Conta de luz, falta de água e racionamento de energia

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Re: Falta de água e racionamento de energia

Mensagem por Barbano » 02 Ago 2018, 14:57

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Victor235

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Re: Falta de água e racionamento de energia

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 02 Ago 2018, 23:24

Que porra, é por isso que a esquerda merece uns cagaços de vez em quando, bando de gentalhas.
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Re: Conta de luz

Mensagem por E.R » 23 Out 2019, 10:48

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Re: Conta de luz

Mensagem por E.R » 27 Dez 2019, 05:17

https://valor.globo.com/brasil/noticia/ ... rgia.ghtml

A Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap) do ministério da Economia realizou estudo no qual defende a “racionalização dos encargos setoriais” do setor elétrico.

Em outras palavras, a redução ou até eliminação dessas tarifas cobradas nas contas de luz e que servem para bancar uma série de outros programas públicos.

“A racionalização dos encargos setoriais deve ser encarada como uma agenda prioritária na modernização do setor elétrico, retirando subsídios cruzados e tornando mais claros os sinais de preços. Trata-se de uma agenda com potencial de redução do custo final da energia elétrica, insumo fundamental para a aumento da produtividade, motor do crescimento econômico”, diz o texto.

O material faz uma ampla análise dos diferentes itens que compõem a conta de energia no Brasil.

A avaliação foi de que eles, desde a edição da Medida Provisória 579 (MP do setor elétrico) no governo Dilma Rousseff, representam o motivo fundamental dessa energia ser tão cara no Brasil, prejudicando consumidores e o setor industrial. “Os encargos setoriais são instituídos por leis aprovadas pelo Congresso Nacional e representam aproximadamente 14% da composição da tarifa”, aponta o texto.

O texto faz uma distinção entre o encargo que beneficia o próprio consumidor de energia, financiando maior segurança no sistema ou universalização dos serviços, e o que financia políticas sem benefício para ele. No primeiro caso, seria positivo. No segundo, não.

“Há despesas ou subsídios embutidos nos encargos que não se justificam, gerando distorções nos preços sem qualquer benefício aos consumidores do sistema elétrico. Nesses casos, o mais adequado seria descontinuar os subsídios, ou encontrar outro meio para seu financiamento”, diz o documento, que cita como exemplo descontos dados para o setor rural e de saneamento, bem como para energias alternativas que já teriam mercado consolidado.

O texto aponta que a tarifa média de energia elétrica cresceu 241% entre 2001 e 2018, acima, portanto, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu 181%. “Ou seja, a energia elétrica tem se tornado mais cara em termos reais, impactando o poder de compra da população e a competitividade da economia”, explica o material.
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Re: Conta de luz

Mensagem por E.R » 11 Mar 2020, 06:37

https://oglobo.globo.com/economia/com-a ... 1-24296344

Puxada pela alta do dólar, as contas de luz dos consumidores do Rio de Janeiro vão subir.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira, os reajustes nas tarifas da Light e da Enel Rio, antiga Ampla.

Os clientes residenciais da Light terão uma alta de 5,98%.
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Falta de água e racionamento de energia

Mensagem por E.R » 11 Jun 2021, 00:27

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Conta de luz

Mensagem por E.R » 18 Jun 2021, 13:39

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Conta de luz

Mensagem por Riddle Snowcraft » 18 Jun 2021, 13:47

perdi as beira que tem um tópico de conta de luz
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Falta de água e racionamento de energia

Mensagem por E.R » 29 Jun 2021, 07:04

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Falta de água e racionamento de energia

Mensagem por E.R » 28 Jul 2021, 21:07

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https://politica.estadao.com.br/blogs/f ... umava-ser/

O Brasil passa novamente por uma crise hídrica.

O risco de apagão é baixo devido à diversificação da matriz energética (evoluímos muito em 15 anos), maior integração das diversas fontes de energia no SIN (Sistema Interligado Nacional) e maior capacidade de resposta a crises.

Neste artigo, analiso a crise hídrica considerando apenas os aspectos técnicos, passando um contexto geral da situação e focando em um conjunto de recomendações importantes para evitar novas crises.

Nos últimos 15 anos, o sistema elétrico brasileiro tem diversificado a matriz energética brasileira, diminuindo a dependência de fontes hidrológicas e, consequentemente, o risco sistêmico perante as mudanças climáticas cada vez mais frequentes.

Em 2020, a matriz energética brasileira já era bem menos dependente de chuvas. Mesmo com a queda da participação percentual da geração hídrica, testemunhamos o aumento significativo de outras fontes renováveis como solar, eólica e biomassa.

