MARACANÃ

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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 07 Ago 2014, 07:54

Lance !

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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 05 Dez 2015, 01:58

http://veja.abril.com.br/noticia/esport ... o-maracana

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É quase uma tradição que as cidades-sede de Olimpíadas ergam um estádio monumental, o local para onde se voltam bilhões de olhos nas cerimônias de abertura e encerramento. Nesse quesito, o Rio de Janeiro, onde serão realizados os Jogos de 2016, tem sorte. Afinal, quem precisa encarar uma obra dessas quando tem um Maracanã para chamar de seu ? E ainda por cima um Maracanã reformado - no pacote fechado para a Copa do Mundo, o governo do estado investiu 1,2 bilhão de reais na remodelação de alto a baixo do estádio mais famoso do planeta.

Quando foi reinaugurado, em 2013, o Mário Filho, seu nome oficial, pela primeira vez na história teve sua administração entregue, na forma de concessão, a um consórcio privado, constituído pela construtora Odebrecht (95%) e pela americana AEG (5%). Aí começa o enrosco. O que era para ser uma arena altamente rentável transformou-se nestes quase três anos em um ralo por onde escorreram 150 milhões de reais em prejuízo. Os motivos vão do derretimento de prometidas fontes de receita ao fraco público do futebol carioca, passando pelo enredamento da Odebrecht na Operação Lava-Jato. Resultado: combalida financeiramente e cansada de perder dinheiro, a empreiteira Odebrecht está empenhada em repassar sua parte no estádio. Oficialmente, ela nega.

Mas a reportagem de VEJA apurou que já estão abertas as negociações para a Odebrecht se livrar do Maracanã.

Alguns obstáculos foram decisivos para um espaço com tamanha tradição e charme deixar de dar lucro. A Odebrecht reclama do descumprimento de uma cláusula do contrato de concessão que previa a construção de um shopping center e um estacionamento onde estão localizados o centro de atletismo Célio de Barros e o parque aquático Julio Delamare, colados ao estádio, e, um pouco mais adiante, o Museu do Índio. Ocorre que o governo fluminense acabou cedendo a pressões conservacionistas, nenhum dos prédios foi posto abaixo e a concessionária deixou de arrecadar milhões. Além disso, ela está impedida por contrato de permitir que alguma empresa adicione seu nome ao Mário Filho pelo acordo de naming rights, uma tábua de salvação de estádios hoje em dia.

Paralelamente, o péssimo desempenho em campo neste ano de Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo, aliado à crise econômica, levou pouco público ao Maracanã e fez encalhar a venda de camarotes, outro manancial de receitas que não se concretizou. Como alternativa, o consórcio fecha patrocínios pontuais, aluga o espaço para shows (no ano que vem estão confirmados Rolling Stones e Coldplay), aniversários e casamentos e festeja a lei que aprovou recentemente a venda de cerveja nos estádios.

No momento, o maior interessado na fatia da Odebrecht no consórcio é, segundo a apuração de VEJA, o poderoso grupo francês Lagardère, detentor de um considerável portfólio em gestão de arenas. Seu braço esportivo, Lagardère Unlimited, cuida de sete estádios franceses que serão usados na Eurocopa 2016, além de ter sido responsável pela implementação e pelo planejamento de nove das doze arenas adotadas na Copa da Alemanha, em 2006. No Brasil, administra o Independência, casa do Atlético Mineiro em Belo Horizonte, e o Castelão, em Fortaleza.

Outra solução que o governo do Rio de Janeiro vê com bons olhos é a AEG, parceira da Odebrecht, assumir sozinha a concessão.

O grupo americano é referência mundial na arte de transformar complexos multiúso em negócios lucrativos. Tem o controle de ginásios de equipes da liga de basquete americana, de estádios na Europa e já fincou pé no Brasil, no Allianz Parque, em São Paulo, e na Arena Pernambuco. Caso a transferência aconteça, será a segunda vez em menos de um ano que a concessionária perde um sócio: em janeiro, a IMX, de Eike Batista, já então em processo de desmoronamento, cedeu seus 5% de participação à agora vendedora Odebrecht.

Ao governo do Rio interessa qualquer solução que não passe pela obrigação de retomar o estádio - e o prejuízo. "A única premissa inegociável é que não voltaremos a administrar o Maracanã. Governo tem de cuidar de segurança, educação e saúde, não de estádio de futebol", afirma o chefe da Casa Civil, Leonardo Espíndola. A perspectiva causa calafrios no Palácio Guanabara, tão premido pela precariedade fiscal que, na semana passada, anunciou que vai parcelar o pagamento do salário dos servidores.

