BLOG DO FÓRUM CHAVES
Artistas bolivianos preparam homenagem a Chespirito
Há pouco mais de duas semanas, 60 artistas bolivianos assumiram o desafio de perpetuar o mais representativo da obra do mexicano Roberto Gómez Bolaños, que fará 85 anos em 21 de fevereiro.
Isto levou ao Museu de Arte Contemporânea Plaza, junto com o Grupo Chespirito, a unir forças para homenagear este querido personagem. "É a primeira vez que se organiza uma exposição de arte sobre a obra de Chespirito. Decidimos lhe fazer uma homenagem, porque completa 85 anos e porque marcou a vida de gerações de bolivianos", explicou Hugo Vera, diretor do museu de La Paz que organiza a mostra.
Vera acrescenta que o museu realizou mais de 60 convites diretos a artistas bolivianos de diferentes áreas. Entre alguns dos criadores que já confirmaram sua participação, estão Silvia Peñaloza, Vidal Cusi, Javier Fernández, Fernando Antezana e Rosmery Mamani, esta última que contou que gostaria de retratar a Gómez Bolaños e sua esposa, Florinda Meza.
"Lembro que quando vi Chaves pela primeira vez, gostei da inocência que transmite este personagem", contou a pintora.
Segundo Gloria Villanueva, administradora do museu, vários dos artistas já enviariam fotografias do avanço de suas obras para publicá-las em um catálogo. "Existe a possibilidade de que Gómez Bolaños veja as obras, já que enviaremos o catálogo ao México", assegurou Villanueva.
Acrescentou ainda que o Grupo Chespirito, que reúne milhares de fanáticos do comediante e já se encarrega de organizar as atividades da homenagem, colocou-se em contato com o museu e pediu o catálogo. "É possível que elejam uma das obras para levá-la ao México", disse.
Em La Paz, a exposição será inaugurada no próximo dia 19 de fevereiro. Para isso, preparam um ato especial, onde Eduardo Burgos apresentará um recital com arranjos para guitarra elétrica das peças mais emblemáticas dos programas de Chespirito, uma delas será Qué Bonita Vecindad. Além disso, o balé folclórico Bafobol, dirigido por Leonardo Acosta, apresentará coreografias sobre dança.
Édgar Arandia, artista e diretor do Museu Nacional de Arte, disse que é uma ideia acertada montar uma mostra de arte sobre Chespirito.
"É positivo que armem uma exposição sobre este personagem que conquistou o coração de milhares de bolivianos. Chaves e os outros programas marcaram duas gerações de crianças bolivianas. Além disso, teve influência no teatro nacional", enfatizou.