Ao analisarmos a matriz de 2020, percebemos o resultado de um planejamento energético com o objetivo claro de diversificação sem a perda da característica fundamental brasileira de predominância de energia limpa e renovável :

. Fontes Hídricas – 63,8%

. Eólica – 9,2%

. Biomassa – 9,0%

. Gás Natural – 8,3%

. Nuclear – 2,3%

. Outras – 7,4%

Apesar da diversificação dos últimos 15 anos comprovada nos números apresentados acima, ainda se percebe uma dependência bastante significativa do nível dos reservatórios para atender a demanda da sociedade.

Essa dependência se reflete em um risco hidrológico que conta com um volume de chuvas estável e dentro de um padrão de normalidade ano após ano.

O último período úmido, encerrado em abril de 2021, registrou o pior nível de afluências desde 1931. Com isso, o setor passou a monitorar com mais atenção a disponibilidade de gás natural para as térmicas, que já estão sendo despachadas a todo vapor desde o ano passado, e a gestão do uso múltiplo das águas.

Com a escassez vivida nos últimos anos, os impasses sobre os recursos hídricos têm aumentado. Esta situação hídrica vai demandar maior governança e colaboração de todos os setores para assegurar a segurança energética do Brasil.

Entendemos que vivenciamos um dos piores períodos de seca dos últimos 90 anos, mas a pergunta que fica é : esta situação poderia ter sido antecipada ou mesmo considerada nos diversos modelos matemáticos que são utilizados para planejamento, operação e precificação do sistema elétrico brasileiro ?

Minha resposta ao questionamento acima é : sim, poderíamos e deveríamos melhorar o modelo e os sistemas de planejamento e precificação do setor.

Os atuais modelos e sistemas matemáticos foram fundamentais para a evolução do sistema elétrico. Neste momento, no entanto, é necessária ampla discussão com os agentes do setor para refletir alguns pontos específicos e fazermos as devidas adaptações e correções no modelo para evitarmos novas crises hídricas.

Tomo a liberdade de listar alguns pontos que eu e minha equipe consideramos como fundamentais na revisão dos modelos de planejamento, operação e precificação do setor :

– Revisão do cálculo do valor da água – contemplando produtividade das usinas, revisando simplificações que foram implementadas há alguns anos e que se mostraram não realistas, considerando as perdas decorrentes do uso múltiplo das águas.

– Revisão da ponderação das séries históricas para previsão hidrológica futura – devido às diversas mudanças climáticas que ocorrem no Brasil e no mundo, as séries históricas não representam a melhor estimativa para as projeções hidrológicas.

– Contemplação das novas probabilidades decorrentes das fontes renováveis – a entrada maciça de novas usinas eólicas na matriz energética brasileira diminui o risco hidrológico, mas adicionam riscos, como os dos ventos e da disponibilidade de radiação solar, que precisam ser mais bem mapeados, planejados e avaliados de acordo com o impacto da sazonalidade no sistema.

– Revisão gradativa do modelo atual para modelo de mercado – contemplar diretrizes e orientações de um modelo de mercado conhecido por despacho por oferta.

Com as devidas adaptações, revisões e correções no modelo e nos sistemas de planejamento, programação, despacho e precificação, teremos os seguintes benefícios para o sistema : acionar térmicas com antecedência correta prevendo momentos de queda de chuvas ou queda de ventos; evitar esvaziamento precoce dos reservatórios; melhorar a sinalização de preços no curto prazo para contemplar aumento de riscos no sistema e, com isso, estimular corretamente o acionamento ou mesmo a implementação de fontes de geração mais caras para atender a demanda; melhorar as ordens de despacho; evitar preços que atinjam o teto regulatório quando a crise já está instalada; e melhorar a segurança e garantia energética do Brasil.

Os motivos da crise atual são os mesmo de sempre e o diagnóstico já é conhecido : precisamos melhorar nosso modelo de planejamento, despacho e precificação.

Entendo que os agentes do setor têm diagnóstico parecido com este e sigo otimista que vamos aproveitar esta nova crise hídrica como gatilho para uma revisão sistêmica fundamental e necessária para promover a garantia que o sistema energético precisa para ter melhor planejamento, despacho e sinalização de preços para o mercado.
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Falta de água e racionamento de energia

Mensagem por E.R » 13 Ago 2021, 06:19

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Falta de água e racionamento de energia

Mensagem por E.R » 23 Ago 2021, 20:10

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https://www.gazetadopovo.com.br/

Com o retorno do consumo a patamares pré-pandemia, projeção de alta de 3,4% na demanda por energia só em agosto e afluência (o volume de água que chega aos reservatórios) mais uma vez abaixo da média histórica, a crise provocada no setor elétrico brasileiro pela escassez de chuvas pode avançar 2022 adentro.

