BLOCO 1
Aqui quem manda sou eu!
- O episódio tem início com Chaveco na cadeia e Sargento Refúgio do lado de fora –
Sargento - E então Chaveco, você vai seguir sem dizer nada?
Chaveco - Ora Sargento, o que eu tinha pra falar eu já disse: Eu não cometi nenhum crime.
Sargento - Ah não me diga e por que então você está de frente as grades de uma cela?
Chaveco - Ora, você também está em frente as grandes de uma cela.
- Antes que o Sargento pudesse completar a fala, chega Chimoltrúfia ao lado do Delegado Morales e ela dá um tapa em Sargento que o faz cair sentado e com as mãos pregadas nas grades -
Sargento - Nossa! O Chaveco tem razão! Quero ver meu advogado! Quero ver meu advogado!
[RISOS]
Chimoltrúfia - Uhhh... O tapa que eu dei afetou até os miolos desse aí.
Chaveco - Não exagere né Chimoltrúfia.
Sargento - Obrigado Chaveco.
Chaveco - Vai afetar o quê? Se esse cara aí não tem nada na cabeça.
[RISOS]
Sargento - O que foi que você disse Chaveco?
Chaveco - Não, desculpe, eu exagerei. Você tem sim coisa na cabeça.
Sargento - Exato!
Chaveco - Tem titica de camarão nele. Hihihi.
[RISOS]
Sargento - Agora vai ver - Sargento começa a abrir a cela mas é impedido pelo Delegado que diz:
Calma Sargento, você é o culpado.
Sargento - Eu e por que?!
Chaveco - Como por que? Só pelo fato de me acusarem de roubo, já prova que você não tem nada na cabeça.
Sargento - Ora, mas se foi o próprio Delegado que ordenou a sua prisão?
Chimoltrúfia - Ah entendi, então você é o burro né Delegado?
[RISOS]
D. Morales - O que disse?!
Chimoltrúfia - Ora Delegado, prender o Chaveco por ele ter cometido um crime é um absurdo!
Chaveco - Exatamente, diga porque Chimoltrúfia.
Chimoltrúfia - Ah Chaveco, tu é tão burro que nunca conseguiu roubar uma maçã no mercado!
[RISOS]
- Delegado interrompe Chaveco antes mesmo dele falar:
Pois você devia estar contente com isso Chaveco, afinal mesmo no mundo da criminalidade você nunca sofreu dano algum por essa fase.
Chaveco - Ah não é? Não se lembra da vez que íamos pular uma cerca, e o Botijão caiu em cima de mim?
[RISOS]
D. Morales - Sim, mas estou me referindo ao dano pe...
- Chaveco interrompe o Delegado e diz:
Alias, ainda não sei como o elevador do hotel do Seu Cecílio ainda não quebrou por ter que aguentar o Botijão todo dia. Hihihi
[RISOS]
- Botijão chega no local e diz:
Ora seu... Sargento, quanto de pena irei ganhar se eu matar o Chaveco?
[RISOS]
Sargento - Que isso Botijão, você ia se complicar muito na cadeia!
Botijão - Se salvou ein Chaveco - Vira pra Chimoltrúfia - Meu amor! Tive que vir falar com você. Acabo de conseguir um negócio de peso.
Chaveco - Por isso que digo que tudo tem que ser proporcional.
[RISOS]
Botijão - Sargento, e se eu só deixar ele aleijado a vida toda?
Sargento - Pois pior ainda! Você ia ter que sustentar esse cara a vida toda, até que ele morra.
Botijão - Se salvou de novo. Mas como eu ia dizendo - Vira pra Chimoltrúfia - É um negócio grande! Um negócio redondo!
Chaveco - Como tudo no Botijão. Hihihi
[RISOS]
Botijão - Sargento, e se eu quebrar umas 4 costelas dele?
Sargento - Pode parar Botijão... Além disso, não sei como você pode tratar assim o Chaveco levando em consideração a forma como ele está hoje.
Chaveco - É isso aí! Eu mesmo quando sei que a irmã do Sargento está triste, eu vou lá consolar ela.
