Violência

Notícias e debates sobre violência.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Nov 2022, 04:37

NOTÍCIAS
ÍNDIOS YANOMAMI
Organizar a autodefesa: dois índios foram assassinado em Roraima
Os indígenas são massacrados pelo latifúndio devem criar sua própria autodefesa

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Na noite dessa sexta-feira (11), um grupo de indígenas Yanomami, oriundos da região do Ajarani, foi atacado quando acampava próximo à Feira do Produtor, em Boa Vista, Roraima. De acordo com informações divulgadas, o ataque foi realizado por dois sujeitos que passaram de bicicleta pelo grupo, atirando contra os indígenas. Os disparos mataram uma mulher Yanomami, mãe de um bebê, e feriram um homem Yanomami, que encontra-se hospitalizado.

Os índio na Brasil são alvo de grande demagogia de partidos burgueses tanto da direita como da esquerda, porém sua realidade está muito longe de ser resolvida, pois a demarcação de terras mexe diretamente com o problema do latifúndio no País. Somente a luta real dos povos oprimidos vai resolver o problema da terra no Brasil.

Os indígenas precisam de terras e insumos agrícolas para desenvolver sua agricultura através do plantio de diversos produtos para a sua subsistência, de sua família e de sua comunidade. Na atualidade, os índios vivem igual aos trabalhadores sem terra: não tem terra e nem apoio do Estado. A luta indígena deve se somar aos trabalhadores sem terra e sem teto, são os esquecidos pelo capital. O capitalismo desejam massacrar os índios e torná-los mão de obra barata para o latifúndio.

Diante da situação, é preciso que os indígenas se organizem para lutar contra essas agressões, pois a disposição em assassinar indígenas de passagem pela cidade é grande pelo latifúndio. É preciso da autodefesa, já que pedir ajuda para as forças repressivas é inócuo. A polícia atua diretamente com os latifúndio e, consequentemente, o armamento é fundamental para a defesa dos povos indígenas.

O ataque aos índios é algo corriqueiro, pois os indígenas atingem diretamente o latifúndio. Suas terras demarcadas, na maioria das vezes, serve de cobiça para a burguesia. Somente o fim da polícia e a organização dos índios vai colocá-los como protagonistas da sua própria história. A polícia somente serve para perseguir e massacrar o povo pobre e trabalhador, é preciso denunciar os assassinatos do campo e discutir uma política sobre o armamento como autodefesa.

Somente a autodefesa vai colocar em xeque a política de matança dos indígenas e dos trabalhadores sem terra, é preciso armar o povo para vencer os jagunços e a polícia que existem para preservar a propriedade privada de poucos e manter a miséria de muitos.


https://causaoperaria.org.br/wp-content ... 24x614.jpg
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Nov 2022, 21:47

NOTÍCIAS
RJ
Violência policial intensa entra em seu 3° dia no Jacarezinho
Operação policial não tem motivo aparente e matou uma e feriu outras seis pessoas hoje (20)

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Hoje completam três dias desde a polícia militar do Rio de Janeiro começou uma troca intensa de tiros na favela do Jacarezinho, na zona norte da capital. A ação tem aterrorizado moradores, com a polícia vigiando cada beco da região, e revistando todos os residentes.

Apenas hoje, uma pessoa morreu e outras seis foram baleadas, incluindo duas adolescentes de 13 anos.

“De acordo com a Polícia Militar, pela manhã, agentes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) estavam em patrulhamento na comunidade, na região conhecida como Concórdia, quando foram atacados por indivíduos efetuando disparos de arma de fogo. Houve troca de tiros. Ainda de acordo com a PM, as equipes da Corporação estão “trabalhando diuturnamente” na comunidade do Jacarezinho.”, afirma uma matéria do portal de notícias G1 (Confrontos no Jacarezinho e em Manguinhos deixam 6 baleados, 20/11/2022)



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Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Nov 2022, 10:49

NOTÍCIAS
MASSACRE DO CARANDIRU
Quem passa 30 anos sem punir nazistas não pode ser levado a sério
Judiciário continua enrolando e mantêm impunes os policiais responsáveis por um dos mais criminosos banhos de sangue da história recente do País

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Omassacre do Carandiru, chacina que ocorreu em São Paulo, no presídio do Carandiru, no qual a polícia militar matou mais de 100 pessoas (oficialmente), ocorreu há 30 anos e até agora não houve respostas do judiciário a altura do caso.

Recentemente, o desembargador Edson Aparecido Brandão, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), pediu mais tempo para a análise dos casos dos mandantes do massacre e suspendeu o julgamento de redução de penas de dois policiais envolvidos na chacina.

