Finanças dos Clubes

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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 29 Jan 2015, 22:13

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A receita do Palmeiras cresceu bastante com os patrocínios da Crefisa e da Prevent Senior.
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BrendaMarzipan
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por BrendaMarzipan » 29 Jan 2015, 22:15

sim

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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por CHarritO » 10 Fev 2015, 11:56

http://globoesporte.globo.com/futebol/t ... arana.html

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O Paraná Clube, fundado em 1989 e pentacampeão estadual nos anos 90, corre risco de fechar as portas. Segundo o gerente de futebol, Marcus Vinicius, se não houver uma reformulação, com o apoio maciço da torcida, esse será o futuro da equipe. Principais vítimas da crise, os funcionários também temem pelo fim do Tricolor. Sem salários há até sete meses, eles mostram descrença. Reclamam da falta de apoio ou, pelo menos, de uma previsão por parte da diretoria. Alguns trabalhadores estão sem receber desde agosto, outros desde setembro ou outubro. Eles não têm ideia de quando a situação será regularizada ou quando parte da dívida será paga.

Em pronunciamento feita na manhã desta terça-feira, na sede da Kennedy, o presidente Rubens Bohlen falou que o clube ficou "parado nos anos 90", mas comentou que o desabafo de Marcus Vinicius pode marcar o início de um recomeço.

Os funcionários do Paraná, cujos nomes e funções serão mantidos em sigilo pela reportagem do GloboEsporte.com, relatam o drama vivido nos últimos meses. Alguns passam fome. Outros, sem conseguir pagar o aluguel, são despejados. Um segurança não tinha dinheiro para pagar o enterro do pai. Muitos precisam trabalhar no contraturno ou nos finais de semana para viver, ou melhor, para "sobreviver" - como vários deles definem.

- Estamos descrentes, perdendo a esperança. A gente pensa em ir para a Justiça, mas, às vezes, demora ainda mais. E ficamos na esperança de que vão pagar. Infelizmente, pela situação que está, pelas dívidas, o clube pode até acabar. Está faltando funcionário, e ninguém quer trabalhar aqui. Quem vai aceitar sabendo que não vai receber? - questiona uma funcionária, que está no clube há mais de 20 anos.

A situação só não é pior porque os jogadores costumam arrecadar dinheiro entre eles para ajudar cozinheiras, porteiros, faxineiras, seguranças e outros trabalhadores. O meia Lucio Flavio, revelado para o futebol no Paraná e um dos líderes do elenco atual, é um dos mais engajados. A torcida organizada Fúria Independente também contribui com doação de cestas básicas.

- Dos jogadores, eu não posso reclamar. Eles ajudam muito. Eles recebem o bicho e dão 50, 100, 200 reais para a gente. Nós já recebemos até 850 deles. Eles também dão cesta básica. A Fúria também ajuda. Outros torcedores também. Se não fosse isso, muitas pessoas provavelmente não estariam mais aqui - completa outra funcionária, que torce pelo Tricolor desde a época do Colorado (um dos clubes fundadores do Paraná) e que não perde um jogo sequer na Vila.

Há um porém: os jogadores também estão com os salários atrasados. No caso deles, há quatro meses. E, no Campeonato Paranaense, eles só recebem o "bicho" (premiação extra por vitória ou por objetivo cumprido) em jogos maiores ou nas fases decisivas. Ou seja, nem eles estão conseguindo dar uma ajuda para os empregados do clube.

"Pior momento da crise"

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Os funcionários do Paraná definem este início de 2015 como o pior momento vivido pela crise - os atrasos salariais e as dificuldades financeiras assolam o clube há pelo menos três anos. E o cenário é preocupante. Muitos trabalhadores - que, além dos salários, também não recebem Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) - acionam a Justiça. O próprio gerente de futebol, Marcus Vinicius, tinha falado durante o pronunciamento no último domingo que, se não houver união no clube, "a Justiça vai tomar tudo do Paraná".

