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Mensagem por E.R » 27 Mar 2021, 00:32

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Mensagem por E.R » 13 Abr 2021, 04:29

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Chapolin Gremista
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Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Abr 2021, 01:31

Com mil mortes por dia, João Doria é o principal responsável pelo caos nos transportes metropolitanos (metrô, CPTM e ônibus intermunicipais)
Responsável pelo transporte sobre trilho em São Paulo, Doria, é considerado “o científico” conforme divulga a imprensa capitalista, cujo principal estado do país está colocado no epicentro da contaminação e mortes, inclusive em relação a vários países do globo terrestre, em relação à contaminação e mortes por Covid-19, atingindo a marca de 86 mil mortos e 2.7 milhões de contaminados desde o inicio da pandemia. Ontem, mais uma vez superou a marca de mil mortes por dia chegando a 1.389 e todos os dias vêm superando a marca de mil mortes. No entanto, os transportes, onde deveria haver uma enorme preocupação, devido aos milhões de usuários que os utilizam, como foi o relato de ontem (14) pela imprensa burguesa, têm visto suas frotas reduzirem. O Metrô é um dos exemplos disso.

“A fotógrafa e auxiliar de marketing, Ludmilla Corrêa, publicou, nesta segunda-feira (12), por meio das redes sociais uma mensagem de indignação com as aglomerações no transporte público de São Paulo. “A maior loucura nessa pandemia é o descaso com os serviços de locomoção de massa”. Parece até que o covid-19 não existe nesses locais, frotas reduzidas, transportes precários, superlotação.” (Estadão – 12/04/2021)

Quando do início da pandemia do coronavírus que ocorreu no mês de março de 2020, quando não havia vacina e sequer testes eram feitos, além de insumos de proteção e segurança para os trabalhadores e a população explorada, como luvas, máscaras, muito menos álcool gel, etc., essa população que tem como único meio para trabalhar e se locomover foi obrigada utilizar os transportes superlotados porque o governo que desde aquele período deixou-a à própria sorte, mesmo numa situação caótica diante da contaminação existente no estado de São Paulo, governado pelo João Doria Jr. do golpista PSDB, “o científico”. Seu secretário dos transportes metropolitanos, inclusive, afirmava que houve redução nos transportes, como o Metrô, por exemplo.

A retirada de trens ocorreu tanto nos intervalos entre os horários de rush quanto nas horas de pico. Os dados são do Relatório Integrado Anual Metrô, que a empresa tem de publicar em seu Portal da Transparência. Ao longo de 2020, em mais de uma ocasião, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, afirmou que a empresa operava com “100% da frota disponível” ante as queixas de lotação. Ou seja, era para ser o ano com o maior número de trens disponíveis, em circulação, justamente devido ao vírus, para que houvesse menos gente em cada vagão. Mas foi o contrário: houve uma redução da frota, aumentando a lotação, bem como o tempo de espera, causando aglomeração e mortes. Foi uma política deliberada do governo Doria para causar milhares de mortes.

Diante do caos, os trabalhadores e a população pagam com a vida

Apesar da demagogia, propalada pelo governo do golpista PSDB, através de seu secretário dos transportes, o que se vê é um enorme contingente da população, correspondente a mais de quatro milhões de cidadãos diários, somente no sistema metropolitano, incluindo o Metrô, CPTM e ônibus intermunicipais, obrigado, todos os dias, a utilizar os transportes superlotados, jogando por terra as declarações falaciosas de Baldy.

Conforme dados da venal Globo, através do portal G1, Um relatório feito pelo Metrô de São Paulo aponta que em 2020 foi registrado aumento de espera nas plataformas das estações, diminuição no número de viagens da rede, gerando prejuízos à Companhia.

Em 2019, a média do tempo de intervalo entre os trens foi de 2 minutos e 12 segundos. Já no ano passado essa média subiu para 2 minutos e 35 segundos. Além de intervalos maiores, a oferta de viagens diárias foi menor. A média de viagens diárias em 2019 foi de 3.317, já em 2020 foi de 2.604 – 713 viagens a menos.

