MARACANÃ

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Chokito Cabuloso
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Re: MARACANÃ

Mensagem por Chokito Cabuloso » 05 Jan 2017, 12:29

Os gatos devem ter percebido que o Maracanã virou um toalete de pombo de R$ 1,3 bi e lá foram pra tentar apanhar um pombo mais desatento que, depois da cagadinha, pousa e descansa na arquibancada. É bom que tenha gatos cuidando do estádio, afasta os pombos, os ratos e pelo menos eles fazem suas necessidades no gramado e enterram.
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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 06 Jan 2017, 00:29

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Editado pela última vez por E.R em 27 Mar 2017, 12:45, em um total de 1 vez.
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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 26 Jan 2017, 14:51

http://rodrigomattos.blogosfera.uol.com ... -maracana/

A Odebrecht escolheu revender da concessão do Maracanã ao consórcio CSM/GL Events/Amsterdam Arena com parceria com o Flamengo.

A princípio, preteriu o grupo Largadère.

Mas ainda faltam vários passos para o grupo CSM/GL Events/Amsterdam Arena assumir o estádio : cumprir todas as exigências do governo e chegar a um acordo em todos os termos.

A Odebrecht está negociando com os dois consórcios desde novembro de 2016. Ao mesmo tempo, os grupos tentam atender exigências do governo do Estado do Rio. Essa fase da revenda da concessão visa garantir que todas as obrigações do edital de licitação serão cumpridas pelo grupo vencedor. Isso inclui manutenção, obras, e pagamento de outorga ao governo.

Houve reuniões entre os consórcios e a comissão do Estado do RJ para o tema nesta terça e quarta para explicar o que faltava. A GL Events entregou o restante da documentação ainda nesta quarta, e a Largadère deve fazer o mesmo até sexta-feira. O governo deve responder se atenderam as condições até a próxima semana.

Aí a escolha vai para as mãos da Odebrecht. A construtora já adiantou um acordo com a CSM/GL Events e Amsterdam Arena para um pagamento entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões pela transferência da concessão.

A maior parte do capital será da GL, empresa francesa que já administra a Arena da Barra e o Riocentro. Partes envolvidas no negócio, no entanto, dizem que ainda faltam muitos pontos para fechar o negócio.

Mas há grande avanço nas conversas. O valor pago pelo novo consórcio representa menos de um terço do prejuízo da Odebrecht na concessão do Maracanã que chegou a R$ 173 milhões. Mas a empreiteira lucrou bastante com a realização da obra que custou R$ 1,2 bilhão.

Se o governo der aval ao negócio, a Odebrecht e a CSM/GL terão de fazer uma auditoria completa do Maracanã, o que inclui condições do estádio e contas da concessionária. Por exemplo, terá de se saber as condições da cobertura do estádio, maior preocupação de engenheiros e partes envolvidas no negócio. Além disso, terá de se apurar as dívidas da empresa. Por isso, não dá para determinar os termos do acordo.

O modelo de gestão do consórcio que deve assumir o Maracanã está traçado em suas linhas gerais, embora sejam necessários muitos ajustes. Quem entra com maior capital e faz a administração do estádio é a GL Events, empresa de maior poderio financeiro. A empresa francesa poderia explorar os shows e eventos no estádio. A CSM ficaria com a parte de hospitalidade.

Neste modelo, o Flamengo terá independência para realizar seus jogos e fazer a gestão do estádio nos dias de jogos. É o modelo almejado pelo clube há bastante tempo.

O Fluminense pretende se manter com o acordo atual: não paga custos, fica com a bilheteria e abre mão de camarotes e exploração do estádio.

A grande questão é como resolver os altos custos de manutenção do Maracanã – em torno de R$ 50 milhões por ano – e possivelmente a outorga a ser paga ao governo – R$ 5 milhões. Neste caso, a GL Events é quem tem o maior capital. Mas a diretoria rubro-negra sabe que terá de arcar com parte desses custos. Ainda não está definido como isso ocorrerá se o negócio for concretizado.

