"La Sotaca"
Versão do Churrumín:
Nesta mesma noite eu vou ter que escapar
Com a pequenina que me soube conquistar
Seu papai não quis nos dar sua autorização
Alegando que eu era uma decepção
Cata tua pataca, taca a tralha na tua mala
Acata o fato, não se abala
Que já tarda pra escapar
Cata tua pataca, taca a tralha na tua mala
Se seu pai cá achá-la, me ataca e pra matar
Não trouxe escada porque não a consegui
Mas dê logo um salto que eu te escondo por aqui
Ai, pequena minha, que maneira de saltar!
Da toca do lobo eu vou ter que te tirar
Cata tua pataca, taca a tralha na tua mala
Acata o fato, não se abala
Que já tarda pra escapar
Cata tua pataca, taca a tralha na tua mala
Se seu pai cá achá-la, me ataca e pra matar
Não trouxe cavalo porque não o consegui
Porém caminhando podemos sair daqui
Ai, pequena minha, que maneira de andar!
Dê cá sua mala pra que possas caminhar
Cata tua pataca, taca a tralha na tua mala
Acata o fato, não se abala
Que já tarda pra escapar
Cata tua pataca, taca a tralha na tua mala
Se seu pai cá achá-la, me ataca e pra matar
Não tenho trabalho porque não sei trabalhar
Mas você é boa e pode me ajudar
Ai, pequena minha, que maneira de comer!
Para teus paizinhos eu já vou te devolver
Com a pequenina que me soube conquistar
Seu papai não quis nos dar sua autorização
Alegando que eu era uma decepção
Cata tua pataca, taca a tralha na tua mala
Acata o fato, não se abala
Que já tarda pra escapar
Cata tua pataca, taca a tralha na tua mala
Se seu pai cá achá-la, me ataca e pra matar
Não trouxe escada porque não a consegui
Mas dê logo um salto que eu te escondo por aqui
Ai, pequena minha, que maneira de saltar!
Da toca do lobo eu vou ter que te tirar
Cata tua pataca, taca a tralha na tua mala
Acata o fato, não se abala
Que já tarda pra escapar
Cata tua pataca, taca a tralha na tua mala
Se seu pai cá achá-la, me ataca e pra matar
Não trouxe cavalo porque não o consegui
Porém caminhando podemos sair daqui
Ai, pequena minha, que maneira de andar!
Dê cá sua mala pra que possas caminhar
Cata tua pataca, taca a tralha na tua mala
Acata o fato, não se abala
Que já tarda pra escapar
Cata tua pataca, taca a tralha na tua mala
Se seu pai cá achá-la, me ataca e pra matar
Não tenho trabalho porque não sei trabalhar
Mas você é boa e pode me ajudar
Ai, pequena minha, que maneira de comer!
Para teus paizinhos eu já vou te devolver
Nesta mesma noite eu vou ter que escapar
Com a pequenina que soube me conquistar
Seu papai não quis nos dar sua autorização
Usou de pretexto que estou sem colocação (poderia ser "Usou de pretexto que estou fora do padrão)
Anda logo, bora, bora, bora, 'vamimbora'
Bora, bora, bora agora, pra bem longe do seu pai
Anda logo, bora, bora, bora, 'vamimbora'
Que as malas 'tão' lá fora, pra fugir do seu papai
Não trouxe uma escada porque não a consegui
Porém dá um pulinho que eu te pego bem daqui
Ai minha pequenina, que maneira de pular
Da boca de lobo eu vou ter que te apanhar
Anda logo, bora, bora, bora, 'vamimbora'
Bora, bora, bora agora, pra bem longe do seu pai
Anda logo, bora, bora, bora, 'vamimbora'
Que as malas 'tão' lá fora, pra fugir do seu papai
Não trouxe cavalo porque não o consegui
Porém caminhando nós podemos ir daqui
Ai minha pequenina, que maneira de andar
Me dá suas malas pra que possa caminhar
Anda logo, bora, bora, bora, 'vamimbora'
Bora, bora, bora agora, pra bem longe do seu pai
Anda logo, bora, bora, bora, 'vamimbora'
Que as malas 'tão' lá fora, pra fugir do seu papai
Não tenho trabalho porque não sei trabalhar
Porém você é boa e pode me ajudar
Ai minha pequenina que maneira de comer
Pros seus papaizinhos vou ter que lhe devolver
Anda logo, bora, bora, bora, 'vamimbora'
Bora, bora, bora agora, pra bem longe do seu pai
Anda logo, bora, bora, bora, 'vamimbora'
Que as malas 'tão' lá fora, pra fugir do seu papai
Com a pequenina que soube me conquistar
Seu papai não quis nos dar sua autorização
Usou de pretexto que estou sem colocação (poderia ser "Usou de pretexto que estou fora do padrão)
Anda logo, bora, bora, bora, 'vamimbora'