- Todo mundo que sai entra na Justiça. Tinha gente que trabalhava há mais de 20 anos no clube, que queria continuar, mas chega uma hora em que chega ao limite. Um tempo atrás, (integrantes da diretoria) falaram que ia melhorar, que essa diretoria faria diferente. Vamos esperando. E a gente vai ficando, vai ficando. Mas é difícil de sair. No meu caso, eu dependo disso aqui e não tenho para onde ir - diz um empregado do Tricolor, há seis meses sem salário.

No pronunciamento feito nesta terça-feira, Rubens Bohlen diz que trata da questão salarial diretamente com os empregados. Os próprios funcionários, porém, reclamam da omissão por parte da cúpula tricolor, que, segundo eles, não dá explicações e muito menos uma previsão:

- A gente não quer o mal do clube. Só quer receber. Mas ninguém vem aqui explicar o que está acontecendo, ninguém fala quando a gente vai receber - completa outra funcionária, que tem recebido há sete meses apenas o dinheiro para ir para o trabalho e voltar, de ônibus.

Com tantos funcionários ou ex-funcionários na Justiça, a infraestrutura do Paraná acaba correndo risco. O clube conta, atualmente, com quatro sedes: Vila Capanema, Vila Olímpica do Boqueirão, Ninho da Gralha e Sede Social da Kennedy.

A Vila Capanema está em disputa na Justiça por uma dívida do clube com a União. A diretoria quer fazer um acordo para que ela retire a ação e libere o terreno. Em troca, a prefeitura de Curitiba construiria uma arena no Boqueirão. O Ninho da Gralha é usado pelas categorias de base. Já a Sede da Kennedy teve seu salão - palco de festas famosas no passado - arrendado em novembro de 2012.

O momento atual é dramático. O clube até tenta algumas ações, como reduzir a folha salarial do elenco, unir os planos para oferecer mais benefícios aos sócios e buscar novos parceiros (como no ano passado, para que o CT Racco virasse a "casa" do grupo principal). Mas o futuro é muito preocupante. Há uma luz no fim do túnel? O que será feito para que o Tricolor volte a brilhar como há 10, 15 ou 20 anos?

- Tem hora que dá revolta. Espera (o salário) hoje, espera amanhã, espera um mês, outro, outro e nada. Peço para Deus que as coisas melhorem. Só Jesus pode dar uma luz - conclui uma funcionária, há mais de 20 anos no clube e que conta os dias para a aposentadoria.
:unsure:
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 11 Fev 2015, 23:10

http://maquinadoesporte.uol.com.br/arti ... 27852.html

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Ainda falta assinar, mas Corinthians e Caixa Econômica Federal já acertaram os detalhes de um novo contrato. O clube e o banco vão repetir a parceria vigente até janeiro e assinarão um acordo de um ano por R$ 30 milhões.

Dessa maneira, a equipe paulista garante o maior valor pelo patrocínio master do futebol brasileiro por mais uma temporada.

A informação foi confirmada à Máquina do Esporte por Izael Sinem Júnior, diretor de marketing do Corinthians, que também mostrou tranquilidade em relação às outras propriedades de patrocínio:

“Primeiro era preciso fechar o patrocínio master. Depois, fica mais fácil fazer acordos pelos outros espaços”, afirmou.

Na semana passada, a Caixa decidiu, em reunião de diretoria, manter os investimentos no futebol. Após renovar com alguns campeonatos locais, o banco passou a negociar com os clubes, e o Corinthians era uma das prioridades.