Após a publicação da matéria, a Odebrecht negou por meio de nota a informação de que tem preferência pelo consórcio liderado pela GL:

''A Concessionária Maracanã esclarece que não procede a informação sobre a preferência por um determinado grupo acerca da venda da participação do acionista majoritário da concessionária que administra o complexo esportivo do Maracanã. De acordo com a clausula 37.2 do contrato de concessão, o processo encontra-se ainda em fase de homologação dos documentos das duas empresas interessadas pelo governo do estado do Rio. Concluída essa fase, a empresa vai prosseguir as negociações com as empresas.''
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Re: MARACANÃ

Mensagem por Rondamon » 27 Jan 2017, 11:55

https://esporte.uol.com.br/futebol/ulti ... onaria.htm
Odebrecht perde na Justiça e cuidará do Maracanã até troca de concessão
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A Odebrecht perdeu nesta sexta-feira (27) um recurso na Justiça para derrubar a liminar que a obriga a reassumir o Maracanã. Desta forma, a empresa terá que gerir o Maracanã até a transferências definitiva da concessão para uma nova companhia. A construtora já está obrigada a cuidar do estádio desde uma decisão judicial determinada após a ação do Governo do Estado.

O imbróglio em relação ao Maracanã começou após a entrega da arena pelo Comitê Rio-2016 à Odebrecht. Houve a alegação de que o estádio estava danificado e por isso a construtora se recusava a assumir a gestão do mesmo de volta.

Em meio à disputa, o Maracanã ficou abandonado, sofreu com roubos e deterioração do gramado. Por falta de pagamento, até a luz do estádio chegou a ser cortada. Agora, em tese, a Odebrecht precisa resolver estes problemas.

A construtora, no entanto, informou que vai cobrar do Comitê Rio-2016 um cronograma dos reparos dos danos ao estádio. Porém não ficou claro ainda se a empresa iniciará a recuperação das estruturas por conta própria.
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Re: MARACANÃ

Mensagem por CHarritO » 04 Fev 2017, 12:27

https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/f ... da-cnn.htm

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A CNN, com o seu pessoal aqui no Brasil, preparou um documentário, já exibido nos Estados Unidos, mostrando em detalhes todo o estado de abandono do Maracanã.

Nada mais triste e lamentável. É nisso que dá a irresponsabilidade de certas pessoas, a ponto de deixar chegar num ponto desses, um estádio de tamanha importância.

Corte de luz e furto de cadeiras e monitores são os problemas menores. Vergonha mundial.

Ao mesmo tempo, foi mantida a decisão da Justiça para que a Odebrecht, concessionária à frente do Consórcio Maracanã, cuide da manutenção e operação do estádio.

Decisão do desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio.

Ele indeferiu, na quinta-feira (26), um recurso pedido pela concessionária que tentava na Justiça não reassumir a gestão e a administração do Complexo Esportivo do Maracanã, sob pena de multa diária de R$ 200 mil.

O Consórcio alegou que não poderia reassumir o estádio antes que o Comitê Rio-2016 concluísse as obras necessárias para sua devolução. Porém, para a PGE (Procuradoria Geral do Estado), a não conclusão das obras não impedia que a concessionária reassumisse sua administração.
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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 19 Fev 2017, 02:40

LAURO JARDIM - O GLOBO

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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 22 Fev 2017, 12:51

http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jar ... datos.html

A extensa novela do Maracanã ganhou novos contornos nesta semana.

Nos últimos meses, dois grupos, ambos franceses, apareciam como interessados em ficar com a concessão do estádio, que hoje é da encrencada Odebrecht — o Lagardère e a GL Events.

Nos bastidores, negociavam muito, tanto com o governo do estado, quanto com Flamengo e Fluminense e, claro, com a Odebrecht.

Parecia que a Odebrecht estava próxima de bater o martelo. Apostava-se inclusive que antes do carnaval isso aconteceria.

Mas agora sabe-se que a GL Events (a preferida do Flamengo, por exemplo) puxou o freio.

Já avisou à Odebrecht que, depois de examinar os contornos da concessão, seus advogados não vêem segurança jurídica suficiente para que a GL assine qualquer contrato. Ao menos da maneira como está posto.

Em resumo, na prática só restou um grupo interessado no Maracanã.
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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 12 Mar 2017, 23:12

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/ ... -2014.html

O Fantástico teve acesso, com exclusividade, aos detalhes da auditoria do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, que comprovou superfaturamento na reforma do Maracanã para a Copa de 2014.

A obra, que deveria ter custado cerca de 700 milhões de reais, saiu por mais de 1,2 bilhão de reais.