Ao todo, são 74 policiais indiciados pelo crime. Denunciados e condenados pelo júri popular, o grupo que fez parte da operação matou, em números oficiais, 111 pessoas, detentos do pavilhão 9 da Casa de Detenção de São Paulo, em 1992, quando Luiz Antônio Fleury era governador do estado.

As penas chegam a 624 anos de prisão, mas os policiais ainda não começaram a cumprir suas sentenças, apesar dos mais de 30 anos do cometimento do crime. O principal responsável pelo crime, inclusive, já morreu — Fleury, também conhecido como o açougueiro do Carandiru. O julgamento só volta a ser realizado no próximo ano, e Brandão afirmou que precisa de mais tempo para analisar os processos por “motivos técnicos”.

O processo contra os policiais ficou travado durante 10 anos por uma dúvida se eles deveriam ser julgados pela Justiça comum ou militar. Os policiais foram enfim levados ao júri popular entre 2013 e 2014. Durante esse tempo, entretanto, eles foram autorizados a aguardar uma conclusão do processo em liberdade.

O Tribunal de Justiça de São Paulo, por exemplo, chegou a anular os processos e estabelecer novos julgamentos por considerar que não era possível determinar exatamente qual era a culpa de cada policial. O absurdo nesse caso é evidente inclusive pela lei: segundo o promotor de Justiça Márcio Friggi, o Código Penal afirma que, se há mais de uma pessoa agindo conjuntamente, todos respondem pelo mesmo processo penal.

A verdadeira função do judiciário
Atualmente, o poder judiciário, único não eleito entre os três poderes no Brasil, tem sido altamente elogiado pela esquerda pequeno-burguesa e pela direita representante da burguesia por suas medidas repressivas contra os bolsonaristas.

Esse caso, que envolve sobretudo o Supremo Tribunal Federal (STF), faz parte de uma investida contra os bolsonaristas que protestam contra os resultados das eleições. Eles são chamados por todos esses setores de golpistas, arruaceiros, terroristas e muitos outros adjetivos pejorativos por bloquearem diversas estradas em protesto. O STF prendeu diversos desses manifestantes por afirmarem que eles são golpistas e atentam contra o Estado democrático de direito.

O STF tem também bloqueado contas, sobretudo durante o período eleitoral, de diversas organizações e personalidades que questionem a lisura das eleições ou as instituições democráticas. Um exemplo dos mais absurdos desses ataques à liberdade de expressão, à liberdade de imprensa, ao direito de greve e a diversos outros direitos democráticos foi o que aconteceu com o Partido da Causa Operária (PCO), que teve todas as suas contas em redes sociais bloqueadas em junho, as quais não foram liberadas até hoje por terem simplesmente criticado Alexandre de Moraes, ministro do STF.

A esquerda pequeno-burguesa, entretanto, tem feito papel de trouxa na história. Esse setor tem apoiado todas as decisões do STF, afirmando que Alexandre de Moraes é um homem isento e integral, que toma todas as decisões pela lei para preservar a democracia.

Obviamente, todas essas decisões contra os bolsonaristas e o PCO, além de outros setores, são absurdas. Violam diversos direitos e, o pior de tudo, facilmente irão se voltar contra a esquerda quando ela menos esperar. Todas as funções censuradoras de Alexandre de Moraes são cumpridas com maestria, em tempo recorde, como nunca antes visto.

Basta olharmos o caso do Carandiru. Como o Estado burguês, o judiciário, pode ser tão eficiente em censurar seus cidadãos, mas, ao mesmo tempo, se assemelha a uma lesma para resolver o caso do Carandiru? A resposta é simples: censurar a população interessa à burguesia; prender policiais, não.

Não é só o caso do Carandiru. É sabido pelo judiciário brasileiro que existem milhares de pessoas esperando seus julgamentos, inclusive por crimes que não necessariamente cometeram e, além disso, aguardando presas, diferentemente dos policiais do Carandiru, que estão aguardando há 30 anos em liberdade. O judiciário diz estar punindo nazistas, golpistas e terroristas, mas fica claro que não mexem um dedo quando são nazistas de verdade, que matam o povo a torto e a direito.

Provas de que o judiciário serve à burguesia não faltam. Seus membros tomam suas ações com cunho ideológico, são membros da direita e servem ao capitalismo. É possível que o processo se arraste ainda por anos e que, no final das contas, todos os policiais morram em liberdade. Enquanto isso, a população inocente nas cadeias espera por mais um massacre ocorrer em algum lugar do Brasil — e quando isso acontecer e a esquerda não puder protestar contra porque tais ações foram proibidas, não adianta ir chorar para o Alexandre de Moraes.