A futura diretoria de marketing terá o desafio de fazer com que a camisa do Corinthians volte a superar a faixa dos R$ 45 milhões mesmo em um cenário econômico adverso.
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por CHarritO » 17 Mar 2015, 12:42

Conmebol congela premiações e gera insatisfação nas equipes brasileiras
http://globoesporte.globo.com/futebol/l ... eiras.html

Inúmeros atrativos fazem da Libertadores a competição mais cobiçada dos brasileiros. Curiosamente, a premiação não é um deles. Pelo segundo ano seguido, os valores dados pela Conmebol às equipes serão os mesmos. O campeão poderá ganhar, no máximo, US$ 5,1 milhões (cerca de R$ 15,81 milhões), ou US$ 5,3 milhões caso tenha disputado a fase prévia. O vice leva US$ 3,8 milhões. As cotas são consideradas insuficientes pelos clubes do Brasil, e os cartolas planejam pressionar a Confederação Sul-Americana para que no próximo ano os prêmios cresçam.

Na Liga dos Campeões, correspondente europeu à Libertadores, uma equipe que participe da fase de grupos, mas seja eliminada, sairá com pelo menos €$ 8,6 milhões do bolso (R$ 28,38 milhões), praticamente o dobro do que ganha o campeão na América do Sul. A comparação fica ainda mais gritante quando a premiação para o campeão do Velho Continente é considerada: €$ 37,4 milhões (cerca de R$ 123,42 milhões). Mesmo levando-se em conta as diferenças do mercado entre Europa e América do Sul, o objetivo é agir em conjunto para que o valor tenha um acréscimo considerável já na próxima temporada.

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- Nós pretendemos que essas coisas mudem nos próximos anos. Conversar com demais clubes brasileiros e no próximo ano, se disputarmos a Libertadores, (cobrar da Conmebol aumento na premiação) é uma meta minha, do Ataíde. Podem cobrar. Mesmo quando ainda existia o Clube dos 13, isso já estava em pauta. E naquela época encontrei apoio de clubes chilenos, argentinos, uruguaios, pretendo voltar a debater isso – reconhece o vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro.

Em dois jogos como mandante na Libertadores, o Corinthians já arrecadou R$ 5.964.982 em bilheteria. É pouco menos da metade do que o campeão do torneio ganha da Conmebol. E é um dado que sustenta a tese de que é necessário um reajuste, como reforça o gerente de futebol do Timão, Edu Gaspar.

- Obviamente que não é satisfatório. Até pela importância da competição, é a maior do continente. É irrisório. Sinceramente não sei se há um movimento oficial para mudar isso, mas sei que há algo em aberto. Nossa nova diretoria discutirá todas essas questões, sem dúvida. Com certeza vamos botar isso em pauta – declarou o dirigente corintiano.

De 2013 para o ano passado, o aumento foi de US$ 1,1 milhão. Em 2013, o Atlético-MG recebeu US$ 4 milhões (cerca de R$ 12,4 milhões pela cotação na época). Atual presidente do Galo, Daniel Nepomuceno também esperava um reajuste para a atual temporada. Mas foi mais ameno nas críticas à Conmebol.

- É claro que em três anos, como acontece no Brasil, esperamos que tenha um bom reajuste. Mas creio que 5 milhões de dólares seja um valor ainda ponderável – comentou o dirigente atleticano.
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 19 Mar 2015, 20:36

http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... lubes.html

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A presidente Dilma Rousseff assinou nesta quinta-feira (19) em cerimônia no Palácio do Planalto a medida provisória que trata da renegociação das dívidas dos clubes de futebol com a União, estimadas em R$ 4 bilhões.

Dilma chegou ao evento acompanhada dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e George Hilton (Esporte), além dos pentacampeões do mundo em 2002 Dida e Cafu e do vice-presidente da República, Michel Temer.

Os clubes terão de :
- publicar demonstrações contábeis padronizadas e auditadas por empresas independentes
- pagar em dia todas as contribuições previdenciárias, trabalhistas e contratuais, incluindo direito de imagem
- gastar no máximo 70% da receita bruta com o futebol profissional
- manter investimento mínimo e permanente nas categorias de base e no futebol feminino
- não realizar antecipações de receitas previstas para mandatos posteriores, a não ser em situações específicas
- adotar cronograma progressivo dos déficits que deverão ser zerados a partir de 2021
- respeitar todas as regras de transparência previstas no art. 18 da Lei Pelé.