Bora, bora, bora agora, pra bem longe do seu pai
Anda logo, bora, bora, bora, 'vamimbora'
Que as malas 'tão' lá fora, pra fugir do seu papai
Não trouxe uma escada porque não a consegui
Porém dá um pulinho que eu te pego bem daqui
Ai minha pequenina, que maneira de pular
Da boca de lobo eu vou ter que te apanhar
Anda logo, bora, bora, bora, 'vamimbora'
Bora, bora, bora agora, pra bem longe do seu pai
Anda logo, bora, bora, bora, 'vamimbora'
Que as malas 'tão' lá fora, pra fugir do seu papai
Não trouxe cavalo porque não o consegui
Porém caminhando nós podemos ir daqui
Ai minha pequenina, que maneira de andar
Me dá suas malas pra que possa caminhar
Anda logo, bora, bora, bora, 'vamimbora'
Bora, bora, bora agora, pra bem longe do seu pai
Anda logo, bora, bora, bora, 'vamimbora'
Que as malas 'tão' lá fora, pra fugir do seu papai
Não tenho trabalho porque não sei trabalhar
Porém você é boa e pode me ajudar
Ai minha pequenina que maneira de comer
Pros seus papaizinhos vou ter que lhe devolver
Anda logo, bora, bora, bora, 'vamimbora'
Bora, bora, bora agora, pra bem longe do seu pai
Anda logo, bora, bora, bora, 'vamimbora'
Que as malas 'tão' lá fora, pra fugir do seu papai
"O pato e a Tulipa"
(No caso dessa música, como tulipa muda o gênero no português, eu também mudei o gênero, de pata para pato.)
Em uma lagoa não longe daqui
Entre lindas flores um dia eu vi
Um belo patinho cantando feliz, feliz
Cuiri cui cui
E ainda cantando lhe disse ao seu pai
Você sabe bem que eu quero casar
Com uma tulipa que eu vou realmente amar
Ficou tão espantado o papai pato
Que ao infeliz patinho disse ingrato
As tulipas, bem sabes que são altas, altas, altas
E você, pequenino. E você, pequenino
O pato bem simpático lhe respondeu cantando
Mesmo assim (Canta-se "mesmoá sim"), pequenino, lhe dou o meu coração
Cansado de ouvi-lo seu pato papai
Sem muita conversa mandou ressecar
Aquela lagoa onde ele podia olhar seu lindo botão
Então o patinho se pôs a chorar
E o choro foi tanto que sem esperar
Suas lágrimas outra lagoa puderam formar
Ficou tão espantado o papai pato
Que ao infeliz patinho disse grato
As tulipas, bem sabes que são altas, altas, altas
E você, pequenino. E você, pequenino
Mas o amor é mágico e já que tanto insiste
Não quero te ver triste, lhe dê o seu coração
Entre lindas flores um dia eu vi
Um belo patinho cantando feliz, feliz
Cuiri cui cui
E ainda cantando lhe disse ao seu pai
Você sabe bem que eu quero casar
Com uma tulipa que eu vou realmente amar
Ficou tão espantado o papai pato
Que ao infeliz patinho disse ingrato
As tulipas, bem sabes que são altas, altas, altas
E você, pequenino. E você, pequenino
O pato bem simpático lhe respondeu cantando
Mesmo assim (Canta-se "mesmoá sim"), pequenino, lhe dou o meu coração
Cansado de ouvi-lo seu pato papai
Sem muita conversa mandou ressecar
Aquela lagoa onde ele podia olhar seu lindo botão
Então o patinho se pôs a chorar
E o choro foi tanto que sem esperar
Suas lágrimas outra lagoa puderam formar
Ficou tão espantado o papai pato
Que ao infeliz patinho disse grato
As tulipas, bem sabes que são altas, altas, altas
E você, pequenino. E você, pequenino
Mas o amor é mágico e já que tanto insiste
Não quero te ver triste, lhe dê o seu coração
"As Bruxas"
Se de noite ao vagar
Um ruído te assusta
É porque deve andar
Perto de ti alguma bruxa
Logo terá de escapar (Ou "Logo terá de correr")
Porque se te alcança
Pode te transformar (Ou "Pode te converter")
Em burra mansa
Todas as bruxas do mundo usam a mesma poção
Com esta fórmula estranha, que dou à continuação...
Patas de bicho cascudo
Unhas de gato pidão
Bico de pássaro surdo
Chifres de bode gordão
Olhos de corvo dormido
Rabo de um rato grandão
E os caninos moídos
De um javali cabeção
Tem bruxas que também
Te transformam em pato
Em gato de armazém
Ou em cadarço de sapato
Em baba de caracol
Em patins usado
Em juiz de futebol
Em advogado ("Ou deputado", pode ser também)
Todas as bruxas do mundo usam a mesma poção
Com esta fórmula estranha, que dou à continuação...
