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Não era nem pra ter time mexicano na Libertadores.

Por isso que sou favorável a ter a Libertadores das Américas, que incluísse também os melhores times da Concacaf, além de México e EUA pra ficar mais atrativo!

O ideal seria que a Libertadores tivesse 16 grupos, com 64 clubes.

Teria as fases : oitavas-de-final, quartas-de-final, semifinal e final.

Com isso, a fase pré-Libertadores seria eliminada, com todos os clubes começando a competição na fase de grupos (16 grupos de 4 equipes, se classificando apenas o primeiro colocado de cada grupo para o mata-mata).

Por exemplo, no caso dos clubes brasileiros, cada um deles ficaria em grupo diferente, nenhum clube brasileiro se enfrentaria na fase de grupos.

Brasil - 8 vagas (campeão da Copa do Brasil e mais os 7 primeiros colocados do Campeonato Brasileiro ou campeão da Copa do Brasil, campeão da Copa Sul Americana do ano anterior e mais os 6 primeiros colocados do Campeonato Brasileiro ou o campeão da Copa do Brasil, o campeão da Libertadores do ano anterior e mais os 6 primeiros colocados do Campeonato Brasileiro ou o campeão da Copa do Brasil, o campeão da Libertadores do ano anterior, o campeão da Copa Sul Americana do ano anterior e mais os 5 primeiros colocados do Campeonato Brasileiro).

Argentina - 8 vagas

Chile - 5 vagas

Colômbia - 5 vagas

Uruguai - 5 vagas

Paraguai - 5 vagas

Equador - 5 vagas

Peru - 5 vagas

Venezuela - 5 vagas

Bolívia - 5 vagas

México - 4 vagas

Estados Unidos - 4 vagas


Todos os clubes participantes teriam, no mínimo, 6 jogos garantidos na competição e, com mais jogos, a Libertadores seria vendida por um valor maior para a televisão.

O ideal mesmo é que, na fase de grupos, o calendário do futebol sul-americano fosse invertido, com os jogos da Libertadores na sexta-feira, sábado e domingo e os campeonatos estaduais no Brasil e os campeonatos nacionais nos outros países com suas rodadas no meio da semana.

Se a competição já não tem lá um nível muito bom hoje, imagina aumentando a quantidade de vagas ao colocar 8 times da Argentina, times dos EUA e quem sabe até um Deportivo Municipal da vida - visto que eles foram sexto no Descentralizado peruano e estão aí, tomando 5x0 do Atlético Nacional EM CASA.

Concordo.

Na verdade o problema nem seria os 8 times da Argentina, mas 5 times de países como Venezuela e Bolívia. É time demais. 32 times estaria de bom tamanho.

O nível técnico só seria mais fraco na fase de grupos. Mas até a Champions tem equipes fracas na fase de grupos.

A questão financeira deveria ser priorizada na fase de grupos.

A questão técnica seria predominante no mata-mata, já que se classificariam apenas os primeiros colocados de cada grupo.

Lembrando que no regulamento atual já tivemos o Nacional do Paraguai na decisão.

Primeiro ponto: a Champions League tem equipes fracas na fase de grupos tanto pelo fato da Lei de Bosman ter enfraquecido e muito as equipes de países periféricos como pelo fato delas se matarem em QUATRO fases de qualificação por cinco míseras vagas. E vale lembrar, elas foram campeãs de seu país. Diferente de um quinto colocado da Venezuela que deve ter se matado contra times de nível semelhante ao do Atlético Goianiense.

Segundo ponto: como vai priorizar o financeiro com viagens de Montevidéu até Portland e com a possibilidade de jogos modorrentos numa fase de dezesseis grupos? Ainda mais que só um iria passar. Alguns jogos nem precisariam ser realizados, tamanho poderia ser a falta de necessidade em fazê-lo, ainda mais com a questão da distância.

Terceiro ponto: você fala em colocar times dos EUA sendo que os companheiros centro-americanos, em especial costarriquenhos e hondurenhos, tem times tão forte quanto a MLS, tanto que vez ou outra eles aprontam das suas e já ganharam o título continental pela última vez há menos tempo que os times estadunidenses.

Quarto ponto: o Nacional passou pelo campeão da Sul-Americana no ano seguinte, empatou com o atual campeão fora de casa, e ainda tirou a melhor campanha de toda a fase de grupos. Satisfeito?

Com relação a distância é verdade. Mas hoje em dia já existe essa questão, com longas viagens ao México e a cidades da América do Sul, como Potosí.

A maioria das cidades dos Estados Unidos tem aeroporto, ao contrário de muitas cidades da América do Sul, em que os times viajam de avião e depois tem que viajar de ônibus.

É um absurdo que clubes mexicanos sejam cabeça de chave, como o Pumas esse ano.

A Conmebol também devia evitar que 2 times do mesmo país ficassem no mesmo grupo, como aconteceu em 2016 com Boca Juniors e Racing.

A questão de times do mesmo país caírem na mesma chave ocorre somente por causa do sorteio dos confrontos preliminares não levar isso em conta.