Contrapartida :
- as dívidas deverão ser pagas de 2% a 6% nos primeiros 36 meses e saudadas de 120 meses a 240 meses

Sanções :
- Os clubes que desrespeitarem as regras poderão ser rebaixados de divisão
- Todos os que praticarem gestão temerária serão responsabilizados

Ao comentar a elaboração da MP, Dilma citou que a "grave situação" dos clubes de futebol no país é fruto de um conjunto de problemas. A presidente afirmou que o futebol é um "espetáculo que toca na alma de cada um."

"Nossos estádios, torcidas, são um espetáculo incomparável. Todos nós lembramos a primeira vez que entramos num estádio e assistimos isso, que é um espetáculo que toca na alma de cada um", disse.

Dilma também citou em seu discurso que o Brasil ainda é um "berço de craques" mas que a falta de organização e os problemas na gestão do esporte transformaram o futebol praticado no país em um "palco [...] cujo nível está a quem do gosto dos torcedores mais exigentes e do nosso potencial."

"Infelizmente o Brasil exporta os artistas, ao contrário de vários países que exportam o espetáculo", concluiu Dilma.

O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, afirmou que a MP é “extremamente necessária” para garantir uma nova governança dos clubes pelo país. Em discurso, ele ressaltou que foram dois anos de discussões até equipes, parlamentares e governo chegarem a um acordo.

O ponto principal do projeto não é o refinanciamento das dívidas, mas as medidas necessárias de responsabilidade e governança que vêm moralizar, mudar a afeição e revolucionar a gestão do futebol brasileiro. O parcelamento das dívidas fiscais se torna necessário na medida em que os clubes precisam de um alívio em seus fluxos de caixa”, afirmou.

Escalado para falar em nome dos jogadores, o goleiro Dida, que integrou o grupo campeão do mundo em 2002, afirmou que o texto é fundamental para o futebol brasileiro e o classificou de “divisor de águas” para o esporte. Ele disse esperar que o Congresso aprove o texto “na integridade”.

“Reconheço o comprometimento da presidenta Dilma e sua importante decisão de defender essas medidas que são fundamentais. Entre elas, a exigência de contrapartidas, transparência e governança para dar um fim aos desmandos e às más gestões que permeiam e atrasam um dos maiores patrimônios culturais do país, que é o futebol”, acrescentou, ao dirigir críticas à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que segundo ele, “nunca deu voz” aos atletas.

Ao criticar o modelo de gestão de alguns clubes do país, Dida afirmou que “o futebol deixou de se tornar a fábrica de talentos para se tornar a fábrica de frustrações.”

Após ser publicada no “Diário Oficial da União”, a MP passará a valer como lei e vai vigorar por até 120 dias. Com a publicação, uma comissão especial formada por deputados e senadores analisará o texto e poderá fazer alterações. Se o Congresso não aprovar a MP em até 45 dias, a medida trancará a pauta de votações até que seja votada.

Se houver modificações pela comissão mista, o texto passará a tramitar no Congresso como Projeto de Lei de Conversão (PLV). Tanto como forma de MP ou de PLV, o projeto precisará ser aprovado pelos plenários da Câmara e do Senado. Em seguida, a presidente da República vetará ou sancionará a lei.
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 30 Mar 2015, 04:01

http://historicofutebolmelhor.com.br/to ... cedometro/

SÓCIO-TORCEDOR - MARÇO - 2015 :
1. Internacional - 130.204
2. Palmeiras - 105.278
3. Corinthians - 86.351
4. Grêmio - 81.437
5. Cruzeiro - 69.128
6. Santos - 57.464
7. Flamengo - 55.499
8. São Paulo - 53.704
9. Atlético-MG - 40.833
10. Bahia - 24.021
11. Fluminense - 23.439
--

Reparem que os 2 clubes com mais sócios-torcedores, tem seus estádios em áreas mais nobres de sua cidade (no caso, o Inter em Porto Alegre e o Palmeiras, em São Paulo).

