PORTAL DO FÓRUM CHAVES
O ator Rubén Aguirre, que interpretou o Professor Girafales em Chaves, utilizou as redes sociais esta segunda-feira (15) para denunciar o descaso da Associação Nacional de Atores (ANDA) em relação à sua saúde.
Rubén afirmou que quis que a opinião pública soubesse do "desinteresse de meu sindicato, a ANDA, em cumprir com suas obrigações comigo e com minha esposa" em "prestar uma atenção médica digna, a qual teremos direito".
Aguirre pediu a ajuda do Presidente da Junta de Conciliação e Arbitragem do Bloco Latinoamericano de Atores (BLADA) e organizações de direitos humanos para "cumprir esse direito".
"Apelo à consciência de algum defensor social que me apoie em minha luta para fazer valter esse direito fundamental", concluiu.
Confira a carta completa:
"E agora... Quem poderá me defender?"
Como muitos de vocês sabem, nos últimos tempos meu estado de saúde e de minha se debilitaram. Há dez anos vivemos em Puerto Vallarta por estrita prescrição médica.
É meu desejo fazer a opinião pública conhecer o desinteresse de meu sindicato, a ANDA, em cumprir suas obrigações comigo e com minha esposa; no caso, prestar efetivamente uma atenção médica digna, há qual temos direito depois de ter cumprido como associado com minhas cotas e demais obrigações.
Por outro lado, solicito a ajuda do Presidente da Junta de Conciliação e Arbitragem do Bloco Latinoamericano de Atores (BLADA) e de organizações independentes de direitos humanos, em matéria de trabalho e de saúde para fazer cumprir esse direito.
Que ironia: teria que estar recorrendo ao meu sindicato para que defenda e reivindique meus direitos como trabalhador e, no entando, é meu sindicato que não me dá voltas, que assume sempre um discurso demagógico e me põe travas burocráticas, que me obrigou a buscar alternativas para minha atenção médica. É claro: trata-se de não cumprir.
Sei que não é só meu caso: quantos dos meus companheiros renunciam, por cansaço, a dar voltas inúteis, a buscar a quem deveriam dar a cara que, casualmente, em cada ocasião não estão disponíveis.
E enquanto um tiver forças e recursos para resolver sua situação, o faz. Ademais, porque em questões de saúde, simplesmente não cabe a espera.
Pois minhas forças se acabaram. Tenho lutado há dez anos por esse direito, porque há dez anos o necessito.
Dei voltas e voltas, escrevi centenas de cartas aos responsáveis da Previdência Social do México e de Guadalajara, falei pessoalmente e por telefone com diretores, secretários, advogados e demais funcionários da ANDA e nada. Tenho 82 anos e, repito, tenho sérios problemas de saúde.
Sirva essa carta aberta para fazer responsável a Associação Nacional de Actores do detrimento da minha saúde e da minha esposa, e das consequências que essa desatenção derivem.
Lamento profundamente não ver o fim dessa história dos sindicatos do México, reflexo da cultura da fraude e da imoralidade.
Apelo, uma vez mais, à consciência de algum defensor social que me apoie em minha luta para fazer valer esse direito elementar.
Rubén Aguirre
O ator Rubén Aguirre, que interpretou o Professor Girafales em Chaves, utilizou as redes sociais esta segunda-feira (15) para denunciar o descaso da Associação Nacional de Atores (ANDA) em relação à sua saúde.
Rubén afirmou que quis que a opinião pública soubesse do "desinteresse de meu sindicato, a ANDA, em cumprir com suas obrigações comigo e com minha esposa" em "prestar uma atenção médica digna, a qual teremos direito".
Aguirre pediu a ajuda do Presidente da Junta de Conciliação e Arbitragem do Bloco Latinoamericano de Atores (BLADA) e organizações de direitos humanos para "cumprir esse direito".
"Apelo à consciência de algum defensor social que me apoie em minha luta para fazer valter esse direito fundamental", concluiu.
Confira a carta completa:
"E agora... Quem poderá me defender?"
Como muitos de vocês sabem, nos últimos tempos meu estado de saúde e de minha se debilitaram. Há dez anos vivemos em Puerto Vallarta por estrita prescrição médica.
É meu desejo fazer a opinião pública conhecer o desinteresse de meu sindicato, a ANDA, em cumprir suas obrigações comigo e com minha esposa; no caso, prestar efetivamente uma atenção médica digna, há qual temos direito depois de ter cumprido como associado com minhas cotas e demais obrigações.
Por outro lado, solicito a ajuda do Presidente da Junta de Conciliação e Arbitragem do Bloco Latinoamericano de Atores (BLADA) e de organizações independentes de direitos humanos, em matéria de trabalho e de saúde para fazer cumprir esse direito.
Que ironia: teria que estar recorrendo ao meu sindicato para que defenda e reivindique meus direitos como trabalhador e, no entando, é meu sindicato que não me dá voltas, que assume sempre um discurso demagógico e me põe travas burocráticas, que me obrigou a buscar alternativas para minha atenção médica. É claro: trata-se de não cumprir.
Sei que não é só meu caso: quantos dos meus companheiros renunciam, por cansaço, a dar voltas inúteis, a buscar a quem deveriam dar a cara que, casualmente, em cada ocasião não estão disponíveis.
E enquanto um tiver forças e recursos para resolver sua situação, o faz. Ademais, porque em questões de saúde, simplesmente não cabe a espera.
Pois minhas forças se acabaram. Tenho lutado há dez anos por esse direito, porque há dez anos o necessito.
Dei voltas e voltas, escrevi centenas de cartas aos responsáveis da Previdência Social do México e de Guadalajara, falei pessoalmente e por telefone com diretores, secretários, advogados e demais funcionários da ANDA e nada. Tenho 82 anos e, repito, tenho sérios problemas de saúde.
Sirva essa carta aberta para fazer responsável a Associação Nacional de Actores do detrimento da minha saúde e da minha esposa, e das consequências que essa desatenção derivem.
Lamento profundamente não ver o fim dessa história dos sindicatos do México, reflexo da cultura da fraude e da imoralidade.
Apelo, uma vez mais, à consciência de algum defensor social que me apoie em minha luta para fazer valer esse direito elementar.
Rubén Aguirre