Patas de bicho cascudo
Unhas de gato pidão
Bico de pássaro surdo
Chifres de bode gordão
Olhos de corvo dormido
Rabo de um rato grandão
E os caninos moídos
De um javali cabeção
Um ruído te assusta
É porque deve andar
Perto de ti alguma bruxa
Logo terá de escapar (Ou "Logo terá de correr")
Porque se te alcança
Pode te transformar (Ou "Pode te converter")
Em burra mansa
Todas as bruxas do mundo usam a mesma poção
Com esta fórmula estranha, que dou à continuação...
Patas de bicho cascudo
Unhas de gato pidão
Bico de pássaro surdo
Chifres de bode gordão
Olhos de corvo dormido
Rabo de um rato grandão
E os caninos moídos
De um javali cabeção
Tem bruxas que também
Te transformam em pato
Em gato de armazém
Ou em cadarço de sapato
Em baba de caracol
Em patins usado
Em juiz de futebol
Em advogado ("Ou deputado", pode ser também)
Todas as bruxas do mundo usam a mesma poção
Com esta fórmula estranha, que dou à continuação...
Patas de bicho cascudo
Unhas de gato pidão
Bico de pássaro surdo
Chifres de bode gordão
Olhos de corvo dormido
Rabo de um rato grandão
E os caninos moídos
De um javali cabeção
"Que bonita vizinhança" (1982)
Que bonita vizinhança
Que bonita vizinhança
Nessa vila mora o Chaves
Que nenhum centavo vale
Mas agrada a quem olhar
Eu sou o famoso Chaves
Toda minha roupa é cheinha de remendo
Às vezes não me lavo
Faço bobagens, mas é sem querer querendo
Que bonita vizinhança
Que bonita vizinhança
Nessa vila mora o Chaves
Que nenhum centavo vale
Mas agrada a quem olhar
Vive uma garotinha
Que é a mais travessa, brincalhona e faladora
Seu nome é Chiquinha
E seus joelhos se dobram quando ela chora
Que bonita vizinhança
Que bonita vizinhança
Nessa vila mora o Chaves
Que nenhum centavo vale
Mas agrada a quem olhar
O professor Linguiça
Visita a vila procurando casamento
E o seu Madruga não evita
Dona Florinda batendo a cada momento
Que bonita vizinhança
Que bonita vizinhança
Nessa vila mora o Chaves
Que nenhum centavo vale
Mas agrada a quem olhar
A Pópis é tão boba
A Bruxa do 71 com sua vassoura
O Nhonho não se manca
Do seu Barriga leva sempre uma bronca
Que bonita vizinhança
Que bonita vizinhança
Nessa vila mora o Chaves
Que nenhum centavo vale
Mas agrada a quem olhar
Que bonita vizinhança
Nessa vila mora o Chaves
Que nenhum centavo vale
Mas agrada a quem olhar
Eu sou o famoso Chaves
Toda minha roupa é cheinha de remendo
Às vezes não me lavo
Faço bobagens, mas é sem querer querendo
Que bonita vizinhança
Que bonita vizinhança
Nessa vila mora o Chaves
Que nenhum centavo vale
Mas agrada a quem olhar
Vive uma garotinha
Que é a mais travessa, brincalhona e faladora
Seu nome é Chiquinha
E seus joelhos se dobram quando ela chora
► Exibir Spoiler
Na versão original de 1977:
Tem o metido a rico
Que bochechudo e feio é o pobre Quico
E a mais es... pertinha
Não tenha dúvidas, é mesmo a Chiquinha
Tem o metido a rico
Que bochechudo e feio é o pobre Quico
E a mais es... pertinha
Não tenha dúvidas, é mesmo a Chiquinha
Que bonita vizinhança
Nessa vila mora o Chaves
Que nenhum centavo vale
Mas agrada a quem olhar
O professor Linguiça
Visita a vila procurando casamento
E o seu Madruga não evita
Dona Florinda batendo a cada momento
Que bonita vizinhança
Que bonita vizinhança
Nessa vila mora o Chaves
Que nenhum centavo vale
Mas agrada a quem olhar
► Exibir Spoiler
Uma parte que tomei a liberdade de acrescentar:
Godines na 'scolinha
Não sabe nada e só responde abobrinha
Jaiminho lá na vila
Não entrega as cartas para evitar a fadiga
Que bonita vizinhança
Que bonita vizinhança
Nessa vila mora o Chaves
Que nenhum centavo vale
Mas agrada a quem olhar
Godines na 'scolinha
Não sabe nada e só responde abobrinha
Jaiminho lá na vila
Não entrega as cartas para evitar a fadiga
Que bonita vizinhança
Que bonita vizinhança
Nessa vila mora o Chaves
Que nenhum centavo vale
Mas agrada a quem olhar
A Bruxa do 71 com sua vassoura