Outros fatores decisivos : o Palmeiras tem um programa que oferece uma mensalidade muito barata (tipo R$ 10,00) e o programa do Inter dá direito a ingressos e a voto nas eleições do clube.
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por CHarritO » 30 Mar 2015, 21:11

Oferta de R$ 105 milhões arremata o Brinco e deixa o Guarani em apuros
http://globoesporte.globo.com/sp/campin ... puros.html

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O caso envolvendo o leilão do Brinco de Ouro teve mais um capítulo na tarde desta segunda-feira. Para a Justiça do Trabalho, um capítulo definitivo. Em audiência pública com representantes do Guarani, das empresas interessadas e do poder público, a juíza Ana Claudia Torres Vianna, titular da 6ª Vara do Trabalho, rejeitou as três propostas formalizadas na hasta de 18 de março e acabou aceitando uma quarta oferta, da Maxion Empreendimentos Imobiliários.

O valor de R$ 105 milhões contempla os credores, mas deixa o Bugre sem perspectiva de usar o estádio para aliviar os problemas financeiros. Tanto que a diretoria alviverde já entrou com pedido de embargo. Diante dos recursos jurídicos disponíveis, Ana Claudia prevê até um ano para que o Guarani seja despejado e a Maxion assuma como nova proprietária do local.

– A porta da Justiça sempre esteve aberta para o Guarani resolver os problemas e diminuir o valor da dívida. Infelizmente, aconteceu dessa forma. Fica a torcida para que o clube possa se recuperar em um futuro próximo. Se o Guarani acabar, não será apenas a Justiça do Trabalho que vai pagar esse preço. São 15 anos tentando resolver – afirmou a magistrada responsável conduzir o processo.

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A Maxion, com sede em Porto Alegre, não participou do último leilão, mas ficou sabendo da possibilidade e se interessou. Após estudos e pesquisas de mercado, a empresa enviou o advogado Dárcio Vieira Marques a Campinas nesta segunda para oferecer R$ 105 milhões, sem condicionantes, com pagamento de 30% à vista e depois em 12 parcelas iguais.

Com a aprovação da Justiça, a entrada será depositada até o fim da tarde, em juízo. Como as execuções trabalhistas estão em torno de R$ 60 milhões, sobrariam R$ 45 milhões, a serem colocados à disposição para os débitos fiscais. Só após disso que o clube poderá ficar com o resto do dinheiro.

Segundo Marques, a intenção da Maxion é se desfazer do estádio. Ele até abriu espaço para dialogar com o Guarani, mas descartou ajudar com a construção de uma nova casa. Mesmo sem saber o que fará, o representante prometeu orgulhar a cidade.

– Isso é de interesse de todos. Vamos procurar o clube para ver o que a gente pode ajudar ou integrar. Vamos procurar os poderes públicos, as entidades municipais, universidade de Campinas. Sempre tivemos relação nessas frentes. Para Campinas, foi uma vitória – comentou o advogado da Maxion.

– Campinas pode estar certa de que vai se orgulhar disso. Infelizmente a gente lamenta a história, mas a prefeitura certamente vai compensar essa perda com a cessão de outro imóvel. O Guarani vai se reerguer das cinzas. A gente tem vontade de ajudar, mas naturalmente um estádio custa bastante dinheiro. Tenho um outro caso que o clube perdeu tudo com dívidas, a prefeitura cedeu um terreno e surgiu uma nova arena, com outras contribuições – completou Marques.

Como as ofertas no leilão anterior não agradaram nem à Justiça nem ao Guarani, o objetivo do encontro era detalhar as intenções das empresas para buscar um consenso. O Bugre estava representado pelo presidente Horley Senna e demais cartolas. A MMG Consultoria & Assessoria Empresarial Ltda, a Gold Business e a Lances Negócios Imobiliários, que anteriormente ofereceram R$ 46 milhões, R$ 70 milhões e R$ 65 milhões, respectivamente, também participaram.