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Mensagem por Dias » 24 Nov 2022, 12:37

PCO: Defendemos liberdade de expressão até para nazistas

Também PCO: Quem passa 30 anos sem punir nazistas não pode ser levado a sério
"Está vendo como às vezes é bom ser burro?" - Chaves

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Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Nov 2022, 12:46

O PCO defende sim que todos tenham o direito de falar o que quiserem, inclusive de você vir falar qualquer besteira e idiotice e não seja preso por isso.

Eu acho que se você não acha que o massacre de homens negros e mestiços possa ser caracterizado dessa maneira provavelmente o problema é com você e não com o PCO.
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Mensagem por Dias » 24 Nov 2022, 13:21

Chapolin Gremista escreveu:
24 Nov 2022, 12:46
O PCO defende sim que todos tenham o direito de falar o que quiserem, inclusive de você vir falar qualquer besteira e idiotice e não seja preso por isso.

Eu acho que se você não acha que o massacre de homens negros e mestiços possa ser caracterizado dessa maneira provavelmente o problema é com você e não com o PCO.
O problema não é comigo, até porque diferente de um certo partido nanico de merda e uma putinha do partido, eu não dou legitimidade para discurso nazista.

Olha a "defesa da liberdade de expressão" que teu partidozinho defende.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Nov 2022, 15:05

Pelo jeito alguém ficou TRIGGERED com a notícia da impunidade dos nazistas do Carandiru e resolveu vir culpar as suas frustrações num partido operário...
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Mensagem por Dias » 24 Nov 2022, 15:17

Partido operário onde ninguém é operário, nem lutam de fato pela causa operária pois as bolas do Neymar não se lambem sozinhas
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Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Nov 2022, 16:06

No PCO não tem operário. Deve ter no PSDB.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Nov 2022, 14:02

Quem assistiu o filme com Rodrigo Santoro conhece um pouco da história, recomendo.


NOTÍCIAS
ESTADO CRIMINOSO
Massacre do Carandiru: três décadas de impunidade
A resolução do caso estava marcada para terça-feira (22) no Tribunal de Justiça de São Paulo, mas o desembargador Edson Aparecido Brandão resolveu pedir vistas do processo

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Depois de 30 anos, o “Massacre do Carandiru” continua sem qualquer desfecho, isso porque foi adiado julgamento dos 74 policiais militares envolvidos na maior chacina do país. A resolução do caso estava marcada para última terça-feira (22) na 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, mas o desembargador Edson Aparecido Brandão resolveu pedir vistas do processo para analisar melhor autos. Apesar do longo período não ter sido suficiente para o jurista tomar sua decisão, o mesmo garantiu que há risco de prescrição, talvez esteja esperando todos se despedirem da terra sem pagar por seus crimes, como aconteceu com o governador da época, Luiz Antônio Fleury Filho.

Em 2 de outubro de 1992, a pretexto de conter uma suposta rebelião na Casa de Detenção de São Paulo, o coronel Ubiratan Guimarães comandou a invasão das tropas da Polícia Militar ao maior complexo presidiário da América Latina, o Carandiru, como era popularmente conhecido. A operação resultou num verdadeiro massacre, os policiais entraram no pavilhão 9, que se tornou uma piscina de sangue, foram executados 111 presidiários dos quais 89 sequer haviam sido condenados. Diferente da tese que o governo buscou sustentar de se tratar de uma briga entre facções como justificativa para a ação criminosa do Estado, os manifestantes reivindicavam melhores condições para os quase 10 mil presos que habitavam o presídio.

Ao longo de três décadas, a maior parte dos policiais militares que estiveram envolvidos na chacina continuam a ser promovidos, um reconhecimento do Estado aos serviços prestados à corporação fascista. A atuação do judiciário diante dessa, que é a maior chacina promovida pela polícia no país, deveria ser exemplar, entretanto deixa claro que não tem essa pretensão. As condenações chegaram a ser anuladas em 2016 pelo TJ-SP, mas a pressão de ativistas dos direitos humanos e dos familiares das vítimas obrigou o Supremo Tribunal de Justiça a revogar tal decisão. Evidentemente que há um empasse, o qual demonstra que o Estado não é isento diante de seus próprios crimes. A justiça não merece qualquer confiança, já que a mesma é parte do aparato repressivo do Estado, os juízes são verdadeiros carrascos da população pobre e preta.