O Nhonho não se manca
Do seu Barriga leva sempre uma bronca
Que bonita vizinhança
Que bonita vizinhança
Nessa vila mora o Chaves
Que nenhum centavo vale
Mas agrada a quem olhar
"A caranguinha" (La carcachita)
Eu tenho uma caranguinha
bem jeitosinha e singular
E embora seja tão lenta
Não é preciso empurrar
Os freios não prestam
Lhe falha a direção
Não gira a manivela
Não tem biela
E ignição
Às vezes não parece resistir
Pior se tem ladeira pra subir
Mas descendo a ribanceira
fica ligeira até o fim
Se passo com a caranguinha
cada gatinha que me vê
Se anima logo todinha
pr'uma voltinha em meu bebê
Adoram sua linha
E o modo de correr
E o tipo tão arrogante
tão elegante do chofer
Se você tem um pouco de valor
Quer conhecer caminhos pro amor
‘tão vem, mas dá uma ajudinha
pra gasolina, por favor
bem jeitosinha e singular
E embora seja tão lenta
Não é preciso empurrar
Os freios não prestam
Lhe falha a direção
Não gira a manivela
Não tem biela
E ignição
Às vezes não parece resistir
Pior se tem ladeira pra subir
Mas descendo a ribanceira
fica ligeira até o fim
Se passo com a caranguinha
cada gatinha que me vê
Se anima logo todinha
pr'uma voltinha em meu bebê
Adoram sua linha
E o modo de correr
E o tipo tão arrogante
tão elegante do chofer
Se você tem um pouco de valor
Quer conhecer caminhos pro amor
‘tão vem, mas dá uma ajudinha
pra gasolina, por favor
"A uva passa" (La Ciruela Pasa)
Quando a mais linda e sincera
flor da primavera disse que
Tenho que achar a maneira
De que alguém me queira, eu bem sei
Que encontrarei na esquina
Aquela vizinha colossal
E lhe direi que lhe quero
Que morro se espero
Seu amor sem igual
Passam caminhões e trens
Passa a conta, doutor.
Se até mesmo a uva passa
Por que que não queres que passe o amor? (Ou "Por que você não me passa seu amor?")
Se até mesmo a uva passa
Por que que não queres que passe o amor.
Porém se chega de novo
Aquele seu noivo, pra estorvar
Para evitar a vergonha
Melhor que eu me ponha a escapar
E aguentarei a desgraça
De ver que minha graça não foi real
Porque eu sou cavalheiro
sincero e inteiro de vida formal
Passam caminhões e trens
Passa a conta, doutor.
Se até mesmo a uva passa
Por que que não queres que passe o amor?
Se até mesmo a uva passa
Por que que não queres que passe o amor.
Como não tem mais remédio
que dar ao meu tédio luz e sol
Tenho que sair do meio
Com um litro e meio de formol
E deixarei num armário
Aquele diário em que anotei
Quando gastei meus salários
Naqueles jantares que não aproveitei
Passam caminhões e trens
Passa a conta, doutor.
Se até mesmo a uva passa
Por que que não queres que passe o amor?
Se até mesmo a uva passa
Por que que não queres que passe o amor.
Da minha fatal experiência
Como consequência pude ver
Que é lamentável doença (ou aproveitar o termo "sofrência")
Sofrer a carência de mulher
E como estamos já velhos
Só temos conselhos para dar
Porque já estamos carentes
De dentes potentes para mastigar
Passam caminhões e trens
Passa a conta, doutor.
Se até mesmo a uva passa
Por que que não queres que passe o amor?
Se até mesmo a uva passa
Por que que não queres que passe o amor.
Só de me lembrar me dá coisa...
flor da primavera disse que
Tenho que achar a maneira
De que alguém me queira, eu bem sei
Que encontrarei na esquina
Aquela vizinha colossal
E lhe direi que lhe quero
Que morro se espero
Seu amor sem igual
Passam caminhões e trens
Passa a conta, doutor.
Se até mesmo a uva passa
Por que que não queres que passe o amor? (Ou "Por que você não me passa seu amor?")
Se até mesmo a uva passa
Por que que não queres que passe o amor.
Porém se chega de novo
Aquele seu noivo, pra estorvar
Para evitar a vergonha
Melhor que eu me ponha a escapar
E aguentarei a desgraça
De ver que minha graça não foi real
Porque eu sou cavalheiro
sincero e inteiro de vida formal
Passam caminhões e trens
Passa a conta, doutor.
