Confira uma biografia do ator:

Começou a trabalhar logo cedo e foi subindo os degraus da vida aos poucos. Aos 23 anos, trabalhou como fotógrafo profissional no jornal Heraldo, um dos mais importantes do México. Assim, teve a oportunidade de cobrir os Jogos Olímpicos de 1968, ocorridos na Cidade do México, experiência riquíssima profissionalmente. Com seu trabalho de fotógrafo, aos poucos foi adentrando no mundo da televisão, fazendo contatos.
No começo da década de 1970, passou a fazer parte do mundo da comédia. Ele já explorava suas bochechas infladas desde pequeno, quando imitava seu tio Chapera. No teatro, interpretou um menino com bochechas grandes em uma peça chamada Loquibambia, que teve a audiência inclusive de Roberto Gómez Bolaños. Em 1971, atuou com Rubén Aguirre em uma peça, onde Rubén interpretava um ventríloquo e Carlos, um boneco chamado Pirolo, o que chamou ainda mais a atenção de Bolaños, que depois de conhecer Villagrán por intermédio de Rubén, convidou-o para trabalhar em seus programas, em 1972.

Seu personagem Quico, aos poucos, foi se tornando um dos grandes destaques de Chaves. Até hoje, é um dos preferidos de muitos fãs, geralmente só perdendo ou empatando com Seu Madruga, de Ramón Valdés, com quem protagonizava alguns dos momentos mais marcantes da série. Seu sucesso chamou a atenção da EMI Capitol, que em 1976 o convidou a gravar um disco, chamado Quico. No mesmo ano, gravou ainda Festival Infantil de Quico. Em 1977, lançava Yo Soy Quico, Quico y Las Ardillitas de Lalo Guerrero e Quico. No ano seguinte, mais um Quico e Feliz Navidad con Quico.
Por algum tempo, teve um relacionamento com Florinda Meza. No entanto, não se sabe exatamente o período pelo qual estiveram juntos. Ao final da década de 1970, sua situação dentro das séries de Chespirito começou a se dificultar. Quico estava muito popular, talvez até mais que o próprio Chaves. Carlos decidiu então buscar projeção fora das séries de Bolaños e, após concluir a temporada de 1978, deixou Chaves e Chapolin e partiu para carreira solo.
Após sair de CH, Carlos foi para a Venezuela, onde realizou Kiko Botones e Federrico, ambas com pouca repercussão. Ainda tentou outras incursões como El Circo del Monsieur Cachetón, no Chile, até retornar ao México em 1988, onde gravaria ¡Ah qué Kiko!, na Telerrey. Em todos esses programas, assinava como “Kiko”, já que “Quico” foi registrado por Chespirito. Por algum tempo, atuou com Ramón Valdés em seus programas.
Depois de uma década aventurando-se em programas sem muito êxito, Villagrán partiu para o circo, com o qual percorreu toda a América Latina apresentando-se como Kiko. Na década de 1990, seu espetáculo chega ao Brasil. Entre 1996 e 1997, fez muitas apresentações em cidades de estados como São Paulo e Rio Grande do Sul. Durante sua estada no país, participou dos programas Jô Soares Onze e Meia – onde conheceu Nelson Machado, seu dublador – e Programa Livre.


Nos últimos tempos, Villagrán participou de um reality-show de dança na Estrellas TV, Mi Sueño es Bailar. Nos Estados Unidos, recebeu um reconhecimento pela sua trajetória artística. Atualmente, vive em Querétaro, México, com sua esposa Rebeca. Um pouco avesso às redes sociais, há pouco começou a se aventurar no Instagram, onde compartilha fotos diversas com seus seguidores. Tem seis filhos: Samantha, Edson, Paulo César, Sylvia, Gustavo e Vanessa.
http://www.forumchaves.com.br/blog/2013 ... an-o-kiko/