Sair da administração do Maracanã será um desgosto pessoal para o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, preso desde 19 de junho sob acusação de pagar propina para obter contratos na Petrobras. O executivo sempre gostou de alardear o "valor intangível" de ter nas mãos um dos estádios mais emblemáticos do mundo. Os primeiros prejuízos - 48,3 milhões de reais em 2013 e 77,2 milhões em 2014 - foram absorvidos, mas neste ano, engolida pelo redemoinho da Lava-Jato, a empreiteira está jogando a toalha.

Empenhado em manter a parceria, o governador Luiz Fernando Pezão contratou um estudo da Fundação Getulio Vargas e, em maio, propôs drástica redução do investimento obrigatório da concessionária no entorno do Maracanã durante os 35 anos do contrato, de 594 milhões de reais para 120 milhões. Decidida a sair de cena, a Odebrecht até agora não respondeu. E

m outubro, alegando que o Maracanã ficará à disposição dos Jogos Olímpicos mesmo antes de o espetáculo começar, ela demitiu cerca de 40% dos empregados da administração. Não resta dúvida de que, no dia 5 de agosto, o mundo todo assistirá ao show de abertura da Olimpíada 2016 no Maracanã. Mas depois ninguém arrisca um palpite para o futuro do Maraca.
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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 15 Dez 2015, 04:54

ANCELMO GOIS - O GLOBO

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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 15 Dez 2015, 19:30

http://oglobo.globo.com/esportes/odebre ... a-18300685

A concessionária que administra o Maracanã não deve atender ao pedido do governo estadual de devolver o estádio só após o térmimo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. Conforme informou o colunista Ancelmo Gois nesta terça-feira, a Odebrecht, que tem 95% das ações do consórcio, pretende abrir mão da exploração do espaço muito antes, em fevereiro de 2016. Para isso estaria disposta até a pagar multa milionária, prevista em contrato, mas cujo valor não foi revelado publicamente.

A concessionária não quer mais administrar o Maracanã porque, segundo ela, a receita é menor do que o custo.

Um estudo preparado pela concessionária aponta que o estádio é inviável, do ponto de vista financeiro, dentro do modelo atual de gestão. Inicialmente a concessionária construiria estacionamentos e lojas nos locais onde hoje permanecem o Museu do Índio, o Parque Aquático Júlio Delamare, o Estádio de atletismo Célio de Barros e a Escola Municipal Arthur Friedenreich. As demolições, previstas no edital de licitação, acabaram depois sendo suspensas pelo então governador Sérgio Cabral, devido à repercussão negativa e aos protestos ocorridos em julho de 2013. Com as lojas e os estacionamentos, a previsão de lucro anual era de R$ 19 milhões. Em 2014, o Maracanã S.A. teve prejuízo de R$ 77,2 milhões, e as contas devem fechar no vermelho novamente em 2015 (o custo anual de manutenção é de pelo menos R$ 33,2 milhões).

A informação, divulgada anteriormente, de que o presidente da concessionária, Sinval Andrade, tivera uma reunião com todos os funcionários do Maracanã na semana passada foi negada por ele. Sinval Andrade também não confirma que seus funcionários estejam cumprindo aviso prévio. Segundo ele, com modificações no contrato, que desonerem a concessionária de obras complementares no Complexo do Maracanã, o negócio passaria a ser viável. Sinval Andrade aguarda decisão do governo estadual sobre os pedidos de readequação do contrato feitos pela concessionária.

Segundo fontes na Odebrecht, o governo do estado teria pedido que a concessionária fosse repassada para outra empresa. Mas isso não é possível, devido ao contrato assinado entre as partes. Diz o documento: "Os controladores não poderão transferir o controle direto ou indireto sobre a concessionária". Ou seja : o Maracanã só pode mudar de gestores mediante nova licitação.

A Odebrecht tenta não pagar multa em caso de devolução do Maracanã. A alegação será de que o escopo do contrato mudou e frustrou o equilíbrio financeiro inicialmente previsto, por decisão do governo ao não permitir as demolições no complexo.

O Maracanã era um projeto pessoal de Marcelo Odebrecht, dono da empreiteira e preso há seis meses na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Desde que assumiu o estádio, a empreiteira perdeu um parceiro forte, a IMX, de Eike Batista, que faliu. Os acionistas da Odebrecht acreditam que a construtora só vá acumular novas dívidas com o negócio do Maracanã, que não tem se mostrado rentável.