Se até mesmo a uva passa
Por que que não queres que passe o amor?
Se até mesmo a uva passa
Por que que não queres que passe o amor.
Como não tem mais remédio
que dar ao meu tédio luz e sol
Tenho que sair do meio
Com um litro e meio de formol
E deixarei num armário
Aquele diário em que anotei
Quando gastei meus salários
Naqueles jantares que não aproveitei
Passam caminhões e trens
Passa a conta, doutor.
Se até mesmo a uva passa
Por que que não queres que passe o amor?
Se até mesmo a uva passa
Por que que não queres que passe o amor.
Da minha fatal experiência
Como consequência pude ver
Que é lamentável doença (ou aproveitar o termo "sofrência")
Sofrer a carência de mulher
E como estamos já velhos
Só temos conselhos para dar
Porque já estamos carentes
De dentes potentes para mastigar
Passam caminhões e trens
Passa a conta, doutor.
Se até mesmo a uva passa
Por que que não queres que passe o amor?
Se até mesmo a uva passa
Por que que não queres que passe o amor.
Só de me lembrar me dá coisa...
"Um lugarzinho especial"
Todas nós, crianças, temos
Um lugarzinho especial
Onde nós nos escondemos (ou "Bem onde nos escondemos")
Quando queremos sonhar
Pra começar, é fato
Há ocasiões em que é conveniente poder se ocultar
Pois sonhar a... cordado
Só é possível se tiver por perto um lugar especial
Todas nós, crianças, temos
Um lugarzinho especial
Onde nós nos escondemos
Quando queremos sonhar
Quero sonhar um dia
Com aventuras de barcos intrépidos em alto-mar
E que eu po... deria
Imaginar que igual como os pássaros posso voar
Todas nós, crianças, temos
Um lugarzinho especial
Onde nós nos escondemos
Quando queremos sonhar
Sonho que sou gigante
Que levantando minha mão eu posso a lua tocar
E ao lugar mais distante
Bem num segundo, com quatro passinhos, eu posso chegar
Todas nós, crianças, temos
Um lugarzinho especial
Onde nós nos escondemos
Quando queremos sonhar
Sonho que é possível
Em algum lado encontrar um distante e lindo país
Onde será possível
Ver que as pessoas acharam a fórmula pra ser feliz
Todas nós, crianças, temos
Um lugarzinho especial
Onde nós nos escondemos
Quando queremos sonhar
Um lugarzinho especial
Onde nós nos escondemos (ou "Bem onde nos escondemos")
Quando queremos sonhar
Pra começar, é fato
Há ocasiões em que é conveniente poder se ocultar
Pois sonhar a... cordado
Só é possível se tiver por perto um lugar especial
Todas nós, crianças, temos
Um lugarzinho especial
Onde nós nos escondemos
Quando queremos sonhar
Quero sonhar um dia
Com aventuras de barcos intrépidos em alto-mar
E que eu po... deria
Imaginar que igual como os pássaros posso voar
Todas nós, crianças, temos
Um lugarzinho especial
Onde nós nos escondemos
Quando queremos sonhar
Sonho que sou gigante
Que levantando minha mão eu posso a lua tocar
E ao lugar mais distante
Bem num segundo, com quatro passinhos, eu posso chegar
Todas nós, crianças, temos
Um lugarzinho especial
Onde nós nos escondemos
Quando queremos sonhar
Sonho que é possível
Em algum lado encontrar um distante e lindo país
Onde será possível
Ver que as pessoas acharam a fórmula pra ser feliz
Todas nós, crianças, temos
Um lugarzinho especial
Onde nós nos escondemos
Quando queremos sonhar
"Ânimo"
(Do musical "Títere")
Ânimo, é preciso ânimo
Porque só com ânimo
Ficará bem ativo
E será positivo
Ao lutar com amor, com amor, com amor
Sem perder o ânimo
Na bonança, ânimo
Na tormenta, ânimo
E terá fortaleza
Atitude e destreza
Pra ser um vencedor
Não claudique
Não se humilhe, nem suplique
É melhor que se dedique
A uma causa principal
Se é preciso
Conquistar o paraíso
Assumindo o compromisso
De lutar por um ideal
Por isso, ânimo, é preciso ânimo
Porque só com ânimo
Ficará bem ativo
E será positivo
Ao lutar com amor...
Porque só com ânimo
Ficará bem ativo
E será positivo
Ao lutar com amor, com amor, com amor
Sem perder o ânimo
Na bonança, ânimo
Na tormenta, ânimo
E terá fortaleza
Atitude e destreza
Pra ser um vencedor
Não claudique
Não se humilhe, nem suplique
É melhor que se dedique
A uma causa principal
Se é preciso
Conquistar o paraíso
Assumindo o compromisso
De lutar por um ideal
Por isso, ânimo, é preciso ânimo
Porque só com ânimo
Ficará bem ativo
E será positivo
Ao lutar com amor...