Os documentos mostram indícios de que recursos foram desviados em serviços e produtos superfaturados.

As investigações apontam, por exemplo, termos aditivos suspeitos no contrato e gastos em duplicidade.

O TCE-RJ concluiu que o superfaturamento da obra foi de R$ 211 milhões, em valores atuais e determinou a suspensão dos pagamentos às empreiteiras em outros contratos com o governo do estado do Rio.

Nas mãos do Consórcio Maracanã, vencedor da licitação, formado pelas empreiteiras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Delta engenharia, o custo da obra quase dobrou : saltou de 705 milhões de reais para 1 bilhão e duzentos milhões.

Esta semana, o TCE-RJ determinou o arresto de recursos obtidos com a venda da concessão do estádio. O Ministério Público, por sua vez quer que as empreiteiras Odebrecht, Andrade Gutierrez e a Delta Engenharia devolvam aproximadamente R$ 200 milhões aos cofres públicos.

Segundo os documentos do TCE que o Fantástico teve acesso, as irregularidades na reforma do estádio para a Copa de 2014 teriam começado no projeto básico : o tribunal considera o documento impreciso, “acarretando significativas modificações entre o projeto básico e o executivo”. Além disso, vários itens da planilha de custos acabaram sendo alterados, o que o tribunal chama de “jogo de planilha”.
“Jogo de planilha é a substituição de itens, quando você substitui itens de menor valor por outros de maior valor, e são feitos diversos aditivos”, diz Aloysio Neves, presidente do TCE.

Ao todo, o contrato teve 16 termos aditivos. Como exemplo de como o TCE suspeitava de que consórcio manipulava os gastos com a obra estava valores gastos com a limpeza da estrutura de concreto com jato d’água de altíssima pressão, que custava R$ 30,64 o metro quadrado. Ele foi substituída pela limpeza com jato de menor pressão, mas com preço mais alto : R$ 37,58 o metro quadrado. A troca aumentou em R$ 577 mil o valor da obra.

As investigações apontam que também houve superfaturamento na compra de argamassa. O valor apresentado pelo consórcio era quase três vezes maior que o do mercado. Isso encareceu a reforma em mais de R$ 23 milhões.

O TCE constatou ainda gastos em duplicidade. É o caso do aluguel de guindastes para movimentação das estruturas metálicas no canteiro de obras. Esse serviço, entretanto, já estava previsto em outro item da planilha de custos. Dessa maneira, foram gastos mais R$ 2,7 milhões.

Outro exemplo de como o dinheiro público teria sido desviado segundo o TCE foi uma irregularidade na contratação de equipes de limpeza. A previsão era contratar 18 equipes de limpeza por mês para remover os entulhos da obra. Cada equipe contaria com uma retroescavadeira, um caminhão e 16 serventes. Só que nas vistorias, o TCE encontrou apenas três funcionários fazendo a limpeza. E pior : lixo e entulho acumulados em vários pontos do estádio.

Outro ponto era a cobertura do Maracanã. No projeto básico, a cobertura original seria mantida, mas o consórcio condenou a estrutura e decidiu construiu uma nova, que custou R$ 274 milhões.

A cobertura é parecida com a do estádio da cidade do cabo, na África do Sul, construído para a copa de 2010, mas a do Maracanã custou cinco vezes mais.

O Ministério Público também afirmou que houve irregularidades no processo de licitação para a reforma do Maracanã. Nesta sexta, ele entrou com uma ação civil pública para responsabilizar as empresas do Consórcio Maracanã e mais 9 pessoas ligadas ao governo do Rio na época por improbidade administrativa. O órgão também pede o bloqueio dos bens das pessoas supostamente envolvidos.

A suspeita de favorecimento ao Consórcio Maracanã foi apontada também pela delação da Andrade Gutierrez à Justiça, que apontou a formação de cartel. A empresa afirma que houve um acordo entre as empreiteiras e o governo do Rio para direcionar a licitação e que as empresas pagaram propina pra serem escolhidas. Esta foi uma das denúncias que levaram à prisão do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, na Operação Calicute.

Hudson Braga, ex secretário de obras do governo do estado do Rio na gestão de Sergio Cabral, e que também foi preso na operação, está na lista das pessoas que podem ter os bens bloqueados pela Justiça.