O empresário Roberto Graziano, proprietário da MMG e também da Magnum, parceira do Guarani, acompanhou a discussão, mas sem esboçar nenhuma reação. Pela Prefeitura de Campinas, quem marcou presença foi o secretário de Assuntos Jurídicos, Mário Orlando Galves de Carvalho.

Logo no começo da discussão, porém, o lance da Maxion entrou na pauta. De cara, os números agradaram a juíza Ana Claudia Torres Vianna, uma vez que contemplavam inteiramente as dívidas e deixavam até uma sobra para outros.

– Por outro lado, os cartolas bugrinos ficaram ainda mais apreensivos. Perder o Brinco para uma empresa sem nenhuma relação com o clube é um grande passo para acentuar a crise.

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Palmeron Mendes Filho, presidente do Conselho Fiscal bugrino, tentou argumentar que, para o Guarani, o mais interessante era a aprovação da oferta inicial da Magnum, validado internamente em assembleia e que previa a construção de um centro comercial, de empreendimentos residenciais e de um shopping na área em troca de R$ 325 milhões para o clube, que usaria o valor para quitar as dívidas, erguer uma nova casa e recomeçar do zero. A magistrada rebateu que a empresa estava presente, mas nada fez para impedir o desfecho.

Sem sucesso, Horley deixou a sede do Tribunal Regional do Trabalho prometendo dificultar ao máximo a posse da Maxion. O primeiro passo foi já protestar contra a decisão e entrar com pedido de embargo.
– Posso dizer que não vamos desistir, independentemente de quem desse o lance. O grupo não conhece nada do Guarani, nada da cidade e não imagina o tamanho do problema que eles estão arrumando. A prefeitura declarou que não pode garantir aprovação nenhuma. Vamos buscar o possível para evitar a arrematação – declarou Horley.

Apesar do otimismo bugrino em salvar sua casa, a juíza considera complicada uma reviravolta.

– Qualquer um pode entrar com embargo, mas pode ser responsabilizado com uma multa, caso seja considerado um ato de má fé. Infelizmente o desfecho não tenha contemplado os interesses imediatos do Guarani, mas talvez tenha sido um primeiro dia da resolução de um problema. Toda situação foi muito bem conduzida, com critério, estudando valores e a área.
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por Luiz » 30 Mar 2015, 21:29

Que isso seja o recomeço do Guarani
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 10 Abr 2015, 12:28

http://sportv.globo.com/site/programas/ ... tebol.html

Representantes de clubes da Série A se reuniram no Rio de Janeiro, para pedir mudanças no texto da Medida Provisória 671, assinada pela presidente Dilma Rousseff, que trata da renegociação das dívidas de aproximadamente R$ 4 bilhões das agremiações.

Insatisfeitos, os dirigentes cogitam não aderir à MP.

O ministro do Esporte, George Hilton, não ficou satisfeito ao saber da notícia e descarta alterações no texto.

De acordo com George Hilton, dirigentes, atletas e a Confederação Brasileira de Futebol participaram da formatação da MP e todos concluíram que o texto atende às necessidades dos clubes.

- Nós discutimos amplamente, principalmente, com os clubes. Na época que estávamos formatando o texto da MP, houve uma ampla discussão com clubes, atletas, CBF, clubes da Série A, B, C e D. Estamos cientes de que concluímos um texto que atende às necessidades dos clubes que queriam o refinanciamento, mas exige deles um novo comportamento - disse o ministro.

Entre os pontos questionados pelos dirigentes estão o investimento mínimo obrigatório no futebol feminino e nas categorias de base e a utilização de no máximo 70% da renda bruta no departamento de futebol.
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 13 Abr 2015, 02:47

BERNARDO ITRI - FOLHA DE S.PAULO

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Sem dinheiro e com uma dívida milionária com os jogadores, o Corinthians tenta atrair dinheiro.