Qual é a realidade?

O governo “científico” do estado de São Paulo vem levando os professores e o conjunto dos trabalhadores e da população explorada à situação de risco constante de contaminação e morte por coronavírus. No entanto, os números de casos são guardados a sete chaves pelo golpista do PSDB, que ignora olimpicamente a situação catastrófica dentro desse segmento. É como se nada ocorresse no setor, no entanto, segundo a avaliação de especialistas em epidemiologia e infectologia, o transporte coletivo é um dos vetores mais potentes para a proliferação do novo coronavírus.

Em discussão recente na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), bem como na Câmara Municipal da capital paulista, houve debate sobre a colocação de insumos, como o álcool-gel, nos transportes. Porém, os parlamentares golpistas não concordam que os trabalhadores e o conjunto da população que se utiliza desse meio de transporte possam se proteger. A sorte dos usuários dos transportes coletivos foi lançada desde o início da pandemia: quem conseguir suportar mais quem sabe poderá sobreviver.

Quem ganha com isso?

O Metrô de São Paulo divulgou um balanço onde apresenta um prejuízo de R$ 1,7 bilhão e aproveita para culpar a população que não deveria pagar um único centavo de passagem, uma vez que já paga imposto suficiente para cobrir toda e qualquer despesa oriunda dos transportes públicos. O governo se utiliza da “culpa” da população para justificar esse prejuízo. Ou seja, o governo, tanto de João Doria, quanto de Bruno Covas, governador do estado e prefeito da capital, ambos do golpista PSDB, que estão forçando os idosos a voltar a pagar passagem após terem garantido a gratuidade, neste momento, coloca o povo como o vilão da história. No entanto essa é nitidamente uma manobra para lançar, em primeiro lugar, o aumento das passagens nos transportes, que deveria ser gratuito.

O sucateamento dos serviços

Utilizando-se da mesma desculpa, de prejuízo a Cia do Metropolitano (Metrô e CPTM), o governo também decidiu fechar parte das bilheterias. As consequências dessa manobra espúria serão demissões dos trabalhadores e consequentemente o sucateamento desse meio de transporte da população paulistana, uma forma utilizada para continuar o processo de privatização.

Doação às empresas privadas

Em segundo lugar, há a política de entregar setores do estado para as mãos das empresas privadas, ao capitalistas. A preocupação é de dar de graça todos os setores públicos, como nesse caso, onde está sendo privatizados todo o sistema de transporte público do estado, a exemplo do Metrô Via Quatro, a linha amarela, a empresa que tinha como promessa investir durante o período de 30 anos R$ 2 bilhões, está recebendo do próprio governo privatista – que até conseguiu que fosse editado um livro com o título “Privataria Tucana” – a despeito do “prejuízo” nos transportes metropolitanos, R$ 1 bilhão. É ou não é um negócio da China?

O sindicato de portas fechadas

Desde o início da pandemia, os sindicatos, a exemplo do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, da CPTM, etc., mantiveram as portas fechadas aos trabalhadores, o que demonstrou uma política de capitulação. Várias iniciativas dos trabalhadores para lutar contra a situação de caos deixada pelo governo através das direções das empresas foram sufocadas, foram várias greves desmarcadas, uma traição atrás da outra. As assembleias não eram presenciais, onde os trabalhadores pudessem ver de perto o que estava acontecendo. No final, a burocracia deixou os trabalhadores à própria sorte.

Não dá para fazer greve de casa, é preciso mobilizar os trabalhadores para impor uma derrota ao governo golpista “científico” de Doria que consegue levar dezenas de milhares da população à morte, agracia empresários e quer privatizar todas as empresas estatais do país.



https://www.causaoperaria.org.br/doria- ... meracao-2/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por E.R » 15 Abr 2021, 11:18

O problema no setor de transporte público é muito mais complexo.

Por um lado, alguns politicos demagogos como Sérgio Cabral Filho criaram leis que deram gratuidade de transporte para várias pessoas, prejudicando as empresas de ônibus.