Dados da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, elaborada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), apontam que em junho o consumo total de energia no país avançou 12,5% na comparação com o mesmo mês de 2020. Foi a maior demanda já registrada nesse mês do ano.

No acumulado do primeiro semestre, a alta no consumo de energia foi de 7,7%. O número dos seis primeiros meses do ano também superou em 3% o verificado no mesmo intervalo de 2019, antes da pandemia.

Em junho houve crescimento expressivo especialmente na indústria (alta de 19,4% sobre junho de 2020) e no comércio (19,0%), segmentos que têm sua atividade puxada pelo avanço da vacinação e pela retomada da economia, com diminuição nas restrições adotadas no enfrentamento à pandemia da Covid-19. Enquanto isso, os reservatórios seguem se esvaziando.

Revisões atualizadas do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontam que as hidrelétricas do subsistema Sudeste/Centro-Oeste – o mais importante e também o que mais preocupa em meio à atual crise hídrica – devem chegar ao fim de agosto com apenas 21,7% da sua capacidade de armazenamento, e a projeção para novembro varia de 11% a 8%. O dado foi divulgado no boletim mensal de operação, publicado na última sexta-feira, e reafirma a pior escassez no sistema elétrico brasileiro em 91 anos.

Nos demais subsistemas, os reservatórios devem fechar o mês em situação melhor do que o previsto, o que, entretanto, alivia pouco a pressão sobre o Sistema Interligado Nacional (SIN), uma vez que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste respondem por 70% das águas para geração de energia no país.

Sem expectativas por chuvas para fazer subir o nível das represas antes da primavera, o país segue a estratégia de intensificar a geração térmica para que os reservatórios baixem o menos possível até as águas esperadas para o último trimestre. O final da estação seca, via de regra, ocorre em outubro.

A água segue pouca. No acumulado de doze meses fechando em junho, o volume que chegou aos reservatórios das hidrelétricas ficou um terço abaixo da média. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, o secretário Christiano Vieira da Silva, do Ministério de Minas e Energia, afirmou que "a expectativa com essa trajetória é criar novos recordes de baixa histórica a partir de setembro".

Mesmo com reservatórios "desidratando" e pouca chuva até onde ela era esperada (caso do Sul, onde a precipitação quase não veio), os cálculos feitos pelo governo federal ainda descartam racionamentos ou desabastecimento em 2021 e defendem que o setor elétrico tem capacidade instalada suficiente para atendimento da demanda.

Mas consultorias e especialistas apontam que o risco subiu. Relatório de acompanhamento de mercado elaborado pela PSR Energy, principal consultoria do segmento, revela que um aumento no ritmo de expansão da demanda pode levar a um corte médio próximo de 7% da carga. Segundo a consultoria, o consumo subiu 7,5% nos sete primeiros meses do ano e, se essa taxa de expansão chegar a 9% nos próximos quatro meses, será necessário um racionamento entre 2,7% a  6,8% dessa demanda.

A avaliação é de que "ações precisam ser tomadas para evitar problemas de atendimento ao suprimento de energia e potência, caso as afluências continuem muito baixas".

A consultoria lembra que, de fato, algumas ações estão sendo tomadas pelo governo, como o acionamento térmico maior que os indicados pelos modelos de otimização, flexibilização das restrições de uso múltiplo da água, redução dos volumes mínimos operativos das usinas, busca de nova oferta de energia, dentre outras ações no tocante à oferta, mas cabem também ações pelo lado do consumo, com mecanismos de compensação, "com ou sem pagamento por isso". "O risco não é zero e aumenta muito se a demanda crescer mais do que o estimado pelo ONS", diz a consultoria.

No início do mês, a XP elevou de 3,5% para 5% sua estimativa de risco de racionamento nos próximos 12 meses. Apesar disso, ela ainda considera "baixo" esse risco. O motivo para a revisão foi a piora do cenário hidrológico.

O pesquisador sênior do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio (Gesel/UFRJ), Roberto Brandão afirma que a condição de armazenamento ao fim de 2021 pode significar problemas à vista em 2022, uma vez que o setor elétrico chegará à estação úmida no cenário mais crítico já experimentado no país.

