Bugiga escreveu:Blá blá blá blá...
Já teve trocentas discussões que eu ou outras pessoas refutamos os teus posts várias vezes e tu continuou repetindo os mesmos argumentos até os demais desistirem. Em suma, tática do argumento circular, pra vencer pelo
cansaço.
Pode falar, tu é livre pra isso. O brabo é alguém levar a sério o que tu fala...
Claro, o fiscal de cu do E.R tem toda moral para falar das minhas atitudes aqui.
O que acaba de descrever faz parte de qualquer discussão. Se eu repito a mesma linha de raciocínio é porque eu considero que ela não foi refutada, porque caso contrário seria desnecessário falar mais de uma vez o que foi desmentido. Se você considera que foi refutado, bom, é uma interpretação enviesada sua. Eu não interpreto dessa forma, por isso sempre vou insistir. Eu nunca utilizei o mesmo argumento ao refutar alguém, mas sim me baseio no que ela disse por último. No final das contas qualquer discussão é assim: os dois lados sempre usarão o mesmo raciocínio porque só existem dois deles para se combater.
E eu não tô aqui pra vencer nada. Não transformo discussão numa guerrinha para ver quem é o melhor. Quem faz isso é você mudando o foco do assunto para a questão pessoal. Qualquer coisa que eu fale aqui você vem e "hur dur olha com quem tá discutindo, E.R subiu tópico moderação nada faz hur dur". Parece um robozinho guardião da boa conduta.
----
Churrumín resumiu tudo perfeitamente.
O gay, o negro, a mulher, o homem, o cristão e qualquer outra pessoa ou grupo ainda é usado como muleta para humor. Só olhar vários imitadores fazendo a bichinha. A diferença é que hoje se encontra resistência para fazer esse tipo de coisa pela vigia das redes sociais em que tudo é levado ao questionamento. Naquela época, além do contexto, não existia um diálogo entre grupos como tem agora para ditar o que é certo e errado segundo as próprias visões e nem a força para essa visão atingir o produto.
Vai ver até que o Chespirito na cena improvisou a limpada que ele dá no ombro quando o Girafales o toca para dar um teor cômico no espanto do personagem. Acredito que tal cena possa ser feita por um roteirista hoje em dia porque de certa forma é engraçada. E não é por isso que o roteirista seja homofóbico ou que lave as mãos ao cumprimentar um gay. É que é engraçado e tem tudo a ver com a história do protagonista: criança inocente assustada com algo que nunca viu.
John Jow escreveu:Chespirito disse infinitas vezes que ele escrevia o que gostava, quando alguém dava uma sugestão de alguma piada ou algo parecido e ele não gostava, dizia na lata que não achava bom. Desdenhava outros programas. Se você não consegue observar através disso que ele colocava suas opiniões nos programas, então você é exageradamente cético. Ele não fez piadas do tipo apenas com o Chaves. Todos os seus personagens (interpretados por ele) já fizeram uma piada assim de cunho homofóbico. Como já foi repetido mil vezes, tudo se explica devido à época. Não tô crucificando Chespirito e sua opinião, nunca deixarei de gostar da sua obra, mas também não vou ficar fazendo a cega.
Acho que você confundiu as coisas. Chespirito escrevia o que gostava, o que é óbvio. Ele não precisaria falar para sabermos disso. Ninguém nunca vai escrever o que não gosta. Isso é uma coisa, outra coisa é que certos diálogos correspondiam à opinião do cara. Se eu escrever uma piada de gordo para um personagem, não quer dizer que eu concorde com tal piada. Quando eu escrevo que o Chaves chama o Nonho de "barriga de tambor usado", não quer dizer que eu ache que todos os gordos tenham barriga de tambor usado ou que eu não os respeite enquanto ser humano por isso. Ele escreve porque as pessoas vão rir disso e porque se encaixa na história, não porque ele pensa assim. Se for assim ele é bipolar, pois a visão de vida do Seu Madruga é diferente da Dona Florinda.
É diferente com os juízes de futebol. Ali sim existe uma crítica embutida pela repetição das piadas em diferentes séries e por não fazer parte do roteiro diretamente, mas sim um adicional utilizado para críticas/indireta. Piadas "homofóbicas" não existem nem numa quantidade ínfima que dirá numa intensa. Sem falar que não passa de especulação e achismo tendo base uma tirada cômica possibilitar essa dupla interpretação.
Mas já que para você parece tão evidente, me mostre uma piada "homofóbica" em qualquer série do Chespirito que eu calo minha boca. Já que todos os personagens interpretados por ele fizeram isso, me mostre um exemplo do Pancada Bonaparte ou do Doutor Chapatín.