Segundo o Ministério Público, os outros envolvidos são o ex- presidente da Emop - empresa de obras públicas, Ícaro Moreno, além de autores do projeto básico e membros da comissão de fiscalização das obras do Maracanã.
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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 27 Mar 2017, 12:44

http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jar ... tadio.html

A francesa Lagardére está com a mão na taça para ficar com o Maracanã. Por dois motivos simples:

1. A GL Events desistiu do jogo.

2. Luiz Fernando Pezão tem dito privadamente que o governo do Rio de Janeiro não quer fazer nova licitação para o estádio. E que dará à Odebrecht, que hoje tem apenas cinco funcionários no Maracanã, duas opções : ou conclui a venda ou reassume o estádio.

Assim, sobra somente a Lagardére.
--
GENTE BOA - O GLOBO

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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 05 Abr 2017, 07:31

ANCELMO GOIS - O GLOBO

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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 06 Abr 2017, 06:17

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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 29 Abr 2017, 09:18

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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 26 Jul 2017, 00:47

http://socioeconomia.org/maracana-uma-arena-impagavel/

Alvo de uma disputa interminável entre clubes, consórcio e o Governo do Rio de Janeiro, o Maracanã virou um intrincado desafio financeiro.

O estádio está sem administrador definido desde meados de 2016, e deixou de ser a casa dos times cariocas – e de torcedores apaixonados que lotavam as arquibancadas.

De acordo com dados levantados pela equipe do socioeconomia.org, os custos do aluguel e da operação da arena ficaram tão altos que só é viável atuar lá em partidas com grandes públicos.

A concessionária Maracanã S.A., que está em vias de devolver o estádio ao governo estadual, mostrou um balanço que indica que o prejuízo administrativo nos últimos três anos é de quase R$ 150 milhões.

Procurada por telefone e e-mail, a concessionária, comandada pela Odebrecht, não enviou o posicionamento.

Mas, afinal, como um palco que recebeu duas finais de Copa do Mundo se tornou impagável ?

O levantamento nos ajuda a entender os custos do Maracanã e por que há um desinteresse em mandar jogos no estádio.

Por meio do estudo de borderôs disponibilizados pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), foi feita uma análise de receitas e despesas de duas partidas do Campeonato Carioca e duas disputadas pelo Campeonato Brasileiro. Nas duas competições foram selecionados jogos em 2009 e em 2017.

Em 2009, dois anos antes de começar a reforma do estádio, Flamengo e Botafogo disputaram a final do Campeonato Carioca. A arrecadação da bilheteria foi de R$1,9 milhão, com um público pagante 78.393 pessoas – o preço médio (média do valor do ingresso de todos os torcedores pagantes) para o jogo foi de R$25,38 (cerca de R$42 em valores atuais corrigido pela inflação do período).

Já em 2017, a receita total do Fla-Flu que decidiu o título do Campeonato Carioca foi de R$ 3,2 milhões. Só que a despesa da partida foi de assustadores R$2,1 milhões – três vezes mais do que em 2009. De acordo com o borderô do jogo, foram vendidos 58.399 ingressos, a um preço médio de R$55,51. Em outras palavras, em menos de um década, o preço médio do ingresso para uma final do Campeonato Carioca aumentou R$ 30 reais para um público pagante 26% menor (embora o estádio tenha diminuído, não atingiu sua capacidade máxima).

A análise aponta que a reclamação dos torcedores de que os clubes de futebol cobram preços abusivos, especialmente quando jogam no Maracanã, não é lá tão precisa. O ingresso ficou, sim, mais caro, o que afastou parte dos torcedores mais humildes dos estádios. Mas as despesas subiram muito mais.

Como o Maracanã pós-Copa passou a ser gerido por um consórcio de empresas, para um time atuar na arena é preciso desembolsar cifras milionárias. Na final do Campeonato Carioca deste ano, de acordo com o boletim financeiro da partida, o custo de alugar e operar o Maracanã foi de R$ 1,1 milhão.

Outras despesas como a taxa destinada à Federação Estadual de Futebol do Rio (FERJ), aluguel de grades, que ficaram mais caras, entre outros, somam outros R$ 1,1 milhão. Cada clube recebeu R$ 522 mil. A receita bruta total foi de cerca de R$ 3,2 milhões.

As despesas atuais são tão exorbitantes que, há oito anos, os dois clubes finalistas do Campeonato Carioca levaram para casa R$ 649 mil, cobrando um ingresso mais barato.

