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Tiago

Também não vejo nada de errado no desenho, justamente essas histórias novas que fazem do desenho mais atrativo. Por exemplo me surpreendi positivamente quando vi o episódio da máquina do tempo. Ficaria cansativo se fossem apenas episódios baseados nas histórias da série original.

Marzipan

O desenho é infantil, independente da série. A atual remessa de animações é ruim, não exclusivamente e unicamente este.

Apesar dos pesares, acho que nem uma criança aceita bem episódios como o do Hércules.

Remédios das Dores da Angústia

Fazer um episódio não-baseado em um ep da série (o que é aconselhavel, não existem perdidos no desenho, remakes são desnecessarios) não significa que tem que fugir da realidade do seriado.

Olha o episódio do Rufino Malacara, por exemplo. Apesar de ter o titulo "A Venda da Vila", ele não tem nada a ver com episódio do carequinha, é uma história nova, porém DENTRO da realidade da série, e é bom pra caramba. É a exceção que prova o quanto outros episódios 'inventões' da série não são tão bons assim.

Esses episódios cheio de coisas erradamente novas são bons pra quem assiste uma vez por semana ou por mês, ou pra quem vê como spin-off mesmo. Mas nenhuma franquia vive de spin-off, e se vive, a qualidade cai. E o desenho leva o nome "Chaves" na abertura - o subtitulo "em desenho animado" só pinta em marketings e categorizações. A responsabilidade minima dele é fazer jus ao legado do que se baseia.

Posso dizer com confiança que se os episódios do desenho animado começarem a seguir a qualidade da Venda da Vila (ou até outros mais comuns como Don Ramón Enamorado), ganharia muito maior notoriedade.

Barbano

Tiago escreveu:

Também não vejo nada de errado no desenho, justamente essas histórias novas que fazem do desenho mais atrativo. Por exemplo me surpreendi positivamente quando vi o episódio da máquina do tempo. Ficaria cansativo se fossem apenas episódios baseados nas histórias da série original.

Esse episódio aí é daqueles feitos só pra encher linguiça, com cenas dos episódios anteriores. Acho péssimo.

Marquês de Sade

Eu devo ter visto no máximo 10 episódios do desenho em inglês (acho a melhor dublagem) e achei o conceito interessante. A grande vantagem que a animação tem é não ter as amarras de um live show. Eu vi dia desses um episódio que se passava na escola, acho que era uma aula de química ou biologia e achei o uso de diversas meta-linguagens muito bom. E a animação, especialmente para crianças pequenas, como é El Chavo Animado, anda seguindo, há anos, esse parâmetro de usar elementos fantasiosos. Não vejo demérito nisso. Eles não querem atingir o público que vê a série da TV, mas um novo público através de elementos básicos tirados da série.

Remédios das Dores da Angústia

Deve se ver demérito em achar que criança é um bicho retardado.

Ninguem aqui começou a gostar de Chaves (a série) depois de velho.

Marquês de Sade

Riddle Snowcraft escreveu:

Deve se ver demérito em achar que criança é um bicho retardado.

Ninguem aqui começou a gostar de Chaves (a série) depois de velho.

Bem, minha opinião a respeito de Chaves ser inapropriado pra criança já é clara, então não vou voltar o disco. Mas o fato é que o público-alvo do desenho me parece ser de 4-8 anos, e nessa faixa etária, o desenvolvimento cognitivo é, de fato, primitivo. Você fala em roteiros que funcionem e que tenham coerência, mas as crianças não prestam atenção nisso, não porque sejam retardadas, mas porque a capacidade cognitiva não permite.

Remédios das Dores da Angústia

Se a criança não tem capacidade de entender um roteiro, não significa que um roteiro deve ser intencionalmente ruim só pra limitar o publico alvo.

Não foi subestimando criança ou se limitando a elas que My Little Pony voltou a ser um fenômeno em 2011, por exemplo. Jogaram fora todas as bebêzices e esteriótipos femininos que a franquia tinha nos anos 80, e o resultado? Quadruplicação ao quadrado da popularidade e aceitação mundial (exceto no brasil, claro, aonde "escritor" ainda se resume praticamente a quem faz livro e novela, infelizmente). O mesmo deveria se aplicar ao Chaves, que JÁ FOi um fenômeno antes, justamente por não ser uma série idiota ou limitativa.