O contrato de concessão do estádio começou a ser renegociado em 2013. Com a reforma do acordo a Maracanã S.A. busca compensações pela queda do potencial de receita do estádio. Primeiro, a concessionária reivindicou redução dos valores de contrapartida que era obrigada a investir pelo contrato original. O valor previsto na licitação, de R$ 594 milhões (que incluía melhorias no entorno e até a construção de um presídio estadual), cairia em 80%, e seria de aproximadamente R$ 120 milhões no contrato revisto. O governo alega que chegou a esse valor baseado em um estudo encomendado à Fundação Getúlio Vargas (FGV), e que a Maracanã S. A. pretendia uma redução ainda maior das contrapartidas. O valor de outorga que a concessionária paga anualmente ao estádio seria mantido em R$ 5,5 milhões.

A concessionária advogou também a inclusão de uma cláusula de revisão trienal do contrato. A proposta deverá ser aceita pelo governo estadual, com a explicação de que a revisão periódica é praxe em contratos de concessão, como no caso dos trens ou das barcas.

Dois shows estão confirmados no ano que vem para o Maracanã. O dos Rolling Stones, no dia 20 de fevereiro, e o do Coldplay, no dia 10 de abril, data em que a concessionária não estaria mais administrando o estádio, caso mantenha a decisão de devolvê-lo ao governo antes das Olimpíadas.

A entrega do estádio foge completamente dos planos do governador Luiz Fernando Pezão. O Maracanã custa muito caro, e o governo não tem dinheiro para mantê-lo. Caso receba de volta, o governador já garantiu que licitará novamente o espaço. Flamengo e Fluminense, que atualmente jogam no estádio após terem assinado contratos com a concessionária, mantêm interesse em ficar com o Maracanã. Mas o edital em vigor impede que times se candidatem, mesmo em gestão compartilhada com empresas.

No começo deste mês, tanto o presidente rubro-negro Eduardo Bandeira de Mello, quanto o presidente tricolor, Peter Siemsen, confirmaram que têm interesse em assumir a gestão do Maracanã. Mas os dois não sabiam a viabilidade disso. Seria preciso a realização de uma nova licitação, com novas regras.

Neste momento, não há um movimento dos clubes para administrar o Maracanã. Eles esperam a Odebrecht entregar o estádio e estudam se existiria a possibilidade de um modelo de gestão para assumirem a administração. Neste caso, a dupla Fla-Flu, inclusive, poderia atuar em conjunto.
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Re: MARACANÃ

Mensagem por Barbano » 16 Dez 2015, 13:52

Se o Maracanã tá sendo um elefante branco, deficitário, imagine os estádios construídos em locais onde o futebol nem tem tradição.
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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 08 Jan 2016, 11:20

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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 18 Fev 2016, 18:52

http://globoesporte.globo.com/olimpiada ... marco.html

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O Comitê Organizador Rio 2016 assumirá o controle do Maracanã a partir do dia 1º de março. A partir desta data, o estádio não receberá mais jogos de futebol. Em março, a gestão do palco será compartilhada com a empresa responsável pelo show da banda Coldplay, que acontece no dia 10 de abril. A partir de maio, o Comitê assumirá de forma integral a responsabilidade do Maracanã. Desde abril, porém, já serão feitos testes para a cerimônia de abertura das Olimpíadas, marcada para o dia 5 de agosto.
- É o maior espetáculo do planeta. A maior audiência esportiva da história é a cerimônia dos Jogos de Londres. Então, precisamos preparar essa cerimônia do jeito certo e com antecedência. Assumindo o Maracanã mais cedo, podemos fazer os ensaios maiores para a cerimônia de abertura. Desde 2014, estamos tentando negociar com o governo do estado para assumir o Maracanã mais cedo com foco na cerimônia - disse Mário Andrada, diretor de comunicação do Comitê Organizador Rio 2016.

A entrega total do Maracanã para o consórcio responsável pela administração acontecerá apenas em dezembro, mas ainda está em discussão a possibilidade da realização de jogos do Brasileirão no estádio a partir de outubro, quando terminarem as Paralimpíadas Rio 2016. Depois dos eventos a gestão volta a ser compartilhada até a devolução total em dezembro.
- Quando poderemos ter jogos de futebol no Maracanã ? A partir de outubro. Nosso objetivo é entrar em acordo com as autoridades do futebol para realizar os jogos do Campeonato Brasileiro o mais rápido possível - explicou também Mário Andrada.
O custo total de manutenção do palco passará para o Comitê Rio 2016 a partir de maio, quando o controle também será todo do órgão. Ainda não está definido como funcionará o custo de manutenção durante a gestão compartilhada.
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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 23 Jun 2016, 04:59

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016 ... copa.shtml

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A Odebrecht afirmou a procuradores da Operação Lava Jato, em tratativas para negociar sua delação premiada, que o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) cobrou propina em obras como o metrô e a reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.