[RISOS]
- Sargento fica com raiva do comentário e diz pra Botijão:
Botijão, e se você quebrar só uns dois dentes dele? - Chaveco olha com cara de surpresa -
[RISOS]
D. Morales - Calma, um pouco de ordem! Além do mais Chaveco: Nós prendemos você pelo reconhecimento do ladrão feito pela Dona Cotinha.
Chaveco - Mas será que até assim aquela véia quer acabar com a minha vida?
[RISOS]
- Dona Cotinha chega no local e fala:
Como disse Chaveco?
Chaveco - O que você ouviu. Acusar eu de roubar o seu restaurante?
Chimoltrúfia - Ta aí ô, é a primeira mentira da Dona Cotinha.
D. Cotinha - Espera aí, eu nunca disse que era dona do restaurante, eu só trabalho lá como garçonete.
Chimoltrúfia - Isso sim, mas eu me refiro a outra mentira.
D. Cotinha - Qual mentira?!
Chimoltrúfia - Ora, você dizer que aquilo é um restaurante, se aquilo lá é uma pensão vagabunda da mais "íntima" categoria!
Sargento - Da mais "ínfima" categoria.
Chimoltrúfia - O senhor também já comeu lá é?
[RISOS]
Sargento - Não. Além do mais do que importa essa discussão, se o problema é que o Chaveco roubou o restaurante, suponho que tenha sido por isso que a Dona Cotinha veio.
D. Cotinha - Na verdade Sargento, eu vim aqui para dar outra queixa.
D. Morales - Olha só, e contra quem?
D. Cotinha - O Botijão.
- Botijão olha surpreso e diz:
Por acaso tá insinuando de que eu roubei também seu restaurante?!
D. Cotinha - Não, mas...
- Chaveco interrompe Dona Cotinha e completa:
Se bem que de qualquer forma ele já tinha dado prejuízo ao restaurante.
Botijão - Por que?
Chaveco - Porque com um cinturinha dessa a quantidade de alimento pra encher isso dava um baita prejuízo. Hihihi
[RISOS]
Botijão - Agora eu te mato! - Sargento segura ele -
Chaveco - Foi com todo respeito Botijão, oww.
Botijão - Você vai ver o respeito. E quero que todos saibam que já larguei há tempos a vida de mão leve, em outras palavras estou alegando que não roubei nenhum restaurante.
D. Cotinha - Mas eu não disse que você roubou o restaurante, mas que a dona da farmácia o acausa de te-la roubado!
Botijão - An? Mas o que? Isso é um absurdo!
D. Cotinha - E ela também o acusa de um pouco de assédio de sua parte. - Botijão faz cara de surpresa e Chimoltrufia de raiva, que faz ela dizer:
Chimiltrúfia - Ah é Botijão? - Nesse momento Chimoltrúfia vai bater em Botijão e o cenário foca apenas nas caras de surpresa de Sargento Refúgio e Delegado Morales, encerrando-se o bloco -
BLOCO 2
- Todas agora estão na recepção da delegacia discutindo -
D. Morales - Silêncio! Silêncio!
D. Morales - Eu quero que todos tenham ao menos um pouco de compostura!
Chimoltrúfia - Ah não, "com gordura" só o Botijão.
[RISOS]
Chimoltrúfia - Você vai me desculpar viu meu amor, mas é que assim é como tudo tem coisas que eu nem sei, eu tenho ou não tenho razão?
Botijão - Claro que não, não tem. Porque o seu Delegado não disse "com gordura" e sim compostura!
D. Morales - Exatamente Botijão. Além do mais Dona Chimoltrúfia devo lhe informar que só pelo fato dos socos que deu no seu marido agora a pouco, era o suficiente para eu tê-la encarcerado.
Chimoltrúfia - Mas é porque ainda não tinham me "explicado a explicação"!
Botijão - Mesmo assim. Duvidar do seu sacrossanto marido é algo que sempre vou me lembrar - Fala com voz triste -
Chaveco - Além do mais Chimoltrúfia, como você pode acreditar nisso que a Dona Cotinha disse.
Botijão - Obrigado Chaveco.
Chaveco - Ia ter até perigo da dona da farmácia dar moral pro Botijão. Hihihi
[RISOS]
Botijão - Ora essa, e o que você tem que eu não tenho?