"Burro" (Torpe)
Que eu sou tão burro
Ninguém pode negar
Pois entre os burros
Ninguém vai me ganhar
Que tipo, que tipo, que tipo tão burro... Buurrooo!
Se caminho agilmente
Eu tropeço entre a gente
Me levanto com firmeza
E eu bato com a cabeça
Burro! Burro!
Que eu sou tão burro
Ninguém pode negar
Pois entre os burros
Ninguém vai me ganhar
Que tipo, que tipo, que tipo tão burro... Buurrooo!
Todo mundo não se importa
Se eu bato com a porta
A risada se repete
Se eu tropeço no tapete
Burro! Burro!
Que eu sou tão burro
Ninguém pode negar
Pois entre os burros
Ninguém vai me ganhar
Que tipo, que tipo, que tipo tão burro... Buurrooo!
Se eu brinco com fogueira
Incendeio a casa inteira
Tenho a triste desventura
De banhar-me com pintura
Burro! Burro!
Que eu sou tão burro
Ninguém pode negar
Pois entre os burros
Ninguém vai me ganhar
Que tipo, que tipo, que tipo tão burro... Buurrooo!
Se eu me sento, ponho a mesa
Quebro um copo, com certeza
Sempre sirvo, pois, a sopa
Derramando bem na roupa
Burro! Burro!
Que eu sou tão burro
Ninguém pode negar
Pois entre os burros
Ninguém vai me ganhar
Que tipo, que tipo, que tipo tão burro... Buurrooo!
Eu afino a sacola
Guardo coisas na viola
Jogo tênis com sorvete
E eu como a raquete
Burro! Burro!
Que eu sou tão burro
Ninguém pode negar
Pois entre os burros
Ninguém vai me ganhar
Que tipo, que tipo, que tipo tão burro... Buurrooo!
Se bem cedo me barbeio
Logo faço um corte feio
E já nasce a cicatriz
Nas orelhas, no nariz
Burro! Burro!
Que eu sou tão burro
Ninguém pode negar
Pois entre os burros
Ninguém vai me ganhar
Que tipo, que tipo, que tipo tão burro... Buurrooo!
Ninguém pode negar
Pois entre os burros
Ninguém vai me ganhar
Que tipo, que tipo, que tipo tão burro... Buurrooo!
Se caminho agilmente
Eu tropeço entre a gente
Me levanto com firmeza
E eu bato com a cabeça
Burro! Burro!
Que eu sou tão burro
Ninguém pode negar
Pois entre os burros
Ninguém vai me ganhar
Que tipo, que tipo, que tipo tão burro... Buurrooo!
Todo mundo não se importa
Se eu bato com a porta
A risada se repete
Se eu tropeço no tapete
Burro! Burro!
Que eu sou tão burro
Ninguém pode negar
Pois entre os burros
Ninguém vai me ganhar
Que tipo, que tipo, que tipo tão burro... Buurrooo!
Se eu brinco com fogueira
Incendeio a casa inteira
Tenho a triste desventura
De banhar-me com pintura
Burro! Burro!
Que eu sou tão burro
Ninguém pode negar
Pois entre os burros
Ninguém vai me ganhar
Que tipo, que tipo, que tipo tão burro... Buurrooo!
Se eu me sento, ponho a mesa
Quebro um copo, com certeza
Sempre sirvo, pois, a sopa
Derramando bem na roupa
Burro! Burro!
Que eu sou tão burro
Ninguém pode negar
Pois entre os burros
Ninguém vai me ganhar
Que tipo, que tipo, que tipo tão burro... Buurrooo!
Eu afino a sacola
Guardo coisas na viola
Jogo tênis com sorvete
E eu como a raquete
Burro! Burro!
Que eu sou tão burro
Ninguém pode negar
Pois entre os burros
Ninguém vai me ganhar
Que tipo, que tipo, que tipo tão burro... Buurrooo!
Se bem cedo me barbeio
Logo faço um corte feio
E já nasce a cicatriz
Nas orelhas, no nariz
Burro! Burro!
Que eu sou tão burro
Ninguém pode negar
Pois entre os burros
Ninguém vai me ganhar
Que tipo, que tipo, que tipo tão burro... Buurrooo!