Por outro lado, as empresas de ônibus não cumpriram várias coisas que deviam ter feito : como colocar ar condicionado nos ônibus, colocar mais linhas de ônibus nas ruas, colocarem mais ônibus em regiões como, por exemplo, Zona Norte, Baixada e partes da Zona Oeste (mais pobre do RJ) em bairros como Taquara, Freguesia, Jacarepaguá, que sempre sofreram com poucos ônibus nas ruas e ônibus completamente lotados na maior parte do dia (principalmente no sentido Zona Oeste - Zona Sul), prejudicando os trabalhadores desses bairros que trabalham na Zona Sul.

Além disso, outro problema é que no Rio de Janeiro antigamente as vans eram liberadas e as vans circulavam em ruas que os ônibus não passavam e era muito comum ver trabalhadores pegando ônibus que não saltavam perto da rua onde eles trabalhavam e logo depois pegar a van - essa sim que passava na rua onde estava o prédio onde a pessoa trabalhava.

Então, é muito complexo, não é tirando apenas a porcaria do João Dória, que vai resolver isso de forma mágica.
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Mensagem por E.R » 25 Abr 2021, 05:20

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Mensagem por E.R » 29 Mai 2021, 01:21

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João Neto (Eng. Camin)
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Mensagem por João Neto (Eng. Camin) » 03 Jun 2021, 00:25

Barbano escreveu:
12 Mar 2021, 10:53
Pessoal ainda tá nas recomendações de um ano atrás. O maior risco de contágio é pela aglomeração, não por tocar em superfícies contaminadas. Se não levar a mão ao rosto, e higienizar o mais rápido possível quando sair do ônibus, risco zero de contágio por pegar nos balaústres.

Se as pessoas ficarem quietas e utilizarem máscaras reduz muito o risco também. Tanto que o transporte público não é considerado um foco de contágio pelos especialistas:

https://cnt.org.br/agencia-cnt/estudo-c ... e-covid-19
Parabéns pela postagem, Fabão. Engraçado como poucas pessoas parecem ter internalizado isso, e ainda dão mais atenção à limpeza de superfícies (contaminação secundária e menos provável) do que às gotículas de saliva que pingam no ar (principal risco de contaminação, disparado).

Tem gente que vai pro bar e fica passando álcool gel na mão, como se fosse uma muleta psicológica para "se livrar" da culpa de aglomerar. E depois vai reclamar do ônibus, onde a maioria está de máscara e de bico calado.

Quando você pergunta aonde a pessoa pegou COVID, a grande maioria diz que foi no ônibus, ou no trabalho, ou no mercado, na farmácia, no médico... Poucos têm coragem de assumir que pegou COVID na festa, no bar, na balada, no encontro do Tinder, na reunião de família, no happy hour, no brega, no Dia das Mães etc.
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Mensagem por JF CH » 03 Jun 2021, 13:53

E ainda assim continuam fechando o comércio. Minha cidade, inclusive, tá desde domingo em lockdown -_-
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F42 escreveu:
18 Abr 2021, 21:26
com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
piadaitaliano/

João Neto (Eng. Camin)
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Mensagem por João Neto (Eng. Camin) » 03 Jun 2021, 14:38

JF CHmaníaco escreveu:
03 Jun 2021, 13:53
E ainda assim continuam fechando o comércio. Minha cidade, inclusive, tá desde domingo em lockdown -_-
Claro, mas se as próprias pessoas alegam que pegaram COVID no comércio, na ida ao trabalho, ou no salão de beleza, no fisioterapeuta, no açougue, na loja de roupas (nunca num momento irresponsável de lazer)... Estão dando razão a lockdown, concorda?

E verdade seja dita, o lockdown funciona mesmo, e por isso as autoridades sanitárias do mundo inteiro apontam a necessidade dessas medidas quando o índice de transmissão está alto. As ruas ficam mais vazias, assim como os ônibus, as mini-lojas (algumas possuem espaços minúsculos para dividir entre os funcionários)... A redução dos casos é percebida logo em seguida.

