O argumento de que a retirada do carregador da embalagem dos iPhones hoje à venda é uma decisão “ecológica” não convenceu a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP).
Notificada, a Apple tem até sexta-feira para explicar sua decisão.
“A venda separada do aparelho e do carregador é uma inovação que pode configurar prática abusiva, pois um precisa do outro para ter utilidade. A Apple praticamente obriga o consumidor a fazer duas compras do mesmo produto; é quase uma venda casada”, disse o diretor-executivo do Procon-SP, Fernando Capez.
A Apple pode estar desenvolvendo seu próprio buscador.
Em 2018, a Apple contratou John Giannandrea, um dos maiores especialistas do Google, em uma aparente tentativa de reforçar o desenvolvimento de inovações no campo da inteligência artificial e da pesquisa por voz. Desde então, especula-se que a empresa tem planos de criar o próprio mecanismo.
Outro indicativo dessa pretensão é que algumas buscas no novo sistema operacional iOS 14 apresentam resultados da própria Apple, não mais do Google. Nos sistemas anteriores, ao navegar no iPhone ou no iPad, o usuário era automaticamente direcionado ao Google.
O movimento da Apple pode ter como motivação uma nova lei antitruste gestada pelo Congresso americano, que já há algum tempo investiga, por meio do Departamento de Justiça, o poder descomunal das big techs.
Caso uma nova lei force o Google a cancelar seus contratos atuais, como o que a empresa tem com a Apple, será útil para a fabricante do iPhone ter uma segunda opção.
Analistas de mercado e de tecnologia afirmam que o interesse da companhia pode não ser criar um novo Google, mas melhorar a interface entre a assistente de voz Siri e os buscadores já existentes, uma vez que não seria factível competir com uma empresa parceira que tem quase 93% do mercado. Ao longo das últimas décadas, os usuários se acostumaram com o design e o funcionamento do motor Google, além do fato de ele oferecer uma série de serviços universais, como armazenamento, videoconferência, e-mail, tradutor, entre tantos outros. Poucas marcas são tão confiáveis e úteis aos olhos do consumidor.
A Apple disse que planeja iniciar um programa para reduzir as taxas da App Store para desenvolvedores de software que ganham até US$ 1 milhão (R$ 5,3 milhões) anualmente com a loja.
A Apple cobra uma taxa de 30% da maioria das compras feitas na App Store, embora a comissão caia para 15% para assinaturas que permanecem ativas por mais de um ano.
As taxas e regras da App Store foram criticadas por grandes empresas de software, como Microsoft, Spotify e Match Group, bem como por várias startups e empresas menores que alegam que as taxas privam os consumidores de escolher entre opções e causa um aumento no preço dos aplicativos.
A Apple disse que o novo programa entrará em vigor em 1º de janeiro de 2021 e que dará mais detalhes sobre quais desenvolvedores se qualificam para o programa no próximo mês.
A Foxconn, maior fabricante de componentes eletrônicos do mundo, está movendo parte da fabricação de iPads e MacBooks da China para o Vietnã a pedido da Apple.
A informação é da agência Reuters.
Eletrônicos fabricados na China são alvo de tarifas de importação mais altas nos Estados Unidos, além de existir restrições de fornecimento de componentes produzidos com tecnologia norte-americana para empresas chinesas.
A Foxconn está considerando transferir parte da produção da China para países como Vietnã, México e Índia.
O Procon-SP vai exigir que a Apple forneça o carregador de bateria do iPhone 12 aos clientes que adquirirem smartphones dessa linha, lançada em outubro de 2020 sem incluir este item — que vinha com modelos anteriores do celular da marca.
A norma deverá valer para consumidores do estado de São Paulo que solicitarem o carregador.
Em outubro, o Procon-SP notificou a Apple pedindo explicações sobre o motivo de a linha de iPhone 12 não fornecer carregadores aos clientes.
O órgão de defesa do consumidor alega que o dispositivo é essencial para o uso do produto.
O órgão também afirma que a empresa não comprovou o ganho ambiental com a medida e aponta que ela não assegura que a utilização de carregadores antigos não trará recusa para eventuais reparos do produto na garantia.
O que vai acontecer na prática : a Apple vai vender o produto mais caro, incluindo o preço do carregador na hora da compra.
Apple
Enviado: 02 Dez 2020, 09:41
por Barbano
Sim. Mas o Procon não tá errado, já que o carregador é sim peça essencial para o funcionamento do produto.
Evita que outros fabricantes entrem nessa onda, e o consumidor passe a comprar carregadores paralelos, que podem ser um risco.
Apple
Enviado: 02 Dez 2020, 09:42
por gusta dos biscoitos
Sem falar que iPhone já é caro pra caramba, subir um pouquinho por causa do carregador não é quase nada.
O próximo iPhone pode finalmente contar com um leitor de impressão digital inserido na tela do aparelho.
De acordo com o site Let’s Go Digital, o recurso, que já está presente em diferentes smartphones de marcas como Samsung e Huawei, deve estrear nos telefones que serão lançados pela Apple neste ano.
O rumor surgiu após Jermaine Smit, um designer famoso por antecipar o visual de smartphones que serão lançados, divulgar um conceito de como ele acredita que o próximo smartphone da Apple deverá ser.
Além da ferramenta de impressão digital inserida na tela, não há muitas mudanças em relação aos celulares lançados em 2020.
O aparelho com material LTPO, uma nova geração de displays OLED deverá, pela primeira vez, permitir aos celulares suportar a frequência de 120 Hz ao mesmo tempo que permite uma maior economia de bateria aos telefones.
Podemos esperar que os novos iPhones devem ganhar um sufixo “s”.
Ou seja, estamos mais próximos de vermos um iPhone 12s do que um iPhone 13.