"Campeão"
Se você tem pretendido
Chegar a ser um campeão
Jamais se dê por vencido
Você pode sê-lo com muita atenção
Somente é necessário
Lutar com fé, sempre com fé
Se querem mais detalhes
Sigam-me os bons, sigam-me os bons que lhes contarei
Com alegria viver... Viver
Com entusiasmo lutar... Lutar
Fazer as coisas deveras com o coração
Com toda alma querer... Querer
Com entusiasmo tentar... Tentar
Pois só com fé poderá se tornar um campeão
Não lhe faz falta a sorte
Nem a intimidação
Não lhe faz falta ser forte
Nem alto, nem belo, nem ser valentão
Não lhe faz falta, em resumo
Ser tão grande como Sansão
Se querem mais detalhes
Sigam-me os bons, sigam-me os bons prestem atenção
Com alegria viver... Viver
Com entusiasmo lutar... Lutar
Fazer as coisas deveras com o coração
Com toda alma querer... Querer
Com entusiasmo tentar... Tentar
Pois só com fé poderá se tornar um campeão
Chegar a ser um campeão
Jamais se dê por vencido
Você pode sê-lo com muita atenção
Somente é necessário
Lutar com fé, sempre com fé
Se querem mais detalhes
Sigam-me os bons, sigam-me os bons que lhes contarei
Com alegria viver... Viver
Com entusiasmo lutar... Lutar
Fazer as coisas deveras com o coração
Com toda alma querer... Querer
Com entusiasmo tentar... Tentar
Pois só com fé poderá se tornar um campeão
Não lhe faz falta a sorte
Nem a intimidação
Não lhe faz falta ser forte
Nem alto, nem belo, nem ser valentão
Não lhe faz falta, em resumo
Ser tão grande como Sansão
Se querem mais detalhes
Sigam-me os bons, sigam-me os bons prestem atenção
Com alegria viver... Viver
Com entusiasmo lutar... Lutar
Fazer as coisas deveras com o coração
Com toda alma querer... Querer
Com entusiasmo tentar... Tentar
Pois só com fé poderá se tornar um campeão
"Inês Gonzales"
Recordas do cachecol
inglês que me presenteaste
Disseram que ele não é
Inglês, que te equivocaste
Porém eu lhes disse que
Inês, tu não me enganaste
O que aconteceu foi que
Inês, tu não reparaste
Inês, Inês, me dou por inteiro
Inês, Inês González Guerrero
Por noivas eu tive três
Irmãs, mas eu lhes queria
Uma morreu esse mês
E as outras na agonia
Eu sei que me amas tu
Inês, mas também não queres
Só porque tu sabes já
Que tenho sete mulheres
Inês, Inês, me dou por inteiro (ou "tô em desespero")
Inês, Inês González Guerrero
Meu cachorrinho morreu
Ontem e foi de repente
Lamento porque era fiel
E também era boa gente
Mas eu te prometo Inês
Que quando for teu enterro
Também vou chorar por ti
Igual que chorei por ele
(Pra rimar, também poderia ser "Igual chora um bezerro")
Inês, Inês, me dou por inteiro
Inês, Inês González Guerrero
Por falta de inspiração
E tempo já me despeço
Pedindo aqui perdão
Se é que lhes aborreço
Mas se por acaso, então
Andar por aí um solteiro
Fica à sua disposição
Inês González Guerrero
Inês, Inês, me dou por inteiro
Inês, Inês González Guerrero
inglês que me presenteaste
Disseram que ele não é
Inglês, que te equivocaste
Porém eu lhes disse que
Inês, tu não me enganaste
O que aconteceu foi que
Inês, tu não reparaste
Inês, Inês, me dou por inteiro
Inês, Inês González Guerrero
Por noivas eu tive três
Irmãs, mas eu lhes queria
Uma morreu esse mês
E as outras na agonia
Eu sei que me amas tu
Inês, mas também não queres
Só porque tu sabes já
Que tenho sete mulheres
Inês, Inês, me dou por inteiro (ou "tô em desespero")
Inês, Inês González Guerrero
Meu cachorrinho morreu
Ontem e foi de repente
Lamento porque era fiel
E também era boa gente
Mas eu te prometo Inês
Que quando for teu enterro
Também vou chorar por ti
Igual que chorei por ele
(Pra rimar, também poderia ser "Igual chora um bezerro")
Inês, Inês, me dou por inteiro
Inês, Inês González Guerrero
Por falta de inspiração
E tempo já me despeço
Pedindo aqui perdão
Se é que lhes aborreço
Mas se por acaso, então
Andar por aí um solteiro
Fica à sua disposição
Inês González Guerrero
Inês, Inês, me dou por inteiro
Inês, Inês González Guerrero
Frederico - Dom Quixote
Você sabe quem foi Dom Quixote?
um velho magro e fracote,
Você sabe quem foi Sancho Pança?
Um gordinho sem sorte e sem uma lança
Don Quixote montava um cavalo
Que achava tão veloz como um raio,
Sancho Pança montava num burro
com chapéu de ferro e escudo.
São dois simpáticos personagens
que em aventuras como nos contos,
mudar o mundo se propuseram
derrubando moinhos de vento.