Chaveco - Pega um papel na mesa e começa a escrever - A diferença de peso é o principal.
Botijão - Hum. - Pega o papel - Sargento, quer fazer a conta?
Sargento - Sim. - Pega o papel -
Chaveco - Não é melhor dar pra alguém que saiba subtrair?
[RISOS]
Sargento - Olha aqui ô Chaveco, eu sei somar, subtrair, multiplicar e as vezes até dividir! - Fala orgulhoso -
[RISOS]
D. Morales - Senhores! Não vou permitir mas nenhuma mudança de assunto!
Botijão - Está bem delegado mas é que...
- Delegado Morales interrompe e fala:
CHEGA! Aqui quem manda sou eu!
D. Morales - Dona Cotinha, tem certeza que essas informações contra os dois procedem?
D. Cotinha - Sim Delegado, no roubo do restaurante eu vi que foi o Chaveco e no da farmácia a própria dona diz ter sido o Botijão.
D. Morales - Mas isso não faz sentido... Parecem dois roubos feitos em sequência por duas pessoas improváveis.
Chimoltrúfia - Pois é delegado e outra coisa: O senhor não se lembra que quando a Dona Cotinha chegou, o Botijão já tinha chegado também?
D. Cotinha - Verdade, e a dona da farmácia disse que o roubo havia acontecido daí vim correndo contar mas o Botijão realmente estava aqui.
D. Morales - Olha só, é impossível alguém estar em dois lugares ao mesmo tempo.
Botijão - Acho que isso só prova que não cometi nenhum crime não é?
- Quando o Delegado ia responder, Chaveco interrompe:
Qual é Delegado, acha mesmo que é possível alguém confundir o Botijão? - Pegando na barriga dele -
[RISOS]
Botijão - Ora seu... - Puxa o pente -
D. Morales - Ordem senhores! Aliás Chaveco devo lhe dizer que você não está em condições de fazer piadas. Afinal, sua situação é pior do que a do Botijão.
Chaveco - A minha? Por que?
D. Morales - Ora, não temos provas que você não efetuou o roubo.
Chaveco - Será que minha palavra não vale?
D. Morales - Agora você disse a palavra certa. Senhores, vem cá.
- Vão todos para outra ala da delegacia, onde está uma máquina com fundo branco e com uma caneta ligada a um sensor -
Chimoltrúfia - Que isso ein Delegado?
D. Morales - Isso aqui é um detector de mentiras.
Chimoltrúfia - Cada porcaria que vocês tem nessa delegacia.
Chaveco - A começar pelo delegado.
[RISOS]
D. Morales - O que disse?!
Chaveco - Foi com todo respeito delegado - Fala com um sorriso -
Chimoltrúfia - Ah delegado, quem vai acreditar que isso aí consegue identificar quando alguém mente?
D. Morales - Pois é isso mesmo, aliás ele nos ajudou em diversos caso até hoje.
- Chimoltrúfia faz cara de cética mas concorda:
Ah, eu já sabia Delegado... Mas eu só queria testar a máquina para saber se o senhor estava mentindo.
[RISOS]
- O bloco se encerra com um sorriso no rosto de Chimoltrúfia -
BLOCO FINAL
D. Morales - Bom, com isso vamos conseguir todas as informações que queríamos não é Sargento?
Sargento - Sim seu Delegado, mas devo lhe informar que meu turno já acabou.
D. Morales - Ah, mas Sargento. Não pode ficar até resolvermos isso?
Sargento - Não, porque antes de ir dormir minha mãe afugenta os fantasmas que há na casa com orações, por isso é melhor eu ir logo.
[RISOS]
D. Morales - Sargento, não me diga que você acredita nessas coisas?
Botijão - Hahaha, ei Chaveco, imagina esse aí naquela casa que fomos outros dia?
Chaveco - Pois é, ele ia morrer de medo que nem você. - Botijão olha estranho pra Chaveco -
[RISOS]
D. Morales - De qualquer forma, o Sargento tem razão. Pode ir Sargento.
Sargento - Obrigado Delegado. Tchau vocês.