O fim dos crimes e da impunidade do Estado burguês depende de um programa de luta que mobilize a população em torno de seus interesses. É preciso defender a extinção dos presídios brasileiros, que são verdadeiros campos de tortura; também a dissolução de todas as polícias e uma segurança próprias das comunidades; e a eleição de todos os juízes pelo voto popular.



https://causaoperaria.org.br/2022/massa ... mpunidade/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 26 Nov 2022, 21:37

NOTÍCIAS
LAJEADO DO BUGRE
Prefeito gaúcho é assassinado em seu gabinete
Roberto Maciel Santos (PP), conhecido como Betinho, 45 anos, foi morto com vários tiros dentro de seu gabinete na manhã do dia 24

O prefeito de uma pequena cidade do norte do Rio Grande do Sul, cidade de Lajeado do Bugre, Roberto Maciel Santos (PP), conhecido como Betinho, 45 anos, foi morto com vários tiros dentro de seu gabinete na manhã de quinta-feira (24), segundo noticiado pelo Globo e vários outros jornais. O crime aconteceu por volta das 11h20min.

Um homem encapuzado foi visto sair de um carro, entrar na prefeitura e perguntar pelo prefeito a quem estava na portaria, depois se encaminhou para o gabinete do prefeito, que estava em reunião. O homem encapuzado deu vários tiros com uma pistola 9 mm e feriu gravemente um motorista da administração municipal, que está internado no Hospital da Caridade de Palmeira das Missões. O vice-prefeito, que também estava no local, Ronaldo Machado da Silva (PL) conseguiu se refugiar em um banheiro, sem ser atingido.

O presidente estadual do PP, Celso Bernardi, disse que o prefeito “era uma liderança no município, tinha uma atuação política marcante, uma pessoa muito pacífica. Além de prefeito, era também presidente do partido na cidade. A gente lamenta muito essa estupidez, é uma covardia”.

Bernardi disse que a região está em clima de “tensão política”, porém sem informações sobre a motivação do assassinato. Em junho de 2019, outro político do município também foi morto. O secretário municipal de Saúde, Vilmar Brandão Alves, 52 anos, foi morto com vários tiros em um bar na área rural da cidade. Conforme a Polícia Civil, o autor do crime, homem de 41 anos, foi preso em flagrante minutos depois do fato.

Lajeado do Bugre, cidade onde ocorreu o crime.
O corpo foi encaminhado para Palmeira das Missões, onde foi submetido à perícia criminal, logo após levado à sede da Assembleia de Deus em velório aberto ao público, em Lajeado do Bugre. O velório, marcado para sexta-feira (24), foi seguido de sepultamento ao meio-dia em cemitério local, Cemitério da Picada Grande, na entrada do município.

Roberto Maciel Santos estava em seu segundo mandato e era casado com Gilvane Bechmam Santos, que é primeira-dama e secretária de Assistência Social. Foi eleito prefeito de Lajeado do Bugre pela primeira vez em 2016 e reeleito em 2020, com 51,22% dos votos válidos. Foram 923 votos no total, contra 879 votos do adversário.

Investigação

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Local do crime, o gabinete do prefeito. Foto: Reprodução

O suposto veículo utilizado pelo atirador encapuzado, um Chevrolet Prisma cinza, foi encontrado abandonado na zona rual do município. Como disse a Polícia Civil, que investiga o caso, houve tentativa de incendiar o veículo. Um suspeito já está preso, segundo o portal Serra e Litoral.

Até o momento não há informações sobre a motivação do crime e se houve participação de outras pessoas. Um suspeito já está preso. Técnicos do Instituto Geral de Perícias, (IGP) estiveram no local do crime e requisitaram a filmagem de uma câmera de segurança da prefeitura, para análise, segundo o portal O Sul.

https://causaoperaria.org.br/2022/prefe ... -gabinete/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 30 Nov 2022, 02:00

NOTÍCIAS
FIM DA POLÍCIA!
PM mata 20 e fere 40 em uma semana no Rio de Janeiro
Braço armado do Estado burguês realiza um verdadeiro genocídio contra o povo.

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A Polícia Militar é o instrumento do Estado para reprimir os trabalhadores. Na medida em que o Estado é controlado pela burguesia, surge a necessidade de a burguesia apoiar seu regime no uso da força. E as polícias em geral são o braço armado do Estado responsável por este papel.

No Rio de Janeiro, a sanguinária PM matou 20 pessoas de acordo com as estatísticas – isso apenas na última semana. Dessas 20, a polícia alegou que 15 delas morreram em confrontos – o que se sabe que é um número inflado artificialmente –, de forma que, no mínimo, as outras 5 foram vítimas de pura covardia.