São dois amigos que combateram
os inimigos, fazendo frente
e davam tudo o que eles tinham
ao pobre, ao fraco e ao inocente.
Você sabe quem foi Dom Quixote?
um velho magro e fracote,
Você sabe quem foi Sancho Pança?
Um gordinho sem sorte e sem uma lança
Don Quixote montava um cavalo
Que achava tão veloz como um raio,
Sancho Pança montava num burro
com chapéu de ferro e escudo.
Todos disseram que Dom Quixote
estava então ficando louco,
e eu pergunto aos que disseram:
não estavam eles talvez um pouco?
Os três favores que eu lhes peço
são seu cavalo, sua fé e sua lança,
que os guio pelo caminho
e sou seguido de um Sancho Pança.
Você sabe quem foi Dom Quixote?
um velho magro e fracote,
Você sabe quem foi Sancho Pança?
Um gordinho sem sorte e sem uma lança
Don Quixote montava um cavalo
Que achava tão veloz como um raio,
Sancho Pança montava num burro
com chapéu de ferro e escudo.
um velho magro e fracote,
Você sabe quem foi Sancho Pança?
Um gordinho sem sorte e sem uma lança
Don Quixote montava um cavalo
Que achava tão veloz como um raio,
Sancho Pança montava num burro
com chapéu de ferro e escudo.
São dois simpáticos personagens
que em aventuras como nos contos,
mudar o mundo se propuseram
derrubando moinhos de vento.
São dois amigos que combateram
os inimigos, fazendo frente
e davam tudo o que eles tinham
ao pobre, ao fraco e ao inocente.
Você sabe quem foi Dom Quixote?
um velho magro e fracote,
Você sabe quem foi Sancho Pança?
Um gordinho sem sorte e sem uma lança
Don Quixote montava um cavalo
Que achava tão veloz como um raio,
Sancho Pança montava num burro
com chapéu de ferro e escudo.
Todos disseram que Dom Quixote
estava então ficando louco,
e eu pergunto aos que disseram:
não estavam eles talvez um pouco?
Os três favores que eu lhes peço
são seu cavalo, sua fé e sua lança,
que os guio pelo caminho
e sou seguido de um Sancho Pança.
Você sabe quem foi Dom Quixote?
um velho magro e fracote,
Você sabe quem foi Sancho Pança?
Um gordinho sem sorte e sem uma lança
Don Quixote montava um cavalo
Que achava tão veloz como um raio,
Sancho Pança montava num burro
com chapéu de ferro e escudo.
Nascer
Havia um ser tão pequeno
Bem nas entranhas de uma mulher
Que via em seus sonhos
Que havia de nascer
Desejava com tal frenesi
E com tanta ilusão o esperava
Que chegou a sonhar que cantava
Esse canto que diz assim
Eu quero já nascer
E quero conhecer
Bem a cor
Que tem em cada flor
Eu quero já pular
E assim poder brincar
Com meus amigos
Eu quero percorrer
Os campos que eu quiser
Escutar
Mil pássaros cantar
Já quero então viver
E quero receber
Muitos carinhos
Terá muitas vezes sonhado
Por entre as poças poder saltar
E regressar cansado
Ao calor do seu lar
E agora tão pronto irá
Conhecer a cor de tantas flores
Escutar passarinhos cantores
E dizer: Mamãe vou te amar!
Eu quero já nascer
E quero conhecer
Bem a cor
Que tem em cada flor
Eu quero já pular
E assim poder brincar
Com meus amigos
Eu quero percorrer
Os campos que eu quiser
Escutar
Mil pássaros cantar
Já quero então viver
E quero receber
Muitos carinhos
Bem nas entranhas de uma mulher
Que via em seus sonhos
Que havia de nascer
Desejava com tal frenesi
E com tanta ilusão o esperava
Que chegou a sonhar que cantava
Esse canto que diz assim
Eu quero já nascer
E quero conhecer
Bem a cor
Que tem em cada flor
Eu quero já pular
E assim poder brincar
Com meus amigos
Eu quero percorrer
Os campos que eu quiser
Escutar
Mil pássaros cantar
Já quero então viver
E quero receber
Muitos carinhos
Terá muitas vezes sonhado
Por entre as poças poder saltar
E regressar cansado
Ao calor do seu lar
E agora tão pronto irá
Conhecer a cor de tantas flores
Escutar passarinhos cantores
E dizer: Mamãe vou te amar!
Eu quero já nascer
E quero conhecer
Bem a cor
Que tem em cada flor
Eu quero já pular
E assim poder brincar
Com meus amigos
Eu quero percorrer
Os campos que eu quiser
Escutar
Mil pássaros cantar
Já quero então viver
E quero receber
Muitos carinhos