A diferença é que, à época, o Maracanã pertencia à antiga Suderj, um órgão do governo estadual que cobrava apenas R$ 54 mil pelo uso do estádio.

– É possível reduzir os custos do Maracanã, mas para isso seria necessário uma série de intervenções. Nós queremos trazer torcedores de todas as classes de volta, mas para isso é possível montar uma equação financeira que fique de pé. Administrar o estádio já foi uma prioridade no clube, mas hoje o projeto do estádio próprio está cada vez mais forte – afirma Alexandre Wrobel, vice-presidente de patrimônio do Flamengo.

Pode parecer absurdo, mas se cada clube que joga no Maracanã quisesse ter o mesmo lucro do passado, o ingresso teria um preço ainda mais alto.

Tome como exemplo o jogo entre Flamengo x Goiás, em 2009, disputado na reta final do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, a partida teve 78 mil pagantes e uma renda de R$1,4 milhão – com preço médio do ingresso a R$ 18,70 (R$ 29,21 em valores atuais corrigido pela inflação do período). Como as despesas ficaram em R$ 431 mil, o Flamengo levou para casa R$ 1 milhão.

Neste ano, o jogo de abertura do Campeonato Brasileiro, entre Flamengo e Atlético-MG – o único do time rubro-negro na arena - levou 42 mil torcedores pagantes ao estádio. A arrecadação do jogo foi de R$ 1,8 milhão (com preço médio a R$ 42), e o lucro do time da Gávea foi de R$ 469 mil. Renda maior, lucro menor.

Se o Flamengo quisesse ter o mesmo lucro de oito anos atrás, deveria ter praticado um preço médio de ingresso de R$ 64,78. Ou seja, R$ 22 a mais do que a média paga pelo torcedores.

– Uma parte da explicação do aumento do ingresso é o custo, mas, no caso do Maracanã, existe a questão das gratuidades para crianças até 12 anos e adultos acima dos 65 anos. Essa carga de ingresso concedida pelo governo através de lei estadual acaba também onerando os custos – afirma Edmilson Varejão, vice-presidente da Secretaria Geral do Flamengo.

– As entradas gratuitas poderiam servir como forma de atrair o público mais humilde que se afastou do estádio. Mas para isso deveria haver um critério socioeconômico de distribuição dos tíquetes.

Durante o período de obras do Maracanã para a Copa do Mundo e a Olimpíada, planejou-se que haveria receitas além da bilheteria para sustentar custos adicionais como o um moderno sistema de iluminação e de som, ar-condicionado e novos elevadores e escadas rolantes. Contava-se, então, com adicionais como venda de camarotes, arrecadação de estacionamento em dias de jogos e recursos obtidos com a construção de um shopping center onde funciona o parque aquático Júlio Delamare. Nenhum dos projetos, porém, saiu do papel.

Para o advogado, especialista em direito esportivo, Pedro Trenghouse, os custos do estádio poderiam ser menores, mesmo sob administração privada.

– Muitas vezes se fala no custo do estádio, mas que custo é esse ? Será que concessionária fez boas escolhas ao selecionar fornecedores de alimentação, segurança e manutenção ? O estádio é muito caro e poderia ser barateado. Em São Paulo, o Palmeiras escolheu um modelo que é viável. O Maracanã precisa seguir o mesmo caminho.

O Governo do Rio planeja uma nova licitação para encontrar um dono que administre o estádio e consiga gerar receitas. Ainda não há data para o lançamento do edital.
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Re: MARACANÃ

Mensagem por E.R » 05 Ago 2017, 16:04

Estacionar o carro na UERJ em dias de jogos no Maracanã tá custando R$ 30,00.

Muito caro !

A melhor alternativa é ir de metrô.

No Maracanã, quando você sai do estádio, é fácil pegar um táxi ou o metrô, mas é difícil saber onde pegar ônibus, deveriam ter pessoas orientando os torcedores a como pegar ônibus para a Zona Sul e para outras regiões da cidade.
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Re: MARACANÃ

Mensagem por Rondamon » 06 Ago 2017, 11:50

Até que tá barato. Fui ao Morumbi no começo deste ano, deixei num estacionamento e custou 40 Temers. E o estádio é meio isolado de estações de trem e metrô.
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