De maneira confusa, é comum ver na esquerda a política de que esses monstros da PM seriam trabalhadores como quaisquer outros trabalhadores e que, por isso, deveriam ser defendidos. No entanto, isso é completamente equivocado. O “trabalho” da polícia é reprimir a classe operária, os pobres, o povo e a esquerda em geral; são agentes fixos e remunerados da repressão, que se prestam a um trabalho político para a burguesia. Nesse sentido, são completamente inimigos do povo.

A morte de mais 20 pessoas no Rio de Janeiro revela o caráter profundamente reacionário da polícia. A burguesia – principalmente, o seu setor que busca se apresentar como civilizado – mantém seu regime político às custas da dura repressão e da violência mais brutal contra o povo; e a polícia é o instrumento dessa empreitada.

Uma política verdadeiramente operária para a questão da violência é defender o fim do monopólio da violência para o Estado; ou seja, defender que o povo possa se armar e defender a si próprio. Além disso, uma política operária consiste na reivindicação pelo fim da polícia e pela organização do povo em geral para que os próprios trabalhadores cuidem da segurança. De tal modo, sem os agentes profissionais da repressão, com os trabalhadores armados e com a segurança sendo administrada por conselhos populares, a classe operária obteria uma grande vitória. A desmilitarização da PM ou qualquer outra medida limitada não avança em nada a questão: só o fim da polícia e a organização dos trabalhadores em conselhos populares para cuidar da segurança, com o direito ao armamento, representam um avanço.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 01 Dez 2022, 03:02

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Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Dez 2022, 01:18

NOTÍCIAS
BANHO DE SANGUE
Israel assassina mais três palestinos
Ocupação ilegal de região na Cisjordânia faz com que as tropas israelenses sejam carcereiros de um campo de concentração e executem os palestinos

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Em operação no campo de refugiado de Yenín, soldados israelenses deixaram mais três palestinos mortos. As vítimas são três jovens: Naim Jamal al-Zubaidi, de 27 años, Muhamad Ayman al-Saadi, de 26 años e Muhamad Tawfiq Badarneh, também de 26 anos.

As autoridades palestinas decretaram luto nesta quinta-feira e estão denunciando a brutalidade do Exército Israelense, além disso, estão exigindo uma proteção internacional em frente aos ataques sionistas.

Esse é o relato de apenas um dos vários ataques que o governo de Israel promove contra os palestinos, que vêm sendo vítimas de um verdadeiro genocídio atualmente.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 03 Dez 2022, 02:20

NOTÍCIAS
SÃO FÉLIX DO XINGU
Mais de 50 homens armados invadiram comunidade no Pará
Ataques de jagunços armados põem em risco famílias do Alto Xingu

Em São Félix do Xingu, no Pará, um grupo armado vem causando terror às famílias da Comunidade Divino Pai Eterno. Em 17 de novembro, 50 homens fortemente armados, com 20 caminhonetes, arrombaram casas e destruíram bens dos moradores da comunidade. Após a ação violenta, o grupo se deslocou para uma estrada vicinal que levava até a comunidade e lá agrediu outros moradores, disparando armas de fogo e tocando o terror contra a população. Essas ações vêm acontecendo com recorrência nas zonas rurais do País, sobretudo durante o mandato desse governo de destruição que é o governo Bolsonaro e seus aliados nos Estados.

Em nota, denunciando a agressão, a CPT Alto Xingu “cobra das autoridades competentes agilidade no tratamento do caso, pois há mais de uma semana que as famílias de agricultores ocupantes do Complexo Divino Pai Eterno estão expostas à violência de um poder paralelo ao Estado e nenhuma medida mais drástica foi tomada até o momento”.

“As famílias estão em alerta, passando a noite em pequenos grupos, fechando as casas. Estão nervosas e amedrontadas. Muitas não querem sair de seus lotes e pretendem resistir, permanecendo no local. Outras já estão retirando os seus pertences e procurando abrigo em outras localidades, cedendo às ameaças do grupo”, diz a nota.

Os conflitos e invasões às comunidades indígenas só vêm aumentado nesses últimos quatro anos, o que configura uma intensa campanha de ataques a esses povos. É preciso formar comitês de autodefesa para que as comunidades mais vulneráveis a essas ações de jagunços a serviço do latifúndio não sofram, permitindo mais segurança e condições de sobrevivência para comunidades tão atacadas ultimamente, com a inércia e conivência dos órgãos burgueses.



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