Todos - Tchau!
- Sargento sai da delegacia e Chaveco diz:
Escuta, como esse troço funciona ein Delegado?
D. Morales - É simples. Se você falar a verdade essa caneta riscará esse fundo branco em linha reta, mas se for mentira ela irá fazer outro movimento. Quem vai primeiro?
Chaveco - Tá falando com você Botijão.
Botijão - Não, é com você Chaveco.
Chaveco - Que isso, eu insisto.
Botijão - Mas pode ir.
D. Morales - Chega! Chaveco, senta aí.
- Chaveco senta e Delegado diz com voz fria:
Eu tenho umas perguntas pra você - Chaveco coloca o sensor na mão -
Botijão - Sim, eu também tenho umas perguntas pra você: Você tirou ou não tirou aquela moeda que estava no meu bolso ontem?
Chaveco - Não Boti, eu juro que não fiz isso.
- A caneta começa a fazer um movimento inclinado no fundo branco por Chaveco está mentindo -
Chaveco - Olha pra máquina - Eita!
[RISOS]
- Botijão dá um tapa em Chaveco, mas o Delegado diz:
Senhores! Essa máquina está a meu serviço! Assim como tudo que está aqui, veem aquela placa? - Aponta para sua própria mesa, onde tem uma placa que diz: "Aqui quem manda sou eu". –
Chimoltrúfia - Certo Delegado, eu já entendi.
D. Morales - Que bom, ainda bem. Chaveco, tenho que lhe perguntar uma coisa.
- Antes do Delegado completar, Botijão pega o sensor da mão de Chaveco e interrompe:
Eu também, tenho algo a lhe perguntar.
D. Morales - Botijão! Eu já disse. Aqui quem manda sou! - Sem perceber, Delegado Morales toma o sensor da mão de Botijão e pergunta pra Chaveco:
O que você esteve fazendo noite passada as 10 horas?
Chaveco - Eu não sei, o que você fez as 10 horas?
D. Morales - Eu estive numa reunião.
- Como o Delegado estava segurando o sensor, no mesmo momento a caneta faz um movimento inclinado, pelo Delegado estar mentindo -
[RISOS]
- Chaveco observa que a máquina estava soltando um pouco de fumaça e diz:
Essa última pergunta parece ter quebrado a máquina, Delegado.
[RISOS]
- Delegado disfarça e deixa o sensor atrás da máquina e diz:
An... Já chega. A verdade é que eu não acredito que o Chaveco e o Botijão cometeram crimes.
Chaveco e Botijão - Que bom, Delegado.
D. Morales - Até que se prove o contrário, vocês podem viver em liberdade.
- No mesmo momento, Sargento chega com um homem algemado e fala:
Descobri tudo Delegado! Quando estava voltando para casa, esse cara ia cometendo outro crime, ele usa múltiplos disfarces para não ser reconhecido. E usou das outras vezes, o do Chaveco e do Botijão que são pessoas honestas, fazendo-o com que o senhor ficasse em dúvida se eles eram ou não culpados.
D. Morales - E dessa vez que disfarce usou?
Horácio - Me disfarcei de mim mesmo.
[RISOS]
D. Morales - Meus parabéns Sargento por ter conseguido.
Sargento - Mereço uma promoção?
[RISOS]
- Delegado olha estranho pra Sargento e ele acaba retirando o que disse; Delegado completa:
Sendo assim Botijão, Chaveco, estão livres. E você Sargento, vá levar esse cara para a prisão.
Sargento - A suas ordens Delegado. - Sai do local para ir até a cela com o ladrão -
Chimoltrúfia - Ai que bom que tudo deu certo, e devemos isso tudo ao Sargento e ao Delegado.
Chaveco e Botijão - É verdade sim.
D. Morales - Não é nada senhores, até porque como diz a placa: Aqui quem manda sou eu.
- Sargento volta da cela, e no mesmo momento o telefone toca e ele mesmo atende:
Alô? Sim, claro. - Abafa o som do telefone e completa:
Seu Delegado, sua mulher tá pedindo a placa dela de volta.
[RISOS]
- O episódio termina com um close de riso em Chaveco. Sobe os créditos e fim. -