Segundo a Folha apurou, o executivo responsável por detalhar o que chama de "contribuição" a Cabral é Benedicto Barbosa da Silva Júnior, ex-diretor-presidente da construtora Odebrecht que foi preso em fevereiro por suspeitas de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.

Funcionário há mais de 30 anos da Odebrecht, Silva Júnior apareceu em mensagens recuperadas do celular do ex-presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, preso há mais de um ano. Segundo as apurações, era o ex-executivo que fazia os contatos políticos em nome da empreiteira.

Pessoas com acesso às investigações relataram à Folha que Silva Júnior deve incluir outras obras, além do metrô do Rio e do Maracanã, na conta de Cabral, como o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro).

Além disso, vai dizer que o ex-governador Sérgio Cabral tinha como regra cobrar da empreiteira o pagamento de 5% do valor total dos contratos das obras.

O nome de Sérgio Cabral já havia aparecido em planilhas da Odebrecht apreendidas pela Polícia Federal, em março, na casa do próprio Silva Júnior.

Os documentos indicariam que o ex-governador Sérgio Cabral teria sido beneficiário de R$ 2,5 milhões em propina pagos pela empresa em razão de obras da linha 4 do metrô do Rio.

Já a reforma do Maracanã, sede da final da Copa do Mundo 2014, foi orçada inicialmente em R$ 720 milhões, mas acabou custando mais de R$ 1,2 bilhão.

As informações sobre Sérgio Cabral fazem parte do roteiro que a Odebrecht tem feito a investigadores da Lava Jato na tentativa de firmar um acordo de delação premiada.

Os relatos da Odebrecht sobre a reforma do Maracanã coincidem com os de dois ex-executivos da empreiteira Andrade Gutierrez.

No final de março, também em delação premiada, Rogério Nora de Sá e Clóvis Peixoto Primo afirmaram aos procuradores da força-tarefa da Lava Jato que Sérgio Cabral exigiu 5% do valor total do contrato para permitir que a empresa se associasse à Odebrecht e à Delta no consórcio para a reforma do Maracanã.

Eles disseram que, naquela época, em 2009, havia um acerto informal para que as empresas disputassem o consórcio e Nora Sá chegou, inclusive, a se reunir com Benedicto Júnior, da Odebrecht, para discutir o assunto.

Em 2012, a Delta deixou o negócio depois que a Polícia Federal começou a investigar seu envolvimento no esquema de corrupção de Carlinhos Cachoeira. A parte da Delta nas obras foi então absorvida pela Odebrecht.
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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 24 Jun 2016, 00:35

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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 27 Jun 2016, 13:34

http://globoesporte.globo.com/blogs/esp ... acana.html

A Odebrecht pediu oficialmente a rescisão do contrato de concessão do Maracanã.

Depois das alterações feitas pelo governo estadual no acordo, que inicialmente previa construção de estacionamento e lojas comerciais, as partes não se acertaram sobre o equilíbrio econômico da concessão e após uma longa negociação, que se arrasta desde 2015, a empresa oficialmente pediu a rescisão.

O principal ponto de discórdia para um novo acordo foi a exigência da empresa de ter um novo período de avaliação em dois anos, quando poderia decidir sem ônus pela devolução do Maracanã, o que não foi aceito pelo governo que pretente resolver em definitivo a questão o quanto antes.

A tendência é que uma nova licitação seja feita com a possibilidade de clubes participarem.
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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 29 Jun 2016, 09:41

O GLOBO

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A 37 dias de sediar a cerimônia de abertura da Olimpíada do Rio, o estádio mais famoso do mundo — tornado também um dos mais modernos ao custo de R$ 1,2 bilhão dos hoje dilapidados cofres do Rio — é pivô de um impasse sobre seu futuro : quem tem direito sobre o Maracanã quer passá-lo adiante; quem deseja administrá-lo sofre a desconfiança sobre a capacidade de mantê-lo.

Na última segunda-feira, a Maracanã S. A. (empresa que tem a Odebrecht como sócia majoritária) formalizou ao governo do Rio a intenção de rescindir amigavelmente o contrato de concessão que vigora até 2048. Acumulando prejuízo no estádio de R$ 77 milhões em 2014 e R$ 48 milhões em 2015, segundo seus balanços, a Odebrecht desistiu do negócio.

