Fórum Chaves • Chaves, Chapolin e Chespirito é aqui

NOTÍCIAS

Em sessão de futebol de rua com crianças em Copenhague, na Dinamarca, Pelé foi questionado pela imprensa americana a respeito da influência que Barack Obama pode ter na decisão final do Comitê Olímpico Internacional sobre os Jogos de 2016. Sem pestanejar, o brasileiro tratou de exaltar o presidente Lula, mais um que estará no país nórdico para apoiar a candidatura carioca.

"Vocês têm o Obama, nós temos o Lula", disse Pelé à imprensa dos Estados Unidos, que são candidatos aos Jogos Olímpicos com Chicago.

Nesta terça-feira, Pelé participou de uma espécie de clínica de futebol com filhos de imigrantes residentes na Dinamarca. O evento foi promovido por uma ONG chamada UN Sports Development, que tem a missão de integrar esses jovens por meio do esporte.

Pelé, que teve a companhia de Ritt Bjerregaard, prefeita de Copenhague, se disse feliz por participar do movimento olímpico, já que em sua época de atleta o futebol não fazia parte do rol de eventos dos Jogos. Além de Rio 2016, o brasileiro ainda citou a participação que teve para a escolha da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

O Rei do futebol já teve uma passagem rápida pela política. No primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-jogador foi ministro do Esporte e o líder da mudança de lei que acabou com o passe no futebol brasileiro.

Um dia depois de a Argentina assegurar sua vaga na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, Pelé, o Atleta do Século, avaliou como bom para o técnico Maradona o sofrimento da equipe alviceleste para se garantir no Mundial do ano que vem. O ex-jogador de Santos, Cosmos-EUA e Seleção Brasileira também afirmou que gostou do triunfo dos bicampeões mundiais sobre o Uruguai, na última quarta-feira, por 1 a 0.

"Ele (Maradona) sofreu um pouco, é bom para ele aprender, porque está começando agora", disse Pelé, à TV Globo, sobre o fato de a Argentina ter garantido a vaga na última rodada, correndo o risco de ficar de fora da Copa com uma combinação de resultados. Em seguida, ele de uma "cutucada" nos rivais: "eu prefiro ganhar da Argentina na Copa do Mundo, porque é mais gosto".

Rivalidade à parte, Pelé também garantiu que gostou do triunfo argentino sobre o Uruguai. "Eu não torci contra, os argentinos são meus amigos. Eu tinha declarado que uma Copa sem a Argentina não é a mesma coisa. Foi bom (o triunfo sobre os uruguaios)", garantiu Pelé.

. Capa da edição inaugural da revista ESPN, o Rei Pelé não fugiu de nenhum assunto no papo com nosso time. Pelé falou de sua participação na campanha do Rio para os jogos de 2016, sobre Maradona e, claro, sobre o Santos. Para o Rei, o Peixe deveria ter mantido Vágner Mancini no cargo.

"Eu indiquei a contratação do Vágner no começo do ano. Com ele no comando, a equipe disputou as finais do Paulista. É o mesmo time que está aí, muito irregular no Brasileiro", comenta. "Não era para tirar o Mancini. Disse isso ao Marcelo Teixeira, presidente do Santos. Não tenho nada contra o Vanderlei Luxemburgo, que é meu amigo, mas o time continua do mesmo jeito e custando muito mais caro."

A relação do treinador santista com o presidente do clube, porém, falou mais alto. Não à toa, ambos deixam claro que a permanência de Luxemburgo depende da reeleição de Teixeira.

Mas é claro que o papo com o Rei não se restringiu ao Santos. As histórias inusitadas vivenciadas por ele durante a campanha dos Jogos de 2016 no Rio de Janeiro envolvem, entre outros episódios, confissões do presidente Lula e pedidos de perdão a um membro do COI por fazer a Itália sofrer na Copa de 70. Na matéria de capa da revista, você vai poder acompanhar em detalhes os comentários do Rei.

NOTÍCIAS

Pelé disse neste sábado em Bogotá que o desempenho irregular da Argentina nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2010 não pode ser atribuído a Diego Maradona, e sim àqueles que o escolheram para ser o técnico.

"Maradona não era um treinador com experiência, é um treinador que começou este ano e a culpa não foi de Maradona, não acho que ele tenha sido o culpado, talvez o culpado tenha sido aquele que o aceitou para ser o técnico", afirmou Pelé em uma entrevista coletiva à imprensa.[/b]

No entanto, após reiterar que a Argentina possui treinadores com experiência, o ídolo brasileiro advertiu que essa seleção "vai ser uma equipe forte para a Copa. Está bem preparada, é uma equipe que luta", ressaltou.

E embora tenha dito que os grandes favoritos para o Mundial são os mesmos de sempre, considerou que a Espanha é a seleção mais bem preparada até o momento.

O astro brasileiro disse também que a Fifa está preocupada com a saúde do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela. Pelé também lamentou a difícil situação no Haiti.

O ex-craque de futebol chegou na sexta-feira à noite a Bogotá, onde promove a 51ª edição da Copa Libertadores da América, torneio que conquistou com o Santos em 1962 e em 1963.

No domingo, Pelé receberá uma homenagem no Estádio El Campín de Bogotá, onde assistirá a uma partida amistosa entre as equipes do Millonarios e do Santa Fé, que se preparam para o Torneio Apertura 2010 da Colômbia.

O fato de a África receber pela primeira vez a Copa do Mundo é motivo de orgulho para Pelé. Nesta terça-feira, a 122 dias do início do torneio, ele mostrou entusiasmo com a proximidade da competição, para a qual confia na força das seleções do continente local.

Como participou da campanha sul-africana para ter o direito de abrigar o Mundial, Pelé vive uma sensação especial sobre a qual falou durante a última reunião da Comissão de Futebol da Fifa, realizada em Zurique. "Fui eu que lutei para que a Copa do Mundo fosse realizada na África. Estou muito confiante e feliz. Eles merecem", disse ao site oficial da entidade.

Conhecido por já ter previsto que uma seleção africana um dia ganhará a Copa, o brasileiro não descarta que isso aconteça neste ano. Jogando dentro de casa, as equipes do continente tentarão chegar pela primeira vez às semifinais do torneio - até aqui, as melhores campanhas são de Camarões e Senegal, que chegaram às quartas respectivamente em 1990 e 2002.

"Há alguns anos, falei sobre a evolução dos africanos. Infelizmente, eles provaram isso contra o Brasil", afirmou, lembrando-se da vitória da Nigéria sobre os brasileiros nas semifinais da Olimpíada de Atlanta, em 1996. "É difícil prever o que acontecerá em 2010, mas talvez vejamos uma surpresa. Os times da África encararão grupos duros, mas, caso se classifiquem, certamente surpreenderão".

Com o apoio da maior parte dos torcedores, o continente africano será representado no evento por Costa do Marfim, Camarões, Nigéria, Gana e Argélia, além do país-sede, cujo técnico é Carlos Aberto Parreira.