O Corinthians convidou grandes empresários e altos executivos para irem a Arena Corinthians assistir ao jogo com o San Lorenzo. A expectativa é reunir 300 pessoas, consideradas potenciais parceiras. No estádio, a diretoria do Corinthians vai oferecer oportunidades para que os empresários invistam nas propriedades do Corinthians.

Entre as propriedades que serão colocadas à venda na quinta-feira, estão as cadeiras cativas e os camarotes da Arena Corinthians.

O Corinthians ainda pretende lançar no mesmo dia a reformulação do programa de sócio-torcedor, adaptado à Arena Corinthians.
É o que eu falei em outro post, o Corinthians, pelo time que tem e pela torcida que tem, tem a obrigação de ter muito mais sócios-torcedores.
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Luiz
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por Luiz » 13 Abr 2015, 11:31

Desse time de imprensa, espero que paguem o Pato em dia, coisa que eles não tem feito e que a mídia tem omitido.
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 24 Abr 2015, 13:02

http://historicofutebolmelhor.com.br/to ... cedometro/

SÓCIO-TORCEDOR - ABRIL - 2015 :
1. Internacional - 130.134
2. Palmeiras - 116.645
3. Corinthians - 96.686
4. Grêmio - 82.193
5. Cruzeiro - 69.569
6. Santos - 57.689
7. São Paulo - 54.206
8. Flamengo - 53.865
9. Atlético-MG - 40.833
10. Fluminense - 24.163
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por Luiz » 25 Abr 2015, 02:33

Cadê os calotes do time da imprensa? Sempre omitindo e quando é o SPFC é aquele escândalo, ainda mais em semana que se joga contra aquela corja da imprensa.
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por CHarritO » 25 Abr 2015, 09:59

http://globoesporte.globo.com/futebol/t ... eirao.html

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O São Paulo recebeu oferta para transferir até três mandos de campo do Morumbi para outras praças no Campeonato Brasileiro. A empresa "Showtime" procurou o Tricolor com a ideia de realizar os jogos no estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, pagando R$ 1 milhão livre ao clube e custeando todas as despesas.

Os interessados sugeriram trocar o local dos confrontos com Flamengo (estreia, no dia 10 de maio), Santos (6 de junho) e Vasco (18 de outubro). A decisão será tomada após uma consulta à comissão técnica e ao presidente Carlos Miguel Aidar.

O único empecilho para o São Paulo é o jogo diante do Flamengo. A partida vai marcar a estreia do novo uniforme produzido pela Under Armour, fornecedora de material esportivo que substitui a Penalty. O evento de lançamento da nova camisa está marcado para o dia 7 de maio. Por isso, o clube não abre mão de fazer esse jogo no Morumbi.

Apesar desse entrave, o Tricolor gostou da ideia e julga o negócio como positivo. A média de público do time no ano é de 14.418 pagantes, incluindo partidas realizadas no Pacaembu, durante o período de ajustes no gramado do Morumbi. A média de renda bruta em 12 jogos de 2015 é de R$ 766.456.
Meus títulos e conquistas no FCH:
Moderador Global do FCH (2012 à 2014 / 2016 à 2020)
Moderador do Meu Negócio é Futebol (2010 à 2012 / 2015 à 2016)
Eleito o 1º vencedor do Usuário do Mês - Março 2010
Campeão do Bolão da Copa do FCH (2010)
Campeão do 13º Concurso de Piadas (2011)
Bicampeão do Bolão do FCH - Brasileirão (2011 e 2012)
Campeão do Bolão do FCH - Liga dos Campeões (2011/2012)
Campeão de A Casa dos Chavesmaníacos 10 (2012)
Campeão do Foot Beting (2014)
Hexacampeão da Chapoliga (2014, 2015, 2016, 2017, 2019 e 2020)
Campeão de O Sobrevivente - Liga dos Campeões (2016/2017)
Campeão de O Sobrevivente - Copa América (2019)
Campeão do Bolão da Copa América (2019)

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