análise do Senado.

A reserva de vagas será aplicada sempre que o número de vagas oferecidas no concurso público for igual ou superior a três. De acordo com o texto, a reserva de vagas a candidatos negros deverá constar expressamente dos editais dos concursos públicos, que deverão especificar o total de vagas correspondentes à reserva para cada cargo ou emprego público oferecido. Poderão concorrer às vagas reservadas a candidatos negros aqueles que se autodeclararem pretos ou pardos no ato da inscrição no concurso público, conforme o quesito cor ou raça utilizado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

Durante a discussão do projeto na noite desta quarta-feira, 26, chegou a ser discutida a possibilidade de estender o mesmo percentual para os cargos comissionados do Executivo. A proposta, no entanto, não teve apoio e foi derrubada.

A discussão no plenário teve momentos mais acalorados, em que opositores e favoráveis ao estabelecimento dos porcentuais para negros se alternaram nos microfones. "São hipócritas, demagogos, quem defende o projeto", afirmou tribuna o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). O deputado Silvio Costa (PSC-PE) também criticou. "Como é que a gente pode qualificar este País tendo a cor como bandeira? Isso é demagogia pura."

Apesar das queixas, a maioria apoiou a votação da matéria. "As cotas dos não negros, nós, negros, sempre, convivemos com elas, porque nossos filhos não foram para a escola, para a universidade. Eles não tiveram nenhum cargo que nós pudéssemos achar que era digno do seu conhecimento. Essa é a cota com a qual nós convivemos", afirmou Benedita da Silva (PT-RJ). "Nós vivemos num país onde a cor da pele discrimina, sim. Nós vivemos num país onde a grande maioria da população pobre é negra, onde as chances de disputa são menores, as chances de igualdade são menores", acrescentou Jandira Feghali (PcdoB-RJ).

Fonte: http://oesta.do/1gYPeyN

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Re: Cotas para negros em concursos públicos.

Mensagem por Giovani Chambón » 27 Mar 2014, 16:29

Aí me pergunto: A capacidade intelectual do negro é inferior a do branco?
O negro não pode estudar e conseguir sua vaga sem cotas? Qual a diferença do cérebro do branco pro do negro?
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Re: Cotas para negros em concursos públicos.

Mensagem por Rafinha » 27 Mar 2014, 16:35

"Eu sou negro, portanto necessito de cota pois não tenho as mesmas condições intelectuais para disputar com brancos em concursos públicos".

Essa é a lógica?
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Re: Cotas para negros em concursos públicos.

Mensagem por Giovani Chambón » 27 Mar 2014, 16:36

Não vejo outra justificativa.
Se a lógica for financeira, existem muitos brancos pobres e muitos negros ricos.
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Re: Cotas para negros em concursos públicos.

Mensagem por Barbano » 27 Mar 2014, 16:59

Os negros não são intelectualmente inferiores, mas negar que historicamente eles foram mais marginalizados e tem menos acesso a renda, estudo e oportunidades é fechar os olhos para a realidade. É só olhar em volta, por exemplo, em um shopping, para ver o percentual de negros que está lá trabalhando, e o que está lá consumindo.

Isso não quer dizer que eu seja a favor dessa atrocidade de cotas em concursos públicos, ainda mais da forma que foi feito.

Por incrível que pareça, no Sisu conseguiram utilizar um critério bem mais justo, com várias cotas. Metade das vagas para ampla concorrência, metade para estudantes de escola pública. Dessa metade, metade dele é para estudantes de baixa renda, e a outra metade independente de renda. Além disso, nessa metade dos estudantes de escola pública, há a distribuição de vagas por raça de acordo com os números do IBGE para o estado em questão. Ou seja, em estados com mais negros, o número de vagas é maior. Em estados com menos negros, é menor.

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Re: Cotas para negros em concursos públicos.

Mensagem por Rafinha » 27 Mar 2014, 17:01

Os esquerdas justificam com a afirmativa de que a maioria da população pobre do país é negra/parda e por isso não tem um ensino qualificado para alcançar vagas em universidades e concursos públicos.

Bom, eu não sou rico, SEMPRE estudei em escola pública e passei no vestibular sem cotas.

Por que ao invés de adotarem essas medidas segregadoras, não melhoram a qualidade do ensino no país dando condições a todas as classes? Ah, sim! Porque cota não requer muita verba e é uma medida rápida de pôr em prática.
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Re: Cotas para negros em concursos públicos.

Mensagem por Riddle Snowcraft » 27 Mar 2014, 17:09

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