Nos últimos meses, a Maracanã S. A. chegou a conversar com outras empresas que poderiam assumir a concessão, numa negociação que necessita da aprovação e agradaria ao governo estadual.

Os números negativos, e condições consideradas adversas (como a proibição de se erguer empreendimentos comerciais no lugar dos vizinhos Célio de Barros e Julio de Lamare), porém, afugentaram até agora eventuais investidores.
A única opção que o governo do Estado descarta é reassumir o estádio, pelo período que seja. Qualquer outra é possível. Nesta semana, a concessionária formalizou o pleito de rescisão. Estamos estudando se ainda é possível um novo aditivo que mantenha a concessão, se o governo promove outra licitação, com ou sem a participação dos clubes. Em todo o período de renegociação do contrato, em nenhum momento a Maracanã S. A. formalizou proposta de passar a concessão a terceiros — diz Leonardo Espíndola, secretário estadual da Casa Civil.

O nó original é o alto custo de manutenção do estádio (estimado em R$ 50 milhões anuais, sem contar os custos de jogos e outros eventos), caro legado da reforma “padrão Fifa” para a Copa do Mundo.

Com a premissa de fazer valer o investimento, o governo do Rio quer garantir a preservação e os cuidados com o estádio e é reticente quanto a repassar sua gestão a instituições instáveis financeiramente.

Sabedor do interesse de Flamengo e Fluminense de administrar o Maracanã, o governo desconfia da saúde financeira dos clubes e teme a deterioração do patrimônio no futuro. O estado gostaria que Fla e Flu, na eventualidade de uma nova licitação, se candidatassem em consórcio com um parceiro privado que dê robustez econômica ao pleito.

É mais uma aresta a se aparar. Os clubes pretendem se candidatar conjuntamente a administrar o estádio e rechaçam a ideia de integrar um consórcio com um investidor.

A proposta é que na nova licitação haja uma lógica inversa da que vigora desde 2013: em vez de a operadora ganhar a concessão, tornando-se “dona” do estádio e então alugando-o aos clubes, os clubes seriam os concessionários, e contratariam uma empresa especializada em operar os eventos.
— Se Fla e Flu entram consorciados com uma empresa e depois essa empresa não se mantém, ou não consegue operar o estádio, os clubes não podem substituí-la. Queremos nos candidatar dando garantias ao estado de que contrataremos uma companhia com capacidade de operar e ajudar a manter o estádio — afirma o diretor-geral do Flamengo, Fred Luz. — Não é postura de pressionar o governo, é por acreditarmos ser a forma de dar sustentabilidade ao Maracanã.

Num estádio de manutenção tão cara, ter mais um ente a dividir os lucros, como ocorre hoje, inviabiliza ainda mais. Os clubes têm um projeto de viabilidade do Maracanã, é possível cortar custos e aumentar as receitas. É viável.

A Federação de Futebol do Rio (Ferj) também tem interesse, mas num outro modelo. Vendo seu principal ativo, o Campeonato Carioca, se desvalorizar nos últimos anos, a Ferj tem buscado investidores interessados em assumir a concessão e apostar em seu know-how para contratá-la como operadora dos jogos.
“A Ferj aguarda a decisão do governo. O tema desperta preocupação, pois o Maracanã é patrimônio do futebol carioca” diz o presidente Rubens Lopes, em nota.

Os sucessivos afastamentos do Maracanã têm sido sacrificantes para o torcedor carioca. De janeiro de 2005, ano do início das obras do Pan, até a metade de 2016, transcorreram 138 meses, e o estádio esteve fechados aos clubes do Rio em nada menos que 50 meses (36% do total), seja para reformas ou para os eventos em si.

Até por isso, há urgência na prevenção de um problema que se avizinha, provavelmente antes de o impasse maior ser resolvido.

A Rio-2016 devolverá o estádio em 30 de outubro de 2016, e Fla e Flu ainda terão, somados, cinco jogos como mandantes no Brasileiro. O rubro-negro se dispõe a operar estes jogos numa solução provisória, mas o governo não vê necessidade.
— Se ainda não estiver definida a manutenção ou rescisão da concessão atual, a Maracanã S. A. reassumirá o estádio e fará os jogos. O contrato está em vigor — diz Leonardo Espíndola.
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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 01 Jul 2016, 20:11

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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 03 Jul 2016, 03:19

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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 09 Jul 2016, 12:34

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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 11 Jul 2016, 14:37

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