"O final do período seco e a transição para o período úmido (outubro, novembro, dezembro) é hoje a grande preocupação. Conforme o tempo for passando vai surgir outra preocupação que é o abastecimento do ano que vem, porque a gente vai gastar as reservas que tinha. É uma coisa que vai entrar no radar. É inevitável que os reservatórios cheguem no fim do ano em condições absolutamente críticas e isso torna o sistema vulnerável a um outro ano seco", destaca.

Apesar de possíveis riscos, o pesquisador avalia que o sistema tem folga para operar, mas estava despreparado para um evento tão extremo. "Se a gente não tivesse perdido quase três Itaipus em termos de água chegando aos reservatórios, a gente não estaria tendo esse problema. Aliás, ao contrário, o sistema estaria muito folgado, pois de 2015 para cá o crescimento do consumo foi pequeno, de 3,5%, enquanto a capacidade instalada cresceu na ordem de 20%", afirma.

O representante do MME afirmou na mesma agenda na Câmara que as avaliações de cenário sobre risco de desabastecimento que vem sendo conduzidas utilizando-se a repetição do cenário de chuvas de 2020 para garantir mais segurança ao sistema.

"Estamos imaginando o mesmo cenário, muito adverso. Se vier a chuva, chegar em outubro, teremos uma situação muito mais confortável, mas estamos trabalhando com o cenário de não ter essa chuva. É um cenário mais crítico para o qual o sistema está sendo preparado", afirmou, ao defender as previsões de garantia no abastecimento.

Com geração mais cara por causa da necessidade de acionamento das termelétricas, evitando-se, assim, o uso de água dos reservatórios, a energia elétrica subiu 20,9% para o consumidor no acumulado dos últimos doze meses encerrados em julho, conforme dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O custo elevado preocupa o consumidor, inclusive o de grande porte, como revelou recente pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A crise hídrica aparece no radar do empresariado com receios de mais aumento no custo da energia, possibilidade de racionamentos e risco de apagão. O medo de obstáculos adicionais no caminho da retomada leva segmentos intensivos em consumo de energia a buscar soluções como o deslocamento da produção para fora do chamado horário de ponta (o popular horário de pico) e até via utilização de peças de fornecedores externos para evitar o consumo na fabricação própria (o que é considerado uma forma de importação de energia).

Ações do governo no consumo são esperadas para setembro. É quando será colocado em prática, segundo o Ministério de Minas e Energia, o programa de redução da demanda – em elaboração pela pasta e esperado há meses para engrossar medidas que, até o momento, têm se concentrado na governança do setor elétrico e na organização da oferta, com pouco incentivo à redução na energia utilizada pelo consumidor (independentemente do seu porte).

Em declaração recente, o ministro Bento Albuquerque afirmou que tanto indústrias quanto pequenos consumidores – inclusive os residenciais – terão incentivos para poupar energia. A participação não será compulsória, o que parece coerente, afirma o pesquisador do Gesel, Roberto Brandão, uma vez que, em sua avaliação, "a situação não é irreversível" e medidas compulsórias poderiam ser "precipitadas".

Apesar disso, avalia que uma grande campanha de conscientização para o uso racional e mais transparência quanto à criticidade do cenário atual poderiam colaborar no médio prazo. "Seria altamente recomendável nesse momento. É o tal negócio : algum efeito faz. E 1% de redução de demanda em vários meses já é bastante coisa. Em um mês é muito pouco, mas uma variação favorável da demanda é sempre é positivo", pondera.
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Conta de luz

Mensagem por Nezz » 03 Set 2021, 14:52

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Falta de água, conta de luz e racionamento de energia

Mensagem por E.R » 09 Out 2021, 16:16

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Falta de água, conta de luz e racionamento de energia

Mensagem por E.R » 15 Out 2021, 01:52

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https://oglobo.globo.com/economia/bolso ... o-25237036

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro afirmou que determinará ao ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, que a bandeira tarifária da conta de luz volte ao patamar "normal" a partir de novembro de 2021.

Jair Bolsonaro afirmou que o país esteve "na iminência de um colapso" com a crise hídrica, mas celebrou as chuvas no centro-sul nos últimos dias, indicando avaliar que seria possível retirar a bandeira emergencial, que representa acréscimo na conta de luz superior ao da vermelha.

— Meu bom Deus nos ajudou agora com chuva. Estávamos na iminência de um colapso. Dói a gente autorizar o ministro Bento, das Minas e Energia : "decreta bandeira vermelha". Dói no coração. Vou determinar que ele volte a bandeira normal a partir do mês que vem — disse Jair Bolsonaro, durante um evento evangélico em Brasília.
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