Mensagem
por Billy Drescher » 17 Jul 2018, 15:10
Por estar desde o início, (in)diretamente envolvido no projeto, tinha o pensamento de não envolver nas polêmicas para não parecer direcionamento das minhas escolhas.
Mas as situações me fizeram ter que escolher um lado: e escolho o lado dos fãs. Preciso defender aqueles que querem ver as séries completas e não aqueles que brigam para ver quem aparece mais.
Não vou discutir os problemas que vieram do Multishow, esses não podemos controlar.
Tinha ficado neutro na relação dos problemas nas BGMs por perceber, no meu entendimento, que as críticas vinham do mesmo grupo que há anos faziam as mesmas coisas e contra as mesmas pessoas. Passei a ignorar certos usuários e nem lia mais o que escreviam sobre as situações das músicas.
Sigo o mesmo pensamento que tinha em 2012 sobre os Rio Sound: parecia ser a nossa última chance de ver tudo dublado e evitei criticar os problemas.
Não vou esconder que escrevendo isso seis anos depois parece hipócrita, mas foi bom que a dublagem não seguiu adiante.
Chegamos em 2018 e estamos lidando com mais um processo de dublagem dos episódios.
Acho incrível é ver as mesmas pessoas, criticadas há anos, conseguirem participar novamente da versão em português e acharem que não serão criticadas novamente.
Quem bota a cara no sol tem que aguentar o calor. Se acha que não consegue pede para sair, diz que está cansado, faz alguma coisa...
O que não pode é ficarmos reféns de três ou quatro e acharem que estão imunes ao nosso desejo de ver tudo certo.
Na questão de criticar diretamente uma certa pessoa do baralho, estava vendo que os mesmos desafetos estavam destilando seus venenos contra ele. Não acho errado quando isso acontece desde que tenham fundamentos e não partam para a ignorância gratuita.
Como escrito antes, fiquei o mais possível fora dessa "guerra". Mas vejo que essa é a hora de tomar uma posição.
Voltando a um momento levantado pela pessoa em questão, a exibição parcial de um episódio de Chapolin em 2014: se as moderações dos fóruns soubessem que isso aconteceria, muita coisa poderia ter sido evitada e a gente poderia ter preparado o terreno para as críticas. Mão não, preferiu ver o circo literamente pegar fogo e ainda se fez de desentendido quando questionado sobre isso. Passei a filtrar tudo o que vinha do ser em questão desde o dia desse fato.
Achei realmente que quatro anos depois tudo estaria diferente. Fico triste de ver que nada mudou.
O que me deixa mais revoltado é ter elogiado a volta dele ao comando de um projeto tão importante para a gente, mas vejo que não mudou nada em relação ao modo como recebe e rebate as críticas.
É um pena ver algo que tão bom nas mãos de alguém sem preparo emocional para o cargo.