Alan1509

Marques de Sade escreveu:

Riddle Snowcraft escreveu:

Deve se ver demérito em achar que criança é um bicho retardado.

Ninguem aqui começou a gostar de Chaves (a série) depois de velho.

Bem, minha opinião a respeito de Chaves ser inapropriado pra criança já é clara, então não vou voltar o disco. Mas o fato é que o público-alvo do desenho me parece ser de 4-8 anos, e nessa faixa etária, o desenvolvimento cognitivo é, de fato, primitivo. Você fala em roteiros que funcionem e que tenham coerência, mas as crianças não prestam atenção nisso, não porque sejam retardadas, mas porque a capacidade cognitiva não permite.

Concordo em uma coisa, o desenho tem ficado cada vez mais voltado para o público infantil, se for comparar a primeira temporada com episódios atuais dá pra perceber isso.

Billy Drescher

Vem, @Riddle Snowcraft

Como é feita a dublagem do desenho animado do Chaves?

A versão brasileira dessa produção é assinada pela empresa Herbert Richers, que fica na Usina (Tijuca), no Rio de Janeiro e é o maior estúdio brasileiro de dublagem. A direção geral é de Carlos Seidl, que faz a voz do Seu Madruga há 23 anos! Ele dirige os dubladores cariocas do desenho, que somos eu (Nhonho, o burro vem na frente, muito prazer), o Marcelo Torreão (Sr. Barriga), Waldir Fiori (Jaiminho) e Sérgio Stern (Quico). E também se "auto-dirige". Os demais atores dublam em São Paulo, na Álamo, em um estúdio alugado pela Herbert. São eles: Marta Volpiani (Dona Florinda/Pópis), Helena Samara (Dona Clotilde), Osmiro Campos (Prof. Girafales), Alexandre Marconato (Godines) e Tatá Guarnieri (Chaves). Na Álamo, a direção fica a cargo de Herbert Richers Jr. (sim, o filho do HOMEM!).

A Televisa manda as fitas pra Herbert. Manolo Rey faz a tradução e o episódio é dividido em anéis - ou loops. Cada anel corresponde a um determinado trecho da animação. Depois, faz-se a seguinte contagem: em quantos anéis aparece cada personagem. A partir daí, é feita a escala dos dubladores. As cópias das masters e dos textos são enviadas para a Álamo, em São Paulo. A dublagem começa em ambos os estúdios. Às vezes, alterações no roteiro aprovadas pelo Seidl na Herbert interferem na parte de São Paulo. Mas a comunicação entre Herbert e Álamo é fácil, garantindo a coesão entre os diálogos. A edição é a alma da dublagem! Permite que o Seu Madruga grite "Toma!!!" e bata no Chaves no Rio de Janeiro enquanto o moleque chora em São Paulo.

O Fã-Clube não está envolvido neste projeto. Não há participação dos fãs na tradução nem na adaptação de texto algum, como foi feito na dublagem dos boxes da Amazonas Filmes, com direito a fãs dentro do próprio Studio Gabia supervisionando o trabalho. Dessa vez, não há consultoria dos fãs - até porque estes não podem apoiar um projeto de dublagem de Chaves que não conta com a voz de Nelson Machado para o Quico... Bom, em todo caso, no estúdio, o Seidl me dá total liberdade para mudar as falas do Nhonho na hora, do jeito que eu achar melhor. E costumo mudar bastante coisa mesmo, de modo a ficar o mais fiel possível à versão Maga que consagrou Chaves no Brasil. É, a gente faz o que pode!

Concluída, a parte feita na Álamo volta para a Hebert, onde são feitas a montagem/mixagem, a ME (músicas e efeitos) e toda a edição final do produto, que, se Deus e Silvio Santos quiserem, vai ao ar! É triste a ausência do famoso carimbo "Versão Brasileira: Herbert Richers". De qualquer maneira, a narração "Chavixxx!" e a leitura dos títulos com aqueeele sotaque carioca puxado já dizem tudo.

http://gberriel.zip.net/arch2007-01-21_2007-01-27.html

Remédios das Dores da Angústia

Bons tempos.

Se bem que a salvada que eles deram na terceira temporada foi crucial: http://www.forumchaves.com.br/viewtopic.php?f=47&t=1491