O que leva um time ao título?

[Barbano]

Claro que um bom elenco é o primeiro passo, principalmente em torneios de pontos corridos. Mas, e nos torneios mata-mata? O que vocês acham que pesa mais? Sorte? Destino? Frieza? Garra? Competência? Qualidade?

Nas decisões desse ano vimos até agora um pouco de tudo. Na decisão da Recopa não vimos praticamente nada do que citei. Simplesmente venceu o time com melhor elenco, e ainda jogando só para o gasto. Já na semi-final do Paulistão, entre Corinthians e São Paulo, os dois times estavam mais equilibrados, e aí pesou um pouco de tudo. Sorte? Por que não? Afinal a decisão do árbitro em mandar voltar um dos pênaltis acabou decidindo o jogo.

No caminho do Atlético da Libertadores não foi diferente. Após esbanjar competência e qualidade na primeira fase, e passar com certa facilidade nas oitavas, passou a contar também com outros fatores a partir das quartas. O pênalti que o Victor pegou no último minuto nas quartas, os pênaltis perdidos pelo Newell's (e pelos jogadores do galo também) nas semis, outra decisão de pênaltis na final... Fica claro que qualquer fator poderia mudar completamente a trajetória. Se o goleiro pula para o outro lado nas quartas, já era. Se os jogadores do Newell's acertassem o pé nos pênaltis, como acertaram nas quartas, idem. Nas semis ficou claro que ter a sorte como aliada é essencial...

[Leandro Boutsen]

Creio que todos os aspectos citados no primeiro parágrafo com sua devidas proporções dependendo do time. Além é claro de uma boa gestão da diretoria.

[João Pedro]

Os fatores citados ocasionam as vitórias e o conjunto de vitórias ao título. Mas na final, talvez o estado psicológico seja o mais importante.

[Luiz]

Não ter presidente cachaceiro, elenco mercenário e treinador lotérico. O oposto disso faz um time vencedor

[Rafinha]

De tudo um pouco, como você citou. Mas sorte e destino são fatores capitais. O clube pode ter um ótimo elenco, muito competente e qualificado, mas quando não se tem a sorte, não engrena.

No caso do Atlético, era o destino traçado. Puta merda, o jogador do Olímpia só precisava chutar para um gol vazio para acabar com o sonho atleticano, e escorregou. No finalzinho, aquele gol chorado de cabeça. E em outros jogos da Libertadores o Atlético foi incrível. Se isso não é destino, não sei definir. Não foi só competência e qualidade.

[Arkantos]

No caso de competições com o sistema mata-mata, acredito que são vários fatores (incluindo alguns já mencionados no tópico). As características de cada confronto também devem ser levadas em consideração. Se a diferença de qualidade entre as equipes não for enorme, outros fatores podem fazer a diferença. E até mesmo quando existe uma diferença significativa de qualidade entre as equipes, os resultados podem ser inesperados. Cito, como exemplo disso, a vitória do Internacional sobre o Barcelona em 2006 no Mundial de Clubes, quando era perceptível que o Barcelona tinha um elenco superior. Naquele confronto, acredito que a combinação entre boa estratégia de jogo e alguns aspectos psicológicos (grande motivação e foco) fizeram a diferença para o Internacional.

Outro fator que deve ser considerado é o nível de imprevisibilidade do futebol, se comparado a outros esportes. Até me lembrei desta notícia antiga que já havia lido pela internet há alguns anos (mesmo tendo poucas informações, serve como curiosidade): http://esporte.uol.com.br/futebol/ultim ... 98798.jhtm

[Tiago]

Tudo isso que você citou, mas quem tem sorte dificilmente vai perder, como foi o caso do galo, depois daquele lance que o jogador do Olímpia passa pelo Victor e na hora de chutar escorrega, ali eu vi que o Atlético ia ser campeão.

[Barbano]

Mas convenhamos que sorte nunca foi lá uma grande aliada de times como Atlético e Botafogo, né? E o galo paraguaio tinha mais time e jogou melhor nas quartas, semis e final, ou seja, não deveria precisar de sorte.

[Cláudio]

Elenco + Torcida + Sorte.

Digo torcida também, pois é incontestável o melhor desempenho de um time com o estadio cheio, apoiando e vaiando o adversário.

[André-Luiz]

Acho que competência e bom elenco são ingredientes principais para um time ser campeão, mas a sorte é também um fator, ao que diga o Galo ontem em toda a Libertadores(pênaltis defendido pelo Victor) e o Corinthians(quem não se lembra do chute do Diego Sousa quando era do Vasco nas quartas de finais da Libertadores de 2012).

[G@BR!&L]

Raça, Garra e Determinação são os fatores que influcieam os times, fora as torcidas que são essenciais para uma vitória.

[Fábio]

Competência e qualidade. O Atlético-MG pelo time que tem ser eliminado por um Tijuana ou por um desses outros e ninguém ir preso seria preocupante.

[Barbano]

Ué, preso por que? O Flu teve trajetória similar em 2008 e tomou na cabeça na final. É do futebol...

[Fábio]

Acontece que o Atlético-MG tecnicamente é muito superior ao Tijuana e ao próprio Olímpia.

O time com capacidade técnica próxima ou semelhante era o Newell's.

[Cavallari]

O mais foda nem foi o Atlético ter ganho nos pênaltis as duas ultimas fases, mas sim conseguir meter 2 gols em um time argentino e em um paraguaio acostumado com os mata matas, tendo perdido de 2 fora de casa.
Isso é qualidade do elenco, podia ser a camisa do Ibis, do Icasa, do Botafogo que esse elenco ia voar.

Claro, tudo sempre tem um grande investidor atrás. O Palmeiras só conquistou a Libertadores por causa da Parmalat, e o Galo tinha o BMG injetando dinheiro as pampas.