Claro que tudo seria muito mais fácil se as pessoas admitem que a mãe ficou intubada porque ele foi irresponsável de jogar bola na rua, ou foi meter o pé na jaca numa casa de show (legalizada ou clandestina, tanto faz), e logo depois foi comer feijoada na mesa da mamãe...

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Mensagem por JF CH » 03 Jun 2021, 20:25

Lockdown só prejudica o trabalhador. Deveriam eram combater as aglomerações e as festas clandestinas, que são as responsáveis pelo boom de casos (vide festas de fim de ano e Carnaval), ao invés de fechar o comércio.
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F42 escreveu:
18 Abr 2021, 21:26
com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
piadaitaliano/

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Mensagem por E.R » 08 Jun 2021, 16:08

NOTÍCIAS
https://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/ ... o-rio.html

Após crise na Supervia, que entrou com pedido de recuperação judicial, o setor de transporte de ônibus do Rio de Janeiro emitirá um alerta sobre o risco de paralização de empresas.

Em 2020, a perda de receita do setor foi de R$ 1,4 bilhão. O prejuízo financeiro foi de R$ 753 milhões, o que, segundo as empresas de ônibus, levou a um completo desequilíbrio econômico-financeiro dos operadores, que estão pressionados com a redução de até 50% no número de passageiros pagantes.

Em um ano, deixaram de usar o sistema de ônibus, 750 milhões de passageiros.

Neste período, o desemprego do setor já impactou mais de 18 mil famílias.

Na cidade do Rio, por exemplo, o sistema de ônibus contabiliza o fechamento de 16 empresas devido à crise.

"A Fetransporte reafirma a sua preocupação com o atendimento à população diante da maior crise que atinge o transporte público no Estado do Rio de Janeiro. Após 14 meses do início da pandemia de Covid-19, as empresas de transporte público estão cada vez mais pressionadas pela redução drástica no número de passageiros pagantes e o aumento dos custos de operação. Neste cenário adverso e incerto, é imprescindível a adoção de medidas urgentes e efetivas pelo poder concedente, que possam permitir a continuidade do serviço e garantir o direito social ao transporte, principalmente aos mais vulneráveis, como prevê a Constituição. A crise se torna ainda mais grave no Estado do Rio pela falta de apoio da administração pública em comparação às ações desenvolvidas para ajudar o transporte público em outros municípios e estados do Brasil. No caso específico do setor de ônibus, responsável por 74% dos deslocamentos realizados no transporte público, é fundamental que o poder concedente viabilize urgentemente o reequilíbrio econômico-financeiro das empresas, que, além dos efeitos causados pela pandemia de Covid-19, são impactadas também pelo congelamento da tarifa nos últimos dois anos. As medidas de socorro ao transporte público devem ser tomadas imediatamente sob o risco de fechamento de empresas e a suspensão de linhas".
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Mensagem por E.R » 15 Jul 2021, 19:24

NOTÍCIAS
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/notic ... m-sp.ghtml

Após acordo entre o governo de São Paulo e sindicatos dos ferroviários, foi encerrada na tarde desta quinta-feira a greve que afetou a circulação de pelo menos quatro linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A circulação dos trens nas linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda e 10-Turquesa. das Linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda e 10-Turquesa começou a ser retomada de forma gradativa a partir das 17h30.

Com o acordo, todas as linhas da CPTM funcionarão normalmente nesta sexta-feira a partir das 4h, início da operação comercial.

Em nota, três sindicatos que representam a categoria afirmaram ter recebido uma proposta diretamente do secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.

Pela proposta encaminhada pelo governo, serão pagos 50% do plano de participação dos resultados em 10 de agosto, e o restante, com multa, em janeiro de 2022.
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Mensagem por E.R » 30 Jul 2021, 00:05

NOTÍCIAS
https://www.otempo.com.br/cidades/mais- ... -1.2519951

O Ministério Público de Minas Gerais informou que recebeu a representação feita pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) com pedido de ampliação dos horários de ônibus em Belo Horizonte.

A entidade que representa os estabelecimentos alega que os coletivos em circulação após as flexibilizações autorizadas pela prefeitura são insuficientes, principalmente no período noturno.

"Cada vez que passa, a questão do transporte público torna-se mais urgente. Hoje, 70% dos funcionários dos bares e restaurantes são do sexo feminino, e grande parte mora na região metropolitana. Dependendo do horário, esse trabalhador encontra a estação fechada e não consegue se locomover por Belo Horizonte ou para cidades vizinhas", explicou o presidente da Abrasel-MG, Matheus Daniel.

A falta de ônibus, conforme ele, prejudica diretamente o comércio da capital.

Responsável pelo transporte do município, a BHTrans determinou que o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra-BH) faça o acréscimo imediato de viagens nas linhas que rodam pela capital entre os horários de 23h e 1h. "Com a ampliação do horário de funcionamento do comércio e dos bares e restaurantes, anunciada pela Prefeitura de Belo Horizonte, a medida pretende atender os trabalhadores de bares e lojas de conveniência e também a população que necessita do transporte coletivo após as 23h", pontuou a empresa.

Desde esta semana, os bares e restaurantes de BH estão funcionando até as 23h.
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Mensagem por E.R » 04 Ago 2021, 03:16

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/m ... ento.shtml

As estações Vila Mariana e Ana Rosa, ambas da linha azul, são as preferidas para quem quer comprar imóveis próximos ao metrô em São Paulo, segundo levantamento da Lello Imóveis.

De acordo com a imobiliária, 40% das buscas em sua ferramenta online se referem a ofertas próximas às estações.

Em seguida, estão as estações Paraíso (30%), Tatuapé (14%), Pinheiros (9%) e Campo Belo (7%).
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Mensagem por E.R » 08 Ago 2021, 05:29

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/p ... stre.shtml

O mercado de viagens domésticas — visto no setor aéreo como a primeira porta para sair da crise da pandemia enquanto o internacional ainda sofre — é alvo de uma forte disputa também no segmento rodoviário, que deve esquentar nos próximos meses e promete dar dor de cabeça às empresas de ônibus tradicionais.

A gigante alemã FlixBus anuncia o início de sua atuação no Brasil no fim do ano, e a Buser, startup já consolidada por aqui, monta estratégia para crescer sobre as grandes viações.

Também conhecido como Uber dos ônibus, esse mercado de jovens empresas que entram no ramo pelo ambiente digital, ainda sofre resistência das competidoras tradicionais, que acusam as novatas de infringir regulação.

A entrada da FlixBus vem depois que sua controladora FlixMobility anunciou que recebeu um investimento de US$ 650 milhões. Parte dele vai construir a operação brasileira, segundo a empresa, que na Europa chega a ofertar viagens por menos de 3 euros. A principal estratégia não é crescer com frota própria, mas operar por uma rede de parceiras que exploram as rotas na mesma plataforma.

Já a Buser, startup de intermediação de viagens rodoviárias por aplicativo que em junho anunciou uma captação de R$ 700 milhões com investidores, diz que vai crescer na venda de passagens levando as grandes viações a se tornarem suas parcerias no marketplace, um novo braço do negócio além do serviço de fretamento.

A estratégia, segundo a empresa, é ampliar o faturamento com redução do preço unitário do bilhete para elevar a ocupação dos veículos, aumentando para 70 mil o volume de passageiros transportados ao mês por meio do marketplace, que foi lançado em janeiro e hoje tem um patamar mensal de 20 mil.

Segundo a Buser, a expectativa é saltar de 60 para 100 viações parceiras até dezembro em todos os estados do país, na esteira do turismo regional impulsionado pelo avanço da vacinação. Atualmente, a empresa registra 4 milhões de usuários cadastrados tanto no fretamento como no marketplace.

No fim de julho, a Abrati (associação que reúne as empresas tradicionais de transporte rodoviário) publicou uma projeção de investimento de R$ 3 bilhões em renovação de frotas e novas rotas nos próximos dois anos.
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